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Domingo, 16 Julho 2017 18:51

Meio Ambiente notifica fábrica clandestina de espetos na Posse

Local funcionava sem a licença ambiental correta para a atividade

 

A Secretaria de Meio Ambiente notificou nesta sexta-feira (14.07) uma fábrica de espetos na Posse, que funcionava sem o alvará do município e sem a licença ambiental para este fim. Agora, o dono tem o prazo de 30 dias para se regularizar junto à Secretaria e, caso o prazo não seja cumprido, ele será multado e o estabelecimento interditado. O trabalho dos ficais seguiu no Bingen, atendendo a denúncias na Rua Santa Rita de Cássia e na servidão Eduardo Troyack.


Segundo o chefe do setor de fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente, Miguel Fausto, o dono da fábrica de espetos apresentou um alvará do município de Areal. “Ao chegarmos no local, o responsável apresentou a documentação de outro município. Ele fabricava espetos para churrasco em um forno, gerando muita reclamação de moradores próximos por conta da fumaça. Esse tipo exige que tenha a licença ambiental adequada, já que pode trazer inúmeros problemas à natureza”, explica. 

 

Na Rua Santa Rita de Cássia, moradores denunciaram que um Lava Jato estaria funcionando sem a documentação adequada. A equipe de fiscalização realizou uma vistoria e verificou que o local não possuía o alvará de localização e nem licença ambiental que permite a atividade. O responsável foi notificado para se adequar no prazo de 30 dias, caso contrário, será multado e poderá ter o local interditado.


A lavagem de veículos exige uma série de condições para não atingir a natureza. No local não encontramos o descarte correto dos produtos de limpeza, por exemplo. Por conta disso, ele foi notificado e deve requerer o alvará de localização e dar entrada na licença ambiental em no máximo 30 dias”, conta Miguel.


Na servidão Eduardo Troyack, um homem foi flagrado colocando fogo no próprio lixo. Ele foi multado e, caso seja flagrado realizando novamente a atividade, a multa será dobrada, por conta da reincidência. Miguel alertou sobre os perigos da prática.

 

“É importante conscientizarmos a população quanto à proibição da queima de lixo no município de Petrópolis, essa prática pode ter consequências sérias, causando grandes incêndios florestais, além de afetar a saúde das pessoas e ao meio ambiente. Plásticos, borrachas e demais detritos quando são queimados de forma irregular, lançam no ar dezenas de substâncias tóxicas”, explica.