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Primeira etapa, com 42 nomes, foi publicada no Diário Oficial de sexta-feira (18.08).

A convocação de 82 profissionais que foram aprovados no concurso da Secretaria de Educação começou na última sexta-feira (18.08), com a publicação da primeira lista com 42 nomes no Diário Oficial do município. A relação pode ser consultada pela internet, no site da prefeitura (www.petropolis.rj.gov.br). Entre os convocados estão 28 professores de educação básica (anos iniciais), quatro professores de matemática, sete cuidadores, dois intérpretes e um instrutor de Libras (Língua Brasileira de Sinais).

Todos os 82 convocados serão avisados por telegrama sobre data para comparecer à Secretaria de Administração e Recursos Humanos, que fica no Centro Administrativo da prefeitura, na Av. Barão do Rio Branco, 2.846 – Centro. Eles também serão informados sobre os documentos que devem apresentar.

A previsão é que os demais sejam chamados para o trabalho em uma segunda etapa. A segunda lista também será publicada no DO. O procedimento de convocação deve ser concluído em um mês e meio. O não comparecimento dos convocados implica na desistência do aprovado em preencher a vaga.

O concurso, realizado para preencher 204 vagas para professores e outros profissionais de apoio, foi realizado em janeiro de 2015, e em maio deste ano, teve a validade prorrogada até 2019.

Trabalho organizado pela Secretaria de Meio Ambiente oferece também uma caminha ecológica no domingo.

Alunos da Escola Municipal Alto Independência participam nesta terça-feira (21.08) de uma ação de educação ambiental no Parque Natural Padre Quinha, na Avenida Ipiranga, organizada pela Secretaria de Meio Ambiente. O trabalho faz parte do projeto “Inteligência Ambiental”. Ao todo, 20 alunos farão uma caminhada pelas trilhas do parque com uma missão: reunir o máximo de sementes diferentes espalhadas pelo caminho. Após o passeio, um biólogo fará uma palestra sobre o assunto para as crianças.

O projeto foi lançado em agosto pela Secretaria de Meio Ambiente e é dividido em eis temas: Cidadania e Patrimônio, Biodiversidade e Bem-Estar Animal, Meteorologia e Defesa Civil, Sementes e Reflorestamentos, Seleção Doméstica, e Recursos Hídricos. O objetivo é mostrar a realidade de Petrópolis e discutir ações que possam ajudar a preservar o patrimônio natural da cidade.

O projeto vai debater questões que influenciam diretamente a vida das pessoas, como o descarte do lixo, economia de água, desmatamento, reflorestamento e a preservação do patrimônio. A programação prevê uma caminhada ecológica educacional, sempre no último domingo de cada mês. Em agosto, o passeio será no dia 27, na trilha do Castelinho, no Morin. 

“A ideia principal é integrar os agentes que realizam educação ambiental na cidade de Petrópolis. Vamos realizar uma dinâmica de grupo durante a caminhada que vai funcionar como uma grande aula de preservação em meio à natureza”, explica o coordenador de Educação Ambiental do município, Anderson Maverick.

Nesta semana será a vez do vôlei.
Jogos acontecem nas quadras do Serrano e da Fábrica de Saber.

Quase 500 alunos participaram das partidas de basquete dos Jogos Estudantis Unificados de Petrópolis (Jeups) no Centro Cultural e Esportivo Fábrica do Saber, no Estrada da Saudade. A competição reúne 40 escolas em três categorias diferentes. Entre as meninas, no sub-13, a escola vencedora foi o CEI de Itaipava. No 15, o Colégio Ipiranga venceu. Já no 18, foi o Colégio PH. No sub-13 e 15 masculino, a equipe vencedora foi o Ipiranga. No 18, o CEI de Itaipava venceu. 

