As famílias atingidas pelas chuvas de março já estão sendo inseridas no programa Aluguel Social. Esta é uma ação da Prefeitura. O aluguel social para essas famílias será de R$ 1 mil – pagos integralmente pela Prefeitura.
Desde segunda-feira (9), equipes da Secretaria de Assistência Social estão levantando a documentação das famílias que tiveram as casas interditadas pela Secretaria de Defesa Civil após as chuvas de março. Caso se enquadrem nos critérios do programa e indiquem uma casa segura para alugar (após avaliação da Defesa Civil), serão inseridas no programa.
Não é preciso procurar a Secretaria de Assistência Social
As famílias que precisam do benefício não precisam procurar a Assistência Social.
A Secretaria de Assistência Social é quem está fazendo esse movimento. A pasta está entrando em contato com as famílias que ficaram desabrigadas (quem teve que deixar a casa e precisou de um abrigo público) ou desalojadas (quem teve que deixar a casa e foi para a casa de amigos ou parentes) e que tiveram as casas interditadas pela Defesa Civil.
Pontos de apoio, abrigos e Aluguel Social
Todas as famílias que, em algum momento, passaram pelos abrigos ou pelos pontos de apoio foram cadastradas pela Assistência Social.
O primeiro passo da Prefeitura, antes mesmo das chuvas chegarem, foi orientar as pessoas para buscarem locais seguros. Quando as chuvas chegaram, centenas de pessoas foram para os pontos de apoio abertos pela Prefeitura. Em seguida, essas pessoas foram encaminhadas para abrigos, para que as aulas retornassem nas escolas que funcionaram como ponto de apoio. O objetivo agora é encaminhar essas famílias para o Aluguel Social.
Todas essas etapas foram percorridas pela Prefeitura em menos de 3 semanas (já que as chuvas tiveram início em 21 de março). Já no dia 29 de março, não havia mais pessoas nos pontos de apoio. Hoje são 8 famílias no abrigo da Floriano Peixoto, 11 famílias no abrigo do Independência e 17 famílias no abrigo do Caxambu.
No momento, a Assistência Social trabalha para acolher essas famílias nos abrigos com conforto, alimentação, espaço adequado e assistência, até que elas sejam encaminhadas ao Aluguel Social.
5 salários mínimos
Para ter direito ao Aluguel Social, o núcleo familiar deve ter renda de, no máximo, 5 salários mínimos. Além disso, é preciso que a casa onde morava tenha sido interditada pela Defesa Civil.
De forma excepcional (e pelo prazo de 12 meses), o benefício da Prefeitura também será concedido às famílias que já viviam de aluguel e também àquelas que optarem por alugar um imóvel pelo programa em outros municípios do estado.