Evento aconteceu durante o BikeDay, no sábado (22.09), na Bohemia

Atividade marca o início de mais uma fase da elaboração do Plano de Mobilidade Urbano

O Dia Mundial sem Carro foi marcado, no sábado (22.09), pela primeira consulta pública para elaboração do Plano de Mobilidade Urbana de Petrópolis. A atividade aconteceu durante o BikeDay, no período da tarde, na Bohemia, e teve como tema o uso de Transporte Não Motorizado. O encontro foi marcado pela opinião e depoimento da população em torno do assunto discutido. Até a conclusão do PlanMob serão realizadas mais 14 consultas e quatro audiências públicas sobre diversos temas que envolvem a mobilidade do município.

A discussão foi iniciada por Jarbas Braga Neto, que abordou o tema da Mobilidade Urbana sobre ótica da mobilidade ativa, que pode ser caracterizado pela utilização de bicicletas ou por caminhadas, por exemplo. Essas formas de mobilidade apresentam características como menor poluição do ar e sonora, melhorar distribuição do espaço público, aumento na qualidade de saúde e bem-estar físico, além da economia gerada com a redução de custos diários com o transporte.

“São aspectos fundamentais que devem ser considerados principalmente neste momento, quando temos a oportunidade de discutir o Plano de Mobilidade Urbana. A população deve se informar e participar das consultas e audiências para ter propriedade ao opinar”, destaca Jarbas. “A CPTrans tem como missão entregar o plano até abril do próximo ano e quanto mais a população participar maior será a sua abrangência”, completa o diretor técnico e operacional da CPTrans, Luciano Moreira.

Na consulta, o público recebeu duas fichas técnicas sobre pedestres e bicicletas. Na primeira, feita com base no anuário estatísticos de acidentes de trânsito, pesquisa de origem e destino da CPTrans, entre outros dados consolidados, mostra que cerca de 15 mil pessoas se locomovem a pé na cidade, 5,3% da população. Esse meio apresenta custo zero, auxilia a saúde, tem menos impacto ambiental, é democrático, entre outros benefícios. A intenção é criar um manual para calçadas, que visa padroniza-las, oferendo a correta acessibilidade.

Já a ficha técnica sobre bicicletas apontou que cerca de 10 mil pessoas fazem uso de bicicletas na cidade, sendo que 240 a utilizam como principal meio de locomoção. Ele também mostra que, em 2017, houve 33 vítimas de acidentes com este meio, sendo dois deles fatais. A ficha também assinala vantagens como baixo custo, segundo menor impacto dentre os modais e facilidade de integração com outros modos de transporte.

“Planejar é preciso e a população é parte fundamental neste processo. Os dados trazidos hoje, aqui, devem ser levados em conta, não só pelo governo, mas pela população, para que possa trazer informações pertinentes”, destacou o coordenador de Planejamento e Gestão Estratégica, Dalmir Caetano. Mobilidade também é qualidade de vida e hoje, especialmente, tratar a mobilidade ativa é fundamental.

Também participaram da consulta pública, o professor de educação física, Renato Farjala, que explanou sobre um estudo feito sobre a ciclofaixa da Barão do Rio Branco; coordenador de Educação Ambiental, da Secretaria de Meio Ambiente, Anderson Maverick; e Vitória Luz, representante da Comissão de Transportes na Câmara dos Vereadores.

Equipes da Prefeitura – Comdep, Obras, CPTrans e Meio Ambiente – já estão na União e Indústria, onde uma árvore e um poste caíram sobre a pista no início da tarde desta segunda-feira (24.09). O Meio Ambiente está verificando se a obra, uma construção de um condomínio, tinha autorização para a poda ou retirada da árvore. Em princípio, esta operação ocasionou a queda da árvore sobre a fiação de energia. A CPTrans desviou o trânsito pela Estrada Mineira (entre Nogueira e Corrêas, inclusive para ônibus). O trânsito, que é intenso no momento, está sendo colocado em meia pista, mas a orientação é que, os motoristas que puderem, utilizem a BR-040. A Comdep está no local, porém aguarda autorização da Enel para poder proceder na retirada da árvore.

