Petrópolis registra 22 casos de dengue no Verão, redução de 96% em relação ao ano passado
Em 2016, número de casos de dengue chegou a 789 com 2 mortes.
Vigilância Sanitária segue com ação preventiva em 12 bairros.
Após uma intensa campanha de conscientização junto à população e vistorias nas residências e comércios, Petrópolis registrou apenas 26 casos de dengue este ano – uma redução de quase 96% no número de casos frente aos dados de 2016. No verão passado foram 789 notificações - com dois óbitos devido a complicações decorrentes da doença. O número de casos de Zika, que em 2016 atingiu 361 pacientes, neste ano foi reduzido a zero. Dados da Secretaria de Saúde mostram ainda que a Chikungunya, que contaminou oito pacientes no ano passado, teve apenas quatro casos registrados - todos ainda sem confirmação.
A Vigilância Sanitária do município manterá as visitas aos imóveis e os monitoramentos nas áreas apontadas no último Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), realizado este mês, como nível médio de infecção, 1,52%, para o mosquito Aedes Aegypti.Nesta terça-feira (28.03) foi lançada uma nova ação estratégica do programa municipal de controle de dengue e outros vetores, que vistoriará durante 13 semanas, as regiões localizadas nos bairros do Independência, Quitandinha, Valparaíso, Coronel Veiga, Castelânea, Boa Vista, Carangola, Nogueira, Itaipava, Benfica, Secretário e Pedro do Rio.
O secretário de Saúde, Silmar Fortes, destaca que a ação terá a parceria das secretaria de Educação e Defesa Civil na mobilização da população nos bairros.
“Nossa coordenação de Vigilância Sanitária foi toda reestruturada para que este ano nós pudéssemos desde cedo combater os índices do ano passado que foram muito altos. Os agentes de endemias e fiscalização sanitária têm trabalhado diariamente nesse processo de fiscalização e vistorias das casas para que possamos baixar os índices de infestação e de contágio da doença cada vez mais”, afirma Silmar Fortes.
Com a chegada do outono, a proliferação do mosquito tende a diminuir devido às baixas temperaturas. De acordo com a coordenadora da Vigilância Sanitária Dayse Carvalho esse é o momento ideal para manter as fiscalizações e acabar com os possíveis criadouros.
“Nossa ação é educativa e estamos em busca de multiplicadores que nos ajudem a conscientizar toda a comunidade sobre a importância de se acabar com os focos do mosquito. Conscientizando a população sobre os cuidados poderemos chegar ao verão, que é quando normalmente a doença reaparece, com mais tranquilidade”, avalia Dayse Carvalho.
Durante a vistoria dos agentes de endemias, grande parte dos criadouros foram localizados em vasos, garrafas vazias, recipientes plásticos e caixas de armazenamentos de água. Uma das moradoras mais antigas do Independência, Maria Alice da Silva Becker, de 69 anos, já iniciou o trabalho de conscientização junto aos vizinhos.
“Sempre que posso eu alerto os meus netos e bisnetos sobre não jogar lixo na rua, principalmente os que possam acumular água. Aqui na rua não tivemos nenhum caso de dengue este ano justamente por fazermos essa prevenção. É excelente ter equipes que venham até as nossas casas para alertar sobre a doença, que pode ser evitada por nós mesmos”, afirma Maria Alice.
Vigilância Sanitária intensifica a fiscalização contra o mosquito da malária
O município registrou cinco casos de malária de janeiro a março deste ano. Em todas as notificações, os moradores do Siméria, Valparaíso, Quitandinha apontaram que estiveram em áreas de matas fechadas. A coordenação de Vigilância Sanitária tem monitorado constantemente as residências, ruas próximas às casas e locais de convivência dos pacientes que contraíram malária neste ano. Além da varredura, as equipes estão colocando armadilhas nos locais e coletado amostras para análises.
A coordenadora da Vigilância Sanitária, Dayse Carvalho explicou que os casos do município não se caracterizam como surto da doença, uma vez que não houve notificações de novos casos.