Outro ponto positivo foi a presença dos pais dos alunos. Mais de 300 pessoas foram até a Fábrica do Saber acompanhar os jogos. “O nosso grande objetivo para este ano foi aumentar o número de atletas participantes. São 40 colégios no Jeups, enquanto em 2016 foram 19. Estão todos muito motivados este ano, desde os professores, os alunos e até mesmo os pais. A presença deles é um grande estímulo para os jovens”, comemorou o superintendente de Esportes da cidade, Hingo Hammes.

Esta semana será a vez do vôlei. As partidas acontecem no Serrano na quinta (24.08) e sexta-feira (25.08) e na Fábrica do Saber no sábado (26.08) e domingo (27.08). “Todas as escolas estão motivadas a participar. Acredito em uma competição muito equilibrada, em que todos têm chances de ser campeões”, explica Hingo.

São oito modalidades em disputa no Jeups, sendo cinco coletivas - basquete, futebol de campo, futsal, handebol e vôlei - e três individuais - tênis de mesa, xadrez e judô. Mais de mil alunos devem participar da competição.

Exemplar da colonização alemã de Petrópolis, o Museu Casa do Colono tem papel importante no resgate e preservação da história do município. Por esse motivo, o Instituto Municipal de Cultura e Esportes – responsável pelo equipamento – promove um projeto educativo que oferece atividades lúdicas duas vezes por mês a grupos escolares – da rede pública e particular. O objetivo é utilizar o patrimônio cultural como ferramenta de interação difundindo a história da cultura germânica, por meio de contação de história e espetáculos teatrais. Neste mês, a programação acontece nesta terça-feira (22.08) e quinta (24.08), celebrando Dia do Folclore – comemorado em 22 de agosto.

“Não podemos esquecer o quanto esse museu representa para a história de Petrópolis e de todos os petropolitanos. É um equipamento que revela a nossa origem e o papel dos nossos colonos no desenvolvimento da Cidade Imperial. Mais do que um exemplar que preserva parte da nossa história, ele também tem essa função educativa de complementar de maneira mais prática e lúdica o conhecimento acerca da formação de Petrópolis e sua colonização”, frisa o diretor-presidente do IMCE, Leonardo Randolfo.

O projeto educativo Divirtam-se conhecendo o Museu Casa do Colono oferece ao público escolar a oportunidade de conhecer um pouco do cotidiano e da cultura dos colonos alemães que fundaram Petrópolis. Esse aprendizado é feito por meio da do uso das linguagens artísticas com o programa curricular de diferentes níveis de ensino. Com o lema “é brincando que se aprende”, o Museu tenta diversificar sua linguagem por meio de visitas explicativas teatralizadas ou com o uso de espetáculos musicais, de contação de histórias, de trovas e versos do nosso universo cultural, associadas a sua história e a missão institucional.

“Acreditamos que essa parceria estimulará a vivência cultural das crianças com o rico patrimônio histórico e artístico da cidade, além de potencializar o aprendizado por meio do amplo acesso aos bens culturais”, defende a museóloga do IMCE, Ana Carolina Vieira, lembrando que o projeto também tem parceria com a Secretaria Municipal de Educação para incentivar o acesso aos alunos da rede pública.

“Atividades culturais fortalecem a aprendizagem pedagógica. É importante que os nossos alunos tenham esse contato com a história do nosso município fora do ambiente escolar. Alguns não conhecem o Museu do Colono, por isso essa parceria é tão importante. Além disso, os alunos adoram esse tipo de atividade. Agradeço o apoio do Instituto Municipal de Cultura e Esportes pela parceria”, destaca o Secretário de Educação, Anderson Juliano.

