Vigilância Sanitária abre inscrição para curso de manipulação de alimentos
Capacitação sobre boas práticas para serviço de alimentação ocorre dia (26)
Os profissionais que atuam na área de alimentação poderão ser capacitados de graça em um curso promovido pela prefeitura no dia 26 de fevereiro. Estão abertas as inscrições para a capacitação sobre as boas práticas de manipulação de alimentos que corre de 9 às 13h no Auditório do Centro de Saúde, na rua Santos Dumont, 100. Centro. São 60 vagas disponíveis onde o trabalhador aprenderá como manipular alimentos de forma segura e com menos risco sanitário para o público. Para se inscrever basta enviar o nome completo para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As inscrições também poderão ser realizadas no dia do curso.
Essa é primeira capacitação promovida este ano com a integração entre as Secretarias de Saúde e de Desenvolvimento Econômico, onde 309 profissionais já foram capacitados em 2017 sobre as normas de segurança, vigilância e qualidade dos alimentos comercializados junto à população. De acordo com Dayse Carvalho, coordenadora da Vigilância Sanitária, durante o encontro, os participantes receberão o treinamento de acordo com as recomendações da RDC Anvisa 216 de 2004.
“A proposta é mostrar as formas seguras de atuar no segmento. O curso vai desde a aquisição do alimento, preparo, transporte, até a conservação dos alimentos crus, em conserva ou já prontos, além da forma de servir para o comércio. Iniciamos essa parceria na Bauernfest e já estamos montando o calendário dos cursos que agora só retorna em fevereiro de 2018”, explica Dayse Carvalho, coordenadora da Vigilância Sanitária.
A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Elisabeth Wildberger, alerta que o curso é uma forma dos profissionais se conscientizarem sobre os riscos sanitários envolvidos na comercialização de alimentos, como por exemplo, provocar ao consumidor uma intoxicação alimentar.
“O objetivo é diminuir o risco sanitário dessa atividade, sensibilizar o prestador de serviço de alimentação que não basta apenas oferecer uma comida gostosa e nutritiva, mas também uma comida segura do ponto de vista higiênico e sanitário, livre de contaminações. Os alimentos podem ser causadores de doenças, dependendo da quantidade e dos tipos de micro-organismos neles presentes. Desta forma, as boas práticas de manipulação são regras que, quando praticadas, ajudam a evitar ou reduzir os perigos ou contaminação de alimentos”, reforça.
A prefeitura organizou um calendário com minicursos mensais totalmente gratuitos contemplando diversas áreas com as principais atividades comerciais no município. A meta é capacitar, atualizar ou apresentar as normas de segurança, vigilância e qualidade a fim de se prestar serviços com excelência à população. Além do curso de manipulação de alimentos, também estão previstos cursos de biossegurança para profissionais que atuam na área da beleza e estética. Dayse Carvalho afirma ainda que vem recebendo sugestões para realização de novos cursos ao longo deste ano.
“Estamos muito satisfeitos com o resultado e com a resposta do público. 2017 foi marcado por uma procura muito grande de empresários e profissionais para se capacitarem. Temos a meta de fazer um curso especial para a Páscoa para quem trabalha com chocolates e pescados. Nós estamos à disposição para fornecer o curso para outros estabelecimentos que assim desejarem. A proposta é mostrar as formas seguras de atuar no segmento”, explica Dayse Carvalho, coordenadora da Vigilância Sanitária.
As inscrições para a capacitação pode ser realizada pelo e-mail:Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou diretamente na sede da Vigilância Sanitária está localizada na rua Dr. Sá Earp, 433, centro, e funciona de segunda a sexta-feira, de 8 às 17h. Os telefones de contato são: (24) 2246-9041
Conselho aprova projeto “Adote uma Praça”
Proposta vai ser encaminhada para apreciação da Câmara
O Conselho Revisor do Plano Diretor aprovou, por unanimidade, nesta quarta-feira (21.02), o projeto de lei que institui o programa “Adote uma Praça”, que trata sobre a adoção de espaços e bens públicos de Petrópolis. A proposta visa estimular a participação dos moradores do município, sejam pessoas físicas ou jurídicas, na preservação de locais públicos, se comprometendo a cuidar do espaço por meio de melhorias e manutenção da paisagem e das instalações existentes em áreas verdes.
O Adote uma Praça era regulamentado pela Lei Municipal 7.561, de 10 de outubro de 2017, mas o decreto precisou ser revogado, para que fossem feitos ajustes de efeitos legais no texto. A análise e elaboração do novo projeto foram feitos em conjunto pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e a Coordenadoria de Planejamento e Gestão Estratégica.
“A ideia é incentivar a utilização de ações que atendam as melhores práticas de preservação ambiental. Com isso, a população vizinha a estes locais pode compartilhar com o Poder Público a responsabilidade pelos espaços”, disse o presidente do Conselho e coordenador de de Planejamento e Gestão Estratégica do município.
Poderão participar do processo de adoção destes locais, individualmente ou em consórcios, qualquer entidade da sociedade civil, associações, organizações não-governamentais, sindicatos, sociedades, autarquias, fundações, empresas de economia mista, pessoas jurídicas, ou outras espécies de entes ou pessoas, desde que legalmente constituídas e ativas, bem como pessoas físicas.