“Nós estamos em parceria com a Fiocruz. Não é comum o mosquito da malária em áreas urbanas, mesmo assim, intensificamos as buscas nos bairros e também nas matas e até o momento não encontramos nenhum criadouro ou mosquito desta espécie”, afirma Dayse Carvalho.
Os cinco pacientes, que têm idades entre 14 e 54 anos, já realizaram o tratamento de sete dias com o uso de medicação que é enviada pela Secretaria de Saúde do Estado e estão sendo monitorados pela coordenação da epidemiologia do município.
A coordenadora da epidemiologia, Elisabeth Wildeberger aponta que os pacientes realizarão exames de sangue de monitoramento durante um período para observação. O período de monitoramento varia de acordo com cada caso.
“Todos os pacientes estão estáveis, receberam o tratamento via oral em casa e já retomaram as suas rotinas. Aos primeiros sintomas de dores de cabeça, calafrio, febre, cansaço o paciente deve buscar atendimento nas redes de urgência e emergência. Para prevenção é preciso evitar áreas de matas e caso necessite frequentar, a pessoa deve usar repelente”, disse Elisabeth Wildeberger.
CRAM oferece palestras gratuitas para o combate à violência doméstica
O Centro de Referência de Atendimento a Mulher (CRAM) prepara para o mês de abril uma ação que visa levar a centros comunitários, colégios, universidades, empresas e unidades de saúde a palestra “Quem bate em mulher machuca a família inteira”. O projeto tem objetivo de esclarecer e debater a questão da violência doméstica dentro de diversos setores da sociedade, além de sinalizar sobre a importância da atenção, prevenção e a realização de denuncias por parte das mulheres vitimadas.
A coordenadora do CRAM, Raquel Gonçalves, enfatiza que o órgão está aberto a levar essa ação ao maior número de locais possíveis, inclusive à noite. “Queremos ampliar a atuação da coordenadoria e gerar debates propositivos em toda cidade sobre esse tema, que ainda enfrenta resistência”. Para entrar em contato e obter mais informações sobre as ações do CRAM os interessados podem ligar para o telefone 2243-6212.
Em março foram realizadas palestras na Universidade Estácio de Sá, Secretaria de Desenvolvimento Social de Areal, Comunidade João Batista, cervejaria do Grupo Petrópolis e Escola Municipal Vereador José Fernandes. Mais de 250 pessoas, em grande parte mulheres, puderam acompanhar as explicações e esclarecimentos provenientes da equipe do CRAM.
“A orientação do prefeito Bernardo Rossi é expandir o leque de atuação do CRAM. Esta ação implementada tem como finalidade atender e esclarecer dúvidas para grupos diversificados de mulheres, de classes sociais e ocupações diferentes. O que estamos fazendo é estimular uma maior participação da sociedade dentro deste tema, deixando todos a par da Lei Maria da Penha, mostrando que é possível evitar a violência dentro de casa, fato que desestrutura o ambiente familiar como um todo”, demonstra Raquel Gonçalves.
Rede de suporte para mulheres com deficiência
O CRAM também idealiza a construção de uma rede de apoio para mulheres com deficiência que sofrem com casos de violência doméstica. Em Petrópolis, somente neste mês, dois casos foram registrados.A denúncia sobre a violência parte, geralmente, de uma terceira pessoa e não da vítima.
Em todo país, de acordo com a ONG Essas Mulheres, 68% das denúncias de violência a pessoas com deficiência são referentes a mulheres, número que salta a 82%, quando se fala em violência sexual. “Não podemos vislumbrar esses números e deixar esses casos sem resposta. Estamos atentos e agindo para coibir os casos que chegam ao nosso conhecimento”, afirma a coordenadora do CRAM.
Defesa Civil e MPF discutem plano de enfrentamento aos incêndios florestais
Encontro vai reunir também órgãos ambientais para a definição do plano de contingência de inverno.
Visando traçar um plano de ação para redução e combate aos incêndios florestais que atingem a cidade no período de estiagem, a Secretaria de Defesa Civil e o Ministério Público Federal se reúnem com órgãos ambientais para discutir o plano de contingência de inverno. O encontro acontece no dia 6 de abril, no auditório da Universidade Católica de Petrópolis, na Rua Benjamin Constant, no Centro. Neste dia, serão definidos os planos de ação de cada umas das entidades envolvidas.
