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App pode ser baixado em aparelhos com iOS, Android e localização pode dos veículos também pode ser acessada pelo site

Ônibus executivos também já foram cadastrados no aplicativo 

Com quase 12 mil acessos de diferentes dispositivos, o aplicativo Vá de Ônibus tem se tornando referência para o planejamento da rotina dos usuários petropolitanos. Lançado há pouco mais de um mês, o app surge como principal aliado para que o usuário vá para o ponto de ônibus apenas quando o veículo estiver chegando, uma vez que o software, disponível para smartphones Android, iOS e também pela internet pelo site www.vadeonibus.com.br, utiliza o GPS dos coletivos para indicar a localização do itinerário que o veículo está. As linhas de ônibus executivas também foram incluídas no sistema, aumentando a oferta e a previsibilidade de ônibus para os usuários. Pelo app também é possível calcular rotas, localizar os pontos de ônibus mais próximos ao usuário, consultar itinerários para seguir de um ponto ao outro da cidade de todas as 241 linhas urbanas disponíveis em Petrópolis.

Dentre os usuários que utilizam a tecnologia, os clientes de smartphone lideram, com folga, os acessos: são 8.211 usuários, sendo 6.918 utilizando celulares com Android e 1.293 aparelhos com iOS. Pelo site, são 3.379 usuários verificando onde os veículos estão. A expectativa da CPTrans e do Setranspetro, responsável pela elaboração do Vá de Ônibus, juntamente com o Fetranspor, é que o número continue crescendo, chegando a beneficiar os mais de 90 mil usuários de ônibus de Petrópolis. Quem já aproveita as vantagens do aplicativo é a manicure Juliane Teixeira Ramos, moradora do Quitandinha. Ela atende as clientes em casa e fiz que usar o app já se tornou rotina para a organização do seu dia a dia.

“Uso o aplicativo, pelo menos, quatro vezes ao dia. Por atender nas casas das clientes, utiliza muito o ônibus e saber onde eles estão faz com que minha rotina seja muito mais fácil. Hoje, depois de usar o aplicativo ao longo de um mês, já consigo até ter noção de quanto tempo ele precisa para chegar aonde eu estou. Isso me facilita demais, porque consigo atender a mais clientes ‘de última hora’. Eu recomendo para todo mundo que eu conheço porque realmente funciona. Você consegue saber onde o ônibus está, consegue descobrir qual o ônibus precisa pegar para ir a um determinado lugar. É muito bom!”, elogia a manicure.

Para elaboração do Vá de Ônibus, foi necessário o mapeamento de todas as ruas da cidade, dos pontos de ônibus existentes e o cadastro de cada uma das linhas. Vale lembrar que plataforma do Vá de Ônibus também localiza linhas de outros municípios do estado, por tanto, é importante que o usuário, ao fazer a busca, selecione exatamente a linha que precisa.

O site permite, ainda, que o usuário escolha o melhor itinerário para chegar ao destino desejado. Nele, todas as alternativas de viagens são apresentadas, incluindo números e nomes das linhas, eventuais transbordos, distâncias percorridas pelas linhas, trechos a serem percorridos a pé e o valor total a ser pago. Ao fazer a opção, seja ela por custo, distância, caminhada ou transbordos, o usuário terá acesso a todos os detalhes do percurso, ou seja, um passo a passo entre o local de origem informado e o local onde se pretende chegar.

A gerente de planejamento do Setranspetro, Carla Rivetti, destaca que o principal objetivo do aplicativo é dar previsibilidade. “Com isso, os clientes das empresas têm a oportunidade de escolher o que quer fazer: aguardar no ponto, ir pagar uma conta ou fazer alguma outra coisa. Isso é um grande avanço, que torna o serviço mais eficiente e diminui, para o usuário, o tempo de espera nas filas”, destaca. 

Dicas para uso do aplicativo:

Após baixar gratuitamente na Apple Store ou Google Play o usuário deve autorizar o sistema para acessar a sua localização. Feito isso é só começar a usar. É importante que o usuário, ao escolher a opção de endereço, tanto no campo “Onde você está”, como no campo “Aonde você quer ir”, fique atento para colocar o nome correto da rua – o que vai garantir o sucesso na busca.

- Escolha na lista de municípios aquele em que você se encontra e aquele para o qual deseja ir.

- Não digite as palavras “rua”, “avenida”, “estrada”, etc. Informe apenas o nome do logradouro.

- Nos logradouros (ruas, avenidas, travessas, etc) cujos nomes tenham três ou mais palavras, digite somente uma das palavras que compõem o nome.

- Termos como presidente, coronel, general, marechal, senador, etc não devem ser digitados.

- Não digite acentos, cedilha ou hífen.

