O trabalho de qualidade desenvolvido pela Prefeitura, por meio do Programa Municipal de Controle da Tuberculose, recebeu o reconhecimento do Ministério da Saúde: o governo federal enviou na última semana um comunicado elaborado pelo Programa Nacional de Controle da Tuberculose parabenizando pela melhora dos indicadores epidemiológicos. Nos últimos 14 anos houve uma redução de quase 57% nos casos da doença na cidade. Em 1999, foram 219 registros, contra 95 em 2013.

“Estamos no Estado que tem a maior incidência de tuberculose no país, o que evidencia a importância do trabalho desenvolvido na cidade” lembrou o prefeito Rubens Bomtempo, agradecendo o empenho da equipe do programa, desenvolvido pela Secretaria de Saúde. “Foi uma ótima notícia e reconhecimento ao trabalho desenvolvido pela equipe. Mostra que estamos no caminho certo. Além de estarmos no Estado com maior incidência nacional de tuberculose, a maioria dos nossos vizinhos são municípios prioritários para o combate à doença pelo grande número de casos”, lembrou o coordenador do Programa Municipal de Controle da Tuberculose, Jose Henrique Castrioto de Cunto.

Além da redução do número de casos, também houve uma intensa redução da mortalidade pela doença e do abandono do tratamento, além de significativo aumento do número de pacientes curados. “Em 1999, 41 pessoas abandonaram o tratamento. Em 2013 apenas um paciente desistiu”, detalhou o médico. Em relação aos óbitos, Petrópolis passou, no mesmo período, de 26 para seis mortes. “Número de casos, óbitos e abandono são dados epidemiológicos importantes. Dentre os municípios do Estado do Rio de Janeiro com mais de 150 mil habitantes, apenas três alcançaram este objetivo e um deles é Petrópolis”, ressaltou o coordenador.

A tuberculose está relacionada ao estado imunológico das pessoas, ao etilismo, ao uso de drogas e ao contato com doentes. A melhor forma de prevenir a transmissão da doença é fazer o diagnóstico precoce e iniciar o tratamento adequado o mais rapidamente possível. As medidas preventivas básicas são: vacinação no primeiro mês de vida com a vacina BCG, que evita os casos graves, e manter locais arejados, já que a tuberculose é uma doença de transmissão por via respiratória. O tratamento oferecido pela rede municipal é gratuito.