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Sexta, 27 Janeiro 2017 18:17

Atividades do Projeto Fortalecendo a Resiliência aos Desastres começam em fevereiro em escolas da rede municipal

Medidas favorecem as ações de resposta e preparação das comunidades.

Mapas de Riscos Escolares serão feitos com a participação dos alunos.

As ações propostas pelo projeto “Fortalecendo a Resiliência aos Desastres na Região Serrana do Rio de Janeiro” começarão em fevereiro nas dez escolas da rede municipal escolhidas para fazerem parte do programa. O projeto que é financiado pela Fundação C& A Internacional e implementado pela Save the Children e pelo Instituto Fonte pelo Desenvolvimento Social, tem o objetivo de estimular e capacitar as escolas municipais e núcleos comunitários de Defesa Civil (Nudec) para se preparar e se prevenir de situações de desastres.

A continuidade da ação foi firmada nessa semana por meio de um encontro entre os representantes das fundações, o secretário de Educação, Anderson Juliano e o secretário de Defesa Civil, Paulo Renato Vaz. Entre as medidas previstas estão a formação do Comitê de Segurança Escolar em cada escola, construção dos Mapas de Risco Escolares e construção do Plano de Ação e Segurança Escolar.

 “O projeto é muito importante para toda a cidade. Ao focar o tema da prevenção nas atividades com os alunos, estaremos preparando multiplicadores de informação, ou seja, eles poderão passar os conhecimentos sobre prevenção para a sua família e para a comunidade”, disse Anderson Juliano.

As escolas terão o desafio de construir instrumentos como Mapas de Risco, Plano de Ação, Micro Projetos e Simulados que consigam mobilizar toda a escola em uma situação de risco. A equipe técnica do Instituto Fonte e da Save the Children acompanharão todo o processo de capacitação dos comitês escolares que forem formados em cada escola. Nas capacitações, além dos temas relacionados a redução de risco de desastre, serão tratadas dinâmicas colaborativas de jogos cooperativos, liderança circular e comunicação não violenta, entre outros.

Em fevereiro todas as escolas serão visitadas e serão formados os Comitês de Segurança Escolar, com 40 participantes, entre alunos, professores e funcionários do Nudec. Cada comitê será capacitado para coordenar e realizar as atividades do projeto. Em março serão construídos os Mapas de Risco Escolares, com o objetivo de construir um plano de ação para prevenir e reduzir riscos nas escolas. Já em abril ocorrerá a construção do Plano de Ação e Segurança Escolar. O comitê vai definir como funcionará o sistema de alerta e construirá uma matriz de responsabilidades envolvendo os comitês. Este protocolo de ação será testado no último trimestre do ano durante simulados práticos.

Em maio acontecerá à avaliação dos Mapas de Risco e dos planos de Ação e Segurança Escolar e em junho, a apresentação dos Mapas de Risco e dos Planos de Ação e Segurança Escolar para toda a escola. Em agosto e setembro serão feitas capacitações para a construção e desenvolvimento de micro projetos nas escolas e em outubro e novembro serão realizados os simulados nas escolas. O fechamento do projeto ocorrerá em dezembro com um seminário envolvendo todas as escolas e comunidades participantes nos dez territórios.

As dez escolas participantes do projeto são: E.M Luis Carlos Soares – Morin; E.M Clemente Fernandes – 24 de Maio; E.M Alto Independência – Alto Independência; E.M Santa Teresinha – Pedro do Rio; E. A Araras – Araras; E.M Beatriz Zaleski – Posse; E.M Amélia Antunes – Madame Machado; E.M Prof. Nilton São Tiago – Nogueira; E.M Fábrica do Saber – Cascatinha; E.M Johann Noel – Bingen. Uma reunião com as diretoras das escolas e os formadores do projeto foi marcada para o dia 3 de fevereiro. O projeto faz parte de uma pesquisa mundial que engloba cinco países: China, Índia, Bangladesh, México e Brasil, sendo que no Brasil, o projeto só ocorre em Petrópolis.