“Com isso aperfeiçoaremos a resposta em caso de emergências. A ideia é identificarmos e mapearmos os riscos e as vulnerabilidades de cada região de preservação. Com esse trabalho também verificaremos locais seguros para servirem de alojamento adequado em caso de grandes queimadas, além de recursos materiais e humanos necessários para o serviço de proteção”, explica o secretário de Defesa Civil, coronel Paulo Renato Vaz.
O assunto é motivo de preocupação para as entidades ambientais de Petrópolis. Dados da APA-Petrópolis mostram que em 12 anos os incêndios florestais
“A destruição da mata nativa por conta das queimadas, é preocupante pois muitas destas áreas abrigam nascentes, que ajudam a abastecer a cidade. A preservação destas áreas é fundamental para toda a população, pois a degradação compromete o abastecimento de água em toda cidade”, avaliaFred Procópio, lembrando que hoje no período de estiagem, já é possível perceber que pontos mais altos da cidade há registro de falta de água no período de estiagem.
O secretário de Defesa Civil lembra que o trabalho do órgão é antecipar a resposta em caso de emergências. “Estamos levantando um histórico da cidade, os locais mais críticos e vamos trabalhar para minimizar os efeitos dos problemas”, explicou o coronel Paulo Renato Vaz.
Serão convidados os representantes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Instituto Estadual do Ambiente (INEA), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA), Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente e os coordenadores dos Parques Naturais da cidade.
“A escassez de água já atinge as grandes cidades. As queimadas dos últimos anos atingiram áreas de nascentes em Petrópolis. Precisamos preservar esses locais para que a cidade não sofra no futuro”, disse Paulo Renato. “Já vamos começar a nos preparar. De forma organizada, conseguimos dar uma resposta mais rápida para a população”, completa Paulo Renato.
Responsáveis pelos NUDECS vão abrir pontos de apoio
Petrópolis conta hoje com 10 NUDECS e a Defesa Civilplaneja aumentar esse número.
Os responsáveis pelos Núcleos Comunitários de Defesa Civil (NUDECS) também vão abrir os pontos de apoio da Prefeitura em caso de emergência. Em Petrópolis são 10 núcleos que funcionam em conjunto com escolas municipais no projeto “Fortalecendo a Resiliência”. A Secretaria de Defesa Civil está planejando a instalação de novos NUDECS nas comunidades da cidade. Nestes locais a atuação da população é fundamental no apoio as catástrofes, como é o caso de Simone Cezário Garrido, moradora do bairro Independência. Após perder a casa durante as chuvas de 1988, ela se tornou voluntária e se colocou à disposição para ajudar no ponto de apoio.
“Em 1988 eu passei pelo maior trauma da minha vida, quando eu perdi minha casa. Desde então, como forma de enfrentar aquilo que aconteceu, eu ajudo a Defesa Civil. São muitos anos atuando como voluntária, trabalhando dentro do Independência. Hoje eu sou uma das que estão à frente do NUDEC aqui do bairro. Na última reunião, conseguimos colocar 18 pessoas dentro da escola. É um número grande, já que começamos em novembro do ano passado com três”, disse a moradora.
O bairro mais populoso da cidade – mais de 38 mil pessoas vivem nele – também é um dos mais chuvosos. O maior índice pluviométrico deste mês foi registrado no Independência, com 342 milímetros de chuva. Para o secretário de Defesa Civil, coronel Paulo Renato Vaz, a prevenção naquela região é fundamental.
“O Independência é um bairro que exige muita atenção. Desde o início do ano é um local que chove muito, tem um histórico grande de deslizamentos e é um dos mais populosos da cidade. Por essa soma, a atuação do NUDEC é fundamental, levando a prevenção. Todo apoio é fundamental para o bairro”, explica.
