Com 126 mil atendimentos nos últimos sete meses, as UPAs prestam um serviço essencial à população. Responsáveis pelos serviços de urgência e emergência no município, as unidade do Centro e Cascatinha oferecem uma assistência com excelência. Cada unidade atende uma média de 9 mil pessoas por mês, divididas entre Clínica Médica, Pediatria e Odontologia. A fim de se manter a qualidade do serviço ofertado, a Cruz Vermelha e o Consórcio Saúde Legal - classificado em licitação para administrar as duas Unidades – buscarão realizar uma transição integrada, participativa e tranquila. A prefeitura assumiu o compromisso de acompanhar todo o processo a fim de se garantir que a transição ocorra sem impactos aos atendimentos da população.
A médica da UPA Cascatinha, Eliana Filgueiras avalia que para garantir um bom atendimento é preciso o comprometimento e o carinho das equipes que trabalham na unidade.“Nós tratamos os nossos pacientes com muito cuidado e respeito. Mas não somos uma unidade de internação, assim que os hospitais disponibilizam as vagas esses pacientes são encaminhados para uma unidade de internação onde os cuidados são intensificados. Muitos acabam se recusando a sair da UPA com medo do tratamento ser interrompido, mas estamos acompanhando o comprometimento da gestão em buscar a qualidade na assistência em Saúde em todas as unidades o que nos permite tranquilizar os pacientes na hora da transferência”, explica a médica Eliana Filgueiras.
A excelência no cuidado foi comprovada pelo pedreiro Jorge Reis de Oliveira que foi vítima de um AVC hemorrágico, e hoje já curado, continua indo até a UPA para conversar com os médicos da unidade.
“Eu fiquei internado aqui quase um mês e eu sou eternamente grato aos médicos daqui da UPA. Hoje faço acompanhamento com médicos em outro lugar, mas sempre que posso venho aqui mostrar meus exames para a Dra Eliana. É uma relação de confiança, tenho muita gratidão a toda equipe”, explica.
A aposentada Irene da Silva Paim, de 80 anos, também é usuária da UPA ela afirma que não se arrepende de ter trocado o plano de saúde pelo SUS. “Foi uma questão de economia, mas antes com o plano eu sofri nas salas de espera. Aqui, mesmo que demore não algo absurdo e eu nunca saí daqui sem atendimento. Tenho uma úlcera na perna e vim aqui para fazer um exame. Eu não abro mão de vir aqui, pois sou sempre muito bem atendida”, disse a aposentada.
A dona de casa Claudia Freitas tem dois filhos, um com 12 e outro com 2 anos e não abre mão do atendimento nas UPAs.
“Eu sempre estou aqui porque vez ou outra um dos meus filhos ficam doentes. Gosto muito do atendimento, mesmo que as vezes tenha demora para chamar, a equipe é muito competente. Por morar perto de Itaipava essa unidade é a mais próxima, mas eu não vejo a hora de termos uma unidade de urgência lá na região vai ser muito bom”, disse Claudia Freitas.
A prioridade é manter a qualidade do atendimento à população. A prefeitura está acompanhando de perto este processo de transição, que será feito de forma bastante tranquila. Em respeito à população, a Cruz Vermelha está empenhada em ajudar a manter a qualidade e presteza conhecidas ao longo de todo este tempo em que a entidade administra as duas unidades.
As UPAs Centro e Cascatinha contam com 246 e 245 funcionários, respectivamente. Cada uma das unidades realiza, em média, 14 mil exames por mês, totalizando 196 mil exames até o fim do mês de julho. Há, ainda, as internações nos oito leitos da sala amarela e quatro na sala vermelha – unidades onde a permanência dos pacientes deve ser de 48h.