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A primeira instituição beneficiada com entrega da campanha Aqueça um Coração, do Procon Petrópolis, é a Pestalozzi. A instituição, recebeu nesta segunda-feira (15.07), 235 cobertores e agasalhos recolhidos pela equipe do órgão desde o início da campanha. Essa entrega vai beneficiar cerca de 100 pessoas, com idades entre zero a 50 anos atendidos pela Pestalozzi.

A instituição tem um longo histórico de atendimento à população: já são 51 anos de existência, dos quais 33 em Petrópolis. Eles atuam no trabalho de escolaridade e assistência à saúde de pessoas com deficiência física e cognitiva, ministrando o ensino curricular comum até o 5º ano e adaptando às necessidades de cada dos assistidos.

Quem recebeu o material foi a auxiliar administrativa da Pestalozzi, Ana Maria de Almeida Silva. “Chega em um ótimo momento. Esse material será direcionado às famílias mais humildes que atendemos ou para bazares para o levantamento de fundos. Sem dúvidas fará diferença para as pessoas atendidas pela nossa equipe”, contou.

Esse já é o terceiro ano que o Procon realiza a campanha. Nas edições anteriores foram recolhidos 1223 itens, sendo 458 em 2017 e 765 no ano passado. A campanha segue até 02 de agosto e os endereços para doação são, no Centro, Rua Dr. Moreira da Fonseca, 33, ao lado da Câmara dos Vereadores e, em Itaipava, no Centro de Cidadania, que fica na Estrada União e Indústria, 11.860.

Serão três dias voltados para sensibilização dos servidores do município, para informações sobre a população LGBTI. O objetivo é combater a violência, e que a rede tenha mais entendimento sobre os direitos e como acolher esta classe com respeito. O dia 22 de julho será dedicado para a corporação da Guarda Civil. Já os dias 30 e 31, estarão abertos para receber os profissionais da rede de Saúde, Educação, Assistência Social, CRAM, Petrópolis da Paz, Conselho Tutelar e OAB. Os encontros acontecem em dois turnos - manhã e tarde -, na Casa dos Conselhos, na Av. Koeler, 260 – Centro. O evento é uma realização do Gabinete da Cidadania, em parceria com Centro de Cidadania LGBTI – Baixada I – Duque de Caxias, da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro.

As palestras serão ministradas pela equipe do Centro de Cidadania LGBTI – Baixada I, composta por profissionais como: psicólogo, advogado e assistente social. Serão abordados assuntos como diversidades, gêneros, orientação, sexualidade, respeito à identidade, registros de nomes, conquistas e direitos, casamento homoafetivo, nome social e acolhimento.

“O Centro de Cidadania LGBTI atende a sete municípios e esta ação informativa faz parte do projeto “Rio Sem Homofobia”. Nossa equipe técnica irá falar sobre vários assuntos sobre esta população, como o que é ser lésbica, o que é ser gay, e vamos estar abertos para perguntas e para tirar dúvidas. Nosso objetivo é informar”, destacou a Assessora Técnica do Centro de Cidadania LGBTI, Alessandra Paes.

Com o objetivo de levar às comunidades o atendimento de acolhimento às mulheres vítimas de violência doméstica, o ônibus lilás de Petrópolis – único na região serrana, se tornou referência para a secretaria Municipal dos Diretos da Mulher, em Teresópolis. O equipamento participou do lançamento da Campanha “Maria nos Bairros” como modelo para a região, de um espaço que oferece a mesma qualidade de serviço que a sede do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM).

Durante o evento, a diretora-presidente do Instituto Segurança Pública, Adriana Mendes, apresentou o Dossiê Mulher 2019, com os dados de violência doméstica registrados durante o ano passado em todo estado. Uma das atrações foi o ônibus Lilás, que ficou disponível durante toda a ação para que as pessoas conhecessem a estrutura interna no veículo.

