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Em audiência especial realizada na 4ª Vara Cível nesta quarta-feira (17.01), a administração pública municipal reforçou ao juiz Jorge Martins o acompanhamento da ação do Consórcio Saúde Legal à frente das duas UPAs da cidade. Responsáveis por vários departamentos da Saúde que estiveram na audiência informaram sobre a regularidade do abastecimento de medicamentos, tempo de espera para atendimento e destacaram  as melhorias já realizadas pela gestão como os processos, em andamento, de compra de cadeiras de rodas e de banho, além do fornecimento de novas roupas de cama e banho para as unidades. 

Atualmente, as unidades do Centro e Cascatinha atuam com o quadro completo de clínicos e pediatras – 4 e 3, respectivamente – em cada unidade, conforme protocolo do Ministério da Saúde e com média de 300 atendimentos ao mês. 

"A prioridade do nosso prefeito é o funcionamento das UPAs. Estamos acompanhando as fiscalizações do contrato de prestação do serviço e nos reunindo com os representantes do consórcio a fim de garantir o cumprimento total do contrato. O nosso objetivo é funcionamento adequado das unidades e a qualidade do atendimento a nossa população”, afirmou o procurador geral do município, Sebastião Médici, na audiência. 

O juiz Jorge Martins cobrou ao município a manutenção do rigor das fiscalizações e notificações ao Consórcio. 

“Estive nas unidades recentemente e acompanhei a regularidade do plantão de fim de ano. Essa manutenção deve ser mantida. Encontrei problemas de estrutura nos enxovais que foram notificados ao município, que prontamente está providenciando as melhorias. Acompanho o esforço da prefeitura em sanar esses problemas e principalmente contribuir para a transparência da gestão e garantir a saúde à população”, relatou o juiz.

Petrópolis terá, sim, Carnaval este ano. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (17.01) pelo prefeito Bernardo Rossi em reunião com representantes dos blocos da cidade. O objetivo da prefeitura é descentralizar a festa e consolidar o Carnaval de bairros, atuando em parceria com os grupos já formados. O Instituto Municipal de Cultura e Esportes (IMCE), em conjunto com a Liga dos Blocos e Escolas de Samba de Petrópolis (Libesp), já mapeou mais de 30 blocos interessados em desfilar e apoiará com carro de som, banheiros químicos, divulgação e outras necessidades das agremiações.

Há um carinho muito grande pelo samba, pelo Carnaval, e pensamos em fortalecer ainda mais essa festa dos bairros, que são os blocos. Já pensamos em algumas ações concretas, em ajudar na logística dos blocos, já que nem tudo é recurso. Então vamos integrar diversas secretarias, ajudar com a CPTrans, com a Guarda Civil. O objetivo é firmar uma parceria. A cidade ganha, ganham os blocos, ganha a população.

“As pessoas têm perguntado muito se vai ter Carnaval em Petrópolis. E a resposta é: sim! Terá Carnaval. Mas será uma festa nos bairros, feita pelos petropolitanos, para os petropolitanos”, completa o diretor-presidente do IMCE, Leonardo Randolfo.

Além do apoio aos blocos, a prefeitura também vai montar núcleos de Carnaval, com programação na Praça da Liberdade, Palácio de Cristal, Mosela, Alto da Serra, Nogueira, Corrêas, Cascatinha, Praça Pasteur e Pedro do Rio, de sexta (09.02) a terça-feira (13.02). O esquenta será no dia do encerramento do Petrópolis In Festival, no dia 28 de janeiro, com roda de samba a partir de 14h na Praça da Inconfidência e um encontro de blocos que sai da praça e segue em ritmo de samba até o palco principal da festa, na Praça Visconde de Mauá (Praça da Águia). A escola de samba Mangueira fecha o evento, às 20h.

Segundo o presidente da Libesp, Mestre Ivo, a parceria com a prefeitura é fundamental para reforçar a tradição do Carnaval de bairro. “Esse é um início, uma iniciativa maravilhosa, um recomeço para os blocos de Carnaval”, explica ele.

Estiveram na reunião representantes de diversos blocos da cidade, como o Parada Obrigatória, do Morin; Secos e Molhados, de Corrêas; Intocáveis, de Nogueira; Bloco das Piranhas, de Corrêas; Vai dar M, do Centro; Pega, mas não explana, de Cascatinha; Tô chei de sede, do Caxambu; e Guerreiros da Vinte, da 24 de Maio, entre outros. Também participaram o presidente da Câmara Municipal, Paulo Igor, o deputado estadual Marcus Vinicius Neskau e o secretário da Turispetro, Marcelo Valente.

