Antes mesmo da homologação do resultado do plebiscito, o governo municipal já buscava alternativas
Antes mesmo da homologação do resultado do plebiscito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – na noite de terça-feira (26.02) – a prefeitura já trabalhava para atender a demanda da população quanto a substituição das charretes dentro do projeto de segmentos, lançado no dia 4 de fevereiro. Neste sentido estão sendo estudadas alternativas para garantir a requalificação dos charreteiros e o bem-estar dos animais. Membros do governo, ao lado de entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e representantes da sociedade civil organizada, trabalham em um cronograma de ações para a regulamentação do encerramento da atividade.
Atualmente estão sendo realizadas reuniões com representantes de todos os setores envolvidos na questão – Turismo, Cobea, CPTrans, Meio Ambiente, Planejamento, Cultura, Assistência Social e Trabalho e Renda, além da participação de entidades, como a OAB e representantes da sociedade civil organizada. O projeto prevê a criação de um cronograma de ações para que a mudança seja feita sem prejuízos aos charreteiros e aos animais. A expectativa é de que a primeira etapa do projeto esteja concluída na segunda quinzena de março.
A prefeitura está elaborando um relatório com as possibilidades de empregabilidade para os charreteiros. Além disso, estudando opções de treinamento e outros tipos de assistência possível para as famílias. O município não vai deixar os charreteiros desamparados. Além disso, há outros pontos importantes que precisa analisar, como o bem-estar animal e a questão do turismo. Todos eles estão contemplados no grupo de trabalho.
O grupo de trabalho criado para acompanhar o assunto está avaliando projetos e busca soluções para o caso. O município também estuda opções para a realização do serviço de outra forma, sem a utilização dos animais, de forma que atenda também ao turismo.
A discussão é importante, já que o objetivo é não prejudicar o turismo da cidade. A prefeitura está trabalhando para criar um projeto que permita a continuidade da atividade, mas sem a tração animal.