De auxiliar de operador de caldeira a médico referência em cardiologia
A história de Luiz Antônio, que trabalha há 50 anos no HAC

Com quase 30 anos dedicados à medicina, a história do médico cardiologista Luiz Antônio de Souza, de 66 anos, se confunde com a do Hospital Alcides Carneiro (HAC). Filho de operador de caldeira e de uma dona de casa, Luiz Antônio, desde cedo tem contato com o hospital onde conheceu o amor pelo cuidado ao próximo. Atualmente, um dos médicos referência da especialidade na cidade, o médico atua no Ambulatório do HAC, mas o laço com a unidade começou logo na infância, quando acompanhava o pai que trabalhava na unidade.

“Aqui está a minha vida. O Hospital Alcides Carneiro mora no meu coração. É aqui onde tenho as melhores lembranças da parceria com meu pai, dos amigos dele que passaram a ser meus amigos, de cada funcionário, cada centímetro de todos os setores, enfim, da história, desde quando era do Ipase”, disse Luiz Antonio, citando o Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado (IPASE), antigo mantenedor da unidade quando era um sanatório para pacientes com tuberculose.

Logo aos 11 anos, Luiz Antonio já ia ao Hospital Alcides Carneiro para ajudar o pai, Wellington Batista de Souza, que era caldeirista. Era um trabalho pesado, cansativo, inimaginável ser praticado por uma criança nos dias de hoje. No espaço, era gerado o vapor para aquecer litros e litros de água, que seriam utilizados, por exemplo, no banho de pacientes.

“Naquela época, não havia as leis que regulamentavam o trabalho, então vinha com meu pai com o propósito de auxiliá-lo, já que ele tinha problemas de saúde, e, com isso, poder me alimentar. Além de ajudar meu pai, o retorno era basicamente este: poder ter minha refeição. Morávamos no Bairro da Glória, muito próximo do hospital. Família muito humilde e batalhadora”, contou.

Luiz Antonio é o mais velho de quatro irmãos. Todos moravam juntos em uma casa humilde, de pau a pique, sem janelas e com a porta coberta apenas por um pedaço de pano. Em casa, a família recebia os cuidados da mãe, Nicolina Rosa de Souza.

Com o passar do tempo e a experiência adquirida no trabalho realizado ao lado do pai, o hoje médico foi amadurecendo, fazendo contatos e ganhando mais espaço dentro do próprio sanatório. Foi telefonista, recepcionista e trabalhou no Arquivo do hospital, antes de se formar em medicina. Durante a formação, foi aluno do conhecido médico cardiologista e político, Enéas Carneiro, na 6ª Enfermaria da Santa Casa de Misericórdia, no Rio de Janeiro.

Nesta semana, Luiz Antônio separou um tempinho durante a corrida rotina do Ambulatório do HAC e visitou os locais onde trabalhou antes de se tornar médico. Como não poderia deixar de ser, foi ao setor da caldeira e relembrou os tempos passados ali. Esta foi a primeira vez que ele voltou ao lugar que durante anos esteve acompanhando o pai.

“É uma felicidade muito grande reencontrar e perceber este sucesso. Fui muito amigo do pai dele e acabamos ficando muito amigos também. Está no sangue o amor pelo rock. Estou há 32 anos aqui no Hospital Alcides Carneiro e torço muito pelo hospital também”, disse o caldeirista Paulo Heleno, de 77 anos, velho amigo de Luiz Antonio e do pai dele.

Ao fim da visita, a placa, colocada na parede do corredor principal na inauguração, chamou a atenção do médico, que considera ser mais que uma decoração. Para ele, a frase nela atribuída ao ex-diretor do Ipase, Alcides Carneiro, deve ser a diretriz para todos que trabalham em prol do Hospital. Ela está no coração do HAC e diz: “Esta é uma casa que por infelicidade se procura, mas por felicidade se encontra”.

“Ela (a placa) é um orgulho para todos nós. Quem trabalha aqui, quem luta, não pode esquecer o que representa este hospital. Em frente a essa placa passaram pessoas que ajudaram a construir o que temos hoje, desde os mais humildes até diretores que estiveram à frente das mudanças. Este hospital tem uma magia. Aqui foi a vida do meu pai, e, hoje, é a minha”, completou emocionado o cardiologista.

