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Câmara economiza e devolve R$ 400 mil para serem aplicados pela PMP em obras
O prefeito Bernardo Rossi recebeu, nesta segunda-feira (24.09) a devolução de parte do duodécimo repassado à Câmara dos Vereadores. A iniciativa insere nos caixas da prefeitura o montante de R$ 452.955,08, que foram economizados pelo poder legislativo. A entrega ocorreu na sede do Palácio Sérgio Fadel e contou com a presença de vereadores.
“Neste momento de austeridade e em que a Prefeitura corta gastos a devolução vem para ajudar muito. Ao herdar da gestão passada as contas públicas desequilibradas, é fundamental economizar e tratar com seriedade o recurso público”, destaca o prefeito Bernardo Rossi, antecipando que os recursos serão usados em obras e manutenção nas comunidades.
A prefeitura está lutando duramente para ter as comunidades bem cuidadas com intervenções em pavimentação e manutenção, com serviços diários e essa verba é bem-vinda com esta finalidade.
O duodécimo está previsto em Constituição Federal e tem como fundamento o princípio da separação dos poderes, assegurando a autonomia administrativa e financeira do poder legislativo. Assim, quando este recurso não é utilizado, ele deve ser devolvido à administração municipal, que poderá utilizá-lo em outras áreas do município.
“É com grande honra que entrego este recurso à prefeitura, resultado de economia e austeridade também realizadas na Câmara dos Vereadores. Vamos continuar economizando para ajudar a nossa cidade a atravessar esse momento e ver Petrópolis crescer”, declarou o presidente da Câmara, Roni Medeiros, em nome dos vereadores.
A devolução do duodécimo contou ainda com a presença dos vereadores Maurinho Branco, Luizinho Sorriso, Justino do RX, Jorge Relojão, Wanderley Taboada, Silmar Fortes, Ronaldão e Meirelles
Defesa Civil nas Escolas: 105 profissionais de ensino participam da capacitação
Objetivo foi orientar os professores a como trabalhar os temas Proteção e Defesa Civil e Meio Ambiente nas salas de aula
A capacitação dos profissionais de ensino que participam do Defesa Civil nas Escolas reuniu 105 pessoas nesta segunda-feira (24.09) na Câmara Municipal. Representantes das Secretarias de Defesa Civil, Educação e de Meio Ambiente, ministraram o treinamento que tem o objetivo de preparar os elementos focais de cada instituição participante para trabalhar na primeira política pública de inserção dos temas Proteção e Defesa Civil e Educação Ambiental nas salas de aula. A proposta é que os alunos desenvolvam trabalhos práticos ao longo do semestre, como concursos de desenhos ou a elaboração de maquetes, de acordo com as ameaças de desastres características de cada estação.
Lançado na semana passada, o Defesa Civil nas Escolas oferece a oportunidade dos estudantes desenvolverem a cultura de prevenção aos desastres de origem natural e de percepção de riscos. A abertura da capacitação contou com a presença do secretário de Defesa Civil e Ações Voluntárias, coronel Paulo Renato Vaz, e da secretária de Educação, Samea Ázara. A iniciativa vai reforçar as ações do município na prevenção aos desastres de origem natural, não apenas no ambiente escolar, mas também nas comunidades.
"É importante o empoderamento das pessoas para a redução do risco de desastres. Os profissionais de ensino são nossos multiplicadores, levando o conhecimento necessário de prevenção de desastres às crianças e adolescentes em sala de aula. Esse é um projeto a longo prazo, que vai garantir um futuro mais resiliente para Petrópolis", disse o secretário de Defesa Civil e Ações Voluntárias.
"O conhecimento sempre agrega valor. Toda e qualquer informação sobre a prevenção deve ter toda a atenção de toda a comunidade escolar. Além dos nossos alunos, também é importante que os profissionais de ensinam tenham a base necessária para realizar os trabalhos com as turmas. É importante que os nossos jovens criem essa cultura e entendam a importância de cuidarem do meio ambiente”, afirmou Samea.
A representante do Ceja Petrópolis, Lucineli Gomes, elogiou a proposta da prefeitura e destacou a importância do projeto para o futuro da cidade. A medida tem como foco prevenir os desastres de origem natural, além de investir na orientação dos moradores nas comunidades, começando pelas crianças e adolescentes.
