Neste sábado (19/9) quem se apresenta no Som e Cristal é o Trio Dubrá, que vai promover uma verdadeira viagem com a música de Gonzaguinha, numa linguagem poética de intensa criação e encanto com o show "Nunca pare de sonhar". A apresentação começa às 18h, no Palácio de Cristal, e tem entrada franca. O projeto é uma realização da Prefeitura de Petrópolis, por meio da Fundação de Cultura e Turismo, em parceria com o SESI Cultural e o Conselho Municipal de Cultura.

O Trio Dubrá – formado por Kika Notini (vocal), João Vicente (violão) e Dino Fernandes (bateria e percussão), tem um estilo inspirado em nomes que representam muito bem a música brasileira, passeando por vários ritmos e mostrando a diversidade e o suingue do nosso país, misturando o tradicional com o moderno. Desde sua origem, em 2006, o Trio Dubrá se destaca pela força de sua interpretação. Os três músicos esbanjam categoria e entrosamento, mostrando o significado da palavra música, juntando melodia, harmonia e ritmo respectivamente.

O projeto "Nunca pare de sonhar" tem como objetivo promover o resgate da obra musical do cantor e compositor Gonzaguinha, que nesse ano de 2015 completaria 70 anos. “Gonzaguinha buscou revelar a luta por um mundo melhor através de suas composições. Dessa forma, o Trio Dubrá se engaja pela história e memória deste compositor e artista de linguagem contemporânea, levando ao palco o melhor da música brasileira”, disse Kika Notini.

SERVIÇO
Show Trio Dubrá - “Nunca pare de sonhar”
Data: 19 de setembro (sábado)
Horário: 18h
Local: Palácio de Cristal (Rua Alfredo Pachá, s/nº - Centro Histórico)
Entrada gratuita

Uma comitiva de pesquisadores, agentes de Defesa Civil e educadores de Angra dos Reis, esteve, nesta terça-feira (15/9), em Petrópolis para conhecer detalhes de como a Prefeitura incluiu a temática da Defesa Civil no currículo escolar da rede municipal. O objetivo do grupo é levar a iniciativa para Angra dos Reis, para, assim como Petrópolis, buscar difundir entre os jovens a cultura da prevenção de desastres naturais.

O prefeito Rubens Bomtempo incluiu a Defesa Civil no currículo escolar da rede municipal no fim de 2014. Desde então, a Prefeitura, por meio das secretarias de Proteção e Defesa Civil e de Educação, vem capacitando os professores para que trabalhem a prevenção dentro de sala de aula. As inscrições para o curso à distância, pela internet, disponibilizado aos professores, estão abertas no site da Prefeitura – www.petropolis.rj.gov.br. Além desse curso, a Prefeitura vem realizando, mensalmente, um curso presencial com professores de 22 escolas.

Na comitiva de Angra dos Reis, estavam agentes de Defesa Civil, educadores da Secretaria de Educação e pesquisadores do Grupo de Pesquisa em Desastres Sócio-Naturais da Universidade Federal Fluminense (UFF). O secretário de Proteção e Defesa Civil, Rafael Simão, se reuniu com o grupo. “Ficamos felizes com essa visita, porque foi uma oportunidade para trocarmos experiências e dividirmos com eles o que já conquistamos em Petrópolis com a inclusão da Defesa Civil no currículo escolar. Eles fizeram questionamentos importantes que poderão nos ajudar a aprimorar essa iniciativa, que começou agora a ser implantada no nosso município. O objetivo comum entre os dois municípios é sensibilizar uma geração que está se formando para a importância da prevenção, para que todos entendam o seu papel na redução dos riscos de desastres naturais”, disse o secretário Rafael Simão.

