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A Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias segue com o calendário de visitas aos pontos de apoio dos bairros que contam com as sirenes do Sistema de Alerta e Alarme. Nesta quarta-feira (12.12), os agentes estiveram na E.M. Odette Fonseca, no Duques, e na Escola Paroquial Bom Jesus, no Dr. Thouzet, distribuindo em cada local cerca de 1,5 mil cartilhas de prevenção aos desastres de origem natural para os moradores. O objetivo da ação é reforçar a importância do sistema integrado para as comunidades, preparando os locais para estarem abertos para os moradores no período de fortes chuvas.

Os 20 conjuntos de sirene da cidade estão funcionando e serão acionados em caso de necessidade, então é importante que os moradores estejam integrados com a Defesa Civil.

Pela manhã, no Duques, os agentes visitaram o ponto de apoio do bairro e, na sequência, fizeram a entrega das cartilhas. O trabalho integrado entre essa comunidade e a pasta ganhou destaque dentro da política pública de Defesa Civil nas Escolas. A E.M. Odette Fonseca fez o maior número de atividades – oito – trabalhando todas as cinco ameaças de verão. Os alunos confeccionaram um livro de história sobre deslizamentos de terra, desenvolveram um jornal sobre rolamento de blocos rochosos, além de terem apresentado cartazes sobre tempestades de raios, inundações e vendavais.

"No início desse ano, houve uma chuva muito forte e a sirene foi acionada. Abrimos a escola e uma família ficou por aqui por um período, antes de ir para a casa de parentes. Contamos também com a confiança dos moradores, que sabem da importância do equipamento no momento da chuva forte, podendo salvar vidas”, explica a orientadora pedagógica e elemento focal da escola, Fernanda Tomaz de Freitas.

Durante à tarde, as equipes foram no Dr. Thouzet. Os agentes realizaram o mesmo trabalho de conscientização, atendendo também o comércio da região. O calendário da Defesa Civil segue até 18 de dezembro nas 12 comunidades que contam com as sirenes do Sistema de Alerta e Alarme: Gentio, Buraco do Sapo, 24 de Maio, Alto da Serra, Bingen, Dr. Thouzet, Independência, Quitandinha, São Sebastião, Sargento Boening, Siméria e Vila Felipe.

Calendário completo de visitação aos pontos de apoio:

- 04/12/2018:

10h- Escola Municipal José Fernandes da Silva (Alto da Serra)

14h- Escola Municipal Dr. Rubens de Castro Bomtempo (Vila Felipe)

- 05/12/2018:

10h- Escola Municipal Ana Mohammad (Sgt. Boening)

14h- Escola Municipal Papa João Paulo II (São Sebastião)

- 06/12/2018:

10h- Escola Municipal Rosalina Nicolay (Siméria)

14h- Escola Municipal Clemente Fernandes (Alto da Serra)

- 11/12/2018:

10h- Escola Municipal Stefan Zweig (Quitandinha)

14h- Escola Municipal Marcelo Alencar (Quitandinha)

- 12/12/2018:

10h- Escola Municipal Odette Fonseca (Duques)

14h- Escola Paroquial Bom Jesus (Quitandinha)

- 13/12/2018:

10h- CEI Chiquinha Rolla (Quitandinha)

14h- Salão Paroquial São Paulo Apóstolo (João Xavier/Bingen)

- 18/12/2018:

10h- Escola Municipal Dr. Paula Buarque (Gentio/Vale do Cuiabá)

14h- Boa Esperança Futebol Clube (Buraco do Sapo)

Os documentos que detalham como gestores públicos federais, estaduais e municipais que atuam diretamente nas gestões integrada dos riscos de desastres naturais estão detalhados na série "Fortalecimento da Estratégia Nacional de Gestão Integrada de Riscos de Desastres - Projeto Gides", lançado na última terça-feira (11.12), em Brasília. A equipe da Coordenadoria de Planejamento e Gestão Estratégica da prefeitura participou do evento que foi realizado em Brasília.

