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O encontro faz parte da Semana da Mediação realizada pelo programa Petrópolis da Paz

“Vamos abordar como a mediação agrega valor ao mundo empresarial, com um objetivo maior de sobrevivência em um mercado competitivo”, pontuou uma das fundadoras da Comissão de Mediação da OAB-RJ, Gabriela Assmar, que irá ministrar uma palestra no próximo dia 26, às 19h, na Faculdade Arthur Sá Earp Neto (Fase), com o tema Mediação Empresarial. O evento faz parte da Semana da Mediação realizada pelo programa Petrópolis da Paz.

Durante o encontro, as pessoas poderão entender o que é a Mediação Empresarial, sua importância e como é exercida nos dias de hoje. Segundo Gabriela Assmar, as diferenças interpessoais de um modo geral, ocasionam conflitos que, por vezes, parecem impossíveis de serem superados. Porém, é preciso que haja uma pacificação das pessoas, já que o trabalho é o local onde o indivíduo geralmente passa a maior parte do dia. Esse tipo de situação faz com que o colaborador da empresa acabe deixando de fazer o seu melhor e trabalhando em um nível sub ideal em relação ao seu potencial, interferindo diretamente nos resultados do empreendimento.

“Cuidar das relações não é uma questão supérflua, não é um luxo, é uma necessidade de sobrevivência. O que a mediação faz, vai além dos outros métodos de resolução de conflitos, seja judiciário, seja arbitragem. É buscar preservar as relações, cuidar da dimensão relacional sem perder de vista o que precisa ser resolvido”, explicou a palestrante.

Gabriela Assmar, ainda ressalva que os empresários e gestores precisam ter noção de quanto as relações fazem a empresa existir, e como são fundamentais para o negócio continuar no mercado em um ambiente cada vez mais competitivo.

“Com essa palestra, queremos atingir além do universo dos mediadores. Queremos expor as ferramentas que podem ser uteis em muitas frentes de trabalho, como tarefas de gestão e interação de modo geral e para todos que trabalham em organizações”, disse a mediadora.

Quem for participar das palestras oferecidas pela Semana da Mediação, pode receber um “Certificado de Participação” que está sendo oferecido pelo Petrópolis da Paz. Basta fazer o cadastro através do  e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no dia da palestra assinar a lista de presença. O certificado chegará por e-mail.

A Semana da Mediação será encerrada no dia 30 de setembro com uma Caminhada pela Paz, às 9h, na Avenida Barão do Rio Branco. O programa tem parceria com a Secretaria de Saúde, Secretaria de Assistência Social e Gabinete da Cidadania, além do Tribunal de Justiça, Delegacias de Petrópolis, Conselho Estadual e Municipal de Segurança Pública, Procon, Conselho Tutelar e Universidades.

Quinta, 13 Setembro 2018 18:28

Aviso de Interdição - Rua Pedro Elmer

Um trecho da Rua Pedro Elmer, na Estrada da Saudade, entre os números 101 e 393, ficará interditado neste sábado (15.09) para a realização de intervenções solicitadas pela ENEL e Águas do Imperador, empresas de abastecimento de energia elétrica e água, respectivamente. A previsão é que o serviço seja iniciado às 8h e concluído até às 17h. Durante o período ficará proibida a passagem de qualquer veículo. Os ônibus das linhas 330 (Corrêas Via Pedro Elmer) e 319 (Rodolfo Alberto Pires) terão seus itinerários alterados.

Prefeitura continua atuando pela regularização fundiária de comunidades consolidadas na rodovia e estuda medidas judiciais para obter suspensão de ações demolitórias

O presidente da Concer, concessionária que administra a BR-040, Marco Antônio Ladeira, garantiu à Prefeitura e ao Centro de Defesa dos Direitos Humanos (CDDH) que não irá proceder à demolição de casas às margens da rodovia como estava previsto para o dia 17. O contato, pelo telefone, foi feito em uma reunião do prefeito Bernardo Rossi, com secretários municipais e representantes do CDDH nesta quarta-feira (12.09). No total, a Concer tem judicializada a desocupação de 280 casas às margens da BR-040, quatro delas, na altura da localidade Arranha-Céu, que já seriam demolidas na segunda-feira.

