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Terça, 27 Janeiro 2015 08:56

Defesa Civil monitora semanalmente maciço rochoso da Posse

A Secretaria de Proteção e Defesa Civil, que monitora desde fevereiro de 2014 o maciço rochoso da Posse, de onde lascas de rochas vêm se desprendendo, irá vistoriar o local semanalmente. A informação é do secretário de Proteção e Defesa Civil, Rafael Simão, que determinou que o acompanhamento seja intensificado com o objetivo de avaliar possíveis mudanças no cenário. Cinco imóveis seguem interditados, já que geólogos da Defesa Civil constataram que quedas de rochas seguirão acontecendo. Até hoje, todas as quedas foram dentro da área interditada pela Defesa Civil.

Desde fevereiro, os desplacamentos de rochas vêm sendo frequentes, dentro do esperado pelos técnicos da Defesa Civil. Na época, por causa dos sinais de instabilidade no maciço, os técnicos já haviam informado aos moradores da região que os desplacamentos continuariam. Os moradores de três casas foram atendidos pela Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Setrac) e incluídos no programa Aluguel Social. As outras duas casas interditadas são de veraneio.

“É importante que a população siga as orientações da Defesa Civil. Os imóveis onde há risco foram interditados. Não vale a pena colocar a sua vida e a de familiares em risco. Então é importante que esses moradores só voltem a essas casas se houver autorização da Defesa Civil. Além disso, colocamos placas no caminho indicando que as ruas estão interditadas. É fundamental que todos ajam com prevenção, até porque sabemos que haverá novas quedas de placas de rochas”, disse o secretário Rafael Simão.

Os desplacamentos são consequência de um processo natural, como explicam os técnicos da Defesa Civil. “O mais provável é que tenham acontecido por causa da variação térmica e do desgaste natural da rocha. A dilatação e a contração, com o passar do tempo, fizeram com que as lascas se soltassem”, explicou o diretor técnico da Secretaria de Proteção e Defesa Civil, engenheiro Ricardo Branco. Partes maiores de rochas ainda podem soltar, e essa movimentação vai continuar até que a natureza encontre o equilíbrio.