Roda de conversa, exibição de filmes e palestras estão na programação em homenagem ao Dia das Mães da Casa da Educação Visconde de Mauá. A intenção é discutir os aspectos sociais, morais e pessoais que envolvem a rotina diária das mães que frequentam o espaço. A programação tem a coordenação de Catarina Maul, diretora da Casa, e da psicóloga Jaqueline Valle Garcia.  A programação começa no dia 17, quarta-feira, às 19h, com a exibição do filme Zuzu Angel e roda de conversa – estreia do projeto “Chá Cultural”, com os mediadores Nilson Tassi e Norton Ribeiro.

Dia 18, quinta-feira às 10h, no hall da Casa da Educação, terá apresentação musical precedida de leitura de texto para reflexão. No mesmo dia, às 18h, tem roda de conversa com a escritora, comunicadora, apresentadora da Rádio Imperial e TV Vila Imperial, Silvana Coelho sobre o livro “Sozinha ou mal acompanhada? Você decide”.

No dia 19, sexta-feira às 10h, tem palestra com tema “Autoestima”, que será ministrada pela psicóloga Jaqueline Valle Garcia. Ainda no dia 19, às 14h, ocorrerá a palestra “Violência doméstica contra a mulher – Lei Maria da Penha”. O tema será abordado pela psicóloga e coordenadora do Centro de Referência de Atendimento à Mulher – CRAM, Raquel Gonçalves Vieira.

“Com essa programação procuramos discutir os direitos, muitas vezes cerceados veladamente, das mulheres serem mulheres, restando a muitas somente o direito de serem mães. Além de todas as obrigações da função exercida com amor, entrega e abnegação, há dentro de cada uma de nós a necessidade de aprender, trabalhar, produzir, olhar no espelho e se amar. Se isso não acontece, alimentamos uma sociedade infeliz, e gente infeliz não pode exercer bem nenhum papel”, explicou a diretora da casa da Educação.

Ainda segundo Catarina Maul, o espaço é frequentado semanalmente por mães de 500 alunos. “Como a Casa da Educação conta hoje com mais de 500 estudantes inscritos em cursos ou que participam de projetos, o público alvo das atividades é esse conjunto de mães, não esquecendo as próprias funcionárias da Casa, muitas vezes mães com as mesmas dificuldades, incômodos ou questionamentos”, explicou.