Bárbara Cristina, outra líder comunitária do Independência, também está apoiando o Núcleo do bairro. “Sabemos da importância desse trabalho para a população. A Defesa Civil faz um trabalho importante de capacitação, ao lado do grupo Save The Children. Esperamos que mais pessoas do bairro participem conosco, já que desta forma, todos teremos um bairro mais seguro”, afirma.
A primeira medida para o aumento no número de Nudecs na cidade está sendo o cadastramento dos trilheiros e jipeiros de Petrópolis. Eles serão capacitados pelos agentes para atuarem nas áreas mais distantes do município. O treinamento começa na primeira semana de abril, na Sala de Cooperação da Defesa Civil. Além deles, os motociclistas e os escoteiros também serão convidados a participar.
“Além dos moradores, é fundamental organizarmos esses atores sociais, pois eles têm vocação nata para ajudar a população no momento de desastre”, afirma o diretor do Departamento Técnico, Operacional e de Fiscalização da Defesa Civil, Ricardo Branco.
Hoje, são 10 NUDECS espalhados pela cidade, em parceria da Prefeitura com o projeto “Fortalecendo a Resiliência”: E.M Luis Carlos Soares – Morin; E.M Clemente Fernandes – 24 de Maio; E.M Alto Independência – Alto Independência; E.M Santa Teresinha – Pedro do Rio; E. A Araras – Araras; E.M Beatriz Zaleski – Posse; E.M Amélia Antunes – Madame Machado; E.M Prof. Nilton São Tiago – Nogueira; E.M Fábrica do Saber – Cascatinha; E.M Johann Noel – Bingen.
Fiscalização força diminuição do descarte irregular de entulho
Até meados deste mês, houve aplicação de três multas por causa da irregularidade; após o endurecimento da fiscalização, quantidade de entulho já teve queda.
A fiscalização para coibir o descarte irregular de entulho já apresenta reflexos. A quantidade detritos levados para o aterro de Pedro do Rio diminui da primeira quinzena de março (quando houve aplicação de três multas por causa da irregularidade) para o restante do mês. Entre os dias 1º e 15, o aterro recebeu 5.021 mil toneladas de restos de obras, lixo verde e móveis/eletrodomésticos. Já de 16 a 27, foram 3.240 mil toneladas. A média diária também foi reduzida. A fiscalização vai continuar intensa: agentes da Coordenadoria estão percorrendo a cidade em carros descaracterizados para flagrar a irregularidade.
Em janeiro, o aterro de Pedro do Rio registrou a entrada de 9.623 mil toneladas de entulho. Isso dá uma média de 310,4 toneladas por dia. Em fevereiro, a quantidade subiu, mesmo com menos dias no mês e com o período do carnaval: foram 10.497 mil toneladas, média diária de 374,9 toneladas. Por fim, agora em março, são 8.261 toneladas até a última segunda-feira (27.03), uma média de 305,9 toneladas.
Entre o final de fevereiro e meados desse mês, a prefeitura aplicou três multas por descarte irregular de entulho, sendo duas em flagrante e outra por descumprimento de prazo de intimação. Todos eles foram multados em R$ 800 e receberam intimações para retirada do entulho.
O primeiro caso foi no dia 22 de fevereiro, quando um homem foi alertado pela manhã que não podia descartar restos de uma obra que realizava na Rua Francisco Framback, em Cascatinha, e foi flagrado reincidindo horas depois. No Castelo São Manoel, no dia 09 de março, o proprietário de um terreno foi punido por despejar terra sobre a calçada e a Rua 6 do bairro – uma semana antes, ele havia sido intimado a fazer a remoção, o que não foi acatado. Já no dia 14 de março um homem foi encontrado no momento em que jogava no Canto do Cemitério, Valparaíso, restos de uma obra realizada na casa dele na Rua Luiz Paulistana, Estrada da Saudade. Esse último encerrou uma situação que já acontecia há semanas: o próprio multado confirmou que estava “acostumado” a despejar entulho de maneira irregular naquele local.
No mesmo período, foram sete intimações para realização desse serviço, que é de responsabilidade da fonte geradora. Restos de obras, lixo verde e móveis/eletrodomésticos devem ser levados por quem criou esses detritos para o aterro de Pedro do Rio, conforme determina o artigo 31 do Código de Posturas do Município.