“No lançamento do Projeto Maria nos Bairros a Prefeitura de Petrópolis marcou presença com a Presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher, que participou do evento trazendo o Ônibus Lilás e sua equipe técnica, provando que o trabalho itinerante é de grande importância porque visa desenvolver estratégias na linha da prevenção e na garantia do empoderamento das mulheres e seus direitos humanos”, destacou a secretária dos Direitos da Mulher de Teresópolis, Margarete Rose.

O ônibus Lilás é mais um braço do trabalho realizado pelo CRAM, subordinado ao Gabinete de Cidadania, que realiza principalmente na área rural, orientação itinerante jurídica, social e psicológica. O órgão trabalha em parceria com a rede municipal, e com as delegacias de Petrópolis para atender à mulher em situação de violência – seja ela moral, verbal, patrimonial, física ou sexual.

O CRAM ainda conta com um atendimento na sede do órgão, todas as quartas, de 14h às 16h, com a psicóloga Dra. Liane Diehl, que ministra um Grupo de Apoio Terapêutico (GATE), onde as mulheres são ouvidas, respeitadas e contam umas com o apoio das outras e da equipe do órgão.

Para denunciar ou solicitar informações, basta ligar para o telefone 2243-6152 ou comparecer à sede do Cram, na Rua Santos Dumont, número 100, no Centro. O funcionamento é de segunda a sexta, de 8h às 17h. Em casos de emergência, a mulher pode ligar em qualquer horário para o número (24) 98839-7387, disponibilizado pelo órgão. Caso se sinta violentada de alguma forma, a mulher pode contatar a Polícia Militar pelos números 2291-5071, 2242-8005 ou 180, além de poder contatar via WhatsApp a emergência da Polícia Militar, pelo número (24) 99222-1489.

Mais de 300 atletas participaram do desafio do Aldeia Shopping, corrida de rua que foi realizada no Bingen no último domingo (14.07). A prova foi disputada em duas distâncias: 5 e 10 quilômetros e contou com o apoio da prefeitura através da CPTrans e da Superintendência de Esportes e Lazer. Entre os homens, Leandro Motta (5 km) e Arthur de Souza (10 km), os dois da equipe Panthers, venceram a disputa. Já entre as mulheres, Isis Costa da Silva (5 km) e Michele Vianna (10 km), as duas da Joetaefe, levaram a melhor.

A largada foi às 8h na Rua Galdino Pimentel e os atletas seguiram no sentido Centro pela Rua Doutor Paulo Hervê. Os participantes dos 5 km retornaram após o posto de gasolina na altura do número 1.309, voltando ao shopping pelo caminho contrário. Já os atletas dos 10 quilômetros, pegaram retorno na curva do Gióia, seguindo pela principal e ingressando à direita na Rua Cel. Duarte da Silveira, retornando próximo à ponte na entrada do bairro Centenário, até o ponto de início da prova.

Os organizadores da prova comemoraram o sucesso do evento e já planejam uma nova edição no ano que vem. “Ficamos muito satisfeitos com o resultado final da prova, com todos os presentes satisfeitos. Criamos um percurso diferenciado no Bingen, fugindo um pouco do Centro da cidade. Era um antigo sonho meu e dos meus amigos Thales Wayand e Rafael Toledo, que são professores de educação física. Idealizamos em conjunto esse desafio e queremos mais gente participando no ano que vem”, explica Diogo Bahiense, gerente do Aldeia Shopping.

Neste ano ainda serão realizadas outras 22 corridas de rua. O calendário esportivo completo, com todos os eventos previstos para o município neste ano, está disponível no site da prefeitura (www.petropolis.rj.gov.br).

A etapa em Petrópolis do Campeonato Brasileiro de Enduro de Mountain Bike levou 200 atletas para a pista no Vale das Videiras no último fim de semana. Foram disputadas 11 categorias (profissionais e amadoras), com os competidores divididos por idade, gênero e experiência na modalidade. Na elite masculina, o vencedor foi o mineiro Bernardo Cruz, que também é campeão brasileiro de Downhill. Entre as mulheres da elite, a vitória ficou com Danielle Daher, a mesma vencedora da primeira etapa do torneio. O evento contou com o apoio da prefeitura, através da Superintendência de Esportes e Lazer e da Turispetro.