Agendamento de grupos

O projeto é oferecido gratuitamente pelo IMCE, sendo necessário somente o agendamento prévio. As atividades acontecem sempre nas terças e quintas, de 9 às 11h, nas datas pré-determinadas pelo museu. As atividades serão realizadas também nos dias 19 e 21 de setembro; 3 e 5 de outubro; 7 e 9 de novembro; e ainda 5 e 7 de dezembro. As escolas e grupos interessados, das redes pública e privada, devem agendar a visita pelo telefone (24) 2247-3715 ou pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

No espetáculo musical Kinder Bauern: músicas e histórias infantis alemãs, os músicos e educadores Valéria Wanderley e Diego Teixeira apresentam contos musicados dos Irmãos Grimm. Além da coletânea de contos infantis do folclore alemão, como Chapeuzinho Vermelho, João e Maria, Rapunzel, entre outros, a criançada vai se divertir com cantigas de roda e brincadeiras relacionadas à cultura alemã por meio de adereços e fantoches.

Depois é a vez da historiadora Vânia Nicolau e o Grupo Faz de Conta promover uma verdadeira viagem no tempo com o espetáculo teatral Minha Cidade tem História para Contar. De forma lúdica e interativa, os apresentadores enfatizarão sobre a importância da colonização alemã no desenvolvimento de Petrópolis. Um cenário ilustrativo com paisagens da nossa região e suas mudanças ao longo do tempo histórico - de colônia a elevação de cidade – ajudam a ambientar a contação de histórias.

Serviço
Museu Casa do Colono
Onde: Rua Cristóvão Colombo, nº 1.034, Castelânea
Visitação: terça a domingo, das 8h30 às 16h
Quanto: Gratuito
Agendamentos: (24) 2247-3715 e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Grupo foi a atração de sábado (19.08) no Circuito Imperial de Coros que aconteceu junto com o evento Serra Bugs.

As vozes do Coral Pro Tempore cativaram o público presente no sábado (19.08) no Parque Municipal, em Itaipava, durante o Circuito Imperial de Coros. A apresentação aconteceu dentro da programação do evento Serra Bugs – que reuniu cerca de 1.500 carros antigos recebendo mais de 10 mil pessoas – e atraiu a atenção de quem estava no local. O próximo concerto do projeto que oferece programação permanente com os coros da cidade será no dia 2 de setembro, às 18h no Palácio de Cristal, com o Coral Princesas de Petrópolis.

“É maravilhoso. Uma iniciativa muito bacana que agrega valor ao nosso evento. Maravilhoso mesmo”, disse o representante de vendas, José Carlos Ballotin, um dos organizadores do Serra Bugs. O gaúcho, que mora há 13 anos em Petrópolis, assistia ao concerto junto com o filho de 6 anos, que pela primeira vez teve a oportunidade de apreciar um coral.

Em meio ao evento voltado para quem curte apreciar as relíquias automobilísticas, o coro também atraiu público que foi especialmente para assistir o canto coral. Foi o caso da carioca Maria Inês Carvalho, que há quatro anos divide sua residência entre a capital e a Cidade Imperial.

“Muito bom ter essa apresentação aqui. Soube que ia ter e vim ver. Acho incrível essa iniciativa de trazer para espaços públicos concertos com os corais da cidade. É encantador”, disse.

A apresentação do coro que desenvolve o projeto voltado para o público da melhor idade foi realizado junto com o encontro de carros antigos. Em dois dias de evento foram mais de 10 mil pessoas, segundo a organização do evento, apreciando cerca de 1.500 veículos expostos – todos produzidos antes de 1995, período em que já são considerados pela estatística como carros históricos.

“O objetivo do evento é reunir em um só lugar as pessoas que colecionam e gostam de carros antigos. O apoio da Prefeitura foi fundamental para a realização do evento, que também é uma oportunidade para quem nunca viu conferir a diversidade de carros, pois recebemos além dos fuscas, opalas e vários carros antigos”, disse o organizador Eric Groes.

Resultado final será anunciado na próxima semana após prazo regulamentar de recurso.

O Consórcio Saúde Legal que reúne 04 empresas do Estado do Rio de Janeiro venceu o pregão presencial para administrar as duas Unidades de Pronto Atendimento – UPAS, Centro e Cascatinha.  O valor que contempla a administração plena de ambas as unidades foi fechado em R$ 26.155.00,00 anuais, um pouco menos da metade do proposto em edital de R$ 54.012.671,52.  O resultado final, contudo, somente será anunciado na próxima semana, após o prazo regulamentar de recurso, que é de três dias úteis, a que têm direito os participantes classificados.

