Realizada na Casa da Educação Visconde de Mauá, palestra foi ministrada por Álvaro Chrispino

O Petrópolis da Paz, Programa Municipal de Pacificação Restaurativa, seguiu com sua programação nesta terça-feira (31.10). O programa, pioneiro no estado, recebeu o doutor em educação Álvaro Chrispino, que falou sobre “Mediação do Conflito Escolar”. Organizado pelo Gabinete de Cidadania em parceria com a Secretaria de Educação, o evento, realizado na Casa de Educação Visconde de Mauá, contou com a participação de 20 professoras da rede pública municipal.

“A nossa expectativa é, junto da secretaria de Educação, efetivar o programa em toda rede municipal, trazendo reflexões e melhorias à vida de todos os alunos e suas famílias. Trazer o Álvaro, pioneiro no assunto, é de grande importância para chegarmos ao nosso objetivo”, destaca Elsie de Carvalho, coordenadora do Petrópolis da Paz.

Álvaro Chrispino é doutor em educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), coordenador de doutorado em ciência, tecnologia e educação do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) e autor do livro “Mediação do Conflito Escolar”, em parceria com a professora Raquel Chrispino. Em sua visita à Casa da Educação, Álvaro busca trazer um pouco de sua experiência para os presentes.

“Estou aqui hoje para apresentar situações que já existem na área, como ideia ou como realidade. Minha meta é contribuir para que os presentes reflitam sobre como agir na mediação, e como podem ajudar seus alunos e suas respectivas famílias. É uma corrente que estamos fazendo, onde todos vão se ajudando, visando construir uma nova realidade na área da educação”, disse o palestrante.

O Petrópolis da Paz tem como um de seus objetivos levar às escolas uma hora semanal voltada aos conflitos pelos quais os alunos passam, sejam quais forem. Mediando e orientando, para assim melhorar as vidas dos estudantes. No Rio de Janeiro, Petrópolis foi a primeira cidade a implantar o programa. As ações começaram no Liceu Municipal Carlos Chagas, que já implantou o programa, aprovado pela professora Cristina Elisabete da Silva, que estava presente na palestra desta terça.           

“A intenção é diminuir a hostilidade, dentro e fora da sala de aula, e melhorar a qualidade de vida de nossos alunos. O professor precisa restaurar a confiança e respeito dos estudantes, que foi perdido ao longo dos anos. Já vi diferença na sala de aula e a tendência é que só aumente, então estou muito animada. O assunto tratado hoje só vai ajudar nisso”, falou Cristina Elisabete.