Que Petrópolis conta com um dos principais conjuntos arquitetônicos e culturais do país, o Centro Histórico, todo mundo já sabe. Mas o turismo histórico-cultural não é o único que faz sucesso na cidade. Neste período de verão, os circuitos de ecoturismo e aventura estão entre os atrativos mais procurados pelos visitantes. Segundo guias de turismo, principalmente adolescentes e jovens – em recesso escolar – vêm à procura das nossas cachoeiras, trilhas e esportes de aventura.

A cidade oferece caminhadas, trekking, ciclismo, trailrun, corridas a pé, off-road, rapel, arvorismo, escalada, canyoning, cabo aéreo, além de cavalgada, observação de aves (birdwatching), vôo livre, passeios de jeep e muitas outras atrações ligadas à natureza. De acordo com o secretário da Turispetro, Marcelo Valente, Petrópolis também se destaca por sua beleza natural e este tipo de turismo também já vem sendo explorado pela atual administração do município para atrair mais visitantes.

“Nossa Mata Atlântica, nossos parques e toda beleza natural que temos na cidade também chamam a atenção dos visitantes. Muitos vêm para Petrópolis procurando a tranquilidade, o sossego, e procuram os distritos, como Itaipava, Araras, onde encontram estas e outras opções de turismo, ligadas à natureza. Por isso, estamos investindo nessa área. Um exemplo é o mapeamento das trilhas de mountain bike, um projeto que começamos no ano passado”, destaca o secretário.

Petrópolis ainda conta com Parques Naturais que oferecem diferentes modalidades de turismo. No Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso), é possível observar a fauna e a flora da Mata Atlântica, fazer caminhadas, tomar banho em diversas cachoeiras e ainda percorrer a famosa Travessia, uma longa caminhada entre Petrópolis e Teresópolis. Já no Centro Histórico, a opção é o Parque Natural Municipal Padre Quinha, conhecido como Parque da Ipiranga. O local conta com uma área verde privilegiada para caminhada, piqueniques, entre outras atividades ao ar livre.

Segundo o guia de ecoturismo e professor de história Luciano Gonçalves, mais conhecido como Luciano Mateiro, há opções para todos os gostos em Petrópolis. “Esse período é muito bom para este tipo de turismo. Normalmente saímos cedo e se chover normalmente é só no fim da tarde, então não tem problema. Temos caminhadas em diversos lugares da cidade e a pessoa escolhe o nível de dificuldade que quer. Muita gente procura lugares com caminhadas leves mais mergulho, como é encontrado no Parnaso. Mas temos na cidade diversas opções, como o Castelinho, no Morin, Morro do Boné, no Rocio, entre outras”, explica.

Os atrativos de Petrópolis podem ser conferidos no site da prefeitura, através do link: http://www.petropolis.rj.gov.br/fct/index.php/turismo.

Objetivo é oferecer mais estrutura e novas atrações para visitantes e dar mais segurança aos frequentadores 

A prefeitura está desenvolvendo um projeto para reestruturação do Parque Natural Padre Quinha, que fica na Av. Ipiranga. A intenção é melhorar a infraestrutura do local e proporcionar mais atrações para os visitantes dentro do espaço. Essas ações visam tornar o espaço uma referência estadual de manutenção e preservação ambiental próximo a centros urbanos e, com isso, alcançar ainda mais visitantes por ano – em 2017, foram 28 mil visitas -, além de oferecer maior segurança aos frequentadores.

O trabalho encabeçado pela Guarda Civil foi apresentado ao prefeito Bernardo Rossi nesta quarta-feira (17.01). O secretário da Turispetro, Marcelo Valente, de Meio Ambiente, Fred Procópio, e o presidente do Instituto Municipal de Cultura e Esporte (IMCE), Leonardo Randolfo, também conheceram o projeto.

O número de visitantes é enorme e o parque é uma área nobre da cidade, uma área de natureza tão grande em meio ao Centro urbano. O potencial é muito grande. Vamos buscar parcerias público-privada para fazer as melhorias que o parque precisa.