O professor Anderson Sato, chefe do Grupo de Pesquisa em Desastres Sócio-Naturais da UFF de Angra dos Reis, afirmou que a proposta, ainda embrionária naquele município, está sendo debatida entre a universidade e as secretarias de Educação e de Defesa Civil. “Estamos aqui porque Petrópolis está em uma etapa mais avançada, já com a ideia sendo colocada na prática. Queremos buscar essa experiência e adaptá-la para a nossa realidade. Essa troca de experiências é fundamental”, disse o professor Anderson Sato.

Alunos do ensino fundamental participaram nesta semana de mais uma edição da Maratona Escolar Cidade de Petrópolis. Promovida pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Educação, a maratona foi realizada pela primeira vez em 1952 e tem como objetivo incentivar os estudantes a conhecerem a história e geografia da cidade; além de promover a produção literária e o conhecimento da língua portuguesa e da matemática.

Mais de 700 alunos do quinto e nono ano das redes municipal, estadual e particular participaram das atividades realizadas nesta segunda e terça-feira (14 e 15/9) no Liceu Municipal Prefeito Cordolino Ambrósio. A premiação está marcada para o dia 1º de outubro na Universidade Católica de Petrópolis (Campus Benjamin Constant).

As quatro primeiras equipes por disciplina serão premiadas com troféus e medalhas. Um troféu especial será entregue ao aluno que individualmente se classificar em primeiro lugar de seu ano de escolaridade. Todos os estudantes que participarem receberão certificados. Para a organização da maratona, a secretaria de Educação nomeou uma comissão formada por professores e um coordenador, responsáveis pela elaboração e correção das provas.

A Maratona Escolar foi instituída pela Deliberação nº 355 de sete de agosto de 1952, sendo regulado atualmente, pela lei 5412 de 20 de agosto de 1998.

Acontece nesta quinta-feira (17/9), às 19h, no Cine Teatro Museu Imperial, o lançamento da edição inédita em português do livro “A Belle Époque Italiana no Rio de Janeiro”, de autoria do Professor Dr. Vittorio Maria Cappelli, da Università della Calabria. O evento, realizado pela Prefeitura, por meio da Fundação de Cultura e Turismo, Casa D’Italia Anita Garibaldi e Instituto Histórico de Petrópolis, faz parte da celebração dos 450 anos do Rio de Janeiro e dos 170 anos da presença italiana na Cidade Imperial.

No livro, o autor reconstrói toda a história da imigração italiana no Rio, partindo de seus primórdios que datam, principalmente, do casamento entre a princesa napolitana Teresa Cristina de Bourbon com o jovem Imperador D. Pedro II do Brasil: um evento que abriu as portas para múltiplas e crescentes relações entre a península italiana e o Brasil. Em seguida, a narrativa concentra-se nas décadas da Belle Époque, quando se desenvolve uma consistente imigração de italianos, atraídos pelas oportunidades proporcionadas pelo então extraordinário desenvolvimento demográfico, econômico e social do Rio de Janeiro.

Neste cenário, emergem os vultos e as histórias de dois grupos familiares – os irmãos Jannuzzi, da calabresa cidade de Fuscaldo, e os irmãos Segreto, da cilentana cidade de San Martino – que, respectivamente na arquitetura e nos espetáculos, imprimiram as suas marcas em uma Belle Époque mais italiana que francesa, conduzindo um protagonismo cultural e social que culminou por satisfazer a inesgotável “francofilia” das elites cariocas.

Sobre o autor

Formou-se em Filosofia na Universidade de Milão (Itália). Lecionou por vários anos no "Instituto de Arte de Florença” (atualmente Escola de Arte de Porta Romana). Desde 1995 é professor de História Contemporânea na Universidade da Calábria (Departamento de Ciências Políticas e Sociais). Em 1988 fundou a revista “Daedalus. Cadernos de História e Ciências Sociais”, que desde 2006 é publicada on-line.