Essa é uma questão em que a prefeitura trabalha intensamente junto com o CDDH, o Ministério Público Federal, o Iterj (Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio de Janeiro) e a APA Petrópolis por entender que essas famílias têm o direito a regularização fundiária por estarem consolidadas há mais de 30 anos. A prefeitura não vai tirar o corpo fora e vai continuar buscando medidas que possam garantir o direito dessa população.

Em 35 casos já houve decisão da justiça para demolição de casas que ficam na faixa de domínio da rodovia, mas que já existem há pelo menos 30 anos – mesmo antes da concessão da BR-040. O presidente da Concer informou que não há determinação para que se proceda demolições na próxima semana e se comprometeu a manter a prefeitura e os órgãos envolvidos nesse tema informados sobre o andamento das decisões judiciais.

De acordo com o CDDH, são quase 280 ações demolitórias, sendo que até hoje apenas uma foi efetivamente executada, em 2016, no Fazenda Inglesa. Dessas ações, cerca de 240 ainda tramitam e aguardam posicionamento da justiça.

O grupo de trabalho formado pela prefeitura (encabeçado pelas secretarias de Obras, Habitação e Regularização Fundiária e de Assistência Social), CDDH, MPF, Iterj e APA Petrópolis busca a suspensão dessas ações. O argumento é que essas comunidades já estão consolidadas e, por isso, as famílias possuem o direito sobre aquelas moradias. Essas casas ocupam a faixa de domínio, para onde não há qualquer previsão de obras. Por isso, esse grupo de trabalho também busca a redução da faixa de domínio, de 40 para 15 metros, porque entende que há projeto para utilização desse espaço e a diminuição não afetaria a segurança de motoristas ou de moradores.

Para isso, a Procuradoria Geral Município e o CDDH já estão estudando caminhos que possam ser adotados judicialmente para garantir o direito dessas famílias.

“As quatro famílias que nos procuraram afirmaram que receberam a notificação de desocupação voluntária e estão desesperadas. O Iterj faz o trabalho de regularização fundiária nas margens da BR-040 e a gente vai estudar com a Procuradoria o que podemos fazer, já que a moradia é um direito fundamental dessas famílias”, falou a coordenadora do CDDH, Carla de Carvalho.

“Nós estamos querendo a suspensão desses processos para que se faça um estudo de viabilidade da regularização em conjunto com a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). A ANTT até concorda com o estudo, mas sem suspender as ações, o que não faz muito sentido, porque se essas demolições acontecerem, não adianta tentar viabilizar a regularização fundiária”, afirma a diretora de Projetos da Secretaria de Obras, Raquel Motta.

Concorrência pública será em 29 de setembro

344 veículos já foram arrematados este ano em leilões anteriores

Um novo leilão de veículos apreendidos está marcado para o próximo 29 de setembro. Serão mais de 300 veículos, entre carros e motocicletas disponíveis para lances. A concorrência presencial está marcada para às 10h no Petropolitano Futebol Clube, que fica na Avenida Roberto Silveira, 82. O leilão também ocorre na modalidade on-line pelo site do leiloeiro, que pode ser acessado no www.alexandroleiloeiro.com.br. Os veículos que irão para arremate podem ser consultados no site da companhia http://www.petropolis.rj.gov.br/cptrans/, no menu lateral. As datas para visita dos automóveis estão sendo definidas e serão anunciadas em breve.

Nesta edição do leilão serão disponibilizadas duas modalidades de veículos: os recuperáveis, que são carros em condições de uso; e os irrecuperáveis, que são aqueles cujos laudos periciais apontam impossibilidade de recuperação e, por isso, serão vendidos como sucata para prensa. Neste segundo caso, apenas pessoa jurídica que comprove capacidade técnica para retirada, descontaminação e esmagamento poderá fazer o arremate.

Para o diretor-presidente da CPTrans, Jairo Cunha, cuja companhia realiza o leilão junto com a Rodando Legal, responsável pelo serviço no município, as concorrências são importantes pois além de dar a oportunidade de aquisição de veículos a preços mais em conta, também desocupam espaços do pátio da empresa. “Isso é importante pois facilita a retirada de carros das ruas que estão atrapalhando o trânsito e prejudicando centenas de petropolitanos no dia a dia”, explica ele, lembrando que na atual gestão 1.433 veículos já foram arrematados.