O sonho de criança se tornou realidade aos 38 anos, quando, Luiz Antonio se formou em medicina e começou a trabalhar na mesma unidade onde via e admirava grandes médicos passando plantões. Agora, ele estava lado a lado com cada um deles e, hoje, é referência para muitos que estão iniciando na profissão. Chegou a ser diretor médico clínico do Hospital na década de 90. Em 2018, chegou a fazer mais de 400 consultas em um mês, no Ambulatório do Hospital Alcides Carneiro.

O médico roqueiro

Durante toda a visita, e enquanto as lembranças vinham à mente, um detalhe chamou a atenção dos amigos que o encontravam pelos corredores. Uma camisa da banda de rock britânica, The Beatles. Se durante a infância os médicos eram os espelhos para Luiz Antônio no campo profissional, as bandas de rock da época eram as referências no seu outro amor: a música. Amor também passado pelo pai e que deu origem a um encontro de amigos, que, nos horários vagos, se tornam ensaios da banda.

“Buscamos nos encontrar quando temos um tempinho para poder ensaiar uma ou outra música. É algo pelo qual sou apaixonado. Nem sempre é possível diante da correria do dia a dia, mas tentamos aproveitar as oportunidades. Mas, o amor pela música está sempre comigo, é como uma segunda pele”, comentou o médico, que faz questão de apresentar as camisas relacionadas ao rock por baixo do jaleco.

Esta paixão rendeu, inclusive, uma homenagem. O filho Harrison, de 18 anos, em lembrança a George Harrison, integrante da mesma The Beatles. Luiz Antonio tem, ainda, a filha Dominique, de 26 anos.

O evento também abriu a Semana da Mediação e o lançou o curso on-line do Petrópolis da Paz

Pela segunda vez no município, a abertura do Encontro de Mediadores do Estado do Rio foi marcada com a presença de mais de 200 pessoas entre desembargadores, juízes, procuradores, mediadores, servidores do Poder Judiciário e especialistas no tema. A solenidade aconteceu neste sábado (22.09), no hotel Vale Real em Itaipava, e contou com a  apresentação do Coral Dó Ré Mi. O evento lançou também, a primeira Semana da Mediação, realizada pelo programa Petrópolis da Paz, que conta com várias palestras até o dia 30 de setembro, com profissionais renomados da área de mediação de conflitos.

A juíza de direito do TJRJ, Andréa Pachá, abriu de forma especial o evento com a primeira palestra com o tema "A mediação em tempos de comunicação violenta". "Estamos vivendo em um tempo de comunicação violenta, todos os eventos que abordem esse tema, são extremamente válidos e benéficos. Precisamos de uma sociedade mais ética e mais generosa, é o que precisamos no momento", ressaltou a juíza.

O tema escolhido para esta edição foi a “Mediação e gestão de conflitos: novos contornos de aplicabilidade”, que durante todo o sábado (22.09) foi discutido por com uma ampla programação de palestrantes, oferecidos pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. A programação continua no domingo (23.09), a partir das 10h e a lista completa está disponível no site http://www.emerj.tjrj.jus.br/paginas/eventos/eventos_emerj_new.html.

"Sou idealista, gosto de ideias, gosto de sonhar. Devemos discutir a política pública no Brasil. Queremos fomentar o mercado de mediação privada, a sociedade precisa ter consciência da mediação. Devemos formatar a mediação escolar para que o projeto seja apresentado para todos os prefeitos de todas as cidades. A concialidade deve ser ativa em todo Brasil" disse o desembargador e presidente do Nupemec, Cesar Cury.

"Sou mediador desde 2016, nesse período foram mais de 300h de mediação. Ano passado eu participei do primeiro encontro e foi maravilhoso. Este ano está muito bom pela programação que me permite ficar atualizado e contato com quem está ativo" contou o mediador da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sesjuc), de Volta Redonda, Valença e Barra Mansa, José Paulo Caetano.