Dedicou grande tempo de suas pesquisas a estudos sobre a História Política e Social do Sul da Itália e a História do Fascismo. Entre seus interesses de pesquisa acadêmica consta também a história cultural dos séculos XIX e XX, com particular relevo para o futurismo a as vanguardas históricas, a psicanálise e a literatura de viagens. Em anos mais recentes, dedicou-se principalmente a novas pesquisas e investigações acadêmicas sobre a história da imigração italiana na América Latina.

Membro da Afehc (Asociación para el Fomento de los Estudios Históricos en Centroamérica) e CSC (Centro Universitário de História Cultural). É membro do Comité Científico da série "América Latina. História e Cultura" da Editora CISU. É diretor do Centro de Estudos sobre Migração junto ao Icsaic (Instituto Calabrês para a História do Antifacismo e da Itália Contemporânea). É codiretor da revista histórica Jornal de História Contemporânea e, por muitos anos foi Curador de Mostras de Arte Contemporânea junto ao CAMS (Centro de Artes, Músicas e Espetáculos) da Universidade da Calábria.

Seiscentos e oitenta e cinco famílias se cadastraram, nesta segunda-feira (14/9), para financiar uma das 814 unidades habitacionais que serão disponibilizadas em Corrêas pelo programa Minha Casa, Minha Vida. O movimento superou as expectativas da Prefeitura, que concedeu incentivos fiscais para os três empreendimentos imobiliários voltados para famílias com renda bruta entre R$ 1,6 mil e R$ 3,275 mil – faixa 2 do programa –, incluindo os servidores públicos municipais. A concessão de incentivos fiscais foi formalizada pelo prefeito Rubens Bomtempo em cerimônia na semana passada.

Esta segunda-feira foi o primeiro dia de cadastro das pessoas interessadas, com estandes instalados no pátio da Prefeitura e no Instituto de Previdência e Assistência Social do Servidor Público do Município de Petrópolis (Inpas). De terça a sexta-feira (15 a 18 de setembro), o estande irá atender as famílias interessadas, das 9h às 14h, na Secretaria de Habitação, na Rua da Imperatriz, 264, Centro.

“Ficamos felizes com o grande movimento nesta segunda-feira. Foram 685 famílias interessadas, sendo a grande maioria de servidores públicos. A Prefeitura procurou qualificar a facilitar o cadastro de servidores públicos que queiram financiar uma casa própria. A Secretaria de Habitação deu todo o apoio às empresas para o cadastro das famílias que buscam realizar o sonho da casa própria”, disse o secretário de Habitação, Jorge Maia “Bolão”.

Um dos servidores municipais que se cadastraram foi o técnico administrativo Eduardo Félix, de 40 anos. “É uma possibilidade de adquirir uma casa nova com um preço bom e em condições boas de financiamento. Vi que é um apartamento bom, com um tamanho bom”, disse Eduardo que mora na casa dos pais e busca uma casa para morar com a esposa e o filho.

O socorrista Luiz Alberto Angélica, de 51 anos, também se cadastrou, em busca de uma casa própria para morar com a esposa e os dois filhos. “Vim ver como é. Moro de aluguel, no Siméria. E a casa própria é uma coisa que todo mundo quer. Vim pegar informações, saber como fazer, como é o financiamento. E eu gosto de Corrêas, porque é uma área mais quente”, disse Luiz.

Após dez dias de muita música, comidas típicas e atrações variadas, a cidade se despediu no último domingo (13/9) de mais uma edição da Serra Serata. Realizada pela Prefeitura, por meio da Fundação de Cultura e Turismo, em parceria com a Casa D’Italia Anita Garibaldi e com apoio do Instituto Italiano de Cultura no Rio de Janeiro (IICRIO) e Consulado Geral da Itália, a festa italiana teve este ano uma infraestrutura ainda mais completa, e atraiu mais de 50 mil pessoas ao Palácio de Cristal, entre moradores, visitantes e turistas de diversas cidades do Brasil e de outros países como França, Venezuela, Austrália, Estados Unidos, Chile e Itália.

