O primeiro dia de reversão de faixa na Avenida Ipiranga terminou com trânsito livre e apenas pequenas retenções mudaram o cenário de engarrafamentos que já havia se tornado comum, principalmente nos horários de entrada e saída das escolas, quando o fluxo de veículos é mais intenso no local. A expectativa da CPTrans é dar uma rápida resposta à população para as retenções naquela região. A adoção da mão única em horários de pico ainda tem caráter experimental. Em aproximadamente duas semanas, a CPTrans terá uma avaliação sobre os benefícios da faixa reversível em horários definidos, solução adotada pelas principais cidades brasileiras.
“Estamos fazendo um trabalho de divulgação e mantendo equipes de trânsito para o controle nas entradas e saídas da via. Sinalizações estão expostas em todo o trecho, assim como na Rua Raul de Leoni, informando os horários da intervenção e serão ainda mais reforçadas nessa terça-feira”, disse o presidente da CPTrans, Gilmar de Oliveira.
O objetivo da reversão é melhorar a circulação de veículos e evitar congestionamentos na via, principalmente nos horários de pico. Congestionamentos foram percebidos na Rua Imperatriz, Imperador e Praça da Liberdade, no entanto, o presidente da CPTrans explica que esses engarrafamentos não têm ligação com as novas alterações, pois já eram comuns. “As vias substitutas, como a Nilo Peçanha e Rua Dom Pedro, fluíram normalmente, sem qualquer retenção”, explica.
Para a implantação da faixa, a companhia adotou alguns critérios, considerando o volume de tráfego da via e os conflitos existentes, principalmente as paradas e conversões que interrompem o fluxo de veículos. “É uma solução de contingência que exige esforço e mobilização do poder público para controle do trânsito em horários específicos, mas que tem sido adotada por muitas cidades em razão da falta de capacidade do sistema viário para absorver o crescimento da frota de veículos” frisa.