A série reúne seis manuais técnicos, que são produtos dos trabalhos desenvolvidos no Projeto Gides. Os documentos objetivam auxiliar os técnicos e gestores nas ações de prevenção.

O projeto Gides - Gestão Integrada de Riscos em Desastres Naturais - teve duração de 48 meses, entre 2014 e 2017, e foi realizado via um acordo de cooperação internacional entre Brasil e Japão, sendo o primeiro acordo de cooperação abrangente na área de prevenção de desastres. Petrópolis foi uma das três cidades em que o projeto foi colocado em pratica.

O projeto objetivou aprimorar e fortalecer a gestão integrada dos desastres por deslizamentos de terras, considerando a comunicação e ação intersetorial entre as diferentes esferas de governo e atuando em quatro eixos, mapeamento de perigo e risco, planejamento urbano, alertas e alarmes de chuvas fortes e reconstrução e obras de contenção.

Os manuais podem ser acessados no site do Projeto Gides, no site do Ministério das Cidades e também pelo site da Jica, a agência de cooperação internacional do Japão.

Com o objetivo de estimular a prática das artes marciais entre os mais jovens, a prefeitura promove no próximo sábado (15.12) a primeira etapa do Agita Lutas. O evento vai reunir 120 atletas de Taekwon-do no Centro de Iniciação ao Esporte de Petrópolis, que fica no bairro Caxambu. As crianças de 8 até 10 anos participam de uma competição no modelo de um festival, sem que exista um vencedor. Já para os mais velhos, de 11 até 14 anos, acontece o kirigui, com combate entre os alunos. Os adultos encerram a atividade com o poom-se, uma combinação de movimentos de ataque e defesa com um ou mais adversários imaginários, executado em vários tipos de bases.

O evento começa às 9h e segue até 17h. Todos os participantes do Agita Lutas recebem medalha de participação, como forma de incentivo à prática esportiva. A segunda etapa acontece no início do ano que vem, com os atletas de judô e de karatê.

O Agita Lutas é um evento que atende a três modalidades, mas que será dividido em duas etapas.

Bastante tradicional no município, a Associação Mestre Ramos de Taekwon-do é uma das academias confirmadas no Agita Lutas. Cerca de 30 alunos devem participar das atividades. A modalidade, oriunda da Coréia do Sul há mais de dois mil anos, proporciona o desenvolvimento dos jovens atletas através da disciplina.

"O Taekwon-do é regido por cinco princípios: cortesia, integridade, perseverança, autocontrole e espírito indomável. Os alunos que praticam a modalidade amadurecem em todas essas vertentes. Com a criação do Agita Lutas, a prefeitura demonstra que está interessada em estimular o esporte como um todo, abrindo espaço para as mais diversas modalidades”, afirma o Mestre Ramos.

Atividades gratuitas para os moradores no CIE

 Inaugurado em março desse ano pelo prefeito Bernardo Rossi, o CIE de Petrópolis oferece 12 modalidades esportivas gratuitas, que ainda contam com vagas abertas para novos alunos. Para as crianças e os adolescentes, são oferecidas aulas gratuitas de futsal, vôlei, handebol, basquete, basquete 3x3, jiu-jitsu, muay thai, karatê e capoeira, de segunda à sexta-feira, de 10h às 18h. Para os adultos, existem turmas de dança, ginástica e alongamento as segundas, terças, quintas e sextas, a partir das 18h30.

Os interessados em participar das atividades oferecidas pela prefeitura, podem procurar a sede da Superintendência de Esportes e Lazer da cidade, que fica no Centro de Cultura Raul de Leoni, na Praça Visconde de Mauá, no Centro ou fazer contato com a unidade pelo telefone: 2233-1218.

Os pais ou responsáveis pelos alunos que ingressarão no 6º ano do Liceu Municipal Prefeito Cordolino Ambrósio terão até o dia 21 de dezembro para fazer a matricula dos alunos na própria unidade escolar. O prazo foi prorrogado pela Secretaria de Educação e a matrícula deve ser feita na secretaria da escola, que fica na Rua Oscar Weinschenck, 150.