- Não use preposições.

- Para nomes de logradouros que possam apresentar grafias distintas, tente todas as grafias possíveis. Manga Larga, em Itaipava, por exemplo, é encontrado como Jerônimo Ferreira Alves.

- Logradouros com numerais digite por extenso.

- Você pode informar o número do logradouro.“Onde você está” ou “Aonde você quer ir”. A informação não é obrigatória, mas ajuda na busca de linhas de ônibus que passem o mais próximo do número informado.

- Caso você não encontre o endereço desejado, procure usar nomes de logradouros conhecidos e movimentados que sejam próximos aos pontos de partida ou chegada que você procura.

Percurso passo a passo:

A explicação abaixo considera a utilização de apenas uma linha:

- O primeiro passo informa como chegar ao ponto de embarque e onde fica localizado. Se houver necessidade de caminhar até o ponto, é informada a distância aproximada em metros a ser percorrida a pé entre o local de origem e o ponto de embarque.

- O segundo passo informa o nome e número da linha na qual o usuário deve embarcar.

- O terceiro passo informa o ponto de desembarque.

- O quarto passo informa como chegar ao destino desejado. Se houver necessidade de caminhar, é informada a distância aproximada em metros a ser percorrida entre o ponto de desembarque e o local de destino.

60 alunos atendidos no CREI em 2018

O ano letivo começou no Centro de Referência em Educação Inclusiva João Pedro de Souza Rosa – CREI - com novas oficinas: informática, ensino lúdico na perspectiva do desenvolvimento integral da criança, braile, técnica de baixa visão, orientação e mobilidade e estimulação tátil. Nesse ano, 260 alunos da rede municipal de Educação estão sendo atendidos no contraturno escolar no CREI.

O CREI é coordenado pelo Departamento de Educação Especial da Secretaria de Educação. Além das novas oficinas, o CREI também oferece aulas nas temáticas: psicomotricidade, arte, música, teatro, gastronomia, capoeira, oficina da palavra e sala de recursos multifuncionais.

“O Centro de Referência em Educação Inclusiva João Pedro de Souza Rosa é uma referência no Estado no atendimento às crianças aos alunos matriculados na modalidade de Educação Especial da Rede Municipal de Ensino. As atividades contribuem para o desenvolvimento e melhor rendimento pedagógico dos alunos que apresentam distúrbios funcionais e/ou déficits de aprendizagem, através do Atendimento Educacional Especializado - AEE e das atividades complementares dirigidas”, explica a secretária de Educação Interina, Samea Ázara.

Na oficina de informática os alunos aprendem as noções básicas dos programas mais utilizados no dia a dia. Já o ensino lúdico na perspectiva do desenvolvimento integral da criança, incentiva a coordenação motora e o desenvolvimento emocional através de atividades diferenciadas com o suporte do desenho e música. As oficinas de braile, técnica de baixa visão, orientação e estimulação tátil são para os alunos com deficiência visual e compreendem uma série de atividades que visam dar segurança e estimulam a emancipação desses alunos nas atividades diárias.

"Possuir um espaço multidisciplinar com uma equipe multifuncional é motivo de muita alegria e de muita responsabilidade, pois o espaço supracitado traduz, na prática, a base teórica em que a política de educação especial de nossa cidade está pautada. Tal base consiste no desenvolvimento integral e na emancipação do indivíduo na sociedade de forma intencional e humanizada", disse a diretora do Departamento de Educação Especial, Bianca Caetano de Paiva.

Informática ao alcance de todos

Treze alunos estão participando das aulas de informática. Nas aulas eles aprendem a usar a tecnologia com a acessibilidade, através de programas específicos. “O objetivo é torná-los autônomos frente às novas tecnologias. São trabalhadas técnicas específicas com cada aluno, de acordo com as suas necessidades. Também trabalhamos com as tecnologias móveis. Eles são ótimos alunos. Dedicados e persistentes”, disse a professora Ângela Antelo.

Uma das alunas de Ângela é a Roberta Martins de Araújo. Apesar de possuir baixa visão, Roberta superou os desafios diários e está terminando a faculdade de psicologia. “O CREI é um espaço muito acolhedor. Se não fosse esse reforço das aulas que tenho aqui, seria mais difícil chegar até o nono período da faculdade. Gosto muito das aulas. Pretendo continuar aprendendo cada vez mais e me preparar, futuramente, para um concurso público. Quero atuar na área de saúde, para ajudar as pessoas, como eu a superar os seus limites. Voltei a estudar depois de perder a visão, aos 24 anos. O impulso e a vontade de continuar eu conquistei com o apoio desses profissionais”, disse.

