Pastas oferecerão atendimentos psicossociais e de prevenção em saúde
As secretarias de Saúde e de Assistência Social e Cidadania atuarão integradas para ampliar a abordagem e o tratamento aos pacientes com transtornos mentais ou com vício em álcool e drogas no Sistema Único de Saúde (SUS). Na primeira reunião do grupo, realizada na segunda-feira (15.05), os serviços psicossociais da prefeitura definiram as primeiras ações em conjunto. As pastas atuarão juntas em ações no Consultório na Rua, do CAPS AD - Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Drogas e do Departamento de Saúde Mental. O objetivo é trabalhar, além dos tratamentos e acompanhamentos clínicos, ações de prevenção e promoção em saúde.
O Consultório na Rua proporciona assistência médica e odontológica aos moradores em situação de rua do município. Para receber os cuidados, eles são retirados da rua e encaminhados a unidade básica de referência, que fica no Quitandinha. Atualmente cerca de 150 pessoas vivem em situação de rua na cidade. Com o apoio da Assistência será possível traçar um diagnóstico desta população e direcioná-los para tratamento nas Unidades de Saúde Mental.
Durante os atendimentos da equipe do Consultório na Rua identificou-se a necessidade da integração junto à Saúde Mental, uma vez que após o atendimento clínico, muitos pacientes necessitam de acompanhamento psicológico, psiquiátrico ou de tratamento contra vícios em álcool e drogas.
O Centro de Referência Especializada para População em Situação de Rua (Centro Pop) atende em média 150 pessoas e o NIS - Núcleo de Integração Social abriga em média 70 pessoas - 90% homens na faixa etária de 30 a 50 anos. A coordenadora do Consultório na Rua, Viviane Ramos, afirma que já existe um fluxo de atendimento a esses moradores e com a integração será possível assistir àqueles que ainda não são cadastrados nas instituições.
“Nossa população de rua é muito variável, normalmente as equipes do NIS e do Centro Pop nos encaminham os pacientes que necessitam de atendimento clínico. Com a ampliação dos serviços através do apoio da saúde mental, nós poderemos tentar inseri-los nos tratamentos junto aos Caps e assim proporcionar um atendimento mais completo”, disse Viviane Ramos.