Para a matrícula é necessário levar a declaração de aprovado no 5º ano do ensino fundamental.

No dia 7 de janeiro será divulgada a listagem dos convocados da fila de espera e a matricula desses alunos poderá ser feita de 8 a 11 de janeiro, também no próprio Liceu.

A lista com os nomes dos sorteados está publicada na página da prefeitura (www.petropolis.rj.gov.br). A Secretaria de Educação contabilizou mais de 300 inscrições para o sorteio. O Sorteio Público ocorreu no dia 23 de novembro. Na ocasião foram sorteados 191 nomes.

A mudança na forma de ingresso no Liceu – de 2011 até 2017 a Secretaria de Educação realizou provas de admissão e os candidatos conseguiam as vagas de acordo com as notas – recebeu parecer favorável do Conselho Municipal de Educação.

Informações adicionais podem ser obtidas no Departamento de Matriculas da Secretaria de Educação que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h30 – Avenida da Imperatriz, nº 193.

 

 

Há um ano e meio, a rotina de cinoterapia do Centro de Terapia Oncológica (CTO) foi intensificada pela Guarda Civil. Agora, toda terça, os golden retriever Chico e Jujuba são levados para promover um momento de alegria e descontração para quem espera por uma consulta ou para realizar uma sessão de quimioterapia. Não foi diferente na manhã desta terça (11.12), quando os cães, mais uma vez, roubaram a atenção e fizeram a alegria de pacientes em tratamento de câncer, acompanhantes e até de funcionários.

A cinoterapia acontece sempre na sala de espera, um local onde o nervosismo, a ansiedade, a angústia e o medo costumam se fazer presentes ao lado dos pacientes. Mas basta que os cães entrem no ambiente para causar uma mudança imediata no semblante de cada um deles. Foi o que aconteceu com Inês Figueiredo da Cruz.

Em 2013, ela descobriu em um exame preventivo o que nem a mamografia tinha apontado ainda. Um nódulo do lado direito do seio obrigou a fazer a seis sessões de quimioterapia e 30 de radioterapia. Hoje, está curada, mas faz o acompanhamento a cada três meses no CTO. Ela já conhecia Chico e Jujuba da última consulta que fez em setembro. Nesta terça, quando eles chegaram na sala de espera, trouxeram logo o sorriso ao rosto de Inês.

“Acho os cães muito lindos porque eles alegram a gente. Às vezes, a gente chega com problemas porque nem todo mundo aceita a doença. Na época em que descobri o câncer, eu não aceitei. Só depois que eu admiti que estava doente e comecei a me tratar. E com o cão aqui, a gente se alegra e isso incentiva a gente a continuar lutando”, diz ela.

Marcone Anesclar estava acompanhando a tia, Maísa de Fátima, que estava na primeira sessão de quimioterapia para tratar um câncer no intestino. Ela já estava no tratamento quando os cachorros chegaram, mas ele espera que Maísa consiga ter contato com eles nas próximas vezes que ela for ao CTO.

“Os cães fazem a alegria dos pacientes, dá uma ajuda para a recuperação deles, que esquecem os problemas. É importante demais, os cachorros são lindos”, afirma.

“A influência é muito positiva, os pacientes chegam aqui muitas vezes angustiados, com um exame na mão sem saber o que pode acontecer na consulta no médico. A vinda dos cachorros para cá, com um pulo no colo do paciente, um afago e um carinho do paciente e do cachorro, é positiva, tanto nos consultórios, quanto na minha sala e também na quimioterapia”, explica a psicóloga do CTO, Carolina Carvalhais.

Além do CTO, os cães são levados com regularidade para creches e asilos, sempre com o mesmo objetivo: levantar a autoestima de quem tem contato com os animais.