Para vencer, Bernardo precisou de 16m29s para superar todas as especiais que compuseram a prova. O segundo lugar ficou com Júlio Giani com 17m07s e o terceiro com Frederico Vieira, que fechou com o tempo acumulado de 17m14s. Já a vitória de Danielle veio com o tempo de 21m48s, com Nara precisando de 22 segundos a mais para completar a competição. Barbara Jeshow ficou em terceiro sendo apenas 1 segundo e 350 milésimos mais lenta que a vice-campeã.

"Estamos muito satisfeitos com a etapa em Petrópolis, cidade que recebeu nossa competição de braços abertos. O Vale das Videiras é um lugar menor, com um clima mais interiorano e bem a cara do Enduro, além das trilhas maravilhosas", explica Milton Furtado, diretor da Production Eventos e responsável pela organização da prova.

Celeira de grandes atletas de Mountain Bike, a cidade recebeu neste ano uma etapa Copa Internacional de Mountain Bike reunindo mais de 700 atletas no Vale do Cuiabá. Segundo os organizadores, mais de três mil pessoas estiveram no município somente em função do evento, sendo que 40% deles não conheciam a cidade, movimentando a economia e fomentando o turismo na cidade. No próximo dia 4 de agosto, será a vez da Copa Imperial de Mountain Bike, que será realizada em Secretário de maneira gratuita.

Resultados:

Elite Masculina

1 - Bernardo Cruz

2 - Julio Giani

3 - Frederico Vieira

4 - Wallace Miranda

5 - Leonardo Mattioli

Elite Feminina

1 - Danielle Daher

2 - Nara Faria

3 - Barbara Jeshow

4 - Luiza Zanini

5 - Lucy Onodera

Apresentação de animais do canil da GC aconteceu na manhã deste domingo

As comemorações dos 95 anos da Guarda Civil foram encerradas neste domingo (14.07) com a realização de um “Dog Show” na Praça da Liberdade. Pelo menos 50 pessoas, entre elas muitas crianças, puderam conferir um pouco do trabalho que é realizado pelo canil da corporação. Três cães foram levados para apresentar as atividades de detecção de drogas, proteção e cinoterapia.

O canil da Guarda Civil existe há dois anos com 14 cães, sendo cinco para o trabalho de proteção e contenção de confusões e brigas, três para detecção de drogas, armas e explosivos, um para resgate em escombros e dois para cinoterapia. O canil fica na sede da Guarda e é cuidado por 11 agentes.

O trabalho do canil tem sido muito importante para a cidade, tanto na questão da segurança quanto no lado social. Os cães auxiliam o trabalho da Guarda Civil e ajudam a fazer a diferença. A atuação deles renderá ainda mais resultados positivos para a população.

Na Praça da Liberdade, a cadela Scolt mostrou o serviço que ela faz de detecção de drogas. A pastora holandesa de quatro anos e meio, participa frequentemente de operações de combate ao tráfico na cidade.

A pastora belga-malinois Bia, que tem sete anos, mostrou um pouco do trabalho de proteção, em uma ação controlada pelo coordenador técnico do canil, Leandro Lopes, com mais dois agentes que fazem a condução e o manejo dos animais.

Mas quem chamou a atenção principalmente foi o golden retriever Chico, o cão que atua em sessões de cinoterapia com pacientes em tratamento de câncer, alunos de centro de educação infantil e lares de acolhimento de idosos. O cachorro tem 11 meses e a missão de elevar a autoestima e trazer momentos de alegria às pessoas que tem contato com ele.

A pequena Alice, filha da técnica de enfermagem Danubia Aparecida, gostou de conhecer os cães.

“Quero levar para casa”, brincou a menina, que tirou várias fotos com Chico.

“Estávamos aqui na praça e paramos para ver essa ação. Acho esse trabalho muito interessante, tinha que ter mais cães para auxiliar os guardas”, disse Danubia.