“Intensificamos a fiscalização e passamos a rodar toda a cidade com carros descaracterizados para flagrar essa irregularidade que deixa a cidade suja e é perigosa para a saúde dos moradores. Toda essa ação já está mostrando os resultados”, afirmou Carlos Alberto Barbosa, que coordena a fiscalização sobre descarte irregular de entulho.
“Fazemos um esforço enorme para deixar a cidade limpa e não vamos permitir que algumas pessoas pensem que pode jogar lixo em qualquer lugar. Quem faz obra ou tem lixo de grande volume deve cumprir o que está determinado no Código de Posturas”, disse o presidente da Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis (Comdep), Wagner Silva.
O serviço hoje é dividido em duas frentes. A Comdep realiza a retirada com duas retroescavadeiras e cinco caminhões próprios. Já a Força Ambiental, com supervisão da equipe que vai integrar a futura Secretaria de Serviços, Segurança e Ordem Pública, trabalha com uma máquina e dois caminhões. Nesta terça, por exemplo, as equipes estiveram na Av. Barão do Rio Branco, Oliveira Bulhões (Estrada da Saudade), Rua Haroldo Mano (Roseiral), Jardim Salvador, Rua Ângelo João Brand (Independência), Rua do Encanto (Centro).
Vacinação na Terceira Idade é tema de palestra para servidores aposentados no INPAS
A Vacinação na Terceira Idade é o tema da palestra que será ministrada aos servidores aposentados e inativos do Instituto de Previdência e Assistência Social do Servidores Público do Município de Petrópolis (INPAS). Ministrada por Denise de Freitas Marcelo, enfermeira do setor de Epidemiologia da Secretaria de Saúde, o encontro será no auditório do INPAS, às 10h, de sexta-feira (31.03). A palestra vai destacar a importância de se manter imunizado nessa faixa etária e destacar quais vacinas devem ser tomadas a partir dos 60 anos.
A vacinação, além de melhorar a qualidade de vida, contribui para a prevenção de doenças infecciosas e de possíveis “descompensações” resultantes de doenças como a diabetes e hipertensão, entre outras. No encontro com os idosos, a enfermeira vai falar sobre o calendário de vacinas, explicar a função de cada uma delas, preconizadas pelo Ministério da Saúde, além de destacar os casos em que cada uma deve ser utilizada.
“São aspectos que os idosos costumam ter dúvidas. A febre amarela, por exemplo, assunto em voga no momento, também será tratado no encontro. É importante explicar a vacinação nessa faixa etária requer avaliação médica, por exemplo. Espero tornar essa palestra esclarecedora para os participantes, deixando mais claro os aspectos que hoje são motivos de curiosidade nesse faixa etária”, destaca Denise.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil possui a quinta maior população idosa do mundo, com cerca de 28 milhões de pessoas com 60 anos ou mais. Atualmente, a proporção de pessoas idosas no país alcançou 13,7% da população geral, ou seja, 27,8 milhões de pessoas. Em Petrópolis, dados do último senso apontam que cerca de 15% da população tem mais de 60 anos. De acordo com as estimativas, em 2030, o número de brasileiros com 60 anos ou mais ultrapassará o de crianças de 0 a 14 anos de idade.
O Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), oferece pelo calendário nacional de vacinação cinco tipos de vacinas para a população idosa: Hepatite B, Febre Amarela, dT (difteria e tétano), Influenza e Pneumocócica 23. A pneumocócica 23, que protege contra pneumonia, é ofertada para pessoas de 60 anos e mais que vivem em instituições fechadas, como casas geriátricas, hospitais, asilos e casas de repouso.
Já a influenza, é ofertada por campanhas anuais para grupos prioritários no qual se enquadram pessoas com 60 anos ou mais de idade. Em 2016, o percentual de cobertura de vacinação de idosos estava em 97% quando foram aplicadas 20 milhões de doses. Em 2011, o percentual de cobertura era de 84%. As outras três vacinas são ofertadas no Calendário Nacional de Vacinação do SUS para toda a população idosa e estão disponíveis durante todo o ano em mais de 36 mil salas de vacinação.