“Os cães trazem alegria, felicidade, descontração e o mais importante, a autoestima dos pacientes, que muitas vezes está em baixa. A gente percebe que vem aumentando com a presença dos cães. Os pacientes têm outro astral quando não só o Chico e a Jujuba entram na sala, mas também a equipe da Guarda”, ressalta o coordenador técnico do canil da Guarda Civil, Leandro Lopes.

Para o CTO, a realização da cinoterapia é uma forma de mostrar aos pacientes que a vida continua com as alegrias e, por isso, o paciente não deve viver só a doença.

“Para nós, que estamos há um ano e meio com o trabalho de cinoterapia no CTO, temos notado que os pacientes estão mais felizes e mais descontraídos, o que de certa forma acalma eles”, ressalta a oncologista e sócia do CTO, Carla Ismael.

“O paciente está aqui dentro do hospital, mas tem que viver a vida dele. Com o cachorro, que dá carinho, que corre de um lado para outro no quintal, mostra que o paciente, uma vez que voltou da consulta e do tratamento, é ele que tem que fazer isso também: as coisas que fazem ele feliz, aproveitar a vida, e não só esperar tudo do médico”, fala o oncologista Christian Domenge.

A Rua Gregório Cruzick, no Bela Vista, é mais um local a receber obra de contenção em Petrópolis. A construção de uma cortina atirantada já teve início com as primeiras marcações da área, instalação das estruturas que vão servir de andaime, limpeza e montagem do canteiro. Além dela, a prefeitura ainda tem mais cinco obras de contenção no município.

A obra conta com um muro que terá 10 metros de extensão e cinco metros de altura. Nesse muro serão instalados 10 tirantes, que são as estruturas que farão a contenção da Rua Gregório Cruzick.

Além da obra na Gregório Cruzick, Petrópolis tem obras de contenção na Rua Desembargador Luiz Antônio Severo da Costa (Itaipava), na localidade Sítio do Pica-Pau (Dr. Thouzet) e Rua Presidente Sodré (Siméria). Também serão iniciadas intervenções na Rua Aristides Ladeira (Bairro Esperança) e Catarina Blatt (Duarte da Silveira).

O município também já captou R$ 1,7 milhão em emendas parlamentares para obras de contenção e drenagem na Rua 1º de Maio, na Castelanea, e na comunidade Vai Quem Quer, no Vital Brasil.

No PAC Encostas, a prefeitura fez a devolução de R$ 11,8 milhões com o Ministério das Cidades para quitar valores que foram arrestados no final de 2016 para pagamento de funcionalismo no último mês do governo passado e para honrar precatórios não pagos pela administração anterior. Dessa forma, atua para que o investimento federal de R$ 60 milhões em 14 obras pelo município seja concluído.

Petrópolis tem 234 áreas de risco alto e muito alto, segundo o Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR). E uma das medidas recomendadas é a realização de obras de contenção. Além dos locais onde já estão acontecendo obras ou tem projeto, a cidade busca recursos junto ao governo federal que possam viabilizar mais contenções de encostas.

Quatro homens iniciaram os serviços no Bela Vista, mas a empresa Barra Nova Engenharia, responsável pela obra, vai chegar a mobilizar até 10 funcionários para os trabalhos. Com a chegada dos materiais necessários, a equipe de operários vai começar a fazer a fundação para, em seguida, começar a erguer o muro.

“Eu já fui beneficiada, estou para receber a minha nova casa na Posse, depois de ter perdido tudo nas chuvas de 2011. Hoje vim buscar informações de como inserir a minha irmã, que também perdeu sua casa. Essa é uma importante ajuda para quem perdeu tudo com as chuvas”. Esse é o relato da doméstica Neusa Maria dos Santos, 48 anos, que compareceu nesta terça-feira (11.12) à tenda de cadastramento dos desabrigados no Terminal Itaipava, que perderam ou tiveram suas casas interditadas em decorrência das chuvas. Desde segunda-feira (10.12), outros três pontos de atendimentos foram instalados no calçadão do Cenip, no Terminal Rodoviário do Centro e na sede da Defesa Civil (Rua Buarque de Macedo, 128 – Centro).