A edição de 2015 confirmou a Festa Italiana de Petrópolis como uma importante opção de lazer cultural para a cidade, sendo mais um evento capaz de atrair turistas, mesmo na baixa temporada. A média de ocupação nos hotéis e pousadas no período de cinco a sete de setembro (primeiro fim de semana de festa) foi de 92,74%, chegando a 97,52% no Centro e arredores (1º Distrito) e  87,96% nos demais distritos. A média do segundo fim de semana (11 a 13 de setembro) foi de 69,18%, chegando a 74,18% no Centro e arredores e 64,17 nos demais distritos.

Durante os dez dias de realização da festa, os reflexos positivos no setor turístico também foram sentidos na movimentação dos museus. O Museu Casa de Santos Dumont recebeu 5.524 turistas e visitantes, e o Museu Imperial contabilizou o expressivo número de 10.191 visitas. Do total de 374 ligações recebidas pelo Disque Turismo, 44,92% foram de turistas a procura de hotéis e pousadas para este período. No CIT Palácio de Cristal, foram cadastrados 31 grupos organizados que trouxeram 808 turistas para a Serra Serata.

Para Evany Noel, presidente da FCTP, a Serra Serata é um evento cultural com grande potencialidade turística que está em processo de qualificação a cada ano. “Em 2013 criamos novo cenário e este ano enriquecemos a programação cultural com espetáculos musicais com diferentes participações artísticas, intervenções teatrais inspiradas na Comédia Dell’arte e aumentamos a participação de apresentações de artistas locais, corais e bandas marciais, de forma a valorizar a cultura local e atender a indicações feitas pela Casa D`Italia Anita Garibaldi, parceira do evento”, disse.

Um belo espetáculo musical com muito jazz e bossa nova encantou as mais de cem pessoas que foram ao Theatro D. Pedro na tarde deste domingo (13/9). Os músicos Andrea Marcelli, Rafael Vernet e Alberto Continentino tocaram sucessos de Ennio Morricone, Nino Rota, Antônio Carlos Jobim, Bruno Martino, e composições autorais do próprio Andrea Marcelli. Outros nomes de destaque também se apresentaram na festa, começando pela abertura com o show de Luciano Bruno, seguido por Fred Rovella, Luiz Gamonall, Anna Hannickel, Quarteto Italia Nostra, Roberto Perrota e Grupo E La Nave Va, Felipe Depoli Quinteto, Monica Campos e Eduardo Fernandes, Banda Fábrica, Quartifusa Ensemble, Duo Vitória e Grupo Finestra Del Cuore, além dos corais da cidade que fizeram belíssimas apresentações: Coral Municipal, Meninas Cantoras, Princesas de Petrópolis, Dó-Ré-Mi e Pro Tempore.

O Grupo Petrópolis Danças Folclóricas (Núcleo italiano “La Fontana di Trevi”) e o Gran Circo Teatro Popular cativaram o público com muita alegria e irreverência, trazendo o melhor da dança e teatro para a programação da festa. O poeta florentino Dante Alighieri e o poeta petropolitano Raul de Leoni foram homenageados em exposições que atraíram grande número de visitantes. A temperatura de inverno que se estabeleceu durante esses dias criou um clima europeu na Cidade Imperial, propício para a degustação de vinhos e apreciação da gastronomia italiana, como as massas em geral. Artesanato temático, concurso de poesia, recreação infantil, oficinas de gastronomia italiana realizadas em parceria com o Senac e o festival de filmes italianos no Centro de Cultura Raul de Leoni complementaram a programação bastante diversificada da Serra Serata.