Célio Pereira também é aluno do curso de informática. Passou por sete cirurgias, perdeu uma das visões e, na outra, enxerga apenas 15%. Mas, isso não foi empecilho para continuar os estudos. “As aulas no CREI ajudam a superar os medos. Podemos fazer tudo, às vezes, de forma diferente. Mas nós podemos. Já participei das aulas de Braille e de artes e agora estou encantando com as aulas de informática. Cada dia é um novo aprendizado”, contou.

Aulas de arte, gastronomia e teatro

No CREI também são oferecidas aulas de arte, com a confecção de telas e peças decorativas a partir de material reciclado, música, teatro, capoeira, oficina da palavra, com atividades direcionadas de apoio à escrita e à leitura, sala de recursos multifuncionais e aula de gastronomia. Nas aulas de gastronomia, como por exemplo, os alunos são incentivados a usar com cuidado os utensílios domésticos e a preparar refeições. Entre as receitas já aprendidas por eles estão: sopa de cebola e de legumes, bolo de chocolate, doce beijinho, casadinho, almôndegas de frango e hambúrguer. Nessa oficina os alunos também são responsáveis pelo projeto “Horta Sustentável”, onde eles ajudam a plantar mudas, cuidar da horta, colher e usar o que foi plantado nas aulas de gastronomia. O projeto terá continuidade nesse ano. Os alunos do CREI já colheram na horta: alface roxa, crespa e romana, rúcula, tomate cereja, abobrinha italiana, berinjela, pepino, jiló, salsa e cebolinha, couve e os temperos tomilho, manjericão, sálvia e alecrim.

Vale salientar que, o encaminhamento de alunos para o Centro de Referência deve ser feito por meio de ofício da escola onde ele está matriculado para o Departamento de Educação Especial, com justificativa para solicitação.


Em 2017 foram realizadas 699 cirurgias

HAC projeta aumento de 10% em todo o atendimento da unidade 

O Hospital Alcides Carneiro (HAC) realizou uma cirurgia urológica inédita de remoção completa de bexiga e de desvio urinário através de uma técnica minimamente invasiva, a videolaparoscopia. O procedimento foi considerado um sucesso por se tratar de um paciente de 80 anos, com diagnóstico de um tumor na bexiga e que teve alta nesta quinta-feira (08.03). A cirurgia é realizada por meio de um aparelho endoscópico e um bisturi a laser que reduz os impactos de uma cirurgia aberta, além diminuir o risco de infecção e de dias de internação. A técnica proporciona ainda um pós-operatório mais rápido e com qualidade de vida para o paciente. 

Explorando todo potencial cirúrgico da unidade, a expectativa é que com a nova técnica o município consiga acelerar o atendimento da demanda pelas cirurgias. O Hospital Alcides Carneiro realizou no ano passado 699 cirurgias urológicas e a unidade projeta aumento de 10% na assistência da população em 2018. 

O prefeito Bernardo Rossi destaca que o novo procedimento é um avanço para o município que implantou a linha de cuidado do homem, com o lançamento do Programa Saúde do Homem no início de novembro de 2017 que visa incentivar o público masculino para que procure uma unidade de saúde e realize as consultas e exames regulares de rotina, independente da idade. 

O centro cirúrgico do HAC conta com seis salas cirúrgicas, realiza em média 640 procedimentos por mês, entre média a alta complexidade, que significam 7,6 mil cirurgias de todas as especialidades disponíveis. O número de cirurgias poderá ser potencializado com a realização da obra do Centro Cirúrgico prevista para ainda este ano.

Equipe de Urologia do HAC projeta expansão dos serviços 

A equipe de Urologia do Hospital Alcides Carneiro é composta por 7 urologistas que realizam em média 75 cirurgias por mês, desde cirurgias de pequeno porte às de médio porte e busca ampliar as de alta complexidade.  O urologista Pedro Gabrich explica que a equipe está aumentando a atuação nas cirurgias ontológicas minimamente invasivas (com pequenas incisões) e as cirurgias endoscópicas (pelo canal da uretra), como as cirurgias de laser da próstata.

“No caso do senhor Antônio, ele internou devido a um sangramento na urina. Foi feito uma biópsia da bexiga e descoberto um tumor e como ele era muito grande o melhor tratamento era a remoção completa da bexiga (Cistectomia Radical) e um desvio da urina para a pele (derivação urinária) cirurgia que foi feita toda por videolaparoscopia que trás variados benefícios para o paciente te como: diminuindo o sangramento durante a cirurgia, menos dor pôs operatória, menos risco de infecção, menos tempo de internação hospitalar, recuperação mais rápida do paciente”, avalia o médico.

Antônio Martins, 80 anos, morador do Quitandinha começou com sintomas de ardência ao urinar, dores, e apresentava sangue na urina, mas só percebeu a gravidade do quadro quando teve que ir às pressas para a emergência sem conseguir levantar.