O designer Junior Rossi é de São Paulo e estava passeando pela Praça da Liberdade com o filho, um sobrinho e a esposa, e também participou da ação. Durante a conversa com os agentes, ele pode ouvir a história de um dos agentes que cuida do canil, que disse ter vencido o medo que tinha de cachorro ao ser convidado para o treinamento dos agentes que atualmente são responsáveis pela estrutura e pelos animais. O paulista também falou que tem um pouco de medo de cachorro, mas depois que viu as explicações sobre os cuidados com os animais e o canil, quer aprender a lidar com os cães.

“Achei a ação bem interessante, fiquei bastante em interessado em conhecer mais. Achei esse trabalho incrível, todos os animais e os guardas muito bem preparados. Os cães têm uma importância ímpar para a segurança. E saber que um dos guardas aprendeu a lidar com cães e está trabalhando com eles hoje, acho que ainda posso aprender também”, afirmou.

“Os nossos cães recebem cuidados veterinários, fazem exames periódicos de seis em seis meses, são acompanhados por nutrólogo. Eles recebem todos os cuidados e damos o treinamento das melhores e mais variadas formas para que façam sempre o melhor serviço para a cidade”, explica o coordenador técnico do canil, Leandro Lopes.

As comemorações de aniversário duraram a semana toda e contaram  com caminhada entre o Circuito de Esporte e Lazer até o Parque Ipiranga; campanha de doação de sangue e arrecadação de alimentos; confraternização entre as agentes femininas para comemorar o primeiro ano de subcomando de Cláudia da Conceição; café da manhã na sexta-feira (12.07), data do aniversário; e Sessão Solene na Câmara de Vereadores.

“Estamos agora rumo do centenário da Guarda, que é uma das mais antigas do Brasil. Estamos avançando, crescendo a cada dia e tendo ainda mais importância para a população, tanto na segurança do município quanto do lado social. O nosso objetivo é continuar melhorando cada serviço que a corporação faz para atender ainda melhor os petropolitanos”, ressalta o comandante da Guarda Civil, Jeferson Calomeni.

A partir do 2º semestre, os alunos e funcionários do Liceu Municipal Prefeito Cordolino Ambrósio passarão a contar com um sistema de biometria, para identificação e controle de entrada e saída da unidade. Além disso, 72 câmeras de segurança serão instaladas nos ambientes da escola. De acordo com a direção, as medidas são preventivas e foram conversadas com os pais. “Durante as reuniões do início do ano letivo, no contato com os pais e responsáveis, conversamos sobre formas de reforçar a segurança e controlar a entrada e saída dos alunos na escola. Pensando nisso, a escola adquiriu câmeras de segurança, que serão instaladas em julho, e também o sistema de biometria”, explicou a diretora da escola, Marcia Chiote.

O sistema de biometria funcionará da seguinte forma: os alunos cadastrarão o dedo indicador no sistema biométrico e a partir de então, ao entrar na escola, os estudantes colocarão o dedo para informar o horário de entrada, procedimento que deverá ser repetido na saída dos alunos. Os funcionários da escola também serão cadastrados. O Liceu Municipal atende a 1.540 alunos – matriculados do 6º ano do ensino fundamental até o ensino médio - e tem 140 funcionários. As aulas acontecem em três turnos.

“No final de cada turno enviaremos para os pais que desejarem, o relatório com os horários de entrada e saída do aluno da escola”, conta Marcia Chiote.

Câmeras de segurança também serão instaladas na escola. Os 72 equipamentos serão colocados nas salas de aula, corredores, refeitório e sala de leitura.

“Esse assunto também foi abordado com os pais. O monitoramento permitirá que a coordenação da escola acompanhe os espaços, o porteiro continuará na entrada da escola, controlando a entrada e saída, mas teremos esse reforço das câmeras”, salienta Marcia Chiote. 

