Ocupando o segundo lugar entre as empresas mais reclamadas do município junto ao Procon Petrópolis, a Claro/Net vai criar um “Expressinho” exclusivo para atender casos encaminhados pelo órgão de defesa do consumidor no município. A parceria foi solicitada pelo Procon e fechada junto à representante das empresas nesta terça-feira (14), já com atendimentos sendo realizado na próxima segunda (19). Além disso, o órgão terá três linhas exclusivas para, antes do encaminhamento, resolver as solicitações dos usuários.
As três linhas são referentes a três categorias de serviços oferecidos pela empresa: Claro Fixo e Tv, Claro móvel, e Claro Net. Juntas, elas somam no Procon, no período de janeiro a maio, 95 reclamações. Por conta desta alta taxa é que o órgão buscou junto à prestadora que uma forma de dar mais resolutividade aos casos de reclamação que chegam ao órgão e, após reuniu com a responsável pelo relacionamento com os Procons, Elizabeth Ennelise Bogel.
“Com isso conseguimos ter um índice de resolutividade ainda maior. Atualmente, das 10 empresas mais reclamadas do município, temos parceria com cinco: a Oi, a Enel, o Itaú, a Samsung e, agora, a Claro/Net. Isso é fruto do trabalho preconizado pelo prefeito Bernardo Rossi, que é de levar resolutividade as demandas que chegam ao Procon. Vamos continuar buscando outras alternativas para que o consumidor petropolitano seja atendido de maneira eficiente”, destaca o coordenador do órgão.
Atualmente, o Procon tem taxa de resolutividade de 86,61%. Das 2.157 reclamações de consumidores apresentadas ao órgão, no período de janeiro a maio de 2017, 1.868 casos foram resolvidos e 289 encaminhamentos para o judiciário. Levando em conta o número de reclamações das 10 empresas que mais receberam queixas no Procon, o setor de telefonia é o que lidera com folga o ranking de reclamações e representa 58,85% das queixas. As prestadoras de serviço são as entidades que aparecem em segundo lugar no ranking, sendo responsáveis por 17,70% dos casos de reclamações. Em terceiro lugar são as instituições financeiras, que somam 15,46 % dos casos e em quarto as lojas de departamento e varejo, com representatividade de 7,99% das queixas.