"Sabemos os riscos das nossa cidade e é importante que a gente converse sobre isso em sala de aula, reforçando a importância de cuidarem do meio ambiente, aprendendo sobre quais medidas podem adotar de forma preventiva para que evitem ocorrências, como deslizamentos e inundações. A ideia é excelente e vai trazer um futuro melhor para a nossa cidade”, garantiu Lucineli.
A elaboração da lei contou com o apoio do Conselho Municipal de Educação (COMED), do Sindicato dos Profissionais de Ensino (SEPE). O trabalho integrado que está sendo desenvolvido em conjunto, entre as secretarias de Educação, Meio Ambiente e Defesa Civil.
Além do trabalho nas escolas e nas comunidades, o município segue com outras ações antecipadas, pensando no período de fortes chuvas que se aproxima. Por conta disso, começam em setembro as reuniões setoriais que definem as matrizes de atividades e responsabilidades e os planos de contingência que fazem parte do Plano Verão 2019 de Petrópolis.
“Ganhamos o reconhecimento da Organização das Nações Unidas e do Tribunal de Contas do Estado por causa das nossas ações de prevenção aos desastres de origem natural. São indicativos de que estamos no caminho certo na busca por uma cidade mais resiliente”, completou o secretário de Defesa Civil.
Primeira palestra da Semana da Mediação discute “Educação para Paz e Mediação Escolar”
O primeiro encontro da semana aconteceu na Universidade Estácio de Sá
“O conflito faz parte do nosso dia a dia. Quando despertamos já enfrentamos o primeiro conflito do dia: vamos ficar mais uns 10 minutinhos na cama ou vamos levantar? Precisamos ver o conflito como uma oportunidade”, assim a doutoranda em Direito na Universidade Federal Fluminense, Maria Victória Borja, iniciou a primeira palestra da Semana da Mediação, realizada pelo Petrópolis da Paz. O encontro aconteceu nesta segunda-feira (24.09) e reuniu mais de 50 pessoas, no auditório da Universidade Estácio de Sá, no Bingen.
Maria Victória abordou o tema “Educação para a Paz e Mediação Escolar”, contando suas experiências com a publicação do livro do seu estudo de caso do mestrado, realizado durante uma atividade do Observatório da Pacificação Social, Programa de Pesquisa e Extensão da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Estado da Bahia. A facilitadora ressaltou também a importância da mediação dentro das escolas, e que as crianças consigam estudar além das matérias eletivas, que possam discutir também direitos humanos, meio ambiente, diversidades entre outras completando a grade da educação infantil.
A palestrante que é da Bahia, ficou muito feliz em participar da Semana da Mediação. “Acredito na cultura da paz. Agradeço o convite de participar e poder contribuir e plantar sementes possíveis de colheita. Parabenizo o espaço oferecido pela Prefeitura para a discussão da temática, e já demonstra a atenção e o cuidado que se dispensa aos cidadãos de Petrópolis, convidando todos a pensarem e construírem juntos metodologias para Pacificação Social”, disse a Maria Victória.
“Estou fazendo uma pesquisa sobre mediação de conflitos. Iniciei o estudo tem pouco tempo, e quando eu vi que teria a semana da mediação fiquei muito interessada em participar. Todas as abordagens irão me ajudar bastante”, contou a estudante de direito, Julia Tonela.
A Coordenadora do programa Petrópolis da Paz, Elsie-Ellen, ressaltou que o Encontro de Mediadores oferece palestras até o dia 30 de setembro e a programação completa está disponível no http://www.pmp.intranet/petropolisdapaz/. Quem for participar das palestras oferecidas pela Semana da Mediação, pode receber um “Certificado de Participação” que está sendo oferecido pelo Petrópolis da Paz. Basta fazer o cadastro através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no dia da palestra assinar a lista de presença. O certificado chegará por e-mail.Estiveram presentes na palestra representantes da secretaria de Assistência Social, secretaria de Educação, Guarda Municipal e OAB- RJ.
Regimento Escolar pontua a estrutura e o funcionamento das unidades educacionais
Documento foi publicado no Diário Oficial do dia 7 de setembro
Com 183 unidades escolares, entre escolas e Centros de Educação Infantil, a rede municipal de Educação atende cerca de 42 mil alunos. Para nortear as atividades nas escolas e CEIs, a Secretaria de Educação mantêm o Regimento Escolar, documento que especifica os objetivos educacionais, as atribuições das equipes que atuam no ambiente escolar e a grade curricular de acordo com o ano de escolaridade. Para que os pais e responsáveis possam conhecer o documento, a Secretaria de Educação publicou na integra o Regimento Escolar no Diário Oficial do município no dia 7 de setembro.
