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Segunda, 09 Setembro 2019 17:38

Evento marca o Dia Mundial de Prevenção da SAF na praça D. Pedro

Profissionais de saúde alertaram sobre os danos do consumo de bebida alcoólica na gestação

Esta segunda-feira (09.09) foi dia de alertar sobre os riscos do consumo de bebida alcoólica durante a gestação. Profissionais da Coordenadoria Municipal de Políticas sobre Drogas aproveitaram para sensibilizar sobre o Dia Mundial de Prevenção da SAF (Síndrome Alcoólica Fetal) para abordar a população e difundir o tema, que apesar de grave, ainda pouco conhecido. Panfletagem, orientações e testes para avaliação do grau de dependência ao álcool foram realizados. O Centro de Referência de Atendimento à Mulher participou com informações sobre a prevenção aos abusos contra as mulheres.

 No município o tema foi inserido no Programa da Saúde da Mulher, onde as pacientes acompanhadas durante o pré-natal nas unidades da rede de saúde, recebem as informações sobre as restrições da bebida alcoólica durante a gestação.

O assunto foi novidade para algumas pessoas que passaram pela praça nesta segunda. “Acho essa alerta de fundamental importância. As pessoas demoram a se sensibilizar sobre o mal que a bebida faz. Isso é muito grave e as consequências chegam depois”, destaca a advogada Jéssica Miguez, de 28 anos. A estudante Maria Eduarda Vieira, de 21 anos, nunca tinha ouvido falar da SAF e destacou a importância do alerta. “O uso de bebida durante a gravidez pode trazer grandes problemas para a saúde da criança”, ressalta.

Na cidade, o tema volta a ser destacado no mês de novembro, quando é realizada a Semana Municipal de Prevenção da SAF. “Esse é um alerta necessário para a nossa população, tendo em vista os danos que o consumo de bebida alcoólica pode trazer para a vida das crianças. No Brasil, a cada hora, nascem 4 crianças com os diagnósticos característicos de SAF. Isso é muito grave”, frisa a psicóloga, Marta Lyrio. 

A SAF causa má formação congênita neurológica, cardíaca e renal, podendo gerar danos no desenvolvimento dos órgãos, distúrbios comportamentais, dificuldade de aprendizagem, agressividade, irritabilidade, entre outros. Os índices epidemiológicos apontam que 30 mil crianças no Brasil nascem com a síndrome anualmente. A incidência é de 10 casos para cada mil nascidos vivos. No município, esta estimativa é de 450 crianças por ano.