O destino final do lixo domiciliar é feito pelas empresas contratadas pelo município para coleta e transporte dos resíduos, conforme previsto em contrato, independente do local a ser operado. O contrato com as empresas tem teto de R$ 3.050.000,00, porém o pagamento é efetuado pelo o que efetivamente é coletado e transportado, uma média de R$ 2,7 milhões por mês.
Petrópolis também ampliou a coleta de lixo em 47,3% em comparação à gestão passada. O acréscimo está relacionado à melhor eficiência na coleta. São 95 bairros visitados na cidade em operações diárias ou em dias alternados com uso de 30 caminhões coletores. Das 400 toneladas diárias coletadas na cidade estão incluídos lixo verde e entulhos.
Juntos, os dois contratos representaram uma economia de R$ 1,1 milhão no primeiro semestre. O trabalho delas também aumentou o recolhimento diário em quase 50%, passando de 272 toneladas no ano passado para 400 toneladas. A Força Ambiental coleta os resíduos domiciliares em 95 locais em todo o município e a PDCA faz o transporte para o aterro – são cerca de 20 viagens em carretas por dia.
O novo local, em Três Rios, operado pela União Norte, fica apenas 13 quilômetros mais distante do que o aterro de Pedro do Rio considerando que os caminhões, por causa do fluxo da BR-040, precisavam ir até Areal fazer o retorno e voltar ao distrito onde está localizado o aterro. O custo para a destinação na cidade vizinha é de R$ 2,6 mil a mais por dia, mas já estava previsto em contrato.
“Hoje, a limpeza da cidade é motivo de orgulho. E com a destinação final do lixo resolvida podemos avançar com programas de coleta seletiva, reciclagem e melhorando ainda mais a limpeza, a conservação das praças e parques”, aponta o prefeito.
O aterro sanitário de Pedro do Rio vai receber um estudo ambiental da prefeitura. A meta é que o local, com drenagem e acompanhamento por mais de 50 anos, seja transformado em um horto ou equipamento voltado para preservação. O aterro de Pedro do Rio começou a operar em 1997 e desde então o lixo domiciliar coletado na cidade era levado para o local.
O Inea deu parecer contrário à continuidade do uso do local para lixo domiciliar depois de mais duas renovações de licença provisórias em 2015 e 2016.