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Sexta, 25 Janeiro 2019 19:47

Assistência Social incentiva projeto social voltado para crianças e adolescentes

Projeto C3 é uma das instituições que contribui para combater a vulnerabilidade social

“Eu gosto muito porque aqui tem vários esportes para as crianças e fazemos campanha contra as drogas. Gosto muito das aulas de judô, jiu jitsu e futebol”, diz Vitor Hugo Gomes, de 11 anos de idade, uma das 80 crianças atendidas pelo Projeto C3. Em funcionamento há 11 no bairro Valparaíso, a instituição tem como foco o trabalho preventivo com crianças em vulnerabilidade social. O projeto é mantido, em parte, por incentivo da prefeitura, por meio de termo de colaboração com a Secretaria de Assistência Social e desenvolve atividades educativas e recreativas no contra turno escolar.

Na unidade, o incentivo repassado pela Secretaria de Assistência Social, é voltado para as aulas de informática para a promoção da inclusão digital. A estrutura contribui ainda para o reforço escolar dos alunos, para pesquisa e elaboração de projetos e o entretenimento. Mensalmente, a secretaria destina mais de R$ 100 mil reais para a manutenção de instituições como essa. Ao todo 13 entidades parceiras que atuam para o desenvolvimento de ações sociais são beneficiadas.

Esse é um investimento de grande importância. Ações como essas proporcionam um desenvolvimento saudável para as crianças e adolescentes em risco social na cidade. A prefeitura vai continuar trabalhando para continuar incentivando cada vez mais projetos como esse. Além das aulas de informática, os alunos participam atividades esportivas e culturais que complementam a educação.

Nos dois turnos, manhã e tarde, são oferecidas aulas de reforço escolar, de acordo com a necessidade de aprendizado de cada um; aulas de musicalização como piano, violão, flauta, bateria e percussão; atividades esportivas com a escolinha de futebol, jiu jitsu, judô, kung fu, yoga; oficina de artesanato e reciclagem, onde é trabalhada a conscientização ambiental; além das aulas de dança e teatro.

É um projeto admirável, eles atuam no contraturno e atendem até mesmo as crianças que ficam na Casa da Acolhida. É muito importante esse trabalho que contribui em muito na formação dos jovens, que estando assistidos, não ficam vulneráveis e saem da ociosidade.

E foi em atuar no cuidado de crianças em vulnerabilidade social que a ONG foi criada. De acordo com o coordenador do projeto, Hélito Couto, o trabalho começou há 20 anos com crianças que viviam e situação de rua. “Desde aquele momento percebi a importância de se desenvolver o trabalho de prevenção como essas crianças. De forma que elas não fiquem expostas a situações de violência, abuso e abandono”, destaca o coordenador, que explica que o nome do projeto foca na criança, no carinho e no cuidado.

A maior parte das crianças assistidas são das comunidades do entorno Oswaldo Cruz e Vila São José. A instituições dão suporte para as famílias com risco social e para a inclusão das crianças, segue como parâmetro a renda per capita, que deve ser menor que meio salário mínimo por integrante familiar. “Atuamos aqui com famílias que precisam desse suporte”, reforça Hélito. As crianças e adolescentes permanecem em média por cinco horas na instituição, onde participam de atividades em tempo integral. Para as crianças que permanecem na parte da manhã, em caso de necessidade, o projeto auxilia no transporte escolar.

Para serem inseridas no projeto as famílias fazem a pré-matrícula e incluem as crianças e adolescentes numa lista de espera. De acordo com a liberação das vagas as crianças são chamadas. Para a manutenção das ações o projeto recebe ainda apoio do TJ Tribunal de Justiça, do Conselho Municipal do Direito da Criança e do Adolescente, Fundação para a Infância e Adolescência, Instituto da Criança, entre outros.