Balcão de Empregos disponibiliza 15 vagas
Os candidatos devem cadastrar seus currículos no site da prefeitura.
O Balcão de Empregos da Prefeitura, administrado pelo Departamento de Trabalho e Renda (DETRA), da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, tem 15 vagas disponíveis nessa semana.
Para assistente administrativo uma vaga está sendo oferecida para ambos os sexos. Pede-se ensino médio, conhecimento de Excel, experiência em DP e benefícios. Há duas vagas para ambos os sexos para auxiliar administrativo, sendo necessário ter experiência e ensino médio completo. Para caixa há duas vagas para ambos os sexos e para concorrer é preciso ter experiência e ensino médio completo. Foram disponibilizadas duas vagas do sexo feminino para o cargo de doméstica, sendo necessário ter ensino fundamental e experiência comprovada.
Para garçom são duas vagas para o sexo masculino e pede-se experiência e ensino médio completo. Também estão sendo oferecidas duas vagas para manobrista, do sexo masculino, com experiência e ensino médio completo. Há ainda uma vaga para mecânico de automóveis para sexo masculino com a necessidade de ter experiência na função. Para ambos os sexos foram disponibilizadas uma vaga para as funções técnicas em: ar condicionado, celulares, máquina de lavar e refrigeradores. Para concorrer a essas vagas pede-se experiência e ensino médio completo.
O balcão de empregos realiza a divulgação das vagas e os encaminhamentos dos candidatos para processo seletivo, sendo assim, fica a cargo do empregador a responsabilidade pelas entrevistas e possíveis contratações. O DETRA fica na Avenida Barão do Rio Branco, nº 2846. Os candidatos devem cadastrar seus currículos na prefeitura através do site www.petropolis.rj.gov.br. Mais informações podem ser consultadas pelo telefone (24) 2233-8113.
Defesa Civil vai reativar os Núcleos Comunitários
Novos agentes de atuação serão capacitados em todo o município.
A Secretaria de Defesa Civil está preparando o retorno dos Núcleos Comunitários de Defesa Civil (Nudecs). O objetivo, além de capacitar novos voluntários nas comunidades da cidade, é envolver grupos específicos, como escoteiros e motociclistas. No plano de ação, eles vão aprender noções básicas de Defesa Civil, medidas de prevenção e o que fazer antes, durante e depois de fortes chuvas. Hoje, os Nudecs funcionam em apenas 10 escolas, com o apoio do projeto “Fortalecendo a Resiliência”.
“Estamos nos preparando para atuar mais efetivamente nas comunidades de Petrópolis, além de organizarmos formadores de opinião, como os escoteiros e motociclistas, para nos apoiar em um momento de crise. Convoquei Gileno Alves, que é diretor de Prevenção e Capacitação, para agilizarmos esse trabalho. Vamos aproveitar a nossa Sala de Cooperação para a capacitação. Em um primeiro momento, estamos convidando os grupos específicos, para depois, iremos às comunidades”, disse o secretário de Defesa Civil, coronel Paulo Renato Vaz.
O diretor de Prevenção e Capacitação da Defesa Civil, Gileno Alves, explica que as pessoas capacitadas pelo Defesa Civil, formam grande elo entre poder público e comunidade. “Retomar as atividades dos Nudecs mostra a preocupação da equipe da Defesa Civil em praticar a prevenção. As pessoas que acompanharem o projeto vão entender o que fazer antes, durante e depois de fortes chuvas, por exemplo. É um ganho para a cidade”, destaca.
A primeira medida para o retorno dos Nudecs está sendo o cadastramento dos trilheiros e jipeiros de Petrópolis. Eles serão capacitados pelos agentes para atuarem nas áreas mais distantes do município. O treinamento começa na primeira semana de abril, na Sala de Cooperação da Defesa Civil. Além deles, os motociclistas e os escoteiros também serão convidados a participar.
“Além dos moradores, é fundamental organizarmos esses atores sociais, pois eles têm vocação nata para ajudar a população no momento de desastre”, afirmao diretor do Departamento Técnico, Operacional e de Fiscalização da Defesa Civil, Ricardo Branco.
