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Quarta, 22 Novembro 2017 19:26

Professor de geologia da UERJ colabora com laudo da Defesa Civil

Cláudio Amaral participou de uma reunião na Defesa Civil nesta quarta-feira

O professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Cláudio Pinheiro do Amaral, especialista em geologia de engenharia e hidrologia, está colaborando na elaboração do laudo da Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias sobre as causas da abertura de uma cratera às margens da BR-040, na altura do quilômetro 81, sentido Rio – altura do  Contorno. Nesta quarta-feira (22.11), o especialista participou de uma reunião com os técnicos do órgão municipal em que foram analisados os documentos entregues pela Concer até o momento sobre a obra da Nova Pista de Subida da Serra.

“Precisamos do máximo de informações sobre toda a área para fazer um documento conclusivo. Esperamos que a Concer colabore cedendo todas as informações”, afirma o geólogo Cláudio Amaral, ressaltando a importância dos documentos citados.

Mesmo após concessionária ter disponibilizado o mapa com o traçado do túnel e o que foi escavado dele, o corpo técnico da Defesa Civil relatou que ainda precisa das informações das sondagens rotativas e SPT, assim como os dados de monitoramento do deslocamento do solo, que são consideradas fundamentais para a conclusão do estudo.    

“O traçado do túnel é importante, mas só com ele não vamos conseguir fechar um laudo. De posse de todas essas informações, vamos poder agir”, disse Caroline Dutra, diretora técnica e operacional da Defesa Civil.

“Estamos trabalhando em conjunto com um dos maiores especialistas no assunto do Brasil. É importante que a Defesa Civil esteja próximo das universidades e dos centros de pesquisas. O CPRM e o DRM também farão laudos técnicos sobre o caso. Com todo esse suporte, vamos trabalhar para entregar um laudo conclusivo sobre as causas do acidente da forma mais rápida possível”, explica o secretário de Defesa Civil, coronel Paulo Renato Vaz.

O MPF deu prazo até o dia 4 de dezembro para a Concer apresentar o relatório gerado a partir do equipamento subaquático e relatório de vistoria nas áreas secas do túnel.

“Somente de posse dos documentos de toda a obra, dos laudos sobre o ocorrido no dia 7, bem como das avaliações posteriores poderemos analisar o que está preservado e o que está comprometido. Nossa prioridade desde o primeiro momento foi e continua sendo garantir a segurança das pessoas. Por isso estamos requisitando que toda documentação seja apresentada. Só com base nos documentos e na avaliação dos especialistas poderemos emitir um laudo e verificar os próximos passos a serem dados”, considera Paulo Renato Vaz.