O regimento foi apresentado e aprovado pelo Conselho Municipal de Educação em maio de 2018. O documento foi elaborado de acordo com a Lei nº 9.394/96 e especifica a estrutura das escolas e CEIs segundo a gestão escolar: diretor, diretor adjunto, corpo docente e instrutor de libras. Também aponta os serviços de apoio ao educando como a sala de leitura e sala de recursos multifuncionais, além de especificar as funções de apoio à educação básica como secretário escolar, auxiliar de secretaria, inspetor de disciplina, educador de educação infantil, cozinheiro, auxiliar de serviços gerais, cuidador escolar, interprete de Libras, zelador e Associação de apoio à escola, além do Conselho Escolar – respeitando o porte de cada unidade educacional.
“Esse é um documento importante porque norteia toda a comunidade escolar segundo os diretos e deveres de cada profissional ligado diretamente ao atendimento dos alunos. Também especifica os diretos dos alunos, como o acesso à informação, respeito, alimentação e garantia dos dias letivos determinados pela legislação”, explica a secretária de Educação, Samea Ázara.
Um dos pontos destacados no Regimento diz respeito às salas de recursos multifuncionais que mantêm um ambiente preparado para o Atendimento Educacional Especializado – AEE – a alunos com necessidades educacionais especiais. Nas salas são realizadas atividades de acordo com as especificidades de cada aluno e, para o pleno desenvolvimento, são arquitetadas estratégias de aprendizagem que favorecem a construção de conhecimentos e complementam o currículo escolar.
O Regimento também direciona o horário de atendimento dos alunos segundo o ano de escolaridade. No caso da educação infantil, no período parcial, os alunos devem cumprir uma jornada de 4 horas diárias. Nos Centros de Educação Infantil, o horário integral deve ser de dez horas diárias e nas escolas de tempo integral, a jornada dos alunos é de 8 horas.
“A educação em tempo integral é um diferencial e também um objetivo da Secretaria de Educação, que segue as diretrizes do Plano Nacional e do Plano Municipal de Educação. Já temos 8 escolas que oferecem esse atendimento. São mais de 800 alunos atendimentos integralmente nas escolas e com acesso a atividades diferenciadas no contra turno, além do reforço em Língua Portuguesa e Matemática”, explica Samea Ázara.
Avaliação de aprendizagem e a grade curricular também estão definidas no Regimento segundo a classe / idade dos alunos. Na educação infantil, como por exemplo, a grade conta com Formação Pessoal e Social, Identidade e Autonomia (movimento, música, artes visuais, linguagem oral e escrita, natureza e sociedade e matemática). Nos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano) estão previstas aulas de Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Matemática, Ciências, Geografia, História e Ensino Religioso.
Os alunos que estão no ensino fundamental nos anos iniciais e são atendidos nas escolas que atendem em tempo integral têm acesso ainda a oficinas complementares como Arte, Cultura e Memória, Orientação de Estudos, Iniciação Científica, Iniciação ao Esporte, Educa-comunicação, Prevenção e Promoção da saúde, Direitos Humanos e Cidadania e Educação Ambiental.
Já nos anos finais do Ensino fundamental (6º ao 9º ano) os alunos têm aula de Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Ciências Físicas e Biológicas, Geografia, História, Ensino Religioso, Língua Estrangeira, História, Geografia de Petrópolis e Turismo e Educação para o Trânsito. Para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) a grade é formada por Língua portuguesa, Arte, Educação Física, Matemática, Ciências, Geografia, História e Ensino Religioso e, no caso do ensino médio – apenas o Liceu Municipal Prefeito Cordolino Ambrósio oferece essa modalidade – a grade é formada por aulas de Língua portuguesa, Literatura, Arte, Educação Física, Matemática, Física, Química, Biologia, História, Geografia, Filosofia, Sociologia, Língua Estrangeira Inglês e Língua Estrangeira – Espanhol.
