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Terça, 12 Setembro 2017 19:19

Saúde Legal é homologado vencedor de licitação para administrar as UPAs

Economia anual de R$ 17 milhões para investir em outros setores da Saúde 

O Consórcio Saúde Legal foi homologado vencedor da licitação para administrar as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Centro e de Cascatinha. Formado por quatro empresas, o consórcio venceu o pregão presencial realizado dia 18 dando o menor lance de R$ 26.155.00,00 anuais. O consórcio Saúde Legal assina contrato com a prefeitura, economia de 39,5%. São R$ 17 milhões por ano que a prefeitura passa a investir em outros setores da saúde, principalmente nos PSFs.

A consorciada é formada pela Rio de Janeiro Serviços e Comércios, detentora de 40,41% referentes ao consórcio e cuidará, além dos recursos humanos, do fornecimento de alimentação, lavagem de roupas, reposição de enxoval, uniformes, ambulâncias, entre outras. Há ainda a Renacoop, que terá a responsabilidade com a manutenção de equipamentos hospitalares e predial; a Lino Briote Produtos Farmacêuticos e Hospitalares fornecerá os medicamentos e a DPAD Serviços Diagnósticos realizará os exames laboratoriais.

O secretário de Administração, Marcus Von Seehausen explica que a prioridade da prefeitura é que a transição entre o consórcio e a Cruz Vermelha ocorra de forma tranqüila e integrada. “Foi um processo administrativo minucioso que envolveu toda equipe do departamento de licitação e os procuradores do município e da Saúde. Agora a nossa prioridade é promover uma transição integrada, tranquila e sem impacto no atendimento da população”, avalia Marcus Von Seehausen.

 O diretor da Rio de Janeiro Serviços e Comércio assegura o compromisso em manter os empregos dos funcionários das unidades. “Iremos implantar novos protocolos e trazer um novo modelo de gestão para as unidades. Todas as empresas que hoje compõem o consórcio são especialistas no que se propõe a fazer. Temos experiência em outras regiões com serviço semelhantes e a meta não é só manter o bom funcionamento é aprimorá-lo ainda mais”, anuncia Cassiano Silva.

Diferentemente do atual contrato, o novo estabelece que todos os serviços - entre os quais exames, equipamentos, serviços de manutenção, ambulâncias, medicamentos, alimentação, insumos e combustível, por exemplo -  passem a ser de responsabilidade da contratada. Hoje, esses serviços são mantidos pela prefeitura.

Atualmente para custeio das UPAS, o município recebe R$ 500 mil para cada unidade do governo federal e a prefeitura custeia R$ 450 mil considerando o não repasse pelo governo do estado -  terceira entidade na administração tripartite. O município custeava todos os serviços - exames laboratoriais, de raio-x, eletrocardiograma, medicamentos, insumos, equipamentos e suas respectivas manutenções. Conseguimos reduzir o valor pago e essa quantia será aplicada em outras áreas da Saúde. 

Sobre as Upas: Responsáveis pelos serviços de urgência e emergência no município, as unidade do Centro e Cascatinha oferecem uma assistência com excelência. Cada unidade atende uma média de 9 mil pessoas por mês, divididas entre Clínica Médica, Pediatria e Odontologia, em sete meses foram 126 mil atendimentos. As unidades do Centro e Cascatinha contam com 246 e 245 funcionários, respectivamente. Cada uma das unidades realiza, em média, 14 mil exames por mês, totalizando 196 mil exames até o fim do mês de julho. Há, ainda, as internações nos oito leitos da sala amarela e quatro na sala vermelha – unidades onde a permanência dos pacientes deve ser de 48h.