O Parque Natural ocupa uma área de 167 mil m² de Mata Atlântica, sendo uma unidade de conservação inserido em Área de Proteção Ambiental (APA) de Petrópolis. Apesar de possuir diversas trilhas em meio a mata e ser opção para quem procura por lazer e tranquilidade na natureza, falta estrutura para atender bem turistas e a população e os próprios funcionários que atuam no local. Por isso, a intenção é viabilizar recursos para diversas intervenções. A proposta é reestruturar o espaço em três frentes: infraestrutura, segurança e turismo.

A primeira delas prevê reforma da entrada do parque, criação de um Centro de Informações Turísticas, implantação de um mirante, de banheiros, fraldário, locais de convivência e praça de alimentação.

Na segurança, a intenção é instalar um sistema de monitoramento do parque, além de fazer uma base para o Grupamento de Proteção Ambiental (GPA) e outra para o Grupamento de Operações com Cães, ambos da Guarda.

Por fim, seriam feitas novas rotas de caminhadas pelas trilhas, inclusive algumas guiadas pelo GPA, um local para educação ambiental, que servirá de placo para palestra e uma minibiblioteca temática, sala de convivência, espaço de exposições e artes, feira de artesanato, área de aventura (onde seria possível oferecer opções como muro de escalada, pista de corda, entre outros).

A área verde e a vegetação nativa serão todas preservadas, com as futuras novas instalações ocupando áreas em alvenaria que já existem no parque.

Esse é um espaço que muitas cidades gostariam de ter e que nós podemos explorar melhor com algumas melhorias que são simples de fazer.

O Parque Natural Ipiranga funciona todos os dias de 7h às 17h, com horário estendido no verão até 18h. 

A Secretaria de Obras continua fazendo o serviço de tapa-buraco na Estrada União e Indústria. Nesta quarta-feira (17.01), o trabalho aconteceu no trecho entre a entrada de Carangola e o Seminário de Corrêas, com cerca de quatro quilômetros. A manutenção viária que está sendo feita esta semana tem caráter provisório, para melhorar as condições da pista que não vem recebendo cuidados devidos pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), responsável pela conservação da estrada.

Assim como na terça (16.01) – quando passou pelo trecho entre Retiro e a entrada de Carangola –, o trabalho também utilizou um caminhão com 15 toneladas de asfalto. O material usado tem maior qualidade e durabilidade. Oito homens atuaram no local, com ajuda de um rolo compressor.

Apesar de ser responsabilidade do Dnit, a manutenção não vem sendo realizada pelo órgão. Em reunião na última semana, o Departamento informou que está providenciando uma licitação para compra de asfalto para retomar o serviço.

A União e Indústria é a principal ligação do Centro Histórico com os distritos. Por isso, a falta manutenção traz um risco maior de acidentes ao longo da estrada, o que motivou a Secretaria de Obras a assumir provisoriamente o trabalho. Ao mesmo tempo, a pasta segue cobrando para que o Dnit volte a cumprir o papel na manutenção viária – hoje, só estão sendo feito capina e pintura de sinalização.

Além do tapa-buraco na União e Indústria, a Secretaria de Obras também fez manutenção viária em via alternativa em Nogueira, a Rua Rodolfo Bruno. Este ano, o serviço já aconteceu em locais como a Comunidade do Fragoso, Comunidade Florido, Alto da Serra, Centro Histórico, Estrada da Saudade, Sargento Boening, Secretário, Nogueira, Itaipava, Comunidade do Neylor, entre outros.

Unidade educacional atenderá 200 alunos nesse ano

Reforma das salas de aula, pintura externa e interna. Essas são algumas das revitalizações que começaram a ser realizadas nessa quarta-feira (17.01) na EM Abelardo de Lamare, no Caxambu. Essa é a segunda fase de obras na unidade. Em 2017 a Secretaria de Educação realizou a reforma do telhado e da parte elétrica da escola que, nesse ano, atenderá 200 alunos, matriculados do 4º período da educação infantil até o 5º ano do ensino fundamental.

A EM Abelardo de Lamare é uma das vinte unidades educacionais da rede que passarão por reforma nesse início do ano. Para preparar as escolas para o início do ano letivo de 2018, a prefeitura vai promover uma série de intervenções em unidades de ensino de vários bairros. Essa, em especial, no Caxambu, é uma referência no atendimento dos filhos dos produtores da região e necessitava muito desse cuidado.