Ginásio cheio nas decisões de handebol e de futsal do JEUPs
Jogos realizados no sábado definiram os vencedores por categoria nas duas modalidades
Foram 10 escolas envolvidas em 12 partidas decisivas: as finais de handebol e de futsal dos Jogos Estudantis Unificados de Petrópolis (JEUPs) foram realizadas no sábado (22.09) no Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) de Petrópolis, que fica no Caxambu. O ginásio contou com a presença dos pais de alunos e de moradores da comunidade, que acompanharam os jogos que definiram os campeões por categoria. Com o encerramento das duas modalidades, restam ainda as partidas de tênis de mesa, xadrez e de basquete, que acontecem ao longo dessa semana.
No sub-13 de futsal, entre as meninas, o Bom Jesus São José foi o vencedor. Já entre os meninos, o Bom Jesus Canarinhos venceu. No 15, no masculino a escola vencedora foi o Bom Jesus São José e no feminino vitória Bom Jesus Menino Jesus. Na categoria até 18 anos, o título ficou com a Escola Estadual Irmã Cecília Jardim entre as meninas e no masculino com o Bom Jesus Canarinhos.
Já no handebol, no 13, o Centro Educacional de Itaipava levou a melhor entre as meninas e o Bom Jesus Canarinhos no masculino. No sub-15 feminino a vitória ficou com o São Tomás de Aquino e com o Bom Jesus São José entre os meninos. No 18, o São Tomás de Aquino venceu no feminino e o Bom Jesus Canarinhos no masculino.
A Superintendência de Esporte e Lazer organizou as finais em um dia no final de semana para que os pais pudessem acompanhar seus filhos. O público no ginásio foi muito bom, contando com a presença dos pais. Além dos jogos, existe a interação entre os alunos, contribuindo com a inclusão social desses jovens.
O comerciante Valter Luís de Azevedo levou sua filha, Natália de Azevedo, para a final do sub-13 de futsal. Ele ressaltou a importância do JEUPs para os alunos como forma de incluir os jovens no esporte. “Pelo que a gente vê, cada vez mais, nossas crianças estão preocupadas em mexer no computador e no celular. Os jogos estudantis mudam essa rotina, garantem que eles pratiquem alguma atividade física. É importante também que a gente possa vir, acompanhar, por isso os jogos no final de semana também são importantes”, disse.
Desde o ano passado, a prefeitura investe no crescimento dos jogos estudantis, abrindo mais espaços para que outros alunos participem das atividades. São 44 escolas inscritas no JEUPs, três a mais que em 2017, quando 41 disputaram os jogos. Em 2016, havia sido apenas 19 inscritos na competição. Umas das novidades para 2018 foi o retorno do atletismo, modalidade que não era oferecida desde 2014.
Ao todo são nove modalidades em disputa no JEUPs, sendo quatro coletivas: futebol de campo, futsal, basquete e vôlei; e quatro individuais: tênis de mesa, xadrez, judô e atletismo. A comissão organizadora, composta por professores das escolas participantes, está priorizando os jogos nos fins de semana, com o objetivo de garantir a presença dos pais nas partidas.
A Superintendência de Esporte e Lazer trabalha sempre para que a competição seja ainda mais organizada, sempre com boas novidades. A pasta vai trabalhar para que mais escolas participem no ano que vem, com ainda mais alunos participando do JEUPs.
O encerramento do JEUPs acontece em grande estilo: no teatro mecanizado do Sesc Quitandinha, no dia 17 de outubro, a partir das 16h. Além da entrega das medalhas e dos troféus para as escolas vencedoras, um show de abertura promete animar os estudantes que participaram dos jogos. Um certificado pelos resultados obtidos também será entregue aos alunos neste dia.
Exposição do cavalo Mangalarga movimenta o Parque Municipal
Mais de 12 mil pessoas passaram pela 33ª Exposição Estadual do Cavalo Mangalarga Machador do Rio de Janeiro, encerrada domingo (23.09), no Parque Municipal, em Itaipava. O evento reuniu mais de 400 animais e 250 criadores vindos de estados como Minas Gerais, Espirito Santo, além de outros municípios do Estado do Rio, o que encheu hotéis da região e movimentou o comércio local. Entre os destaques da exposição, que começou na última quarta-feira (19.09), estiveram os campeonatose provas hípicas, além do “Leilão de Elite”, que vendeu todos os 81 lotes disponíveis, entre cavalos, embriões e óvulos.