Apesar de os procedimentos do leilão já estarem em andamento, o proprietário de um dos mais de 300 veículos ainda pode impedir que seu carro ou moto vá à concorrência. Para isso, é necessário que o dono quite os débitos existentes e regularize a situação do automóvel. Para isso é importante comparecer ao pátio da Rodando Legal, que fica localizado à Rua Marciano Magalhães s/n (antiga Pedreira), no Morin.

O curso internacional sobre cães de detecção, que tem o apoio da Guarda Civil de Petrópolis, terá início nesta quinta-feira (13.09). As atividades serão ministradas pelo alemão Andre Brendler, uma referência mundial no assunto. O curso acontecerá nas dependências do 32º Batalhão de Infantaria Leve até o próximo sábado (15.09) e terá a participação de 39 inscritos.

Todos os 11 agentes responsáveis pelo canil da Guarda Civil de Petrópolis e o comandante da corporação, Jeferson Calomeni, estão inscritos. Além deles, também vão participar do curso guardas de Teresópolis, Macaé e São Gonçalo, homens da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) da Polícia Civil, da Polícia Militar do Rio de Janeiro, agentes do sistema prisional de Minas Gerais, dos Bombeiros do Rio de Janeiro, do Exército, dos fuzileiros navais da Marinha, entre outros.

“Andre Brendler é um dos principais nomes no adestramento de cães de segurança no mundo. Ele responsável pelos cães dos exércitos da Alemanha e da República e atua para empresa de aviação e de eventos de grande porte na Europa. Será uma oportunidade sem igual de aprender as melhores técnicas que existem hoje em dia na detecção de drogas e armas e também no trabalho para resgate em escombros”, diz o coordenador técnico do canil da Guarda de Petrópolis, Leandro Lopes, um dos responsáveis pela vinda do alemão para a cidade.

O curso terá conteúdos teóricos e atividades práticas para mostrar as técnicas de manejos e condução dos cães, com pistas de detecção preparadas no próprio 32º BIL. As aulas serão ministradas em inglês, com tradução simultânea. Os participantes poderão usar os próprios animais ou então os cães do canil da Guarda de Petrópolis.

A corporação tem 14 cachorros, com dois deles atuando na detecção de drogas e armas e outros dois sendo preparados para esse trabalho, além de mais um em treinamento para fazer salvamento e resgate em escombros – os outros participam de operações de segurança de grande públicos (como eventos e manifestações) e cinoterapia.

“O canil tem uma grande importância para a segurança do município e são cada vez mais utilizados em operações de segurança, em conjunto com a PM. O curso vai dar oportunidade a cada participante de trocar e absorver informações valiosas para o trabalho com os cães e, por isso, não só eu, mas todo Grupamento de Ações com Cães vai participar”, destaca o comandante da Guarda, Jeferson Calomeni.

Documento traz dados relacionados a 2017

35 mortes foram constatadas no ano passada

Os números de acidentes de trânsito de 2017 foram apresentados nesta terça-feira (11.09) em reunião do Conselho Municipal de Trânsito e Transportes, que aconteceu na sede da CPTrans. O documento traz, pela primeira vez, o número de vítimas de acidentes fatais pós-cena, aquelas que são encaminhadas a uma unidade de saúde, mas acabam morrendo a caminho ou no hospital devido às complicações do sinistro. De acordo com o documento, 35 pessoas morreram em vias urbanas do município, sendo 17 em ‘cena’ e 18 pós.

O documento apresentado mostra que a maioria dos óbitos são de homens com idade entre 21 e 30 anos. Um dado alarmante é que 37% das vítimas fatais foram em decorrência de acidentes com motocicletas – se comparamos com a frota desse tipo de veículo (17% do total), pode-se afirmar que este é tipo de veículo mais perigoso do município. Além das vítimas registradas em vias urbanos, há, ainda, outras sete mortes, considerando os acidentes em rodovias estadual e federal.

