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Terça, 25 Julho 2017 16:35

Ambulantes já estão atuando no estacionamento da CPTrans

Mudança ocorreu devido à interdição da Praça Clementina de Jesus

 

“Foi uma solução rápida, em menos de 24 horas já tínhamos a certeza de que voltaríamos a vender”, disse Ciro Justen, ambulante que atua há 15 anos na Praça Clementina de Jesus. Ciro e outros 39 trabalhadores montaram nessa terça-feira (25.07) as barracas no estacionamento da CPTrans, localizado na Rua do Imperador. A mudança temporária aconteceu por conta da interdição da Praça Clementina de Jesus, devido ao incêndio no Extra.

 

O espaço foi definido em reunião entre os trabalhadores e representantes da prefeitura. A  ocupação dos ambulantes será mantida no estacionamento até que a Praça Clementina de Jesus seja desinterditada e possa ser utilizada.

 

“O objetivo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, através do Departamento de Trabalho e Renda foi o de criar uma condição de trabalho rápida e mais perto possível do lugar onde os trabalhadores estavam instalados. Levando em consideração a rapidez sem nenhum prejuízo à integridade física das pessoas que ali trabalharem e transitarem. É uma situação temporária e eles voltarão para Praça Clementina de Jesus assim que o local for liberado”, explicou o secretário de Desenvolvimento Econômico.

 

“Eles vão se adaptar a esse novo espaço. É preciso tempo para organizar tudo direitinho, mas, a solução veio rapidamente e nesse lugar, eles não precisarão montar e desmontar barracas. Agradeço ao governo pelo apoio. Na segunda-feira, bem cedo, uma equipe do Departamento de Trabalho e Renda  já estava na Praça tirando nossas dúvidas e ouvindo as nossas opiniões”, contou o presidente da Associação dos Ambulantes, João Firmino.

 

No estacionamento, que fica na Rua do Imperador, nº 125, os ambulantes atuarão das 8 às 20h. “Estou animado e muito aliviado pela rápida solução. A preocupação era a de ficar sem um lugar fixo, mas estamos perto da Praça Clementina, não vai mudar muito a nossa rotina”, afirmou Jamil Bastos, ambulante há 50 anos.

 

“No momento está muito bom, estamos nos organizando e teremos a segurança por causa de toda essa situação. Chorei muito quando vi a destruição. Agora vamos continuar na nossa luta”, apontou Lidiane Tavares de Souza, ambulante há 15 anos.