“Eu fiquei muito mal, não consigo nem lembrar as dores que eu senti. Foi tudo muito rápido, eu vim para a urgência e já fiquei internado. Foram 50 dias de internação e tratamento. Não tenho o que me queixar da equipe desde os médicos à manutenção, eles foram maravilhosos. Quando me falaram que eu ia passar por uma cirurgia inédita fiquei um pouco assustado, mas a equipe foi nota dez e hoje vou pra casa andando”, emociona-se o aposentado.

A indicação da cirurgia de Cistectomia Radical é para os casos de tumores na bexiga avançados.  Como é uma cirurgia de grande porte e alta complexidade, o pós-operatório é feito uma parte no CTI e depois o paciente é encaminhado para o quarto.  No caso do senhor Antônio Martins houve a necessidade de uma adaptação a uma bolsa que fica presa a pele que recolhe a urina do paciente.

A filha do paciente, Rosemere Martins Passos, 56 anos, agradeceu toda assistência prestada pelo HAC durante todo o tempo de internação, tratamento, cirurgia e pós-operatório.

“Eu não tenho o que me queixar do hospital, fomos tratados com muito carinho e cuidado. É claro que é ruim passar tanto tempo internado, mas eles conseguiram amenizar a nossa ansiedade e nervosismo nesse processo. Meu pai está saindo do hospital hoje com saúde graças a toda equipe do Alcides Carneiro”, disse.

Grupamento de Ações com Cães está acertando últimos detalhes para iniciar o trabalho em mais um lar de acolhimento de idosos e em CEIs 

A alegria que os cães do canil municipal proporcionam durante o trabalho de cinoterapia vai alcançar mais idosos e crianças. O Grupamento de Ações com Cães da corporação está acertando os últimos detalhes para iniciar o serviço em mais um lar de acolhimento, a Recanto da Terceira Idade, e está planejando levar os animais para Centro de Educação Infantil (CEI). Hoje, dois outros lares e o Centro de Terapia Oncológica (CTO) já recebem visitas dos cães semanalmente.

No Lar Manzini e Despertar, a cinoterapia acontece segundas e quartas. No CTO, a atividade já ocorre de maneira fixa desde maio do ano passado, quando o projeto foi efetivado pela Guarda Civil. Para continuar a expandir o serviço, a corporação está conversando com a direção do Recanto para definir questões como dia, horário e em qual espaço a ação vai ocorrer.

“A cinoterapia é projeto voltado para o bem-estar das pessoas. São dois cães que levam alegria para aqueles que tem contato com o cão, sejam pacientes em tratamento, sejam idosos que precisam de acolhimento, sejam crianças de creches. É um trabalho que dá muito orgulho para a Guarda porque vemos no rosto de cada pessoa como a presença dos animais faz a diferença”, afirma o comandante da Guarda, Jeferson Calomeni.

Um dos cães é a golden retriever Lola, de sete anos. Até maio do ano passado, ela ia eventualmente ao CTO. Depois, ela passou a ir toda semana. Em novembro, ela ganhou a companhia do american pitbullterrier Ganny, que passou a receber treinamento para fazer o contato com o público. Agora, ambos vão juntos aos locais já atendidos e também irão para os novos locais.

“Nós já tínhamos a Lola na cinoterapia e agora o Ganny. A vinda dele para este serviço é justamente para mudar essa ideia de que o cão é violento. Em São Paulo, há cinoterapia com pitbull e é um verdadeiro sucesso. E o Ganny está se demonstrando com um perfil bastante interessante para isso”,explica o coordenador técnico do canil da Guarda, Leandro Lopes. 

A importância da cinoterapia

Os ganhos para quem tem contato com os cães são visíveis. A autoestima de pacientes é elevada e isso contribui com tratamento, por exemplo. Tanto que o CTO vai realizar um estudo para avaliar de que forma o uso dos cães ajuda na luta contra a doença e quais são os benefícios do trabalho. Nos lares de idosos, os animais ajudam a acalmar os acolhidos.

“Os dias que os cães são trazidos para cá são os que eles dormem melhor. Eles ficam muito alegres e isso se refletem em noites mais com maior tranquilidade”, conta a diretora do Lar Manzini, Cátia Manzini.

No ano passado, também foi feita experiência de levar a cinoterapia para o Centro de Educação Infantil Oswaldo Cruz, no Quarteirão Ingelheim. A intenção do trabalho dos cães com crianças é gerar maior sociabilidade e ajuda a melhorar o relacionamento entre elas e com os adultos. Os animais também ajudam a aumentar a segurança, diminuir a ansiedade, aflorar as emoções e ainda ensina a respeitar limites.

