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Sábado, 26 Setembro 2015 09:13

Geólogo japonês visita Defesa Civil e conhece Sistema de Alerta e Alarme do município

O geólogo japonês Shiro Makita, especialista em alertas de riscos, esteve em Petrópolis nesta semana para conhecer a Secretaria de Proteção e Defesa Civil e o sistema de alerta e alarme do município. Ele elogiou o Centro de Operações (Ceop) da Defesa Civil, onde telões mostram 24 horas por dia aos agentes os índices pluviométricos em diferentes pontos da cidade e dados meteorológicos. Makita também visitou comunidades com áreas de risco e elogiou as contenções de encostas com barreiras dinâmicas realizadas pela Prefeitura por meio do PAC Encostas.

A visita faz parte da parceria entre o Brasil e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) para a redução de desastres naturais em Petrópolis, Nova Friburgo e Blumenau (SC). Ao fim da parceria, iniciada no fim de 2013 com duração de quatro anos, a Jica produzirá manuais para os três municípios com orientações sobre três eixos: alertas antecipados, mapeamento de risco e planejamento urbano.

Na manhã de quinta-feira (24/9), ele se reuniu com o secretário de Proteção e Defesa Civil, Rafael Simão, e com técnicos da Secretaria. À tarde, ele visitou comunidades com áreas de risco, como Independência, Sargento Boening e Otto Reymarus. Na ocasião, técnicos acionaram a sirene do Taquara, no Independência, remotamente, por meio de um tablet, para que o especialista conhecesse o sistema.

“O prefeito Rubens Bomtempo determinou que a Defesa Civil dê todo o suporte necessário à Jica nessa parceria. Estamos apostando muito nesta parceria, porque sabemos que o Japão é uma referência internacional de prevenção a desastres naturais. Então temos que aprender com eles. Ficamos felizes com a visita do Shiro Makita, porque vimos que a parceria deu novos passos”, disse o secretário de Proteção e Defesa Civil, Rafael Simão.

Makita atuará na elaboração dos manuais da Jica no eixo alertas antecipados, que dará orientações aos municípios sobre como otimizar o acionamento das sirenes e a comunicação com a população em uma situação de risco alto de desastres. “Ele já tinha participado de reuniões em São José dos Campos, então já conhecia o nosso sistema. Ele veio tirar dúvidas técnicas sobre o nosso sistema de alerta e alarme. Perguntou sobre o tempo de mobilização dos agentes, o tempo de mobilização dos pontos de apoio e em que momento acionamos as sirenes. Com isso, a Jica terá mais dados sobre a nossa realidade para que possa produzir os manuais”, disse o diretor técnico da Secretaria de Proteção e Defesa Civil, Ricardo Branco.