50 estudantes de quatro universidades já estão atuando no SOS Chuvas
Representantes da prefeitura acompanharam os agentes da Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias na troca da placa do ponto de apoio da Vila Felipe, que fica na Escola Municipal Dr. Rubens de Castro Bomtempo, e na distribuição de cartilhas de prevenção aos desastres naturais para os moradores do bairro. As ações fazem parte do calendário de operações do órgão municipal e estão inseridas no SOS Chuvas, programa especial que conta com 50 estudantes de quatro universidades atuando em prevenção junto à Defesa Civil,
No ano passado, foi realizada uma série de atividades com treinamentos e simulados. Segundo o secretário de Defesa Civil, coronel Paulo Renato Vaz, a ação é importante para conscientizar a população sobre a importância do sistema de sirenes para as comunidades. A operação já visitou outras seis comunidades: Independência, Rio de Janeiro, Dr. Thouzet, Duques, Quitandinha e Sargento Boening.
“As sirenes são a melhor ferramenta de prevenção que o município possui, já que possibilitam que moradores de áreas de risco sejam avisados com rapidez sobre a urgente necessidade de sair de casa e procurar pelo ponto de apoio do bairro”, afirma Paulo Renato.
A diretora da escola, Eliane Reynaud Soares, explicou que três zeladores fazem um rodízio para abrir o ponto de apoio quando a Defesa Civil solicita. “Depois que pedem para abrirmos a escola, acionamos os zeladores que abrem o ponto de apoio para a comunidade. É importante que estejamos sempre alinhados com a Defesa Civil para que o trabalho funcione da melhor maneira possível”, disse.
Luan dos Santos, que mora ao lado do ponto de apoio da Vila Felipe, destacou a importância do local para a comunidade durante o verão. "Ontem a chuva foi muito forte. Essa ação é importante para a gente ter noção daquilo que precisamos fazer nesses momentos. É sempre importante ouvir o que a Defesa Civil tem a oferecer", disse.
O trabalho de conscientização conta com o apoio dos estagiários do projeto SOS Chuvas. O programa lançado pela prefeitura em novembro do ano passado tem o objetivo reduzir os prejuízos causados pelas chuvas de verão, em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Estácio de Sá (Unesa) e a Universidade Católica de Petrópolis (UCP), que disponibilizaram universitários voluntários para trabalhar em três áreas: Defesa Civil, Obras e Meio Ambiente.
“Com a realização das visitas, nossa intenção é que os moradores estejam orientados e saibam exatamente como proceder em caso de ocorrências. A informação é um instrumento que ajuda a preservarmos a vida das famílias que vivem em áreas de risco. Os pontos de apoio têm papel importante nesse sentido. É fundamental que os moradores tenham o local de apoio funcionando perfeitamente e vamos garantir isso”, explica o secretário de Defesa Civil.
Petrópolis conta com 20 conjuntos de sirenes do Sistema de Alerta e Alarme espalhados por 12 bairros do município: Gentio, Vale do Cuiabá, 24de Maio, Alto da Serra, Bingen, Dr. Thouzet, Independência, Quitandinha, São Sebastião, Sargento Boening, Siméria e Vila Felipe.