A expectativa é de que a obra fique pronta até o final do mês. As aulas do calendário letivo recomeçam no dia 5 de fevereiro. Através de parcerias a EM Aberlardo de Lamare vai ofertar aulas de meditação e dança para os estudantes. Além dessas atividades, a nova direção da escola vai colocar em pratica três projetos diferenciados: Desenvolvendo Destinos, Psicomotricidade e Papo Aberto.

“Desvendando Destinos”, será com os alunos do 9º ano. A ideia é a de promover palestras com profissionais petropolitanos sobre a importância da continuidade dos estudos; O projeto de “Psicomotricidade”, para auxiliar alunos com atividades sobre domínio do próprio corpo e o projeto “Papo Aberto”, com sessões de conversa com os adolescentes sobre o cotidiano. Em 2018, o projeto “Profissão Escolar” terá continuidade. Com a orientação de professores, alunos do 5º ao 9º ano realizarão entrevistas com moradores da comunidade com o objetivo de resgatar a história do bairro. Nesse ano, o projeto fará o resgate da cultura portuguesa no bairro.

“Começaremos o ano letivo com uniforme novo e novidades na escola. Todos os alunos serão muito bem recebidos. Essa obra é necessária e tenho certeza que será comemorada por todos”, afirmou a diretora da EM Abelardo de Lamare, Jaqueline Fragas Pires.

Obras em janeiro

Nesse primeiro momento, vinte unidades serão revitalizadas. A intenção é de que outras sejam iniciadas ao longo do ano. O município quer dá continuidade às obras que foram paradas na gestão passada.

Ainda nessa semana foram iniciadas as obras na EM Papa João Paulo II, no São Sebastião. No local está sendo construído um Centro de Treinamento Esportivo que atenderá 280 crianças, entre 4 e 14 anos com aulas de ginástica olímpica, com a supervisão da treinadora Georgette Vidor. Outra unidade que está passando por obras é a EM Soroptimista. A obra inclui reforma completa do telhado e pintura. Em 2017, mesmo com as dificuldades orçamentárias, a Secretaria de Educação promoveu reformas em 19 escolas, com o uso de R$ 150 mil.

As atividades começam na próxima segunda-feira, dia 22, no Parque Cremerie

As inscrições para a colônia de férias promovida pela prefeitura, no Parque Cremerie, seguem até a próxima sexta-feira (19.01). São 100 vagas para crianças entre nove e 12 anos que estão matriculadas na rede municipal de ensino. As aulas acontecem entre os dias 22 e 26 de janeiro, em dois horários: pela manhã, entre 8h e 12h, e à tarde, de 13h30 até 17h30. Os interessados devem ir até a sede da Superintendência de Esportes e Lazer da cidade, que fica no Centro de Cultura Raul de Leoni, na Praça Visconde de Mauá, no Centro, com uma cópia da identidade do responsável pela criança e fazer o cadastro.

Serão realizadas atividades culturais e esportivas de forma lúdica, como jardinagem, queimado, pular corda, jogo da memória e cabo de guerra. Dois professores e dois estudantes de educação física acompanham os alunos durante a colônia de férias. Além das aulas, as crianças recebem um lanche com sucos, frutas e sanduíches.

"O principal objetivo da colônia é preencher o horário dos jovens durante as férias, além de promover a integração entre os alunos da rede", explica o superintendente de Esportes e Lazer, Hingo Hammes, garantindo que as atividades contribuem para o desenvolvimento psicológico, motor, social e cultural dos jovens.

“É importante que as crianças pratiquem atividades físicas desde cedo. O professor tem um papel fundamental no desenvolvimento desses jovens, podendo evitar casos de obesidade, contribuindo com a saúde das crianças no futuro", garante o superintendente.

A iniciativa da prefeitura é inédita e faz parte da proposta da cidade ter diversas atividades durante o verão. “É um desejo antigo da prefeitura. Dessa maneira, estamos cumprindo a nossa função promovendo a cultura e o esporte para as crianças da rede municipal”, disse o diretor-presidente do Instituto Municipal de Cultura e Esportes, Leonardo Randolfo.

Integração junto ao Conselho do Idoso buscará criar mecanismos de prevenção e proteção à população idosa

Garantir a segurança, proteção e os direitos da pessoa idosa foram algumas das metas traçadas entre a Secretaria de Assistência Social e o Conselho do Idoso para o ano de 2018. A prefeitura mapeou em um estudo preliminar realizado pelo CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social o número de violência à idosos por regiões. Dos 1.132 ofícios encaminhados pelo Ministério Público ao serviço, 250 eram solicitando apuração a denúncias de violência contra população idosa.