Um dos mais importantes eventos da raça no estado, realizado pela Associação dos Criadores do Cavalo Mangalarga Machador do Estado do Rio, em parceria da prefeitura, através da Turispetro, a exposição atraiu criadores de diversos estados do país. “O saldo foi positivo. Os criadores gostam de Petrópolis por causa da infraestrutura, rede hoteleira, restaurantes e o comércio no entorno”,destaca o organizador do evento, Marcelo Sarzedas.
"A gente roda várias cidades, mas aqui em Petrópolis o espaço do Parque Municipal é excelente. Mais confortável para os cavalos e também para a nossa equipe”, explicou o cuidador do haras Ecila, da cidade Itanhandu, em Minas Gerais, Moacir Andrade.
Ao longo de cinco dias de evento, foram realizados campeonatos de marcha e de morfologia e provas hípicas, que puderam ser acompanhados pelo público. Além do leilão, no sábado, que contou com a presença de mais de 500 pessoas e teve transmissão ao vivo para todo país. Apoiar eventos como esse é uma das ações da prefeitura para manter o parque sempre movimentado, estimular a atividade e aquecer a economia local. “Petrópolis, especificamente Itaipava, já é referência para exposições de cavalos. Tanto organizadores, quanto criadores, gostam de vir para a cidade. Isso é bom para a cidade, é bom para o turismo e para a economia”, frisa o secretário da Turispetro, Marcelo Valente.
Exposição Bíblica: “Os Personagens Bíblicos e suas virtudes”
Maquetes criadas por alunos de escolas e Centros de Educação Infantil
Será aberta na próxima segunda-feira (24.09), às 9h, a VIII Exposição Bíblica realizada pela Divisão de Ensino Religioso da Secretaria de Educação. Nesse ano, o tema será “Os Personagens Bíblicos e suas virtudes”. A mostra ficará aberta para visitação no Centro de Cultura Raul de Leoni até o dia 5 de outubro.
Participaram da confecção das maquetes 24 escolas e 2 Centros de Educação Infantil. O objetivo da exposição, segundo a Secretaria de Educação, foi o de estimular a pesquisa sobre a Bíblia, seus personagens e suas virtudes.
“Os trabalhos contaram com a participação de 625 alunos, em idades variadas, desde a educação infantil até os mais velhos, da Educação de Jovens e Adultos. A Exposição Bíblica incentiva a criatividade e a pesquisa sobre a religiosidade. As escolas e Centros de Educação Infantil poderão levar os alunos para conferir de perto as maquetes construídas”, explica a secretária de Educação, Samea Ázara.
A visitação poderá ser realizada das 9h às 17h 30, de segunda a sexta-feira.
Consulta pública sobre Transporte Não Motorizado marca o Dia Mundial sem Carro em Petrópolis
Evento aconteceu durante o BikeDay, no sábado (22.09), na Bohemia
Atividade marca o início de mais uma fase da elaboração do Plano de Mobilidade Urbano
O Dia Mundial sem Carro foi marcado, no sábado (22.09), pela primeira consulta pública para elaboração do Plano de Mobilidade Urbana de Petrópolis. A atividade aconteceu durante o BikeDay, no período da tarde, na Bohemia, e teve como tema o uso de Transporte Não Motorizado. O encontro foi marcado pela opinião e depoimento da população em torno do assunto discutido. Até a conclusão do PlanMob serão realizadas mais 14 consultas e quatro audiências públicas sobre diversos temas que envolvem a mobilidade do município.
A discussão foi iniciada por Jarbas Braga Neto, que abordou o tema da Mobilidade Urbana sobre ótica da mobilidade ativa, que pode ser caracterizado pela utilização de bicicletas ou por caminhadas, por exemplo. Essas formas de mobilidade apresentam características como menor poluição do ar e sonora, melhorar distribuição do espaço público, aumento na qualidade de saúde e bem-estar físico, além da economia gerada com a redução de custos diários com o transporte.
“São aspectos fundamentais que devem ser considerados principalmente neste momento, quando temos a oportunidade de discutir o Plano de Mobilidade Urbana. A população deve se informar e participar das consultas e audiências para ter propriedade ao opinar”, destaca Jarbas. “A CPTrans tem como missão entregar o plano até abril do próximo ano e quanto mais a população participar maior será a sua abrangência”, completa o diretor técnico e operacional da CPTrans, Luciano Moreira.