Já durante a Semana da Mediação são 10 palestrantes abordando os temas: Mediação Escolar, Advocacia Colaborativa, Empresa Familiar, Mediação Empresarial, Atuação Complementar e Colaborativa entre Advogados e Mediadores, Mediação em Nosso Cotidiano, Evolução da família e Mediação Comunitária. Os encontros acontecerão em 5 locais: Universidade Católica de Petrópolis, Universidade Estácio de Sá, Faculdade Arthur Nelson Sá Earp, Centro de Cultura e Casa da Educação Visconde de Mauá. A programação completa você confere no site do Petrópolis da Paz.

"A Semana da Mediação acontecendo junto com o Encontro de Mediadores é um marco para o município. O evento traz a divulgação de várias frentes da mediação para novos e antigos mediadores" pontuou a coordenadora do Petrópolis da Paz, Elsie-Ellen.

As pessoas que participarem das palestras poderão receber um “Certificado de Participação” que está sendo oferecido pelo Petrópolis da Paz. Basta fazer o cadastro através do  e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e no dia da palestra assinar a lista de presença. O certificado chegará por e-mail.

A Semana da Mediação será encerrada no dia 30 de setembro com uma Caminhada pela Paz, às 9h, na Avenida Barão do Rio Branco. O programa tem parceria com a Secretaria de Saúde, Secretaria de Assistência Social e Gabinete da Cidadania, além do Tribunal de Justiça, Delegacias de Petrópolis, Conselho Estadual e Municipal de Segurança Pública, Procon, Conselho Tutelar e Universidades.

A abertura também contou com da presença da conselheira do Conselho Nacional de Justiça, desembargadora Daldice Santana; dos desembargadores Cesar Cury e André Fontes; representante da OAB-RJ Ana Basílio.

O site da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes acaba de ser atualizado para uma versão mais moderna e dinâmica, que prioriza serviços e informações, com o foco no usuário. As mudanças de layout trazem uma cara nova e dão maior fluidez na navegação do usuário. O novo visual traz destaque para itens importantes relacionados à pasta como Plano de Mobilidade Urbana, os Anuários Estatísticos de Acidentes de Trânsito, o Comutran e o Portal da Transparência.

A novidade fica por conta da nova forma de consultar os horários e itinerários das linhas de ônibus. Em uma barra lateral é possível selecionar a empresa e o número da linha interessado e, depois, é só selecionar “Consultar”, que uma nova janela será aberta com as informações daquela linha. Também estão sendo produzidos novos mapas com a localização das vagas para estacionamento de idosos e deficientes, facilitando o acesso deste público.

A falta de fluidez do site antigo, bem como sua falta de funcionalidades eram problemas que deixava com que a população buscasse o site como meio de informação. A intenção é torna-lo uma referência para o trânsito e transportes na cidade.

A atuação da CPTrans também é destaque com as notícias. Agora, elas aparecem no topo do site, com destaque às últimas ações realizadas pela companhia. O espaço também servirá para destacar avisos de interdições ou outras informações de interesse da população. Além disso, ele abre possibilidade para inserção de novos botões que serão disponibilizados a medida que novos serviços sejam criados para tornar mais cômodo o acesso à companhia.

Também foi criado um ícone exclusivamente para o “Leilão de Veículos”. Acessando essa área do site é possível saber quais veículos estão disponíveis para leilão, quando será, a que dia e que horas. Além disso, há links para alguns aplicativos que poderão auxiliar na mobilidade urbana, como o DigiPare, que serve para o pagamento pelo serviço de estacionamento rotativo e o Vá de Ônibus, localizador dos veículos de transporte público da cidade.

Expectativa de término em janeiro de 2019

Unidade terá 12 salas de aula e acessibilidade nos três andares

A prefeitura conferiu de perto o andamento das obras no prédio da EM Jandira Bordignon nesta sexta-feira (21.09). A obra, que foi paralisada em 2016, ainda na gestão passada, foi retomada em março de 2018 e a expectativa é de que seja entregue no início de 2019. A precariedade do prédio ocasionou, em 2015, a transferência de todos os alunos para duas casas alugadas nas redondezas.  A unidade, com infiltrações, goteiras, mofo e vazamentos, passou anos sem manutenção até que teve o prédio desativado.

