O secretário de Saúde André Pombo reafirmou durante audiência pública na Câmara de Vereadores, na noite de quarta-feira (25/11) o compromisso da Prefeitura com as duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) Centro e Cascatinha. O secretário confirmou que o município vai seguir lutando pela manutenção das UPAs e lembrou que toda a mobilização tem como objetivo cobrar do governo do Estado a regularidade dos repasses de custeio das UPAS e uma posição clara do governador Luiz Fernando Pezão quanto à situação das unidades.
“O governo vai se manter na luta para que o Estado não feche as UPAs. Estamos sim, cobrando do governo estadual a regularidade do repasses. A dívida já chega a R$ 5,6 milhões e há sete meses não recebemos um centavo do Estado. Durante este período, a Prefeitura vem arcando sozinha com as despesas da unidade. Chegamos ao nosso limite financeiro e pedimos, neste momento de crise, a união de todos: funcionários das UPAS, conselheiros de Saúde, vereadores e a população”, disse o secretário de Saúde, André Pombo, lembrando que o prefeito vem pessoalmente tentando audiências com o governador para tratar da situação das UPAS.
A audiência pública para tratar do financiamento das Unidades de Pronto Atendimento foi uma iniciativa do vereador Thiago Damaceno, que viu a necessidade de esclarecer junto a população quais as ações que a Prefeitura vem realizando para cobrar do governo do Estado a regularidade dos repasses. “É uma atitude de transparência e democracia da Prefeitura e da Câmara”, disse o vereador que protocolou um projeto de resolução que cria a Frente Parlamentar em Defesa e Apoio das UPAS. “O objetivo é lutar pela sustentabilidade das unidades e pela garantia do financiamento”, ressaltou o vereador.
O presidente do Conselho Municipal de Saúde (Comsaúde) Marcus Curvelo também participou da audiência e ressaltou que “a luta é de todos na tentativa de sensibilizar o estado”. “O Comsaúde é solidário aos funcionários das UPAS, mas está principalmente ao lado dos usuários do SUS. Infelizmente o Estado vem se esquivando e R$ 5,6 milhões a menos nas contas do município faz muita falta”, frisou.
A audiência realizada no plenário da Câmara de Vereadores reuniu cerca de 100 pessoas, entre servidores públicos, funcionários das duas UPAS e população em geral.