Na consulta, o público recebeu duas fichas técnicas sobre pedestres e bicicletas. Na primeira, feita com base no anuário estatísticos de acidentes de trânsito, pesquisa de origem e destino da CPTrans, entre outros dados consolidados, mostra que cerca de 15 mil pessoas se locomovem a pé na cidade, 5,3% da população. Esse meio apresenta custo zero, auxilia a saúde, tem menos impacto ambiental, é democrático, entre outros benefícios. A intenção é criar um manual para calçadas, que visa padroniza-las, oferendo a correta acessibilidade.
Já a ficha técnica sobre bicicletas apontou que cerca de 10 mil pessoas fazem uso de bicicletas na cidade, sendo que 240 a utilizam como principal meio de locomoção. Ele também mostra que, em 2017, houve 33 vítimas de acidentes com este meio, sendo dois deles fatais. A ficha também assinala vantagens como baixo custo, segundo menor impacto dentre os modais e facilidade de integração com outros modos de transporte.
“Planejar é preciso e a população é parte fundamental neste processo. Os dados trazidos hoje, aqui, devem ser levados em conta, não só pelo governo, mas pela população, para que possa trazer informações pertinentes”, destacou o coordenador de Planejamento e Gestão Estratégica, Dalmir Caetano. Mobilidade também é qualidade de vida e hoje, especialmente, tratar a mobilidade ativa é fundamental.
Também participaram da consulta pública, o professor de educação física, Renato Farjala, que explanou sobre um estudo feito sobre a ciclofaixa da Barão do Rio Branco; coordenador de Educação Ambiental, da Secretaria de Meio Ambiente, Anderson Maverick; e Vitória Luz, representante da Comissão de Transportes na Câmara dos Vereadores.
Nota - queda de árvore e poste na União e Indústria
Equipes da Prefeitura – Comdep, Obras, CPTrans e Meio Ambiente – já estão na União e Indústria, onde uma árvore e um poste caíram sobre a pista no início da tarde desta segunda-feira (24.09). O Meio Ambiente está verificando se a obra, uma construção de um condomínio, tinha autorização para a poda ou retirada da árvore. Em princípio, esta operação ocasionou a queda da árvore sobre a fiação de energia. A CPTrans desviou o trânsito pela Estrada Mineira (entre Nogueira e Corrêas, inclusive para ônibus). O trânsito, que é intenso no momento, está sendo colocado em meia pista, mas a orientação é que, os motoristas que puderem, utilizem a BR-040. A Comdep está no local, porém aguarda autorização da Enel para poder proceder na retirada da árvore.
De auxiliar de operador de caldeira a médico referência em cardiologia
De auxiliar de operador de caldeira a médico referência em cardiologia
A história de Luiz Antônio, que trabalha há 50 anos no HAC
Com quase 30 anos dedicados à medicina, a história do médico cardiologista Luiz Antônio de Souza, de 66 anos, se confunde com a do Hospital Alcides Carneiro (HAC). Filho de operador de caldeira e de uma dona de casa, Luiz Antônio, desde cedo tem contato com o hospital onde conheceu o amor pelo cuidado ao próximo. Atualmente, um dos médicos referência da especialidade na cidade, o médico atua no Ambulatório do HAC, mas o laço com a unidade começou logo na infância, quando acompanhava o pai que trabalhava na unidade.
“Aqui está a minha vida. O Hospital Alcides Carneiro mora no meu coração. É aqui onde tenho as melhores lembranças da parceria com meu pai, dos amigos dele que passaram a ser meus amigos, de cada funcionário, cada centímetro de todos os setores, enfim, da história, desde quando era do Ipase”, disse Luiz Antonio, citando o Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado (IPASE), antigo mantenedor da unidade quando era um sanatório para pacientes com tuberculose.
Logo aos 11 anos, Luiz Antonio já ia ao Hospital Alcides Carneiro para ajudar o pai, Wellington Batista de Souza, que era caldeirista. Era um trabalho pesado, cansativo, inimaginável ser praticado por uma criança nos dias de hoje. No espaço, era gerado o vapor para aquecer litros e litros de água, que seriam utilizados, por exemplo, no banho de pacientes.
