O diretor-presidente da CPTrans, Thiago Damaceno, se reuniu na noite de quarta-feira (17) com cerca de 30 lideranças comunitárias. Em pauta: a situação do transporte público da cidade após o incêndio do dia 9 de maio na garagem da Petro Ita e da Cascatinha.
Uma oportunidade para cada liderança tirar dúvidas, apresentar propostas e fazer solicitações, com relação a horários e itinerários.
“Desde o incêndio, no dia 9 de maio, a Prefeitura, por meio da CPTrans, vem conversando com todos os atores envolvidos com o transporte público. Já conversamos com as empresas, com os trabalhadores rodoviários, com os técnicos em engenharia de transporte da Coppe/UFRJ. E agora conversamos com as lideranças comunitárias, que estão na ponta, usando o transporte público. Todas essas conversas buscam não só garantir a participação popular na tomada de decisões. Mas também melhorar as decisões, juntar forças na busca por soluções”, disse Damaceno.
A reunião foi realizada na sede da CPTrans. Oito dias após o incêndio que destruiu 48 ônibus da Petro Ita e da Cascatinha – acontecimento que fez com que o sistema precisasse ser reorganizado, para que todos os bairros pudessem ser atendidos.
Damaceno fez um breve histórico da situação dos ônibus na cidade: a intervenção parcial feita pela Prefeitura em julho de 2022 no Carangola, quando 8 linhas da viação Cascatinha foram transferidas para a viação Cidade das Hortênsias; a renovação da frota do sistema no início de 2023 (29 ônibus seminovos e novos chegaram antes do incêndio, fruto de convênio entre CPTrans e empresas de ônibus); a perda de 48 ônibus no incêndio do dia 9 de maio; a criação, pela Prefeitura, no mesmo dia do incêndio, do gabinete de crise do transporte público; a recomposição de mais da metade da frota perdida no incêndio em apenas uma semana; entre outros pontos.
A presidente da Associação de Moradores da 24 de Maio, Odete da Silva, elogiou a reunião.
“A reunião foi muito produtiva, nos informou muito bem. Quem teve boa vontade entendeu. Gostei da explicação, do comprometimento da CPTrans com os líderes comunitários”, disse Odete, que também falou sobre a resposta do município à crise gerada pelo incêndio. “Minha nota está sendo 10, porque a população não ficou sem ônibus. A minha comunidade, por exemplo, no dia seguinte, nós tivemos o primeiro ônibus e não ficamos sem ônibus até agora”.