Esse trabalho é apenas uma das funções desenvolvidas pelo canil da Guarda. O espaço abriga seis cães que fazem detecção de drogas e armas e dois para manter a ordem em público. Outros quatro filhotes estão sendo preparados para serviços, sendo dois deles adestrados para fazer resgates. O canil é mantido com a colaboração de parceiros, que fazem o adestramento dos animais e treinamento dos guardas, atendimento veterinário e doação de alimentos e medicamentos. São 11 agentes os responsáveis pela manutenção do canil.

“A importância do canil para a cidade é muito grande, não apenas pelo lado social da cinoterapia, mas também contribuindo para a segurança do município, dando tranquilidade em eventos e ajudando para detecção de drogas. E em breve, os cães também vão passar a fazer resgates em escombros”, ressalta Calomeni. 

Data de aniversário do museu é a mesma da fundação da cidade de Petrópolis, dia 16 de março 

A importância do dia 16 de março não é apenas pelo aniversário de Petrópolis. Na mesma data, este ano, o Museu Casa do Colono também comemora seus 42 anos de fundação. A antiga casa do imigrante germânico Johann Gottlieb Kaiser, construída em 1847, foi transformada em museu e inaugurado em 1976. Desde então, é um importante atrativo não só para o turismo, mas, principalmente, para a preservação da cultura germânica na cidade, representando a maneira simples vivida pelos primeiros colonos alemães por aqui. A herança deixada por eles é presença marcante na vida dos moradores até hoje, que pode ser percebida nos nossos sobrenomes, nomes de ruas, bairros, na culinária, na arquitetura, nas manifestações culturais. 

Visitar o Museu Casa do Colono vai além de um simples passeio por um ponto turístico. Lá, o visitante é recebido com uma verdadeira aula de história. E para comemorar o aniversário do museu, o Instituto Municipal de Cultura e Esportes vai reativar este ano o projeto de contação de história “Minha Cidade tem História para Contar”, que leva o público a uma viagem no tempo de forma lúdica e interativa. Para a museóloga Ana Carolina Vieira, assim, o museu cumpre ainda mais a sua missão educativa de preservação da memória e difusão do conhecimento, além de fortalecer a relação dos moradores com o patrimônio cultural e o sentimento de carinho com o espaço.

"Os museus são instituições culturais de extrema importância educacional e de discussão sobre o futuro. E o Museu Casa do Colono cumpre o seu papel de preservar e valorizar a memória dos trabalhadores germânicos que ajudaram a construir e desenvolver a cidade de Petrópolis, transmitindo essa história às novas gerações", explica.

Só no ano passado, o museu recebeu 16.178 visitantes. E nos dois primeiros meses de 2018, o número já soma 779. No local, estão mobiliário, utensílios de uso doméstico e de trabalho, reproduções fotográficas, quadros e objetos de uso pessoal que chegaram até o museu através de doações feitas pelos descendentes de colonos germânicos, além do apoio do Museu Imperial com empréstimo de acervos.

Símbolo da contribuição dos imigrantes alemães para o nascimento e expansão da cidade, ao ser transformada em museu,a centenária casa foi reestruturada a forma original da construção simples, erguida com ripas de coqueiro, paredes de pau a pique, madeira para o vigamento e colunas sob alicerces de pedra bruta. Características semelhantes às casas da antiga Simern (cidade da Alemanha que inspirou a denominação do bairro Siméria em Petrópolis) e de aldeias às margens do Rio Mosel na Alemanha do século XIX.

O coordenador do Museu, Didair da Silva, explica que a casa é única em toda cidade. “Só restou essa, com essas características, em todo município, do período que a cidade foi colonizada. É toda de encaixe, não tem pregos, nem concreto. O dono da casa foi um dos milhares de colonos que viveram em Petrópolis. Ele chegou primeiro no Rio de Janeiro e, depois, aposentado, veio para a cidade, que chamava muita a atenção por ser destino da família real”, destaca.

Mais do que seu modo de viver, o museu revela ainda a adaptação do imigrante para viver em terras brasileiras. A disposição dos cômodos da casa mostra essa adequação. As casas rurais típicas da Germânia eram normalmente construídas ao redor de um fogão central, utilizado não apenas para cozinhar, mas também para aquecer, no rigoroso inverno europeu. Já no Brasil, há uma separação nítida entre sala, cozinha e banheiro.

O Museu Casa do Colono fica na Rua Cristóvão Colombo, 1.034, na Castelânea. A visitação funciona de terça a domingo, das 8h30 às 16h, com entrada gratuita. 