“Consolidar estes dados é essencial para que possamos estabelecer critérios para o trabalho. O documento reúne todos os dados oficiais registrados pela Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), além da Secretaria de Saúde. São informações que a população também deve saber para que possa trabalhar a conscientização e propagar a importância de obedecer às leis de trânsito”, destacou o presidente do Comutran, Jairo Cunha, que também é diretor-presidente da CPTrans.

O anuário destacou em todo o ano passado houve 1.589 vítimas de 1.776 acidentes. A maioria são colisões (36%), abalroamentos (17%) e choques (14%), mas um dado que chama a atenção é o número de vítimas fatais considerando o tipo de acidente: 31% são de colisão e 26% de atropelamento, sendo que a maioria deles foram na Paulo Barbosa, via que, pela primeira vez entrou na lista entre as 10 com mais acidentes.

“Segundo a seguradora responsável pelo DPVAT, são os pedestres a segunda categoria que mais indeniza em todo país. Só no primeiro semestre deste ano foram 170 mil indenizações, sendo 42.650 para pedestres por morte, invalidez permanente e despesas médicas hospitalares. As vítimas também ocupam o segundo lugar nas indenizações pagas por acidentes fatais, um total de 5.506. Além disso, mais de 32 mil pedestres foram indenizados por invalidez permanente”, explica o diretor técnico e operacional da CPTrans, Luciano Moreira.

União e Indústria segue na liderança de via com maior número de acidentes

O anuário traz, também, os dados sobre as vias com maior número de acidentes na cidade: a Estrada União e Indústria lidera, mais uma vez, o ranking entre as 10 mais. A segunda é a Barão do Rio Branco, seguida da General Rondon, Rua Bingen, Coronel Veiga, Washington Luiz, Imperador, Hermogênio Silva, Quissamã e Paulo Barbosa. O total de vítimas nestas 10 vias representou 40% do total de vítimas no município. Essas ruas também representam 20% do total de acidentes com vítimas fatais na cidade.

Analisando por bairros, o Centro é o que mais ocorre acidentes, 35% entre os 10 bairros. Itaipava (14%), Corrêas (10%). Quitandinha (10%), Bingen (7%), Posse (6%), Nogueira (6%), Alto da Serra (5%), Araras (4%) e Retiro (4%). Cerca de 65% dos acidentes de trânsito do município ocorreram nestes 10 bairros, sendo que 62% do total de vítimas de acidentes foram também dentro destes 10 bairros.

Crescimento de acidentes diretamente relacionado ao da frota

A curva ascendente das estatísticas está diretamente relacionada ao aumento no número de veículos da cidade. A frota total registrada em Petrópolis aumentou 82,3% em 15 anos, chegando a 166,9 mil veículos no final do ano passado. A taxa de motorização em Petrópolis chegou a 56 veículos para cada 100 habitantes, número superior à taxa de motorização do país que chegou a 47 veículos para cada 100 habitantes no ano estudado.

Considerando os últimos 15 anos, a frota de transporte individual (carros de passeio e motos) teve seu pico máximo no ano de 2009, representando 85% da frota total. Em 2017 esse percentual caiu para 84%, devido ao crescimento do transporte de carga, que passou de 13,9% em 2009 para 15% em 2017. A frota de motos aumentou 98% em 15 anos, chegando a 28 mil veículos em 2017.

Ação do Plano Inverno foi organizada pela Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias em parceria com a Polícia Militar

Equipes distribuíram cerca de 1.500 cartilhas de prevenção aos incêndios florestais

A Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias e a Polícia Militar realizaram nesta quarta-feira (12.09) a terceira etapa da Blitz Verde, iniciativa que tem como objetivo conscientizar motoristas e pedestres sobre os problemas causados pelos incêndios florestais. A ação distribuiu cerca de 1.500 cartilhas de prevenção a queimadas em Corrêas, local em que foi registrada uma ocorrência deste tipo no último final de semana, que consumiu o equivalente a um campo de futebol na Rua Vigário Corrêa. A entrega do material faz parte do Plano Inverno de Petrópolis 2018, que busca enfrentar as ameaças da estação com ações em dois eixos: operacional e humanitário.