Alguns depoimentos de artistas que se apresentaram na Serra Serata:

“A festa foi maravilhosa, muito bem organizada e estruturada. Tudo de alta qualidade, desde a parte técnica de som e luz até a gastronomia italiana, que é maravilhosa. Local fantástico, produção excelente e muito bem organizada. Adorei participar, foi uma grande honra, e ainda tive o prazer de cantar com a Anna Hannickel, uma grande soprano que conheci em Petrópolis, pessoa linda e talentosa, e também foi um grande prazer fazer o show com a Banda do 32º Batalhão, excelentes músicos, muito profissionais e talentosíssimos. Foi tudo perfeito, espero participar novamente ano que vem com minha banda” – Luiz Gamonall, cantor lírico

“Percebe-se um amadurecimento artístico da festa, procurando interagir com o fazer cultural da cidade. O convite da Fundação para participar nos incentivou a aprimorar um repertório específico,  de forma a ampliar o conhecimento das crianças a respeito da cultura italiana“ – Leonardo Randolfo, regente do Dó Ré Mi – Coro Modelo do Programa Canta Petrópolis.

“Participar deste grande evento para a cidade foi muito emocionante. Poder interpretar as lindas canções italianas que são apreciadas no mundo inteiro para a minha querida Petrópolis foi muito importante para o meu projeto de Popularização do Canto Lírico. Gostaria de agradecer a Prefeitura e a Fundação de Cultura e Turismo pelo grande sucesso, e principalmente, ao público petropolitano que sempre me acolhe com muito carinho” – Anna Hannickel, soprano
 
“Foi muito positivo como no ano passado. A festa vem crescendo e diversificando as atrações. Tivemos a oportunidade de apresentar um repertório democrático, que as pessoas conhecem, mas com arranjos mais elaborados. A entrada franca permite uma abertura para que os artistas toquem para um grande público. Gostei muito também do concerto com o Andrea Marcelli Trio, de altíssimo nível, acho importante trazer artistas de fora para dentro dessa temática italiana” – Felipe Depoli, músico

“A Serra Serata é um evento positivo para a cultura da cidade que eu gosto muito de participar. É altamente valioso um evento desse porte para Petrópolis e para a imagem da cidade. É uma excelente troca trazer artistas de fora para a festa, assisti algumas apresentações e achei muito bacana” – Maestro Rodrigo D’Avila, Coral das Princesas de Petrópolis e Duo Vittoria

“Já é o quarto ano que fazemos esse espetáculo na Serra Serata e esse ano, sem dúvida, foi o melhor. Nossa apresentação foi bem bacana, e apesar do tempo não estar propício, o público que nos prestigiou foi bastante considerável. A receptividade das pessoas foi incrível, elas riram, se divertiram, e ao final até nos agradeciam pelo momento que proporcionamos a elas. Ver o reconhecimento do nosso trabalho é muito legal” – Felipe Nathan Cardoso, Gran Circo Teatro Popular

“O balanço da festa é muito positivo, mesmo que o tempo tenha prejudicado um pouco. Nos apresentamos para um público muito atento, que apreciou as músicas líricas e populares que tocamos. E para o artista ser aplaudido de pé é sinal que fez um bom espetáculo e que as pessoas gostaram. Provei as comidas típicas e um vinho que estavam deliciosos” – Waldemar Motta, Quarteto Itália Nostra.

Mais de 600 pessoas já se inscreveram para o II Congresso de Educação Integral de Petrópolis, que será realizado pela Prefeitura de terça a sexta-feira (15 a 18 de setembro), no Centro da cidade. Serão palestras, debates e oficinas voltados para professores, pedagogos e outros profissionais envolvidos com a educação de tempo integral no município. A abertura será nesta terça-feira (15/9), às 18h, no Theatro Dom Pedro, e contará com a palestra do educador e pedagogo português José Pacheco, referência na área.

“O Congresso é uma oportunidade para desenvolvermos ainda mais a educação integral em Petrópolis. Serão quatro dias em que educadores, o poder público e a sociedade civil estarão reunidos debatendo novos avanços para a área. Para as palestras, trouxemos especialistas de diversas áreas, como pedagogia, cultura, turismo, esportes, entre outras. A proposta é qualificar os sujeitos envolvidos no programa Mais Educação em Petrópolis”, disse a secretária de Educação, Mônica Freitas.