No novo prédio, a escola, localizada no Quitandinha, poderá atender até 700 alunos – matriculados desde a educação infantil até o 9º ano do ensino fundamental. A reforma compreende doze salas de aula, biblioteca e quadra poliesportiva.

O objetivo é que as aulas do ano letivo de 2019 ocorram já no novo prédio. Essa é uma obra muito esperada por essa comunidade. As crianças merecem estudar em um local com mais conforto, acessibilidade e com quadra poliesportiva, que é uma novidade para a garotada. A prefeitura continuará conferindo de perto o andamento desta obra até a entrega.

O projeto de revitalização prevê rampa de acessibilidade nos três andares do prédio, banheiros também acessíveis, doze salas de aula, biblioteca, refeitório, sala multiuso, biblioteca e quadra poliesportiva.

“O novo prédio oferece banheiros adaptados, refeitório e espaço para educação infantil, uma demanda que cresce a cada dia. Na escola poderão ser realizados projetos e atividades diferenciadas graças à boa estrutura do prédio que agora, sendo recuperado, oferece a segurança necessária”, afirmou a secretária de Educação, Samea Ázara.

Na próxima semana será finalizada a parte de revestimento e emboço das paredes e iniciada a colocação do piso. “Tudo está ocorrendo dentro do cronograma e a expectativa é a de entrega na data prometida”, contou o gerente da obra, Claudio Mills, gerente da obra.

A Jandira Bordignon atende cerca de 400 alunos, matriculados desde o 5º período da educação infantil até o 9º ano do ensino fundamental. Desde 2015, os alunos estão sendo atendidos em duas casas alugadas nas proximidades da obra. Em uma das casas, na Rua Getúlio Vargas são atendidos os alunos da educação infantil e ensino fundamental I e na outra, na Rua São Paulo, os alunos do ensino fundamental II.

A diretora da escola, Érica Lima Xavier, ficou feliz em acompanhar o andamento da obra. “A equipe está animada com a possibilidade de reunir todos os alunos no mesmo espaço. Tenho certeza que os alunos também gostarão”.

São quatro ônibus da Turb para as linhas 602, 712 e 700

Quatro novos ônibus começaram a circular nesta sexta-feira (21.09) nos distritos. Dois desses veículos, os alongados, estão fazenda a linha Terminal Itaipava, que têm maior demanda. Há também um novo veículo, mais confortável para o Rio Bonito e outro no Vale das Videiras. Com os coletivos na rua, a Turb soma 15 veículos novos adquiridos este ano. Outros cinco carros novos serão disponibilizados à população nos próximos dias. Petrópolis já conta com 25 novos ônibus este ano.

Os veículos que estão fazendo a linha 700 são maiores, medem 13,2m de comprimento – os padrões têm 11m. Eles também têm capacidade para transportar até 86 passageiros por viagem e contam com um sistema de elevadores para cadeirantes diferenciado, mais eficiente, garantindo maior qualidade para e conforto no embarque e desembarque, que tem a porta do meio exclusivamente para este fim. A saída dos demais passageiros é pela porta do meio.

Usuário da linha 700, o eletricista Evaldo dos Santos Martins, elogiou os novos veículos. “O ônibus é confortável e maior. Isso é bom porque transporta mais gente, diminuindo as filas nos pontos. Gostei muito. Agora cabe à população manter os ônibus assim, conservados, limpos e bem cuidados. O petropolitano só tem a ganhar”, destacou.

Para os bairros, foram dois ônibus diferenciados direcionados: um para Rio Bonito e outro para Vale das Videiras. São veículos convencionais com padrão rodoviário, ou seja, contam com 42 poltronas reclináveis, maiores e mais confortáveis, catracas diferenciadas para a passagem de pessoas obesas, deficientes e cadeirantes. Esses ônibus também são equipados com cadeiras de rodas homologadas para transportar cadeirantes para dentro de veículo, em caso de necessidade. Outros quatro do tipo deverão começar a operar na próxima semana.

“Manter a frota renovada é uma maneira de ganhar eficiência no serviço de transporte público, uma vez que haverá menos quebras. Além disso, também conseguimos veículos diferenciados para os bairros, com ônibus mais confortáveis principalmente em áreas em que o tempo de viagem é maior”, destaca o diretor-presidente da CPTrans, Jairo Cunha.