Até o próximo dia 19 de dezembro, das 9h às 17h, agentes da Secretaria de Assistência Social intensificarão o trabalho de cadastramento das pessoas que perderam ou tiveram as casas interditadas durante as chuvas. Essas pessoas estão inscritas para receber uma das 1.028 unidades habitacionais, do Minha Casa Minha Vida, que serão construídas pela Prefeitura.

Entre as localidades que receberão os empreendimentos estão as regiões de Benfica, que receberá 120 imóveis; Vale do Cuiabá, 140; Mosela, 48 e Caetitu, com 720 moradias. Para se cadastrar as pessoas que estiverem dentro do perfil, devem comparecer aos pontos de atendimento com a documentação, Identidade e CPF, comprovante da residência atual e, se obtiverem, o laudo da Defesa Civil que atesta a ocorrência durante as chuvas.

As pessoas que estiverem com dúvidas se possuem o direito ao cadastramento devem comparecer a um dos postos de atendimento.  Além das tendas instaladas pela cidade, a equipe da Assistência Social percorre os bairros estendendo o serviço de cadastramento pelas comunidades.

As aulas letivas do ano de 2019 começarão no dia 4 de fevereiro. No dia 1º do mesmo mês as unidades escolares da rede municipal estarão abertas para atividades internas. O calendário oficial foi aprovado por unanimidade nessa terça-feira (11.12) durante a última reunião ordinária do ano de 2018 do Conselho Municipal de Educação (Comed).

O planejamento prevê 200 dias de aulas letivos conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei Federal nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 prevê. De acordo com o calendário, as aulas terminarão no dia 18 de dezembro.

O calendário serve como orientador para as unidades educacionais do município e estabelece 200 dias de aulas, sem sábados letivos. O documento será publicado no Diário Oficial do município.

O calendário prevê que o 1º semestre comece no dia 4 de fevereiro e siga até o dia 9 de julho, já o 2º semestre começará no dia 10 de julho e seguirá até o dia 18 de dezembro. As férias serão de 12 de julho até 30 de julho.

Durante a reunião também foi lido o relatório da VI Conferência de Educação, realizada em novembro. Na ocasião foi feita a avaliação do Plano Municipal de Educação.

“Os participantes fizeram a avaliação do PME e a análise das estratégias criadas para as 20 metas do Plano Municipal. A participação dos profissionais da educação foi muito proveitosa. A Conferência foi um sucesso e ficamos felizes com o resultado final”, contou Jelcy Correa, presidente do Comed.

O Tribunal de Justiça do Estado suspendeu bloqueio de repasses do Estado à Prefeitura e concedeu parcelamento de dívidas com precatórios. Petrópolis tem 946 processos de precatórios sob responsabilidade do TJ, dívidas acumuladas desde 2009 e que totalizam R$ 89,6 milhões.

Pelo acordo, cerca de R$ 28 milhões – dos quais R$ 4 milhões bloqueados nas últimas semanas - serão pagos em 24 parcelas, a partir de janeiro, de R$ 1,180 milhão. A prefeitura também arca mensalmente com cerca de R$ 2,3 milhões de parcelamentos acordados anteriormente.

O município expôs o déficit público, as dívidas de quase R$ 800 milhões de gestões passadas e ainda o fato de três governos anteriores terem acumulado os precatórios. A presença decisiva do juiz titular da 4ª Vara Cível ajudou a expor a situação financeira da cidade e os esforços como o Fique em Dia, de recuperação de débitos, uma parceria com o poder judiciário.

A Prefeitura foi recebida, esta semana, pelos juízes Gilberto de Melo Nogueira Abdelhay Junior juiz gestor de precatórios substituto e Rosa Maria Maneschy, juíza auxiliar da Presidência do TJ. 

O esforço do governo é de resguardar recursos para pagamento em dia dos salários dos servidores. 