Melhorias continuarão ao longo do ano

O reforço na segurança faz parte de uma série de melhorias que estão ocorrendo na escola, desde janeiro de 2017. No início do ano, todas as salas da unidade escolar foram pintadas, os vidros trocados e o sistema elétrico passou por manutenção. Durante o recesso escolar os corredores da unidade escolar serão pintados e duas salas serão pintadas e preparadas para abrigar um espaço de leitura. Um terceiro ambiente abrigará a sala do coral e do blog do Liceu. Vale salientar que, a escola não passava por reformas desde 2014.

Restruturação de equipe e de serviços ofertados garantiram aumento da oferta de consultas, exames, procedimentos e pequenas cirurgias 

O Ambulatório do principal hospital da cidade, o Alcides Carneiro – que está recebendo investimento de R$ 20 milhões para ampliação e modernização – bateu recorde de atendimento. De janeiro a junho, 35,3 mil pessoas foram atendidas, o que representa 50,8% do registrado em todo o ano de 2018, quando foram realizadas 69,4 mil. Esse crescimento é refletido desde o início da nova gestão. O número de atendimentos mensais de 2019 é 77% maior que a média mensal de 2016, último ano da gestão anterior. Os dados levam em consideração o número de pacientes em consultas, exames, procedimentos e pequenas cirurgias.

O município investe 34,8% do orçamento para a manutenção e ampliação dos serviços em saúde no município. São R$ 374 milhões este ano.  O aumento da oferta visa suprir a maior demanda de usuários registradas nos últimos anos, tendo em vista a migração de usuários de plano de saúde para a rede pública e o atendimento da população de cidades do entorno.

O ambulatório do HAC oferta 31 especialidades médicas, além de mais de 20 tipos de atendimentos como para o pré e pós-operatório e outros serviços de saúde, 14 tipos de procedimentos e realiza cirurgias simples para 12 áreas médicas. A maioria dos atendimentos realizados no primeiro quadrimestre foi para cardiologia, com 1.651 das 21.684 consultas realizadas. O maior número de consultas também foi registrado para as especialidades de ortopedia, com 1.292 pacientes e fonoaudiologia, com 1.193.

A área de urologia quase que dobrou o número de consultas realizadas se comparado com o último quadrimestre de 2018. Nos primeiros meses de 2019 houve o encaminhamento de 883 pacientes, 80,9% a mais que período anterior, que teve 488 atendimentos. O setor de urologia passou por reformulação a partir da implantação do Programa da Saúde do Homem no ano passado. A área passou a contar com equipe especializada composta por três médicos, um psicólogo e um enfermeiro. “

A ampliação das equipes médicas e reestruturação dos serviços foram alguns dos fatores que resultaram no aumento do atendimento no ambulatório. Além da urologia também foram reorganizados os atendimentos em oftalmologia, clínica geral, fonoaudiologia, proctologia, otorrinolaringologia e oncologia. Medidas para redução de ausência dos pacientes em consulta agendadas também foram tomadas. A partir da confirmação de presença dos pacientes, tem sido possível ter maior aproveitamento das consultas disponibilizadas. “Ampliamos o número de especialidades e reestruturamos algumas áreas de grande demanda. A redução da falta dos pacientes em consultas marcadas foi um dos ganhos para a garantia do aumento dos atendimentos”, destaca o gerente do Ambulatório do HAC, Renê Giardini.

Do total de atendimentos, 5.617 foi para a realização de procedimentos e exames como mapeamento de retina, retirada de ponto, audiometria, teste da linguinha, entre outros. O ambulatório também realiza pequenas cirurgias nas áreas de clínica geral, ginecologia, mastologia e plástica. Desses, foram realizados 310 atendimentos.

Os mutirões de consultas e exames têm sido um dos diferenciais para a unidade médica. No primeiro quadrimestre foi realizado o primeiro do ano com agendamentos de pacientes para ortopedia, cirurgia geral, neurologia, proctologia e oftalmologia. Foram realizadas 228 consultas durante um sábado de atendimentos para pacientes pré-agendados. Tendo em vista a adesão aos mutirões, o objetivo é que outros sejam realizados ao longo do ano.