Nos dados iniciais do mapeamento realizado entre janeiro a julho de 2017, a região com maior incidência de violência é o bairro Mosela, seguido de Pedro do Rio, Corrêas, Quitandinha, Alto da Serra e Centro. Dentre os tipos de violência detectados a negligência, violência psicológica e o abuso financeiro se destacam em grande parte dos casos, seguidos pelo abandono, violência física, conflito familiar e vulnerabilidade social.

Com uma população de 43 mil idosos em Petrópolis, a secretária de Assistência Social, Denise Quintella se comprometeu junto ao CMDDPI -Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa de Petrópolis a criar um indicador com o número de atendimentos a idosos junto ao CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social e ao CRAS – Centro de Referência de Assistência Social.

“Iniciamos esse mapeamento e estamos criando indicadores dos atendimentos de violência aos idosos no município. Com eles conseguimos criar políticas públicas de prevenção e proteção. O CREAS – local onde são recebidas e apuradas as denúncias, está mapeando os bairros em que estão acontecendo os episódios de violência e de que tipos elas são e apresentaremos ao Conselho para que juntos possamos criar iniciativas de proteção e prevenção”, explica.

A diretora do Departamento de Proteção Social Especial da Secretaria de Assistência Social, Katia dos Prazeres reforça que grande parte da violência contra idosos é de caráter psicológico e econômico.

“Após a conclusão desse mapeamento de locais com maior índice de violência, vamos criar estratégias específicas nos CRAS dos bairros e oferecer o apoio no processo de conscientização com palestras, ações voluntárias em grupos, entre outras atividades de acordo com o perfil de denúncias registradas”, disse.

A coordenadora do CREAS, Lavínia Barreto avalia que a integração junto ao conselho do Idoso auxiliará no combate à violência bem como traçar ações específicas de acompanhamento às vítimas e desenvolver ações de conscientização.

“Era um pedido antigo do conselho a criação desse mapeamento e dos dados estatísticos para acompanhamento. Com os dados de violência podemos buscar junto às delegacias uma sala especial para atendimento aos idosos com apoio de uma assistente social, assim como ocorre nos casos de violência contra mulher”, disse Lavínia.

A presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, Gabriela Falconi reforça a pareceria junto ao município e reitera que além do Disque 100 as pessoas também podem denunciar junto ao conselho.

“O conselho quando recebe alguma denuncia, faz o encaminhamento diretamente para o CREAS e dependendo da denúncia ao Ministério Público. O conselho distribui, nos eventos que participa, panfletos informativos sobre os tipos de violência e onde denunciar. Uma das formas de combater a violência é a informação de onde se pode denunciar. Esse aumento do número de denúncias é que hoje a população sabe aonde denunciar. Vemos com bons olhos esse aumento, pois agora podemos trabalhar esses números auxiliando na criação de políticas públicas”, avalia.

Ação faz parte do Programa Municipal de Pacificação Restaurativa

Líderes comunitários de Madame Machado, em Itaipava, se reunirão neste sábado (20.01) com a equipe do Programa Municipal de Pacificação Restaurativa, o Petrópolis da Paz. O encontro tem como objetivo instruir os presentes sobre o funcionamento e os propósitos do Petrópolis da Paz, mostrando como funciona a mediação comunitária e quais as vantagens deste tipo de abordagem. No encontro também será definida a data de início do curso de capacitação em mediação comunitária, inédito na cidade e no estado. Aproximadamente 50 pessoas deverão estar presentes, incluindo a equipe do programa, representantes da associação de moradores da localidade, professoras e diretoras de escolas e creches locais, pastores, moradores, entre outros.

A mediação comunitária é um método informal de resolução de conflitos, realizado de forma pacífica, voluntária e colaborativa, sempre contando com um mediador, que auxilia de forma imparcial. Um dos principais objetivos do programa é facilitar a resolução de problemas de pequeno e médio porte dentro das comunidades, sem que os envolvidos precisem entrar com processos judiciais, agilizando a solução dos problemas.

