Petrópolis teve redução de 14,1% no número de vítimas de acidentes de trânsito no período de janeiro a junho de 2018, comparado ao mesmo período do ano passado. Os dados são do hospital referência em trauma do município, o Santa Teresa e contabilizam acidentes com carros, motos e atropelamentos. Enquanto no ano passado houve registro de 544 vítimas no semestre, este ano foram 467, sendo que, deste total, 45% são de vítimas de acidentes com motociclistas.
Prévia do anuário estatístico de acidentes de 2017 já consolidados pela CPTrans aponta que em relação a 2016, o número de mortes de vítimas em cena caiu: foram 17 em 2017 em locais sob jurisdição municipal sendo outras quatro na BR-040 e uma na RJ-117, enquanto no ano anterior foram 18.
O município já implementou melhorias na sinalização vertical e horizontal em pontos considerados críticos do município como a Barão do Rio Branco e a Washington Luiz, por exemplo, mas, para reduzir o índice de acidentes é importante que os motoristas obedeçam a sinalização e o Código de Trânsito Brasileiro.
Pela primeira vez, a companhia buscou o número de mortes pós-cena, ou seja, aquelas pessoas que sofreram um acidente e não morreram no local do sinistro. Para isso, foram cruzados dados dos Bombeiros, Polícias, SAMU e unidades de saúde da cidade, garantindo que um mesmo nome não fosse registrado duas vezes. Os dados levantados apontam que, nessas condições, foram 20 óbitos registrados, totalizando 43 mortes em 2017.
Deste total, 18,6 ocorreram em pontos como BR-040 (5 óbitos), BR-495 (1), RJ-117 (1) e Estrada Silveira da Motta (1). Em Petrópolis, o local com maior número de vítimas fatais é a Estrada União e Indústria, com oito óbitos, sendo quatro em cena e quatro pós-cena. Os dados apontam, ainda, que em 2017 foram registrados um total de 1.776 acidentes, com 1.589 vítimas, sendo 41% desse total, ou seja, 779 motociclistas.
O diretor-presidente da CPTrans, Jairo Cunha, destaca, ainda, que é indispensável que a população auxilie na preservação do patrimônio público. Isso porque placas que são utilizadas para sinalização de trânsito são deterioradas, destruídas e furtadas todas os dias na cidade. Isso prejudica muito o trabalho de fiscalização da CPTrans.
“Vale lembrar que quem destrói, inutiliza ou deteriora o patrimônio da União, Estado, Município, empresa concessionária de serviços públicos ou sociedade de economia mista comete o delito descrito no art. 163, inciso III do Código Penal”, finaliza o diretor-presidente da CPTrans, Jairo Cunha.