“Naquela época, não havia as leis que regulamentavam o trabalho, então vinha com meu pai com o propósito de auxiliá-lo, já que ele tinha problemas de saúde, e, com isso, poder me alimentar. Além de ajudar meu pai, o retorno era basicamente este: poder ter minha refeição. Morávamos no Bairro da Glória, muito próximo do hospital. Família muito humilde e batalhadora”, contou.
Luiz Antonio é o mais velho de quatro irmãos. Todos moravam juntos em uma casa humilde, de pau a pique, sem janelas e com a porta coberta apenas por um pedaço de pano. Em casa, a família recebia os cuidados da mãe, Nicolina Rosa de Souza.
Com o passar do tempo e a experiência adquirida no trabalho realizado ao lado do pai, o hoje médico foi amadurecendo, fazendo contatos e ganhando mais espaço dentro do próprio sanatório. Foi telefonista, recepcionista e trabalhou no Arquivo do hospital, antes de se formar em medicina. Durante a formação, foi aluno do conhecido médico cardiologista e político, Enéas Carneiro, na 6ª Enfermaria da Santa Casa de Misericórdia, no Rio de Janeiro.
Nesta semana, Luiz Antônio separou um tempinho durante a corrida rotina do Ambulatório do HAC e visitou os locais onde trabalhou antes de se tornar médico. Como não poderia deixar de ser, foi ao setor da caldeira e relembrou os tempos passados ali. Esta foi a primeira vez que ele voltou ao lugar que durante anos esteve acompanhando o pai.
“É uma felicidade muito grande reencontrar e perceber este sucesso. Fui muito amigo do pai dele e acabamos ficando muito amigos também. Está no sangue o amor pelo rock. Estou há 32 anos aqui no Hospital Alcides Carneiro e torço muito pelo hospital também”, disse o caldeirista Paulo Heleno, de 77 anos, velho amigo de Luiz Antonio e do pai dele.
Ao fim da visita, a placa, colocada na parede do corredor principal na inauguração, chamou a atenção do médico, que considera ser mais que uma decoração. Para ele, a frase nela atribuída ao ex-diretor do Ipase, Alcides Carneiro, deve ser a diretriz para todos que trabalham em prol do Hospital. Ela está no coração do HAC e diz: “Esta é uma casa que por infelicidade se procura, mas por felicidade se encontra”.
“Ela (a placa) é um orgulho para todos nós. Quem trabalha aqui, quem luta, não pode esquecer o que representa este hospital. Em frente a essa placa passaram pessoas que ajudaram a construir o que temos hoje, desde os mais humildes até diretores que estiveram à frente das mudanças. Este hospital tem uma magia. Aqui foi a vida do meu pai, e, hoje, é a minha”, completou emocionado o cardiologista.
O sonho de criança se tornou realidade aos 38 anos, quando, Luiz Antonio se formou em medicina e começou a trabalhar na mesma unidade onde via e admirava grandes médicos passando plantões. Agora, ele estava lado a lado com cada um deles e, hoje, é referência para muitos que estão iniciando na profissão. Chegou a ser diretor médico clínico do Hospital na década de 90. Em 2018, chegou a fazer mais de 400 consultas em um mês, no Ambulatório do Hospital Alcides Carneiro.
O médico roqueiroDurante toda a visita, e enquanto as lembranças vinham à mente, um detalhe chamou a atenção dos amigos que o encontravam pelos corredores. Uma camisa da banda de rock britânica, The Beatles. Se durante a infância os médicos eram os espelhos para Luiz Antônio no campo profissional, as bandas de rock da época eram as referências no seu outro amor: a música. Amor também passado pelo pai e que deu origem a um encontro de amigos, que, nos horários vagos, se tornam ensaios da banda.
“Buscamos nos encontrar quando temos um tempinho para poder ensaiar uma ou outra música. É algo pelo qual sou apaixonado. Nem sempre é possível diante da correria do dia a dia, mas tentamos aproveitar as oportunidades. Mas, o amor pela música está sempre comigo, é como uma segunda pele”, comentou o médico, que faz questão de apresentar as camisas relacionadas ao rock por baixo do jaleco.
Esta paixão rendeu, inclusive, uma homenagem. O filho Harrison, de 18 anos, em lembrança a George Harrison, integrante da mesma The Beatles. Luiz Antonio tem, ainda, a filha Dominique, de 26 anos.