Após 208 rodadas foi classificado em 1º lugar,o consórcio Saúde Legal com o menor de lance de R$ 26.155.000,00 e em segundo lugar ficou o consórcio Saúde Imperial com o lance de R$ 26.160.000,00. A Cruz Vermelha, empresa que atualmente administra as unidades desistiu após dar o lance de R$ 28.550.000,00.

O edital de licitação foi publicado no último dia 08 de agosto. O documento estabelecia um teto máximo de R$ 4,5 milhões/mês para administrar as duas unidades. Pelo valor atual proposto será de R$ 2,179 milhões/mês. Diferente do atual contrato, o novo estabelece que todos os serviços - entre os quais exames, equipamentos, serviços de manutenção, ambulâncias, medicamentos, alimentação, insumos e combustível, por exemplo -  passem a ser de responsabilidade da contratada. Hoje, esses serviços são mantidos pela prefeitura. O custo de cada UPA alcança R$ 1,8 milhão.

Hoje o governo federal é responsável pelo envio de R$ 500 mil para cada UPA e a prefeitura custeia R$ 450 mil considerando o não repasse pelo governo do estado -  terceira entidade na administração tripartite. Um levantamento feito pela Secretaria identificou que hoje o valor repassado para a Cruz Vermelha custeia apenas a folha de pagamento dos profissionais. Todo restante para o funcionamento das unidades, como exames laboratoriais, de raio-x, eletrocardiograma, medicamentos, insumos, equipamentos e suas respectivas manutenções, enfim, tudo, é custeado pelo município. O novo contrato vai mudar isso.

Nos primeiros sete meses deste ano as UPAs Centro e Cascatinha, juntas, foram responsáveis por 126 mil atendimentos – uma média de 9 mil por mês em cada unidade divididos entre Clínica médica, Pediatria e Odontologia. As UPAs Centro e Cascatinha contam com 246 e 245 funcionários, respectivamente. Cada uma das UPAs realiza em média 14 mil exames por mês, totalizando 196 mil exames até o fim do mês de julho. Há ainda as internações, nos oito leitos da sala amarela e quatro na sala vermelha – unidades onde a permanência dos pacientes deve ser de 48h.

A prefeitura implantará nas UPAS, a partir de setembro, um protocolo de atendimento para tratamento de crise asmática utilizando um spray inalatório que substitui a nebulização. A terapia inalatória apresenta a vantagem da rapidez de ação e eficácia no tratamento que antes era realizado em até 1 hora e agora leva cerca de 30 minutos. Os atendimentos de emergência às crianças com asma ou bronquiolites aumentaram em 60% com relação ao mesmo período de inverno do ano passado.

Essa alta impactou no número de internação do Hospital Alcides Carneiro que na pediatria passou de 350 a 500 crianças por mês e na UTI Neonatal de 103 a 350 internações mensais. A unidade conta com 30 leitos de pediatria e ainda com 10 leitos de UTI neonatal.

As baixas temperaturas e o confinamento proporcionam a incidência de casos de doenças respiratórias. Em média as UPAS atendem 80 crianças por dia, mas de março a julho houve aumento de 30% dos atendimentos pediátricos. Apenas na unidade de Cascatinha, no mês de maio foram registrados 3.039 urgências pediátricas.

A pneumologista e idealizadora do protocolo, Fátima Barillo, explica que com a implantação da técnica será possível ainda reduzir as infecções secundárias associadas à doença – pneumonia, infecções respiratórias, sinusites, entre outras.

“O grande ganho do tratamento é a rapidez na melhora do quadro, o que impede que outras infecções sejam associadas agravando o estado clínico da criança. Também é uma técnica importante por reduzir a irritabilidade da criança durante o processo de nebulização que era muito demorado”, avalia Fátima Barillo.