Desde janeiro, são mais de 50 incêndios florestais registrados pelo Corpo de Bombeiros em regiões como Araras, Secretario, Itaipava, Nogueira e Posse. Após o início do período de estiagem, em julho, são mais de 180 hectares destruídos pelo fogo. A ideia dos órgãos é envolver a população para reduzir o número de casos na cidade. Por conta disso, além dos motoristas e pedestres, as cartilhas também são entregues no comércio próximo a ação. O trabalho de conscientização já foi realizado no Centro e em Itaipava, e será realizado em outros bairros da cidade.

Fazer queimadas, mesmo em áreas rurais, é crime previsto em lei e pode levar a detenção de seis meses a um ano, além da aplicação de multa. Outro ponto importante da ação é a orientação sobre os problemas causados pela soltura de balões, que causam danos ao meio ambiente e à saúde. A presença da Policia Militar, neste aspecto, é fundamental para o sucesso na entrega das cartilhas.

"Estamos enfrentando um período de estiagem, que favorece o surgimento e a propagação dos incêndios florestais, que vai permanecer até meados de novembro. A presença da polícia reforça que a prática é crime, assim como a soltura de balões, que causam danos ao meio ambiente e à saúde da população. Não podemos perder o foco com essa questão e precisamos da ajuda da população como nossa grande aliada contra as queimadas”, explica o secretário de Defesa Civil e Ações Voluntárias, coronel Paulo Renato Vaz, que acompanhou de perto a entrega das cartilhas em Corrêas.

Além da entrega das cartilhas de prevenção a incêndios florestais, 35 alunos da Escola Municipalizada Hercília Henriques Moretti puderam conhecer os equipamentos de combate ao fogo em vegetação, como bombas costais e foices, que ficaram expostos ao longo do dia para visitantes na frente de uma barraca montada pela Defesa Civil municipal na Praça de Corrêas.

“É importante que os alunos conheçam os riscos da nossa cidade. Os incêndios florestais são uma grande preocupação, destruindo o meio ambiente e levando riscos até para quem mora próximo a uma área verde. Os alunos puderam ver de perto os equipamentos e aprenderam mais sobre prevenção”, disse a diretora da unidade, Zoraia Hang.

Morador do Bairro da Glória, o vendedor Ânderson Pereira da Silva, deixou a filha na escola antes de ir trabalhar e recebeu a cartilha da Defesa Civil. Ele elogiou a proposta e disse que próximo à casa dele acontecem queimadas. “Eu fico assustado, principalmente por ter criança em casa. Infelizmente tem gente que não entende os riscos que o fogo causa. Espero que a população aprenda um pouco com a ajuda da PM e da Defesa Civil”, comentou.

Outra ferramenta importante na prevenção a incêndios florestais é o drone, que foi utilizado pela Defesa Civil em parceria com órgãos ambientais no mapeamento e monitoramento de áreas de preservação. Mesmo após o término deste trabalho, o equipamento permanece disponível para os órgãos ambientais e para o Corpo de Bombeiros em caso de queimadas.

“Seguimos à disposição, não apenas com o drone, mas também com a nossa brigada de combate aos incêndios florestais. O trabalho antecipado e organizado busca reduzir o número de ocorrências deste tipo na cidade. Esperamos conseguir bons resultados com as ações em conjunto”, explica Paulo Renato.

O trabalho preventivo da Defesa Civil também estabelece ações de resposta para agilizar o atendimento às ocorrências e minimizar os efeitos das queimadas. O Plano Inverno de Petrópolis 2018, com suas respectivas matrizes de atividades e responsabilidades, está disponível para download no site da prefeitura (www.petropolis.rj.gov.br).

Integrar e trabalhar as habilidades dos idosos atendidos pelo Sanatório Oswaldo Cruz (SOC). É com este objetivo que a equipe do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Corrêas realizou, nesta quarta-feira (12.09), mais uma oficina com idosos. As oficinas acontecem a cada duas semanas e, nesta etapa, o tema foi culinária. Os oito pacientes do SOC puderam aprender como é a produção de pizza.