A programação completa do II Congresso de Educação Integral de Petrópolis está disponível no site da Prefeitura: www.petropolis.rj.gov.br .

José Pacheco – O educador português José Pacheco, palestrante desta terça-feira (15/9), possui mestrado em Ciências da Educação pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação. Idealizador da Escola da Ponte em Portugal. Em 2004, recebeu a Ordem da Instrução Pública, maior premiação que o governo português concede a profissionais da área de educação. No Brasil (desde 2001), acompanha, com regularidade, projetos de escolas nos seguintes estados: Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Distrito Federal. Para além do trabalho realizado nessas instituições, realiza centenas de palestras e ministrou cursos e seminários em escolas, universidades, centros de formação de gestores, empresas, bem como no MEC.

Muita música, oficina de máscaras, danças folclóricas, esquete teatral e diversas outras atrações fazem parte da programação do encerramento da sexta edição da Serra Serata, neste domingo (13/9), no Palácio de Cristal. Mas o domingo ainda reserva um espetáculo à parte: o concerto internacional com Andrea Marcelli Trio, no Theatro Dom Pedro, às 17h, com entrada franca. Os músicos Andrea Marcelli, Rafael Vernet e Alberto Continentino prometem um espetáculo com muitos arranjos de jazz da música de Ennio Morricone, Nino Rota, Antônio Carlos Jobim, Bruno Martino, do próprio Andrea Marcelli, dentre outros. A entrada para o show será um 1kg de alimento não perecível.

A festa italiana de Petrópolis é promovida pela Prefeitura, por meio da Fundação de Cultura e Turismo e Casa D’Italia Anita Garibaldi, com apoio do Instituto Italiano de Cultura do Rio de Janeiro (IICRIO) e do Consulado Geral da Itália. Desde o dia 4 de setembro, traz para a cidade programação variada com arte e cultura italiana. A programação está disponível no site da Prefeitura: www.petropolis.rj.gov.br.

Sobre os músicos

Andrea Marcelli é baterista, compositor e arranjador, nascido em Roma, na Itália. Vem se apresentando com sucesso em cinco continentes há mais de 30 anos, tendo gravado dezenas de álbuns, além de colaborar em trilhas sonoras de filmes de sucesso. Mudou-se para os EUA em 1989, ficando oito anos em Los Angeles e quatro em Nova York. Desde 2001 reside em Berlim, na Alemanha. Cerca de 200 de suas composições foram gravadas em CDs e durante 30 anos de sua carreira jazzística, apresentou-se em cinco continentes. Gravou CDs para a grande gravadora Verve/PolyGram com composições originais, se apresentou e gravou com Wayne Shorter, Mike Stern, Eddie Gomez, Don Menza, David Liebman, Bob Mintzer, Markus Stockhausen, Mitch Forman, Bob Berg, John Patitucci, Hiram Bullock, Ralph Towner, Frank Gambale, Jeff Berlin e outros.

Rafael Vernet é pianista, arranjador e produtor musical. Músico de formação clássica, desde a década de 90, mora no Rio de Janeiro. É um dos mais prestigiados músicos da sua geração e uma referência em seu instrumento. Participou de shows e gravações com artistas como Hermeto Pascoal, Ed Motta, Chico Buarque, Paulinho da Viola, Toninho Horta, Joyce Moreno, Mario Adnet, Zé Renato, Roberto Menescal, Flavio Venturini, Lô Borges, Chico Pinheiro, Leo Gandelman. Já tocou em inúmeros clubes e festivais de jazz nas Américas, Europa e Ásia.

