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Terça, 12 Novembro 2019 19:52

Prefeitura volta a reunir futuros moradores do Vicenzo Rivetti

Cerca de 180 pessoas participaram da segunda reunião de orientação sobre como cuidar e administrar os condomínios

A prefeitura realizou mais uma reunião com os futuros moradores do conjunto habitacional do Vicenzo Rivetti. Cerca de 180 pessoas receberam orientações sobre os cuidados com os condomínios, que estão em fase final de construção. O trabalho de gestão condominial serve para ajudar quem vai viver nas 776 unidades a se organizarem para fazer a administração jurídica e contábil dos blocos.

A reunião realizada na última segunda-feira (12.11) no auditório da Fase/FMP foi voltada para quem vai viver no condomínio 1. Na semana passada, mais de 300 pessoas do condomínio 3 já haviam recebido o mesmo trabalho de gestão condominial. A última reunião desta primeira etapa acontece no dia 25 de novembro, com os beneficiários das unidades do condomínio 2.

As 776 unidades estão em fase de construção, restando finalizar acabamentos como pintura, troca de vidros quebrados, concluir o acesso de um dos condomínios e fazer a limpeza dos blocos. O município trabalha para fazer a infraestrutura de entorno, como o arruamento e construção da rede de esgoto, para implantar equipamentos comunitários – uma UBS e uma creche – e ainda o trabalho na área social de capacitação profissional dos futuros moradores.

O trabalho de gestão condominial é conduzido pela empresa AJR, que durante 12 meses vai dar assessoramento jurídico e administrativo necessário para implantação dos condomínios, eleição de síndico, recebimento desses moradores nas primeiras assembleias, entre outros pontos.

Para os futuros moradores, a expectativa pela entrega das chaves é grande. Mariana Miguez ficou desabrigada na chuva de 2011, quando morava no Vale do Cuiabá. Ela considera que a casa no Vicenzo Rivetti significa resgatar a “dignidade” dela e da família.

“Para mim significa dignidade, deitar a cabeça no travesseiro, respirar fundo e dizer: agora estou na minha casa, não estou na casa de ninguém, não tenho aluguel, não tem que completar aluguel, posso dormir tranquila. Vou ter algo para minha filha no futuro, porque como mãe eu penso muito nela”, afirma ela, que vive ainda com o esposo e a mãe.

Outra desabrigada de 2011 é a dona Nilda Maria Moreira, que morava no Gentio e hoje vive novamente no bairro, com o esposo.

“Vai ser um sentimento maravilhoso, porque vai ser uma conquista de novo, uma vitória. Vai ser uma coisa boa, estou na esperança de ver o meu sonho realizado”, disse.