Objetivo é preparar as pessoas envolvidas no trabalho que vai atender a toda rede municipal de ensino

A capacitação dos profissionais de ensino que participam do Defesa Civil nas Escolas acontece na próxima segunda-feira (24.09) na Câmara Municipal. São 103 pessoas envolvidas na inserção dos temas Proteção e Defesa Civil e Educação Ambiental em toda rede municipal de ensino. Colégios estaduais e particulares também estão convidados para integrar o programa. O treinamento será realizado em duas turmas: uma de 8h às 12h e a outra de 13h às 17h. O objetivo é preparar os elementos focais de cada instituição participante para trabalhar na primeira política pública de inserção dos temas nas salas de aula.

Lançado na última quarta-feira, o programa oferece a oportunidade dos alunos desenvolverem a cultura de prevenção aos desastres de origem natural e de percepção de riscos. A iniciativa faz parte do conjunto de ações do governo municipal no desenvolvimento de uma cultura de resiliência na cidade, com a orientação dos alunos sobre como se comportar em caso de ocorrências. O secretário de Defesa Civil e Ações Voluntárias, coronel Paulo Renato Vaz, destacou a importância do projeto para a cidade.

“Esse é mais um grande passo para a consolidação do Defesa Civil nas Escolas. Os profissionais de ensino serão nossos multiplicadores, levando o conhecimento necessário de prevenção de desastres para as crianças e adolescentes em sala de aula. Dessa maneira esperamos garantir um futuro mais resiliente para Petrópolis”, disse.

A elaboração da lei contou com o apoio do Conselho Municipal de Educação (COMED), do Sindicato dos Profissionais de Ensino (SEPE), além de membros das secretarias de Defesa Civil, Educação e Meio Ambiente. A iniciativa vai reforçar as ações do município na prevenção aos desastres de origem natural, não apenas no ambiente escolar, mas também nas comunidades. A secretária de Educação, Samea Ázara, destacou a importância da capacitação para os profissionais envolvidos no programa.

“O trabalho integrado que está sendo desenvolvido em conjunto, entre as secretarias de Educação, Meio Ambiente e Defesa Civil, vai garantir que o projeto seja um sucesso na rede municipal de ensino. Toda e qualquer informação sobre a prevenção deve ter toda a atenção de toda a comunidade escolar. É importante que as crianças criem essa cultura e entendam a importância de cuidarem do meio ambiente”, explica Samea.

Além da política pública, a Defesa Civil começa em setembro as reuniões setoriais que definem as matrizes de atividades e responsabilidades e os planos de contingência que fazem parte do Plano Verão 2019 de Petrópolis. O trabalho antecipado está sendo realizado em cima das principais ameaças da estação: deslizamento de solo ou rocha, inundações, rolamento de blocos rochosos, vendavais e tempestades e raios. A medida tem como foco prevenir os desastres de origem natural, além de investir na orientação dos moradores nas comunidades.

“Ganhamos o reconhecimento da Organização das Nações Unidas e do Tribunal de Contas do Estado por causa das nossas ações de prevenção aos desastres de origem natural. São indicativos de que estamos no caminho certo na busca por uma cidade mais resiliente”, completa o secretário de Defesa Civil.

Tema foi tratado mais uma vez na barraca montada pela Comdep na Serra Serata para dar informações sobre o trabalho e a importância da reciclagem

Os grandes eventos da cidade são, também, uma oportunidade para falar sobre o trabalho de coleta seletiva realizado na cidade e a importância da reciclagem. Durante o Serra Serata, no Palácio de Cristal, a Comdep manteve a barraca que traz informações sobre o assunto e exibe peças de artesanato feitos com materiais que tinham o lixo destino. Em Petrópolis, cerca de 60 toneladas de materiais como plástico, papel, metal e vidro em seis bairros no recolhimento feito “Porta a Porta” e mais três com a coleta eventual. Já nos ecopontos da Mosela e de Itaipava, foram 40,5 toneladas recebidos de janeiro a junho com quase 1,2 mil participantes do programa.