“É muito gratificante ver a felicidade no olhar de cada um dos atendidos. O CRAS tem exatamente este papel: buscar a integração de pessoas que estejam em uma situação de vulnerabilidade. Neste sentido, estamos incentivando estes trabalhos que fazem estas pessoas sorrirem e nos deixam cheios de orgulho”, disse a secretária de Assistência Social, Denise Quintella, que acompanhou a oficina e ainda experimentou a pizza produzida por um dos atendidos.

Esta foi a oitava edição da oficina para idosos neste ano. Ela é realizada pelo Grupo de Convivência do CRAS, que também atua em parceria com a comunidade e o CIEP Cecília Meirelles, na assistência e elaboração de atividades com estudantes. Os itens usados na oficina foram cedidos pela clínica e as dicas passadas pelo grupo.

“Na oficina com os idosos, trabalhamos a psicóloga e eu, além da terapeuta da própria clínica. Elaboramos um cronograma de atividades que possam trabalhar e desenvolver as habilidades, integrando-os a temas interessantes. Já estamos pensando nas próximas ações e, daqui a 15 dias, estaremos oferecendo a oficina de dança”, disse a pedagoga do CRAS Corrêas, Betissa Vianna.

Para a professora Márcia Mahler estas atividades são muito importantes para o desenvolvimento intelectual dos idosos. Ela trabalha semanalmente com a educação deles diretamente na clínica, fazendo desde a alfabetização até a preparação para provas de Ensino Médio.

“Tenho meu pai internado no SOC e conheço, de perto, a importância que tem eles terem a possibilidade de sair da clínica nem que seja por algumas horas e poder ter contato com este trabalho. Percebemos a felicidade deles e, com certeza, isso os ajuda demais”, disse a professora.

O paciente M. G., de 48 anos, está sendo atendido pelo SOC há quatro anos. Ele conta que as oficinas vêm para animar seus dias e mudar sua rotina. “É uma grande diversão, cada vez que venho aqui. Somos todos tratados com muito carinho, amor e atenção pelas equipes. Às vezes, ficamos tristes por estarmos distantes de nossas famílias, mas, quando saímos, como é o caso daqui, nosso astral muda”, disse.

Cerca de 100 alunos participaram das provas de 100, 200 e 400 metros

A disputa aconteceu na pista que fica no 32° Batalhão de Infantaria

Leve/Batalhão Dom Pedro II

O retorno do atletismo na disputa dos Jogos Estudantis Unificados de Petrópolis (JEUPs) foi bastante elogiado pelas escolas inscritas no torneio. Cerca de 100 alunos participaram das provas de 100, 200 e 400 metros, além do salto em distância, em dois dias de competição na pista que fica no 32° Batalhão de Infantaria Leve/Batalhão Dom Pedro II, na Vila Militar. Bastante tradicional na cidade, o esporte não era oferecido na programação do JEUPs desde 2014, quando foi disputado no mesmo local.

Na terça-feira (11.09) a disputa aconteceu na categoria sub-18 no masculino e feminino. Na quarta, foi a vez do sub-13 e 15. Neste dia, também foram realizadas as lutas de judô nas três idades. Os resultados e as tabelas com os jogos de todas as modalidades disputadas estão disponíveis no site da prefeitura (www.petropolis.rj.gov.br). A prefeitura está investindo nos jogos estudantis, com o objetivo do fomento ao esporte no município.

A Superintendência de Esporte e Lazer está trabalhando para oferecer mais tempo e espaços para a população praticar alguma atividade física, começando pelas crianças e adolescentes. Os jogos estudantis são importantes na formação de novos atletas e na descoberta de novos talentos. A pasta acredita no potencial dos jovens e esperamos que mais escolas participem dos JEUPs no ano que vem.

Silmar Assumpção, professor de educação física do IPAC e treinador do atletismo nas categorias sub-13 e 15 da escola, comemorou o retorno da modalidade nos jogos estudantis. Para ele, o atletismo funciona como a base para outros esportes individuais e coletivos. A instituição realiza os treinamentos no ginásio da Casa de Portugal. “Também é uma forma de direcionar o aluno para uma outra modalidade. É de suma importância que o atletismo seja realizado no JEUPs, abrindo espaço para que mais jovens participem do evento, contribuindo no fomento ao esporte”, disse.