Influência alemã por toda parte

A influência alemã está por toda parte em Petrópolis. Assim como o Museu Casa do Colono, a cidade ainda preserva traços da cultura germânica. Essa herança pode ser percebida na culinária, por exemplo, em nossos pães, doces, biscoitos e linguiças. Pelas ruas, além da arquitetura dos prédios e casas, a influência está em seus próprios nomes, nos nomes dos bairros, como aCastelânea, que abriga o museu. Nas manifestações culturais, Petrópolis é hoje celeiro de corais, uma tradição também germânica, além dos grupos de danças folclóricas.

Petrópolis também é palco do segundo maior evento cultural em homenagem à colonização alemã no Brasil, a Bauenfest, que este ano está marcada para o período de 22 de junho a 1° de julho.

Há ainda influência dos colonos na produção industrial da cidade, nas primeiras fábricas de tecido e tecelagem, cervejarias, serrarias, marcenarias e do ramo moveleiro.

O ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, o secretário nacional de Defesa Civil, Renato Newton Ramlow e o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, vistoriam as áreas atingidas pelas chuvas em Petrópolis neste sábado (10.03). Está sendo publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (09.03) portaria da Secretaria Nacional de Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional ratificando o estado de situação de emergência decretado pela prefeitura nos bairros Caxambu e Bela Vista.  A prefeitura apura, ainda, danos na Posse, distrito também com economia voltado à produção rural e atingido por forte chuva nesta quinta-feira (08.03) para solicitar ajuda do governo federal.

As áreas atingidas no sábado (03.03) já foram relacionadas ao Ministério da Integração Nacional que está recebendo, em detalhes, prejuízos ocasionados e as metas de recomposição que a prefeitura quer imprimir nos locais com apoio federal. A área da Posse, com estradas que requerem melhorias para escoamento da produção agrícola e comunidades em áreas de risco também será incluída.

A prefeitura apresentou no ano passado aos ministérios da Integração e das Cidades uma série de projetos para a segurança do município, investimento em encostas e para tornar as comunidades já consolidadas fora de área de risco. Petrópolis tem 234 áreas de risco relacionadas em um estudo, o primeiro mapeamento de todos os distritos que demonstra a fragilidade de muitas comunidades.

O ministério da Integração Nacional já assinalou com possibilidade de inclusão de sete áreas atingidas por chuvas no programa de Reabilitação e Recuperação do Ministério da Integração Nacional.  A prefeitura busca recursos, com o Ministério das Cidades, para incluir 25 locais como prioridade para receber investimentos.

A necessidade de Petrópolis em contenção, em obras de prevenção é muito grande pelo histórico de ocupação desordenada que transformaram muitas áreas em locais de risco. A prefeitura estará com duas frentes: fazendo a recomposição dos locais danificados e trabalhando pelos investimentos em prevenção.

Prefeitura segue com trabalho de limpeza e desobstrução de ruas na Posse

Cerca de 80 homens da prefeitura seguem com o serviço de limpeza e desobstrução das vias afetadas pela chuva da madrugada de quinta-feira (08.03) na Posse. A Estrada Silveira da Motta e a Rua Noêmia Alves Rattes já foram liberadas para o trânsito, que está em meia pista na Estrada do Brejal. A região do Ingá e do Mata Cavalo também já restabeleceu a passagem de veículos. O prefeito Bernardo Rossi decretou luto de três dias pelas vítimas das chuvas da Posse e do Caxambu.  

Desde as primeiras horas da manhã o prefeito Bernardo Rossi acompanhou o trabalho nesta sexta (09.03) e visitou a localidade Nossa Senhora de Fátima, conhecida como Morro do Querosene, junto com as equipes da Secretaria de Assistência Social e Defesa Civil. São 24 famílias que precisaram deixar suas casas e 27 ocorrências registradas na DC, em consequência das chuvas no distrito.

O trabalho nesta sexta-feira (09.03) envolveu três retroescavadeiras, duas pás mecânicas e sete caminhões. A região central, a localidade Boa Vista e o posto de saúde da Posse receberam lavagem nesta sexta com caminhões-pipa da Comdep com água não-potável. Só na quinta, foram removidas 250 toneladas de lama – contando com outras regiões que ainda tem limpeza na cidade, já foram removidas mais de 1,3 mil toneladas de lama desde sábado (03.03).

As equipes da Assistência Social e da Defesa Civil permanecem no Morro da Querosene para atender a demanda dos moradores. É fundamental o cadastro da população e o registro das ocorrências. Apenas ontem, a Defesa Civil realizou outros 69 atendimentos além dos que já haviam sido realizados.

A Rua Nossa Senhora de Fátima permanece sem acesso por causa do risco de novos deslizamentos. São 11 casas interditadas na região pela Defesa Civil. Morador da localidade, Carlos do Nascimento Belo Júnior, disse que existe uma grande preocupação com a possibilidade de mais chuva.