Hoje, a capacitação acontece em dez escolas, na parceria da Prefeitura com o projeto “Fortalecendo a Resiliência”: E.M Luis Carlos Soares – Morin; E.M Clemente Fernandes – 24 de Maio; E.M Alto Independência – Alto Independência; E.M Santa Teresinha – Pedro do Rio; E. A Araras – Araras; E.M Beatriz Zaleski – Posse; E.M Amélia Antunes – Madame Machado; E.M Prof. Nilton São Tiago – Nogueira; E.M Fábrica do Saber – Cascatinha; E.M Johann Noel – Bingen.
Equipes da campanha "Xô Mosquito" encerram programação nas creches
Os agentes da Defesa Civil seguem apoiando a Secretaria de Saúde na campanha de vacinação contra a febre amarela.
As equipes da Secretaria Municipal de Defesa Civil terminaram na segunda-feira (20.03) as visitas da campanha “Xô Mosquito” nas creches particulares. Dessa forma, os agentes cumpriram o cronograma inicial de 69 Centros de Educação Infantil (CEIs), 14 abrigos de idosos e mais quatros creches, chegando a mais de quatro mil pessoas, entre crianças e adultos.A campanha, que envolve as secretarias de Educação, Saúde e Defesa Civil no combate ao vetor transmissor da dengue, zika e chikungunya, segue com os agentes de endemias que estão vistoriando imóveis em todo o município. Até o momento, eles já passaram por mais de 21 mil residências e identificaram 353 possíveis focos das doenças.
“O saldo é positivo. Passamos por todos os CEIs, abrigos de idosos e pelas creches particulares que solicitaram a nossa visita. Recebemos cartas e cartazes de agradecimento, além do carinho de toda a população petropolitana. O mais importante é que conseguimos cumprir com toda a programação”, diz o secretário de Defesa Civil, coronel Paulo Renato Vaz.
Com o apoio de um piloto profissional, os agentes da Defesa Civil contaram com um drone, que registrou imagens aéreas de calhas e telhados dos imóveis. A partir disso, focos do Aedes aegypti eram identificados e prontamente retirados. O trabalho foi realizado graças a uma parceria com Jorge Coelho, dono do equipamento. “Aceitei ajudar por causa da seriedade da Defesa Civil. O mais importante é a divulgação da campanha, ensinando como acabar com o mosquito”, disse ele.
Após as visitas da campanha “Xô Mosquito”, as equipes da Defesa Civil estão mobilizadas apoiando a Secretaria de Saúde na campanha de vacinação contra a febre amarela. No domingo (19.03), o secretário anunciou também a ajuda do Exército, Aeronáutica e Cruz Vermelha às ações.
“Eles nos apoiarão com o envio de técnicos de enfermagem para auxiliar na aplicação das vacinas. Nós estamos integrados com a Saúde desde o início da campanha Xô Mosquito e manteremos a parceria nesta articulação de prevenção contra a febre amarela”, afirma Paulo Renato.
Sinalpark realiza orientação em novas áreas de estacionamento rotativo
A Sinalpark, empresa responsável pelo serviço de rotativo, está orientando sobre a parada nas ruas Paulino Afonso e Francisco Manoel, no Centro, e Gonçalves Dias, João D’Escragnole, Coronel Land e Visconde de Uruguai, no Valparaíso. Nesses locais a cobrança de estacionamento começou nesta segunda-feira (20.03). São 200 novas vagas pertencentes à área branca, que têm tarifas mais barata, de R$ 2 a hora, com tempo de permanência de até seis horas.
Ao longo desta semana, a orientação da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) é que os controladores da concessionária expliquem sobre o funcionamento do rotativo. Em casos de veículos que não compraram o bilhete e nem fizeram a aquisição em um parquímetro, a equipe está colocando uma lixeirinha para automóvel, que explica que aquela área é de rotativo.