Mais de 5 mil alunos da educação infantil desenvolveram 200 atividades no Defesa Civil nas Escolas 

A educação infantil é o primeiro passo da vida escolar. Envolver as crianças em atividades práticas e criativas é uma ferramenta importante no aprendizado. Investindo cada vez mais no conhecimento para reduzir o risco de desastres, a prefeitura ampliou o Defesa Civil nas Escolas no último semestre para as 75 unidades com pré-escola do município. Nos cinco meses letivos do ano, foram elaboradas 200 atividades, passando por cerca de 100 turmas, atingindo mais de 5.500 estudantes de até cinco anos. Por causa do programa, Petrópolis se tornou referência no Estado pela ação efetiva nos colégios, desenvolvendo a cultura de prevenção e de percepção de riscos.

Especialistas garantem que nos primeiros anos de vida as crianças precisam vivenciar situações concretas para assimilar os conhecimentos transmitidos a elas. A curiosidade dos pequenos desperta a capacidade de agir, observar e explorar tudo o que encontra ao seu redor. No C.E.I. Nossa Senhora da Glória, no Bairro da Glória, as crianças participaram de contação de histórias, assistiram vídeos educativos, além de cartazes desenvolvidos no Dia Mundial da Água.

"É um grande diferencial abordar esses assuntos em sala de aula. Dessa forma, conseguimos apresentar a realidade da nossa comunidade para as crianças. Além disso, elas se sentem parte daquilo, se envolvem bastante. Abordamos diversos assuntos de meio ambiente no primeiro semestre e nossos alunos adoraram", disse Zélia Vasconcellos, diretora do C.E.I. Segundo ela, todos os 175 alunos da instituição estiveram envolvidos nas atividades.

Já no Morin, as crianças também participaram de ações práticas no programa Defesa Civil nas Escolas. A diretora do C.E.I. Jorge Rolando da Silva, Mônica Achão, contou como o programa pode modificar a vida dos alunos no futuro. “As crianças são multiplicadoras. Neste semestre trabalhamos a reciclagem. Sabemos que futuramente serão adultos mais comprometidos e conscientes com as questões ambientais. Eles terão uma mudança de comportamento em relação ao lixo, logo contribuindo para um bem coletivo e para o planeta”, frisou.

Nos cinco meses letivos deste ano, o Defesa Civil nas Escolas envolveu mais de 20 mil alunos em 631 atividades. Os trabalhos foram desenvolvidos em todas as 180 unidades da rede municipal, além de outras 30 particulares e outras duas estaduais. Neste semestre os alunos trabalharam as ameaças de inverno, que são os incêndios florestais e a estiagem, abordando a educação ambiental e a temática do bem-estar animal.

“O trabalho em sala de aula é fundamental para que o futuro seja resiliente, criando uma cultura de percepção de riscos e de prevenção aos desastres de origem natural. Esperamos envolver ainda mais alunos no próximo semestre, quando trabalham as ameaças relacionadas ao período de chuvas fortes”, explicou o secretário de Defesa Civil, coronel Paulo Renato.

Apesar de estar em prática há pouco tempo, o programa de Petrópolis se tornou referência para todo o Estado do Rio de Janeiro. Membros do Conselho Gestor de Defesa Civil das Regiões Norte e Noroeste do Estado (Cogesdec) e representantes dos municípios da Região Serrana estiveram na cidade conhecendo o programa. 

No segundo semestre de 2018 - primeiro ano de funcionamento da política pública - foram realizadas 170 atividades, com a participação de 103 unidades da rede, oito particulares e uma estadual. Nesse ano, o programa foi ampliado para as escolas das redes pública e privada que contam com educação infantil. O programa também já rendeu um prêmio para a prefeitura. O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) vai entregar um pluviômetro semiautomático e um kit educativo para serem usados dentro da política pública.