"Estamos com medo de que novos deslizamentos aconteçam já que deve chover mais. Mas desde o dia da chuva, a prefeitura está presente com a Defesa Civil e a Assistência ajudando os moradores”, comentou.

Também segue interditada a Estrada União e Indústria, na altura da Jacuba, onde houve dois rolamentos de blocos rochosos. Técnicos do DER estiveram no trecho nesta sexta-feira (09.03) e voltarão neste sábado (10.03) para estudar a melhor maneira para fazer a remoção da pedra com segurança para os moradores próximos. A Defesa Civil solicitou também a presença do DRM-RJ para avaliar o risco de outras pedras rolarem neste trecho.

A Águas do Imperador fez o reparo em parte da Estação de Tratamento de Água do Taquaril, que foi danificada por queda de barreira na quinta. Cerca de 20 pessoas trabalharam no local. Com isso, regiões mais baixas já voltaram a ser atendidas pelo sistema da Posse às 13h. Outras mais altas e mais distantes seguem tendo fornecimento pelo sistema de Pedro do Rio. Posto de saúde, escolas e outros locais seguem sendo abastecidos com caminhões-pipa disponibilizados pela concessionária.

Ônibus operam pela BR-040

Nove ônibus estão operando entre a Posse e o Terminal de Itaipava. A linha 711 está desde o início da tarde desta quinta-feira (08.03) fazendo o itinerário passando por Areal. Agora, a linha já consegue ir cerca de quatro quilômetros a mais, passando da região central da Posse até a altura da Escola Beatriz Zaleski e retornando fazendo o itinerário com destino ao Terminal, também passando pela BR-040.

A linha 712 (Rio Bonito) já foi restabelecida. As linhas 728 (Jurity) também voltou a operar, parando a cerca de 2Km do ponto final e a linha 729 (Albertos) segue até a altura da Escola Municipal Arnaldo Dyckerhoff, de onde retorna.

São 10 máquinas e oito caminhões auxiliando uma equipe de 80 homens que atuam na limpeza e reconstrução de ruas no bairro

Caminhões já conseguem trafegar no caminho das Três Pedras, um dos locais mais atingidos pela chuva de sábado passado no Caxambu. Dessa maneira, as obras emergenciais realizadas pela prefeitura garantem o escoamento de parte da produção rural da região. Foram necessárias intervenções em quatro locais da estrada, que tem cerca de um quilômetro e meio. O trabalho de reconstrução e limpezas das ruas continuou nesta sexta-feira (09.03). São mais de 80 homens da Secretaria de Obras e da Companhia de Desenvolvimento de Petrópolis (Comdep) no Caxambu.

A resposta organizada e eficaz mostra a preocupação da prefeitura com os prejuízos dos produtores. Todas as equipes seguem trabalhando para garantir que todos os moradores do Caxambu retornem a normalidade o quanto antes.

Cerca de 150 famílias vivem da produção rural no Caxambu. Dados do Departamento de Agricultura da Secretaria de Desenvolvimento Econômico estimam que o prejuízo pode chegar aos R$ 5 milhões. Com o acesso liberado, os agricultores podem escoar a produção normalmente. “A gente fica muito satisfeito. Eu estava muito preocupado em perder o trabalho de meses. Mas a ação emergencial da prefeitura, com as equipes de limpeza e de obras, mostra que não estamos abandonados. Com o passar dos dias, o efetivo aumentou e hoje a situação está bem melhor”, garante o agricultor Jorge José de Oliveira, de 44 anos.   

O trabalho de limpeza e reconstrução das vias acontece também no caminho da Represa, Lusitano, e nas Ruas Martinho Chrsit, Jorge Almeida Amado e Elisa Mussel. São 10 máquinas e oito caminhões no auxílio das equipes que estão espalhadas pelo Caxambu. “Todo o bairro sofreu muito por causa da chuva, mas ao longo dessa semana as equipes da prefeitura modificaram bastante o panorama do bairro, que está com o acesso melhor e com as ruas mais limpas. Acredito que vamos conseguir voltar a nossa rotina o quanto antes”, disse o empresário Jair Simões, de 37 anos.

A prefeitura está diariamente no Caxambu acompanhando as equipes de trabalho. Com o apoio do governo federal, vai trabalhar em duas frentes: fazendo a recomposição dos locais danificados e trabalhando pelos investimentos em prevenção.

