O curso teve início em outubro. Foram 20 horas/aula e o conteúdo foi ministrado por uma professora da rede especialista no assunto, Esther Raquel Dionysio. “As aulas incluíram o vocabulário básico, voltado para a saúde, com orientações imediatas. O resultado foi maravilhoso. Todos se empenharam bastante e fico feliz com o resultado”, contou a professora.
Raquel Vieira, coordenadora de Psicologia do hospital, afirmou que o curso é um marco para o HAC. “Estamos a frente de muitos hospitais com essa preparação para o atendimento das pessoas surdas. Percebemos o quanto os servidores que participam do curso ficaram animados e, o melhor, o quanto os nossos funcionários do HAC que são surdos também ficaram felizes”, contou.
Núbia de Oliveira, da equipe da Assistência Social, também ressaltou a questão do acolhimento. “Nossos funcionários se sentiram acolhidos e nós ficamos felizes em facilitar essa comunicação. As aulas foram interessantes, aprendemos muito”.
A responsável pelo Departamento de Educação Especial, Bianca Paiva, confirmou que o departamento está de portas abertas para receber outras parcerias. “A intenção é de dar continuidade ao curso para que outros profissionais também possam aprender Libras. Além disso, o departamento está sempre às ordens para auxiliar no que for necessário”.
Segundo o Censo, são aproximadamente 15 mil surdos e deficientes auditivos na cidade. Na rede municipal, são aproximadamente 75 alunos surdos matriculados. LIBRAS é a sigla de Língua Brasileira de Sinais, um conjunto de formas gestuais utilizado por deficientes auditivos para a comunicação entre eles e outras pessoas, sejam surdas ou ouvintes. Ela tem sua origem baseada na linguagem de sinais francesa e é um dos conjuntos de sinais existentes no mundo inteiro com o propósito de realizar a comunicação entre pessoas com deficiência auditiva.