A especialista afirma que ainda será criado um protocolo para tratamento ambulatorialdas asmas, nele, os pediatras e médicos da Saúde da Família serão capacitados para oferecer o tratamento de asma junto às unidades básicas de saúde e postos de saúde da família.

“Nem tudo que chia é asma por conta disso o tratamento ambulatorial é tão importante. As crianças de 4 a 12 anos são enquadradas como asmáticas, antes disso, são as bronquiolites que devem ser investigadas por um especialista. Grande parte das internações do Hospital Alcides Carneiro neste período de inverno foi decorrente das doenças então cabe aos pais ficarem atentos aos sintomas para buscar os atendimentos antes dos casos se agravarem”, alerta Fátima Barillo.

Festa Literária da Serra Imperial acontece de 30 de agosto a 2 de setembro.
Exposição ficará em cartaz de 31 de agosto até 30 de setembro.

Coração cultural de Petrópolis, o Centro de Cultura Raul de Leoni ganha o presente de ser um dos palcos da 2ª edição da Festa Literária da Serra Imperial - uma comemoração aos 40 anos de sua fundação. A Flisi estará no espaço com uma exposição sobre Machado de Assis e sua relação com a Cidade Imperial - presente em algumas de suas obras - que também será tema de uma mesa redonda no dia 1º de setembro. Homenageado desta edição, que celebra ainda os 120 anos da Academia Brasileira de Letras, a mostra envolvendo Machado de Assis ficará em cartaz de 31 de agosto até 30 de setembro.

“É uma honra esse espaço que respira cultura e tem a terceira principal biblioteca do estado, receber parte de um evento tão importante como a Flisi. Um evento que valoriza e fomenta o segmento literário. Mais ainda ser palco de uma exposição tão valorosa como essa. Que traz imagens da nossa bela Cidade Imperial costuradas por poemas desse grande escritor que foi Machado de Assis, e que tinha um apreço por Petrópolis presente em sua obra”, comenta o diretor-presidente do Instituto Municipal de Cultura e Esportes, Leonardo Randolfo.

Na exposição A Serra Imperial de Machado de Assis e seus melhores poemas, o público vai conferir 15 fotografias de Petrópolis – que fazem parte do acervo da Biblioteca Nacional – associadas às poesias do grande escritor. Um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras em 1897 - instituição a qual presidiu até sua morte em 1908 - Machado de Assis teve seu primeiros artigos publicados no jornal Parahyba, o primeiro impresso de Petrópolis – em circulação entre 1857 e 1859.

“A curadoria da exposição passa pelo período de vida de Machado de Assis. Por meio das imagens e os fragmentos poéticos correspondentes, é como se Machado caminhasse por uma Petrópolis a seu tempo. A exposição estará ornamentada com ypés, que são muito característicos em Petrópolis e são para ambientar os painéis com as imagens e textos”, explica Cristina Oldemburg, presidente do Instituto Oldemburg, realizadora da Flisi. 

A Cidade Imperial foi ambientada em alguns dos contos e em um romance do Bruxo do Cosme Velho, ainda que para alguns sua estadia em Petrópolis nunca tenha sido, de fato, comprovada.

“Vir a Petrópolis era chique e glamoroso, por causa da corte e de D. Pedro, a quem ele tinha muito apreço. Machado de Assis esteve diversas vezes em Petrópolis, vindo de trem, segundo pesquisas de seus principais biógrafos. Ele conhecia muito Petrópolis e isso está nítido na ambientação das personagens em algumas de suas obras”, defende Marcelo Fernandes, professor de Literatura e Gerente do CCRL, que vai participar da mesa redonda com os professores Suzana Klôh e Leandro Rodrigues, que vai mediar o bate papo. O encontro será no dia 1º de setembro, às 18h, no Teatro Afonso Arinos.

