A importância da continuidade dos programas e iniciativas que garantem os direitos das crianças e dos adolescentes foram foco de um encontro realizado nessa quinta-feira (25.04) no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, iniciativa da Coordenadoria de Articulação das Varas de Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Secretários municipais participaram do encontro que exaltou os caminhos que as cidades podem trilhar para garantir um olhar diferenciado para esse público.

Durante o encontro, o juiz Sérgio Luiz Ribeiro de Souza, Presidente da CEVIJ, falou sobre a importância de programas como o Apadrinhamento, Fundos da Infância e Família Acolhedora. A ideia foi de apresentar os projetos e programas relacionados ao Direito das Crianças e dos Adolescentes, os caminhos e ideias que podem ser utilizados pelos municípios.

Outros temas como Atendimento socioeducativo e atendimento integrado a criança e ao adolescente também fizeram parte da discussão, como a importância da Família Acolhedora e do apadrinhamento. Em Petrópolis a Assistência Social mantém o acompanhamento e está fortalecendo o serviço da Família Acolhedora. Em junho será realizado o Chá Acolhedor com o objetivo de atrair pessoas interessadas pelo serviço voluntário de amparo a crianças em vulnerabilidade social. O Família Acolhedora é uma alternativa aos orfanatos e o município vem apresentando um resultado importante nesse tipo de atendimento.

A Política Municipal da Primeira Infância e a redução da evasão escolar por meio de práticas restaurativas também foram citados pelas juízas Raquel Chrispino e Vanessa Cavalieri.

Na rede, algumas escolas já contam com o programa de Pacificação Restaurativa Petrópolis da Paz, que promove a medição no ambiente escolar. Na rede municipal outro programa que está sendo implantado pretende fortalecer as ações que visam a erradicação da evasão escolar, como o Programa Busca Ativa. A plataforma permite que as diretoras alimentem o sistema com dados dos alunos, realizando assim, o monitoramento de frequência regularmente. Quando há sinal de evasão, outros integrantes das secretarias de Assistência Social e Saúde entram em cena e investigam o que está acontecendo e o que deve ser feito pela família..

No encontro também foram abordados outros temas como o Centro Integrado de Atendimento a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, a implementação de Política de Atendimento socioeducativo e o atendimento integrado a criança e ao adolescente.