“Nesse primeiro momento é importante que as pessoas saibam que essas áreas foram transformadas em rotativo. Ali no Valparaíso, por exemplo, atendemos a uma reivindicação dos próprios comerciantes. Alguns carros ficavam estacionamento o dia inteiro, atrapalhando, muitas vezes, os clientes que precisavam parar o carro e não conseguiam por falta de vagas. A ampliação do rotativo vem justamente para isto: dar mobilidade ao trânsito”, explica o diretor-presidente da CPTrans, Maurinho Branco.
Na Rua Uruguai onde hoje existem 47 vagas, os espaços foram demarcados e placas colocadas há mais de dois anos. Na ocasião foi anunciada a venda de cartões – quando o sistema ainda operava assim – no comércio dos locais, mas a operação nunca chegou a ser regular e os motoristas que paravam nestes locais com tarifa de R$ 3 estavam sujeitos à multa.
Com essas vagas, Petrópolis acumula 674 vagas de área branca. As outras ficam nas ruas Visconde de Souza Franco, Engenheiro Miguel Detsi, Benjamin Constant, Buenos Aires e Avenida Presidente Kennedy, no Centro e, a Rua Doutor Paulo Hervê e Galdino Pimentel no Bingen. Há, ainda, previsão para implementação em Corrêas.
“As área brancas são selecionadas por conta de demanda de ocupação inferior a 40%. Nossa intenção é dar a oportunidade que todas as pessoas consigam resolver suas coisas, parando em locais próximos de onde precisem. Hoje, a maioria das multas aplicadas em Petrópolis são justamente de veículos parados irregularmente em estacionamentos rotativos. Acreditamos que, com valores mais baratos, poderemos reverter este quadro”, destacou o diretor-presidente da CPTrans, Maurinho Branco.
Compra dos bilhetes pode ser feita com controladores ou virtualmente
Os controladores estão com um equipamento portátil para fazer a cobrança do estacionamento, caso o motorista encontre dificuldades. Já os parquímetros aceitam moedas ou cartão eletrônico, que pode ser adquirido na sede da empresa Sinalpark (Rodoviária do Centro), na CPTrans, nos pontos de venda fixos ou ainda com os controladores do rotativo.
O motorista também pode optar pelos canais virtuais, como internet (www.estarpetropolis.com.br), aplicativos para smartphones (DigiPare), central de atendimento por telefone (0800 941 3444) ou ainda SMS (27317). Nestes casos, com a utilização do cartão de crédito.
Usuários do comércio e doadores de sangue têm direito a uma hora de gratuidade nas vagas de rotativo
Usuários do comércio e doares de sangue têm direito à uma hora de gratuidade. A solicitação do benefício pode ser feita em dois casos: o primeiro, válido para todo o município, é dado quando comprovado o gasto de, no mínimo, R$ 12 em compras no comércio. O motorista terá o valor cobrado ao estacionar o veículo e, após requerer a gratuidade mostrando a nota fiscal de compra, terá o valor ressarcido pelo controlador no ato.
As exceções acontecem na área do polo de modas da Rua Teresa. Na via principal e nas adjacentes, Ruas Aureliano Coutinho e Visconde do Bom Retiro, o valor mínimo de consumo deve ser de R$ 60 de compra, válido por uma hora e, no máximo cinco horas estacionado, comprovando o consumo de R$ 300. Para conseguir o benefício, é necessário seguir algumas regras: é preciso que haja, ao menos, três pessoas em veículo de passeio e devem ter 16 anos ou mais. No caso das vans, devem ter, no mínimo, sete pessoas, mas as regras de aquisição são as mesmas.
Ano passado, R$ 70 mil foram devolvidos a quem comprovou, por meio da nota fiscal, a compra no comércio local.
Os doadores de sangue receberam, em 2016, R$ 39 mil em benefícios. Nesses casos, também estão assegurados o direito à primeira hora de gratuidade em estacionamentos rotativos. Para isso, deverá ser feito a comprovação através da apresentação de documento de identificação de doador, com foto, validade e atestado ou declaração confirmando a doação efetuada no ano em curso ou, ao menos, no ano anterior. Ambos são emitidos por Banco de Sangue. O motorista deve comparecer à CPTrans onde receberá um cartão, que dará direito ao benefício.