O atletismo é importante para os jovens que não têm oportunidades de jogar nos esportes coletivos. É o que garante Vinícius Simas, professor de educação física e treinador dos alunos do Centro Educacional de Itaipava (CEI). “É um esporte diferenciado, com características bastante específicas, que podem ser desenvolvidas individualmente. Mais alunos participam quando o atletismo é realizado. Além disso, é uma forma de fomentar a modalidade nas escolas, já que os alunos passam a conhecer e gostar do esporte”, comentou.

Neste ano, a prefeitura estima que mais de dois mil alunos participem dos jogos. São 44 instituições participantes, três a mais que em 2017, quando 41 disputaram os jogos. Em 2016, havia sido apenas 19 inscritos na competição. Ao todo, são nove modalidades em disputa, sendo quatro coletivas: futebol de campo, futsal, basquete e vôlei; e quatro individuais: tênis de mesa, xadrez, judô e atletismo.

 A comissão organizadora dos JEUPs, composta por professores de educação física que trabalham em escolas participantes, está priorizando as partidas das modalidades coletivas aos finais de semana com o objetivo de garantir a presença dos pais nas partidas. No ano passado, a fórmula funcionou e os ginásios utilizados na competição ficaram lotados.

É uma forma de incentivar a prática esportiva desde cedo. O esporte é uma ferramenta importante na prevenção de doenças, garantindo mais saúde e bem-estar. É importante a participação dos pais, motivando os filhos a participarem dos jogos. As escolas também estão aderindo a nossa proposta de aumentar o número de jovens nas modalidades em disputa.

O Museu Casa do Colono terá uma programação especial, entre os dias 18 e 23 de setembro, para celebrar a 12ª Primavera dos Museus. O objetivo é promover, divulgar e valorizar a importância da instituição museológica no circuito cultural petropolitano, para estimular a visitação e criar um maior vínculo com a comunidade. No período, a instituição vai oferecer visitas explicativas e o projeto de contação de histórias “Minha Cidade tem História para Contar”, fomentando a discussão em torno do tema escolhido para a Primavera deste ano: “Celebrando a Educação em Museus”.

A cada edição da Primavera dos Museus, temporada cultural coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) no início da estação, museus e instituições culturais de todo o país são convidados a fomentar discussões e a promover diversas atividades em torno de um tema inspirador. Este ano o tema tem como embasamento o lançamento recente da Política Nacional de Educação Museal (PNEM).

“Temos este projeto de contação de histórias voltado para estudantes e costumamos receber muitos alunos da rede municipal. É muito importante que as instituições museológicas criem atividades que estimulem o público a valorizar ainda mais nossa cultura, nossa história, criando um sentimento de pertencimento com os museus”, destaca o diretor-presidente do Instituto Municipal de Cultura e Esportes (IMCE), Leonardo Randolfo.

O programa educativo, intitulado “Divirtam-se conhecendo o Museu”, conta com o apoio de parceiros, entre eles está o projeto de contação de histórias “Minha Cidade tem História para Contar”, da historiadora Vânia Nicolau, que proporciona ao público uma viagem no tempo de forma lúdica e interativa. A partir de um painel ilustrativo, com paisagens da região e suas mudanças ao longo do tempo histórico (de colônia a elevação de cidade), o projeto busca enfatizar sobre a importante contribuição da colonização germânica para a construção e desenvolvimento de Petrópolis

“O Museu Casa do Colono, através de objetos de uso doméstico e de trabalho, mobiliários e fotografias, do tempo em que os colonos chegaram ao município, complementa a sua função social com o seu Programa Educativo, ressaltando a importância dessa cultura para a cidade. Atividade totalmente gratuita mediante agendamento, o público alvo é principalmente de escolas da região”, destaca a museóloga da prefeitura, Ana Carolina Vieira.

O Museu Casa do Colono fica na Rua Cristovão Colombo, 1.034, na Castelânea. O atrativo fica aberto de terça a domingo, das 8h30 às 16h. O telefone de contato é: (24) 2247-3715 e o e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.