Atividade na Escola Papa João Paulo II foi realizada com os animais da corporação

Cerca de 180 alunos de 7º, 8º e 9º anos da Escola Municipal João Paulo II, no São Sebastião, acompanharam uma demonstração do trabalho dos cães da Guarda Civil nesta quinta-feira (01.06). Eles puderam ver como é a atuação dos animais na detecção de drogas e no controle de distúrbios. A atividade foi feita no dia do encerramento das aulas do Programa Promotores da Paz (Proppaz), do qual participam 130 estudantes das séries mais avançadas.

Também nesta quinta, os alunos encerram a parte teórica do curso e fizeram uma prova. Agora serão realizadas atividades esportivas, com os Jogos Proppaz, e a ação “Guarda por um dia”, quando os adolescentes vão poder conhecer a rotina dos guardas. Eles tiveram uma primeira oportunidade vendo a atuação dos cães. O mesmo vai acontecer nas escolas Jamil Sabrá, que fica Cel. Veiga, e Odette Fonseca, no Duques, onde o programa também é realizado.

“A vinda dos cães serve para mostrar como funcionam as ações para encontrar e impedir a entrada de entorpecentes na cidade e serve de alerta aos alunos sobre o risco das drogas”, afirmou um dos professores do Proppaz, Leandro Melo, acompanhado pelos instrutores do curso são os guardas Augusto Carvalho e Valéria Guimarães.

Detecção de drogas e controle de distúrbios

A ação aconteceu na hora do intervalo das aulas e foi coordenada pelo adestrador dos cães da Guarda, Leandro Lopes. Ele selecionou alguns estudantes e pediu que escondessem um material que simula um entorpecente para que um pastor holandês pudesse procurar. Um desses alunos foi Arthur Ferreira da Silva, de 15 anos, do sétimo ano. “Achei muito maneiro, muito criativo. É muito legal ver como o cachorro faz para achar, como ele fareja bem”, declarou.

“Esses cães são treinados para detectar drogas e armas, até mesmo  debaixo de d’água ou da terra. O cão encontra porque tem uma percepção olfativa que é 40 mil vezes maior do que dos humanos”, explicou Leandro Lopes.

Em outro momento, o adestrador simulou a atuação de um cão para controlar um criminoso. O estudante do 8º ano, Jomimar da Silva, de 16 anos, segurou uma coleira presa em uma almofada atacada por um pastor belga malinois.

“Foi bem legal, o cachorro é bem forte. Eu puxei, mas ele só largou a almofada quando o Guarda mandou”, falou.

“A mordida não tem agressão, ela é tática. O animal é treinado para isso”, disse o adestrador.

Toda atividade desta quinta foi monitorada por três guardas treinados para lidar com os cães, além do adestrador que trabalha com a Guarda. Os três professores do Proppaz também estavam na escola, além do comandante da Guarda e outro agente – tudo para garantir a total segurança dos alunos.

“É importante os alunos conhecerem um pouco da realidade. A gente sabe que as drogas estão mais próximas dos jovens do que a gente gostaria. O cão ajuda a mostrar para os alunos o tamanho do perigo”, afirmou o diretor da escola, Paulo Araújo Almeida, que está à frente da João Paulo II há 7 anos.