A maior parte dos R$ 89,6 milhões em precatórios acumulados no TJ – R$ 70,7 milhões – é fruto de 561 ações movidas contra o município durante gestões passadas, por fornecedores, prestadores de serviços e servidores que recorrem à Justiça para garantir pagamentos não efetuados à época. Os R$ 18,9 milhões restantes são referentes a ações movidas contra o Instituto de Previdência dos Servidores (INPAS) e contra as antigas fundações de Saúde e de Cultura e Turismo.

Precatórios referentes ao Instituto de Previdência dos Servidores (INPAS) somam R$ 13,7 milhões. São 312 ações movidas por aposentados, pensionistas e servidores inativos. Outros R$ 5 milhões são referentes a 69 ações movidas contra a então Fundação Municipal de Saúde, além de R$ 112 mil resultado de quatro processos movidos contra a antiga Fundação de Cultura e Turismo.

Dívida total é de R$ 145 milhões acumulada desde 2009 

Dentre os R$ 145,2 milhões em dívidas de precatórios acumulados desde 2009, a maior parte, que perfaz R$ 89,6 milhões, é referente a 946 processos sob responsabilidade do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Os demais precatórios – R$ 55,6 milhões - são resultado de ações movidas no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e no Tribunal Regional Federal (TRF).

Há três anos implantado na cidade, o Programa Família Acolhedora trabalha para ter maior adesão ao projeto. O programa que funciona como uma alternativa ao abrigo, visa oferecer um novo ambiente familiar no período em que a criança tiver que ser afastada da família biológica, por decisão da Vara da Infância e Juventude. As famílias voluntárias são preparadas até que estejam prontas para receber e se responsabilizar pelos cuidados do menor, até que este seja reinserido à família de origem. Os pais biológicos também são acompanhados para que tenham condições de receber os filhos nos seus lares.

Para se inscrever, as famílias podem comparecer na sede do programa Família Acolhedora, que fica na rua Coronel Veiga, 1559 ou podem fazer contato por telefone 2249-4319 para terem informações sobre como é o processo de inserção. Para 2019, o objetivo é intensificar as ações para atrair mais famílias a participarem. Quanto mais voluntários o programa tiver, maior o número de crianças que serão beneficiadas, sendo redirecionada para um ambiente familiar.

Até o momento, Petrópolis conta com seis famílias preparadas para acolher crianças e adolescentes, com idade máxima de 18 anos. Dessas, uma já recebeu um menor que, sem a existência do programa, seria assistido por um abrigo até que houvesse a reinserção à família biológica. O encaminhamento dos menores aos lares voluntários, é feito a partir de avaliação judicial. O afastamento temporário dos pais biológicos ocorre em casos de risco à segurança e integridade da criança e do adolescente.

 Atualmente, Petrópolis conta com um abrigo para crianças de 0 a 12 anos e dois abrigos para adolescentes, que recebem jovens de 12 a 18 anos. Cerca de 35 crianças e adolescentes são assistidas pelas unidades atualmente.

O direcionamento às famílias acolhedoras é feita pela Vara da Infância e Juventude, que avalia o perfil de cada criança e lares voluntários, para que seja feita a inserção adequada no período que for necessária a assistência aos pais biológicos. Os candidatos passam por entrevista de avaliação e, se estiverem dentro do perfil, são encaminhados para o processo de acolhimento. As pessoas participam de nove encontros, onde são orientadas sobre o funcionamento do programa e recebem acompanhamento psicológico. Um dos principais critérios para se inscrever no programa é não ter interesse pela adoção.

A permanência das crianças aos lares das famílias acolhedoras pode ser de até dois anos. Nesse período os assistentes sociais fazem o acompanhamento dos casais voluntários, para garantir uma convivência saudável nos lares temporários. Os pais biológicos são preparados para que seja feita a reinserção das crianças à família de origem. Somente em caso de impossibilidade, os jovens são encaminhados para a adoção. “O período de permanência com as famílias acolhedoras pode ser prorrogado, a depender a decisão da Vara da Infância e Juventude.”, conta a coordenadora do programa Graciele Vanzan,