Destaque para as cervejarias artesanais, que, só em 2018, produziu 1 milhão de litros da bebida

Setor emprega mais de 5 mil pessoas na cidade, direta e indiretamente. E é, também, atrativo turístico 

É difícil encontrar em Petrópolis quem nunca tenha provado pelo menos uma das marcas de cerveja artesanal produzidas por aqui. Elas estão por todos os lugares; nas festas e eventos, em festivais organizados pelos produtores, nos mercados, nos restaurantes. E não é à toa, a Cidade Imperial está comemorando, neste domingo (14.07), dois anos de Capital Estadual da Cerveja, e com cada vez mais sede de novos negócios no setor. Neste período, a desburocratização para tirar do papel sonhos de pequenos e médios produtores, o incentivo e fomento dado pela prefeitura, a garantia de participação nos eventos do calendário turístico e os passeios nas fábricas visando os visitantes de fora têm feito com o que o setor se firme como uma das principais vocações atuais do município. 

No total, Petrópolis já conta com 24 marcas de cerveja produzidas aqui, sendo três grandes fábricas – Bohemia (AmBev), Grupo Petrópolis e Cidade Imperial, além de 21 artesanais, distribuídas entre fábricas (Buda Beer, BrewPoint, Odin, Real e Rocky Garden) e ciganas. Em 2018, só as microcervejarias produziram 1 milhão de litros da bebida que é uma das paixões dos brasileiros, com um investimento de R$ 10 milhões no setor, que emprega mais de 5 mil pessoas direta e indiretamente. 

Na 30ª Festa do Colono Alemão de 2019, mais de 130 mil litros de cerveja foram consumidos, sendo 30 mil só de cerveja artesanal na barraca que ficou nos jardins do Palácio de Cristal, em 17 dias de evento. 

Nestes dois anos de Capital Estadual da Cerveja, a lei 7.565 de outubro de 2017, que regulamentou o setor facilitando a instalação das microcervejarias artesanais e brewpubs (bares que produzem as próprias cervejas), foi um dos exemplos de incentivo do município ao setor, trabalhando para fortalecer os cervejeiros. 

“Essa desburocratização ajudou muito. É, sem dúvida, um setor muito importante na cidade. De acordo um estudo da FGV, a cada funcionário de uma cervejaria, outros 52 são criados indiretamente na cadeia produtiva. E é uma vocação da cidade. Já é, também, um atrativo turístico. Muitas fábricas oferecem o beer tour, por exemplo”, frisa o presidente da Associação das Microcervejarias de Petrópolis, José Renato Romão 

O jovem Frederico Vanzan está entre os empresários da cidade que resolveram unir a paixão pela cerveja a novos negócios. Ele e dois sócios formalizaram este ano a criação da cerveja artesanal “De Souza”. 

 “A De Souza começou em 2015 como uma brincadeira, usávamos panelas e materiais de cozinha comuns e fazíamos sem intuito de venda. A partir daí as pessoas começaram a gostar, começamos a produzir mais, até que resolvemos comprar um equipamento mais profissional e fomos buscar legalizar a cervejaria. Naquela época já tinha um movimento grande na cidade de cervejas artesanais, mas ainda não tinha a lei municipal de incentivo, como tem agora. Hoje, somos três sócios que damos conta sozinhos de gerir a cervejaria. A nossa legalização saiu em maio e a partir de agora vamos colocar a cerveja no mercado, então provavelmente teremos necessidade de funcionários”, explica o cervejeiro. “O mercado é bastante promissor em Petrópolis, ainda mais com essa lei do incentivo e também sendo Capital Estadual da Cerveja, que é um marketing muito bom”, completa. 

Atualmente, a estimativa é de que existam na cidade mais de 60 cervejeiros de panela – os que fabricam em casa, para consumo doméstico. Mas muitos acabam ganhando força e se tornam cervejarias. Mas a bebida já tem história por aqui. O município abriga a primeira cervejaria do Brasil, a Bohemia, fundada em 1853. Agora, Petrópolis segue a tendência de todo o país com o crescimento da produção de cerveja artesanal. 

Aprovado por unanimidade em 22 de junho do ano passado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), desde 14 de julho de 2017 é lei o projeto classificando Petrópolis como Capital Estadual da Cerveja.