O trabalho intenso da prefeitura na área atingida pela chuva na Posse possibilitou o restabelecimento parcial das linhas de ônibus para Jurity (728), Albertos (729), ambos no Brejal e total da Rio Bonito (712) nesta sexta-feira (09.03). As linhas operam até o centro da Posse. A linha 711, Terminal Itaipava x Posse, continua operando pela BR-040, entrando por Areal, mas já ampliou em quatro quilômetros o percurso, indo, agora até a altura da Escola Beatriz Zaleski, de onde retorna para o centro da Posse, segue para a Areal com destino a BR-040.

A linha 728 (Jurity) também opera, por hora, com o ponto final a cerca de 2Km ponto oficial da linha e a linha 729 (Albertos) segue até a altura da Escola Municipal Arnaldo Dyckerhoff, de onde retorna ao Centro da Posse. Já o 711, seguindo do Terminal Itaipava, opera com itinerário normal até a altura de Pedro do Rio, seguindo pela BR-040 para Areal em direção à Posse. A linha 707 (Fagundes) opera parcialmente, não seguindo até Anápolis e Posse dos Coqueiros. Já a linha 703 (Santa Mônica) opera atende a região do Sítio do Moinho devido ao volume de lama.

A CPTrans vai continuar concentrando os nossos esforços para viabilizar o acesso dos ônibus. Restabelecer a rotina dessa área é muito importante para os moradores. Nesta sexta-feira (09.03) já foi possível voltar com a operação na área do Bela Vista. Espera, em breve, conseguir trazer os veículos operando em seus itinerários normalmente também na Posse.

As linhas 303 (Bela Vista), 317 (Gregório Cruzick) e 325 (Alto Bela Vista) retornam ao itinerário normal a partir das 16h desta sexta-feira (09). Essas linhas estavam operando parcialmente por conta de uma pedra que rolou no último sábado (03.03) e obstruiu a passagem de veículos na Rua Timóteo Caldara.  Agora, apenas a linha 305 (Aristides Ladeira) segue com a operação parcial, nesta área, não indo até o ponto final e realizando a manobra do veículo na segunda curva. As demais linhas dessa região seguem com o itinerário normal.

339 produtores impactados diretamente pela chuva no Caxambu

Um levantamento preliminar feito pelo Departamento de Agricultura da Secretaria de Desenvolvimento Econômico constatou que 339 pessoas que trabalham na produção rural foram atingidas diretamente pela forte chuva que causou estragos na região do Caxambu no último sábado (03.03). O prejuízo estimado dos produtores da região, com relação ao que foi perdido da produção já chega aos R$ 3 milhões. Somando-se as perdas materiais, como carros, motos e máquinas para o plantio, o prejuízo pode chegar aos R$ 5 milhões.

O resultado é preliminar. No Caxambu, cerca de 150 famílias vivem da produção rural. A equipe do Departamento de Agricultura continua visitando a região, já que a estimativa é de que 30% dos produtores ainda não foram cadastrados. Os dados, consolidados, vão permitir apresentação de projetos para a recomposição, além das ruas e acessos, das plantações. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico está recebendo auxilio da Emater-Rio, Sindicato Rural e Associação dos Produtores do Caxambu, na realização desse levantamento.

“Estamos em contato permanente com a associação dos produtores do local. O resultado será enviado para a Defesa Civil, que está coordenando as ações junto ao Ministério da Integração Nacional. Esperamos que a ajuda federal chegue o mais rápido possível para que os produtores possam recomeçar as suas atividades”, disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, Marcelo Fiorini.

“Continuamos visitando os produtores e fazendo um relatório com as perdas de cada um deles. Há pessoas que perderam carros, motos, a plantação e até mesmo as máquinas utilizadas para o plantio dos produtos”, explicou o diretor do Departamento de Agricultura da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, José Maurício Soares.

A  Secretaria Nacional de Defesa Civil reconheceu o decreto de situação de emergência assinado pela prefeitura para as localidades de Caxambu e Bela Vista e a prefeitura já está trabalhando para apresentar ao Ministério da Integração Nacional projetos de intervenções para recuperação destes locais. A Posse, também atingida por chuvas na quarta-feira, será incluída. A prefeitura já garantiu o apoio do governo federal em contato com o ministro Helder Barbalho para a resposta rápida a estes locais e um técnico do ministério, baseado no Rio, já fez visita em campo.

Levantamento também será feito na região da Posse

A forte chuva que caiu sobre a região da Posse na quinta-feira (08.03) também causou estragos nas estradas vicinais da região do Brejal. A equipe do Departamento de Agricultura da Secretaria de Desenvolvimento Econômico também vai percorrer a região e fazer o levantamento sobre as perdas dos produtores rurais. “Vamos fazer o mesmo trabalho realizado no Caxambu. Conversar com os produtores e fazer o levantamento das perdas financeiras desse público. Ainda não temos números computados, mas sabemos que as estradas da região foram bastante prejudicadas”, contou José Mauricio Soares.