“Este primeiro contato com os líderes da localidade vai ser de grande importância para dar início aos trabalhos de mediação comunitária. Vamos explicar a todos como funciona a mediação, o que é o Petrópolis da Paz e como a comunidade pode participar das ações. Assim, continuamos caminhando com passos concretos para empoderar a população”, destaca Elsie Elen Loureiro de Carvalho, coordenadora do Petrópolis da Paz.

“Temos conflitos diariamente, muitas vezes fáceis de resolver. Por exemplo, hoje me procuraram para falar sobre um caso de divisa de terreno, que vinha há muito tempo trazendo dor de cabeça aos moradores. Com o Petrópolis da Paz, ficará ainda mais fácil resolver estes problemas, pois os acordos realizados serão oficializados, e não só resolvidos de forma verbal, como acontece atualmente”, declara o presidente da associação de moradores de Madame Machado, Amilton Oliveira.

“Conseguimos retorno em muitas situações, mesmo sem a capacitação. Após o curso de mediação, o resultado só tende a ser mais positivo. Estamos muito felizes por Madame Machado receber este destaque, sendo a primeira localidade a contar com o programa”, completa Ademir da Silva Oliveira, conselheiro da associação de moradores da localidade.

No ano passado, foram confirmadas as mortes de três animais por envenenamento e dois por agressão

A Coordenadoria de Bem-estar Animal (Cobea) está orientando a população de Petrópolis a não maltratar os macacos. Segundo dados da Vigilância Ambiental do município, desde o ano passado foram recolhidos 51 animais e apenas um foi confirmado para vírus da febre amarela. Por outro lado, foram confirmadas as mortes de três macacos por envenenamento e outros dois por agressão. A preocupação é que outros animais sejam atacados, já que os macacos estão sendo vistos como os transmissores da doença, o que é um erro, uma vez que ao contrário disso, estes animais são sentinelas – alertam para a presença do vírus na região. Por isso, a coordenadoria reforça a informação de que eles não disseminam a febre amarela.

"Os macacos são apenas hospedeiros da doença, ou seja, são apenas vítimas dos mosquitos Haemagogus e Sabethes. Eles não transmitem a febre amarela para humanos. É o contrário disso: eles adoecem e chamam atenção das autoridades sobre a presença do vírus em uma determinada área - são importantes aliados na prevenção à doença", garante Elisabete Amorim, coordenadora da Cobea.

"Quando eles são infectados e morrem, servem como indicativo da circulação do vírus no local e podemos agir de forma antecipada. O ser humano é contaminado acidentalmente, quando, sem estar vacinado, vai para áreas rurais ou silvestres que onde há a circulação do vírus, mas a contaminação humana é feita pelos mosquitos, não pelos macacos", explica Elisabete.

Entre os animais recolhidos este ano um apresentava sinais de ter sido eletrocutado, outro tinha ferimentos leves, se recuperou e foi devolvido à natureza e o terceiro, já morto, foi encaminhado ao laboratório do Estado para análise.

“Caso algum morador encontre um macaco morto ou com sinal de doença, deve entrar em contato com a Vigilância Ambiental para que seja recolhido. É importante que a população não manipule esse animal. Além disso, é importante que a pessoa tente preservar ou proteger o local onde ele foi encontrado para não comprometer a análise do material”, orienta a coordenadora da Vigilância Ambiental, Maria Beatriz Pellegrini.

A Vigilância Ambiental está funcionando em novo endereço na Rua Dr Sa Earp 433, de segunda a sexta-feira de 8 às 17h. O telefone para solicitar o recolhimento de animal é: (24) 2231-0841.

Vacinação contra febre amarela

Nunca foi registrado nenhum caso de febre amarela em humanos em Petrópolis e não há nenhum paciente sob investigação ou com sintomas da doença no município. A cidade é uma das poucas do Estado a ter grande parte da população imunizada contra a febre amarela, com 194 mil doses aplicadas – o que corresponde a cerca de 60% da população.  A prefeitura cumpriu o cinturão de imunização proposto pelo Ministério da Saúde, vacinando mais de 80 mil pessoas, apenas em áreas verdes, entre março e abril de 2017.

A prefeitura segue as recomendações preventivas do Ministério da Saúde disponibilizando as vacinas em 15 unidades de Saúde com rotina de vacinação diariamente. A procura pelas doses começou a crescer nesses últimos dias, e o município mantém o reabastecimento nos postos. A Secretaria de Estado de Saúde continua com o fluxo de entrega de reabastecimento de estoque conforme a demanda de aplicação.