Atualmente, a coleta seletiva do programa “Porta a Porta” é feita com três caminhões e um roteiro que atua em Bingen (segunda), Mosela (terça), Valparaíso (quarta), Morin (quinta), Alto da Serra (sexta) e Bairro Castrioto (sábado).

Quem mora nesses bairros precisa apenas separar o lixo orgânico do lixo seco, ou seja, não pode misturar, por exemplo, alimentos com papel, plástico, vidro e metal. No dia em que a coleta passa no bairro, basta deixar o material que vai ser reciclado no portão de casa que o caminhão vai coletar e levar para o Centro de Reciclagem de Cascatinha. Em Cascatinha, esse material passa por triagem e é separado pela cooperativa Deus na Guerra. Outras cooperativas também podem receber esse material.

Materiais como garrafa pet, caixinha de leite, pote de manteiga, latinha de bebidas, entre outros que armazenam alimentos podem ser deixados para a coleta seletiva. Para isso, basta lavar essa embalagem com água antes do descarte. Se esses materiais ainda tiverem resíduos de alimentos, podem acabar sendo danificadas pelo mofo ou alguma bactéria. A única exceção é o óleo de cozinha, que também pode ser reaproveitável.

“Existe uma maneira bem simples de saber se algum material pode ser reciclável: é só procurar na embalagem um desenho com três setinhas, uma apontando para outra. Esse é o símbolo da reciclagem e todo material que pode ser reaproveitável, por lei, tem que ter essa indicação”, conta a coordenadora de educação ambiental da Comdep, Jussara Gatto Justen. As três setas significam o percurso desse material no planeta: a indústria que fabrica o produto; o consumidor que faz o uso dele; e o retorno desse resíduo para a cadeia produtiva (através da reciclagem).

Além do Porta a Porta, também existe a coleta eventual, que acontece no Centro, em Corrêas e Araras em dias alternados.

Tempo de decomposição

 A coleta seletiva e a reciclagem têm um duplo impacto ambiental. Primeiro porque o material descartado da maneira correta não degrada o meio ambiente. E segundo porque o reaproveitamento dele reduz a necessidade de consumir os recursos naturais.

O papel descarte de maneira incorreta demora três meses para se decompor completamente. Já quando é reaproveitado corretamente, com 50 kg é possível poupar uma árvore.

Alguns tipos de plástico podem demorar 450 anos até se decompor. Com a reciclagem de 1 tonelada desse material, é possível economizar milhares de litros de petróleo.

O alumínio leva mais de 1 mil anos até o processo final de decomposição. No entanto, 1 tonelada que for reaproveitada diminui em 5 toneladas a quantidade de minério extraído.

Já o vidro, com tempo de decomposição de 1 milhão de anos, consegue poupar, a cada tonelada reciclada, 1,3 tonelada de areia.

Todas essas informações são expostas em cartazes informativos nas barracas nos grandes eventos, como aconteceu novamente no Serra Serata. Na última sexta-feira (21.09), por exemplo, 24 alunos de 10 a 17 anos do Colégio e Curso JGS, da Ilha Governador, aproveitaram o passeio pela cidade para ir na barraca e ter uma aula sobre esse assunto, que é recorrente na escola.

“Nós aprendemos na aula de Ciências que tem separar tudo em sacos de lixo, o papel, o vidro. O que mais me chamou a atenção na barraca foi o tempo de decomposição do vidro, que demora 1 milhão de anos. Isso mostra a importância da reciclagem”, diz o estudante do 4º ano, Miguel Pereira, de nove anos.

“Nós já trabalhamos ensinando o que é reciclagem e aqui eles podem ver na prática como isso funciona. Esse ano, a feira de matemática também falou desse tema, com a utilização de materiais que podem ser reciclados e não usamos isopor nas maquetes. É importante poder mostrar como fazer a coleta seletiva. É o exercício da cidadania que a escola tem esse papel de ensinar”, ressalta a coordenadora da escola, Mariana Costa.