Alberto Continentino toca baixo elétrico e contrabaixo, participou do CD "Nascimento", de Milton Nascimento, vencedor do Grammy de 1997 na categoria World Music e participou do vídeo documentário "A sede do peixe", desse artista, gravando uma faixa com a participação de Gilberto Gil e Kiko Continentino. Em 1997 foi convidado para fazer parte do grupo Cama de Gato, substituindo o baixista Arthur Maia. Faz parte da banda de Caetano Veloso e atuou em gravações de discos de Beto Guedes, Jussara Silveira, Pascoal Meirelles, Tony Costa, Milton Nascimento ("Nascimento" e "Crooner"), Elba Ramalho, Belô Veloso, Marina Machado, Marcos Nimrichter e em shows com Pepeu Gomes, Nivaldo Ornellas e Zé Ricar. 

O prefeito Rubens Bomtempo participou ontem (11/9), ao lado de secretários de governo, de audiência pública promovida pela Câmara Municipal para debater as necessidades dos moradores da Comunidade São João Batista e os limites da Reserva Biológica do Tinguá. A audiência, presidida pelo vereador Thiago Damaceno, teve, ainda, a participação dos vereadores Jorginho Banerge e Luizinho Sorriso, do fundador do centro de apoio comunitário da comunidade São João Batista, Waldemar Boff, do chefe da Reserva Biológica de Araras e representante do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Ricardo Gannen, e de moradores da comunidade, que lotaram o plenário. Hoje, 350 famílias vivem na São João Batista, que, de acordo com dados do Instituto Chico Mendes (ICMBio), está dentro dos limites da Reserva Biológica do Tinguá.   

Durante toda a audiência, o prefeito Rubens Bomtempo defendeu o diálogo e reafirmou a posição do governo. “Estamos ao lado dos moradores. Já pedimos ao Instituto Chico Mendes a desafetação da área e vamos, agora, oferecer uma outra área, mais de 10 vezes maior, como forma de compensação. É uma área de proteção contígua à reserva”, explicou ele, acrescentando que já solicitou ao Ministério Público Federal uma audiência com os representantes da Reserva Biológica do Tinguá para discutir a questão.  A própria Prefeitura, inclusive, já esboçou uma proposta de Termo de Ajustamento de Conduta e apresentará o documento ao Ministério Público. “Nós mesmos vamos propor o TAC, mostrando que a preservação ambiental também é uma preocupação do governo, com plantio de mais de duas mil mudas de árvores nativas, a implantação do Batalhão da Guarda Florestal, a instalação de um biodigestor e a oferta do serviço de coleta seletiva, além da ampliação do trabalho de educação ambiental e a regularização fundiária”, disse.

O vereador Thiago Damaceno lembrou que a audiência pública foi motivada por notícia sobre uma ação do ICMBio, junto da Polícia Federal, na comunidade. “Antes de qualquer coisa temos que lembrar que estamos falando de pessoas que criaram seus filhos, seus netos na comunidade. Estamos aqui porque nossa maior reocupação são os moradores, é a dignidade humana”, frisou, antes de pedir que os secretários municipais explicassem as ações realizadas recentemente na comunidade, que geraram multas que somam mais de R$ 1 milhão à Companhia de Desenvolvimento de Petrópolis (Comdep).

A secretária de Educação, Mônica Freitas, lembrou que as obras realizadas na escola que atende a comunidade foi determinada pelo Ministério Público Estadual, que constatou a necessidade de intervenções do município no local. “A escola e a creche que atendem a comunidade passaram por obras, que não apenas garantiram mais conforto e segurança para as crianças como também permitiram a ampliação do atendimento na comunidade. Colocamos para dentro da rede 15 crianças com até cinco anos que estavam fora da creche”, explicou, lembrando que a escola, que existe desde a década de 70, é reconhecida pelo Ministério da Educação, recebendo, inclusive, recursos do Fundeb.

O Posto de Saúde da comunidade, que também passou por melhorias e ganhou uma academia, também recebe recursos federais. “É inclusive, uma unidade com excelente conceito no Governo Federal. O que fizemos foi garantir melhor infraestrutura para o trabalho da equipe, de forma que possam oferecer o melhor atendimento aos moradores da comunidade”, destacou o secretário de Saúde André Pombo.