A exposição A Serra Imperial de Machado de Assis e seus melhores poemas estará na Galeria Van Dijk e poderá ser visitada de segunda a sexta-feira, de 10 às 17h. Durante a Flisi, o público poderá participar das visitadas guiadas que vão acontecer nos dias 31 de agosto, às 15h; 1º e 2 de setembro, em dois horários, às 11h e 15h.

 

Pasta quer incluir sete áreas em programa do Ministério da Integração Nacional.

A busca por recursos para obras de contenção está sendo feita pela prefeitura em várias frentes. Além dos pedidos para intervenções preventivas apresentados ao Ministério das Cidades, a Secretaria de Obras solicitou a inclusão de sete áreas atingidas por chuvas no programa de Reabilitação e Recuperação do Ministério da Integração Nacional. Essas obras somam R$ 36 milhões e já estão em análise pelo governo federal.

A maior parte do recurso solicitado é para a Rua Uruguai, no Quitandinha, onde um desmoronamento de pedras em novembro do ano passado causou a morte de duas pessoas. Para fazer a contenção, a remoção de rochas e a construção de uma cortina atirantada, o município está solicitando R$ 35,5 milhões. O montante se deve ao tamanho que precisa de intervenção: quase 7 mil m².

Estão incluídas nesta etapa do projeto Henrique Paixão (São Sebastião), Antero Silva (Itamarati), Arnô Felix dos Santos e Estrada da Saudade (Estrada da Saudade), Henrique João da Cruz (Cascatinha) e Paris (Retiro). Somadas, elas alcançam R$ 2,4 milhões para intervenções em mais de 1,3 mil metros quadrados.  Todos esses locais tiveram problemas como destruição de ruas e calçadas ou de sistemas de contenção que precisam ser reconstruídos.

A maior parte do recurso solicitado, no entanto, é para a Rua Uruguai, no Quitandinha. No local já foi executada uma obra emergencial, mas para fazer toda a contenção, a remoção de rochas e a construção de uma cortina atirantada, o município está solicitando R$ 35,5 milhões. O montante se deve ao tamanho que precisa de intervenção: quase 7 mil metros quadrados.

Esses locais já foram vistoriados pelo Ministério da Integração Nacional no início do mês com a vinda de um técnico. Esse tipo de vistoria no local não é comum dentro do governo federal, mas aconteceu porque a União reconhece a importância da questão da contenção de encostas em Petrópolis.

Prefeitura quer investimento de R$ 165 milhões em mais 25 locais

A importância dada ao tema dentro do governo federal, seja no Ministério das Cidades quanto no da Integração Nacional, é o mesmo ao da prefeitura. Ao longo do ano, o município vem atuando de diversas maneiras a cidade fique mais segura para os moradores. É por isso que solicitou ao Ministério das Cidades R$ 165 milhões para obras em 25 locais. Esse pedido foi feito a partir do Plano Municipal de Redução de Riscos, que prevê medidas estruturais (como obras de contenção) e não-estruturais (como reassentamentos) para mitigar riscos de tragédias nos cinco distritos.

Também trabalhou para recompor R$ 5,8 milhões que foram arrestados do PAC das Encostas. Com isso, nove obras dos lotes 2 e 3 do programa que estavam paralisadas por falta de pagamento das empresas responsáveis no final de 2016 estão sendo retomadas nesse mês. Uma das que já estão de volta é na Avenida Amaral Peixoto, no Quitandinha, onde cerca de 30 pessoas já estão trabalhando. O PAC das Encostas prevê investimentos de R$ 60,2 milhões no município.

Além disso, a prefeitura ainda garantiu o pagamento de uma contrapartida de apenas R$ 12 mil que estava impedindo o início de uma obra na Rua Desembargador Luiz Antônio Severo, em Itaipava, fruto de uma emenda parlamentar de R$ 384 mil. Agora, a cortina atirantada construída no local já tem 20% de conclusão.