 “Ainda há outros benefícios quando a população faz a coleta seletiva e a reciclagem, como a melhora da limpeza das ruas e bairros, a redução da poluição de solo, água e ar, a oportunidade de gerar emprego e renda com a comercialização desses materiais recicláveis. Fazer a coleta seletiva e a reciclagem traz inúmeras vantagens para o mundo”, ressalta o diretor técnico-industrial da Comdep, Marcos Albuquerque.

Em Petrópolis, coleta seletiva também reduz a conta de luz

A cidade tem dois ecopontos de coleta seletiva em que qualquer pessoa pode levar o material reciclável e ainda obter descontos na conta de luz. O programa é mantido em parceria entre a Comdep e a Enel Distribuição Rio. A concessionária fica com os materiais que podem ser reciclados e, para isso, faz o abatimento dos valores de acordo com uma tabela fixa. A recepção desses materiais e o cálculo do desconto é feito por funcionários da Comdep.

Para participar, basta levar os materiais no ecopontos da Mosela – Rua Mosela, sem número, em frente à Cruz Vermelha (segunda a sexta, de 7h30 e 16h30) – ou do Parque Municipal de Itaipava – Estrada União e Indústria, 10.000 (todos os dias, de 8h às 17h). Na primeira vez, é só levar uma conta de luz que o cadastro é feito na hora e a pessoa recebe um cartão. Cada vez que o material for entregue nos ecopontos, basta levar o cartão que o desconto é computado e vem na próxima conta que receber.

Até julho, a Mosela tinha 942 participantes e 24 toneladas recolhidas. Já em Itaipava, eram 247 e 16,5 toneladas entregues.

Os ecopontos recebem papel e papelão; garrafas de plástico de refrigerante (garrafas pet); latas de cerveja e refrigerante; embalagens tipo longa vida; embalagens de vidro (garrafas de cerveja, refrigerantes, copos, vidro de café solúvel, aguardente, etc); ferros em geral; plásticos (embalagens de detergente, água sanitária, margarina, copos, etc).

Festa Italiana de Petrópolis termina neste domingo (23.09)

O Palácio de Cristal vai ficar movimentado durante todo o fim de semana, com as atrações da Serra Serata começando já pela manhã, tanto no sábado (22.09) quanto no domingo (23.09), encerramento da festa. Na programação, entre os destaques estão apresentações de música, como os tributos a Eros Ramazzotti e Laura Pausini, além de dança folclórica, teatro, contação de história, entre outras. Com entrada gratuita, a festa ainda conta com barracas de alimentação, com o melhor da culinária típica da Itália, e artesanato.

Com 115 mil descendentes de italiano na cidade, Petrópolis homenageia a alegria desse povo com a 9ª edição da Serra Serata.  Neste sábado, a festa abre às 10h e a programação começa a partir das 11h, com uma atividade voltada para as crianças: a contação de história infantil “Verso e Viola”. Mais tarde, às 14h, tem teatro: “O Reino - Comedia Dell´arte”. Logo depois, o público poderá conferir uma apresentação da Orquestra Ação Social pela Música, às 17h.

No domingo, pra encerrar o evento, a festa também começa às 10h, e a Banda 1º de Setembro abre a programação do dia às 11h. Em seguida, a partir de 14h, tem dança folclórica com os grupos Rheiland Pfalz e Petrópolis Danças Folclóricas. Às 17h, a banda A Rebelião sobe ao palco para fazer um tributo a Eros Ramazzotti. Quem encerra a noite é Cristiano Gavioli e Bebel Nunes, com um Tributo a Laura Pausini, às 19h. Nos dois dias, um gondoleiro fica nos jardins do Palácio para fazer o público entrar no clima da Itália.

“A música e a gastronomia são algumas das características mais marcantes da cultura italiana e, por isso, são o ponto forte do evento. Esperamos que o público compareça no fim de semana e que aproveite toda a programação e as delícias da culinária típica”, destaca o diretor-presidente do Instituto Municipal de Cultura e Esportes, que promove a festa junto com a Turispetro e a Casa D’Italia Anita Garibaldi.

As barracas abrem de 10h a meia noite no sábado, e de 10h às 22h no domingo. Massas, nhoques, com os mais diversos molhos, pizzas, além de tradicionais sobremesas, como o cannoli e o tiramisú, entre outras, tem feito sucesso entre o público.