Moradores relatam início da comunidade há mais de 70 anos

Líder da comunidade, Solimar Fidélis dos Santos, que mora na São João Batista desde a década de 70, lembrou que a população local é formada, em sua maioria, por adultos e idosos, que estão na terceira ou quarta geração na comunidade. “Nós trabalhamos para tirar o lixão de lá. Foi uma conquista nossa. Lutamos para construir nossas casas, para melhorar nossa comunidade, e, agora, querem nos tirar dali. Lá atrás, quando criaram a reserva, ignoraram nossa presença. Enxergaram outras áreas, “mais nobres”, e fizeram questão de excluí-las da área inicial prevista para ser a reserva, mas nos mantiveram dentro dos limites. Até hoje pergunto o porquê disso? Será que é porque somos pobres? Isso é preconceito. Injustiça. Não somos lixo. Somos pessoas que trabalharam muito para melhorar de vida, para ter dignidade”, disse, pedindo apoio dos conselhos municipais para repudiar a ação do ICMBio na região e reforçar o pedido de redelimitação feito pelo governo municipal.

Juraci Pinto do Amaral, que tem 57 anos, contou que nasceu na comunidade. “Quando eu nasci, já havia muita gente vivendo lá. Tenho documentos que mostram que havia casas no local há mais de 70 anos”, lembrou, reforçando informação passada pelo secretário de Meio Ambiente, Almir Schmidt, durante a audiência. “Não foram os moradores que invadiram a reserva. A Rebio Tinguá foi criada em 1989, depois que a comunidade já estava consolidada”. “Já havia, ali casas, escola, serviços de saúde, transporte público e coleta de lixo”, acrescentou a secretária de Trabalho, Assistência Social e Cidadania, Fernanda Ferreira.

O procurador do município, Marcus São Thiago, garantiu que o município vai continuar trabalhando em defesa dos moradores, tendo o diálogo e a harmonia como principais instrumentos para avançar nesta questão.

Waldemar Boff, que fez parte da mesa durante a audiência, lembrou que é essencial que haja harmonização dos interesses. “Mas é preciso lembrar que há uma hierarquia de direitos. Não podemos sacrificar uma pessoa humana em detrimento de um animal ou de uma árvore, Temos que dialogar, chegar a um resultado onde todos saiam ganhando”, finalizou.

O Fórum de Promoção da Igualdade Racial elegeu, nesta semana, os novos membros do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (Compir). São 18 integrantes, sendo nove do poder público e nove da sociedade civil. Na próxima reunião, no dia 21 de setembro, às 18h30, na Casa dos Conselhos Augusto Ângelo Zanatta, na sede da Prefeitura, será eleita a nova mesa diretora do Compir, incluindo o presidente, que substituirá Lourdes Petronilho.

As nove entidades da sociedade civil com representação no Compir são: Liga de Blocos e Escolas de Samba de Petrópolis; Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Petrópolis; Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Petrópolis; Faculdade Arthur Sá Earp Neto; Associação de Moradores e Amigos do Quarteirão Suíço; Fórum das Associações de Moradores e Entidades de Petrópolis; União dos Negros de Petrópolis; Instituto Corrente do Bem e Centro de Tradições Afro-Brasileiras.

O chefe do Núcleo de Apoio às Comissões e Conselhos, Fernando Araújo, afirmou que a Casa dos Conselhos irá acompanhar as reuniões do Compir e dar o apoio necessário para o conselho. “O Compir é um conselho muito importante para Petrópolis, e vamos trabalhar para que dê cada vez mais certo. Para isso, é fundamental o envolvimento da sociedade civil, que as entidades com representação se façam presentes. Parabenizo a Lourdes por sua luta, sua gestão, à frente do Compir. Espero que, independentemente de quem seja o próximo presidente, a pessoa eleita venha para fomentar a discussão de políticas públicas para a cidade”, disse Fernando.