 

Projeção aponta que valor arrecadado hoje não será capaz de pagar os benefícios dos 9 mil servidores que estão na ativa no futuro.

Uma bomba relógio bilionária. Assim pode ser definido o déficit atuarial do Instituto de Previdência e Assistência Social dos Servidores do Município de Petrópolis (Inpas) apresentada nesta semana na prefeitura. As sucessivas administrações equivocadas aliada à falta de planejamento projetam para a autarquia um futuro nada animador com um rombo estimado de quase R$ 2 bilhões. Ou seja, significa dizer que o valor arrecadado agora não será capaz de pagar, no futuro, os benefícios dos 9 mil servidores que ainda estão na ativa. O valor arrecadado pelo Inpas já não consegue sustentar as 2.882 pensões e aposentadorias e, todos os meses, a prefeitura tem de repassar valores ao instituto.

A projeção foi elaborada pela VPA Soluções Atuariais, que apresentou os números aos governos sucessivas vezes, a última em 2013, quando o rombo era menor e de mais fácil controle. No entanto, as gestões anteriores não fizeram nada para amortizar a situação. O déficit mensal vem crescendo expressivamente desde 2014, quando as contas de receita e despesa não fechavam, à época, com pouco mais de R$ 200 mil. No ano seguinte esse valor subiu para R$ 598 mil e em 2016 alcançou R$ 1,2 milhão. Atualmente, essa diferença ao mês é de R$ 1,9 milhão.  Isso significa que todos os meses para pagar as aposentadorias e pensões, o município injeta quase R$ 2 milhões no Inpas.

Esse déficit representa mais de dois orçamentos do município. Comparativamente, significa dizer que para sanar esse problema, a prefeitura precisaria deixar de investir em saúde, educação, economia e até de quitar o pagamento dos servidores por mais de dois anos.

A folha mensal do Inpas nos dias de hoje é de quase R$ 9 milhões ao mês, sendo que a receita, ou seja, o que o instituto recebe de contribuição não chega a R$ 7 milhões. A questão é grave também porque além do valor deficitário, desde janeiro de 2014 foram ajuizadas 499 ações na justiça. Numa delas, a justiça concedeu o aumento no benefício de um aposentado de 145,44%, ou seja, ele recebia pouco mais de R$ 3,5 mil e passou a ganhar R$ 9 mil – além de retroativos que, somados, chegam a mais de R$ 450 mil. Outra questão é o número crescente de aposentados: 180 só em 2017, um acréscimo de 4,80% na folha de pagamento, fechando, em julho, com 2.882 inativos. 

Para termos uma ideia da situação do Inpas, temos 313 pessoas, ou seja, 11% dos beneficiários que recebem acima do teto estipulado pelo Regime Geral de Previdência Social. Isso corresponde a 27,13% da folha de pagamento. Além disso, há uma crescente no que se refere ao número de benefícios de pensão e aposentadoria: em junho de 2007 havia 2.098 beneficiários cuja média de benefício era de R$ 1.209,78 – em junho de 2017 foram contabilizados 2.871 aposentados e pensionistas, que recebem, em média, R$ 3.079,39. Um acréscimo de 154,54% no período.

O cálculo atuarial é um método matemático que utiliza vários conceitos econômico, financeiros e probabilísticos para determinar o montante de recursos e de contribuições necessários para definir quanto será preciso para o pagamento de despesas administrativas e benefícios futuros. O atuário Julio Machado explica que desde a concepção do Inpas não foi promovido o acúmulo de recursos para o instituto e essa falta de capitalização acabou ocasionando o déficit do patrimônio que resulta neste valor.

“Atualmente é a prefeitura que faz o repasse de quase R$ 2 milhões, além dos 22% que é de sua responsabilidade como patronal para garantir que o servidor inativo não fique sem o seu benefício. Ou seja, o Inpas está quebrado. Por isso é importante que tenhamos uma ação o quanto antes para evitar que essa situação fique ainda pior”, explica Júlio.