Ao adotante, será disponibilizado um local no espaço escolhido para que ele possa expor sua publicidade, com nome ou logomarca. O projeto prevê também que a pessoa ou empresa receba o título de “Amigo de Petrópolis”. A proposta será encaminhada para apreciação da Câmara de Vereadores para que, caso aprovada, seja sancionada.
Limpeza de rio chega a Bonsucesso
Prefeito Bernardo Rossi esteve no local nesta quinta (22.02) para acompanhar a sequência do serviço que já retirou mais 1,5 mil toneladas de sedimentos
O programa Rio Limpo chegou à Bonsucesso. O prefeito Bernardo Rossi acompanhou nesta quinta-feira (22.02) o serviço realizado com máquinas do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Neste mês de fevereiro, mais de 1,5 mil toneladas de sedimentos já foram removidas apenas naquele ponto. O trabalho, que integra o Plano Verão do município, já ultrapassou a marca de cinco mil toneladas já retiradas em diferentes pontos do Piabanha e também no Rio Quitandinha, na Cel. Veiga.
A dragagem é feita tanto diretamente pelo Inea quanto pelo município, autorizado pelo órgão estadual. A cooperação serve para evitar que os rios da cidade transbordem com chuvas de baixa intensidade, o que poderia ocorrer por causa da quantidade de terra, areia e eventualmente lixo presente no leito dos rios.
A prefeitura vem tomando uma série de medidas para reduzir os efeitos das chuvas de verão e para poder responder da melhor maneira possível em casos de temporais. A limpeza de rios é uma delas. Por causa das dificuldades financeiras, o Inea não vinha conseguindo fazer o serviço e, por isso, o município pediu autorização para fazer a dragagem. Aos poucos, o Inea também vem conseguindo retomar este trabalho que é fundamental para Petrópolis.
Desde novembro, a prefeitura já promoveu a limpeza de rios no Centro, na Mosela, na Cel. Veiga e na Ponte Fones, enquanto o Inea já esteve em Corrêas e agora em Bonsucesso. Na sequência, o órgão estadual fará a dragagem em Nogueira.
Em Bonsucesso, o trabalho foi bem recebido por quem trabalha na região. O taxista Evandro de Almeida atua no local há nove anos e diz que sempre que o nível do rio está mais baixo, o cenário é sempre o mesmo.
“A água baixa e aparece muito lixo. Eu já vi de tudo, sofá, televisão. Isso é feito por gente que não tem educação e não entende que o lixo acaba represando a água. Em 2011, a água subiu tanto que chegou a jogar para a rua e, quando baixou, o que se via era muito lixo”, conta.
Além do lixo, outros materiais como terra e pedras também atrapalham o caminho natural da água e podem causar transbordamentos. Por isso, o Inea deslocou duas máquinas e quatro caminhões para remover os sedimentos do leito do rio.
Tapa-buraco concentra trabalho em Nogueira nesta quinta-feira
Serviço de manutenção viária da Secretaria de Obras ocorreu próximo à praça do bairro e nas localidades de Águas Lindas e Calembe
A Secretaria de Obras fez o serviço de manutenção viária em Nogueira na manhã desta quinta-feira (22.02). O trabalho de tapa-buraco ocorreu nas ruas de entorno da praça do bairro.
A Secretaria de Obras também fez tapa-buraco nas localidades de Águas Lindas e Calembe. Sete homens foram mobilizados com um rolo compressor e dois caminhões com 15 toneladas de asfalto cada, suficiente para cobrir 240 m² de buracos no total.
A manutenção viária em Petrópolis tem sido feita com frequência. No ano passado, a Secretaria de Obras realizou o serviço de tapa-buraco 439 vezes em mais de 250 ruas e a manutenção de calçamento ocorreu 359 vezes em quase 220 locais.
Entre ano, o trabalho já passou por Comunidade do Fragoso, Comunidade Florido, Alto da Serra, Centro Histórico, Estrada da Saudade, Sargento Boening, Secretário, Nogueira, Itaipava, Comunidade do Neylor, entre outros. Também tem sido feito um trabalho temporário de melhoria das condições da Estrada União e Indústria.
O presidente da Associação de Moradores de Nogueira, Jorge Luiz de Sá Lima, vê o serviço como bastante positivo. "Nesta época de chuva, é natural que tenha mais buracos. Então o tapa-buraco é bastante positivo e esperamos que mais para frente possam ser feitas coisas maiores aqui no bairro", disse.
Agendamento para expor na Casa da Educação Visconde de Mauá já pode ser realizado
Casa possui três espaços para exposições visuais
Além de oferecer atividades pedagógicas, esportivas e culturais no contraturno escolar, a Casa da Educação Visconde de Mauá mantém três espaços abertos para exposições visuais. Em 2017, os alunos da rede, profissionais que participam das atividades na Casa, além dos visitantes, conferiram dez exposições. Para esse ano, o agendamento para as exposições já começou.
Os artistas interessados devem entrar em contato com a direção da Casa da Educação pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. É necessário apresentar a proposta, portfólio e fotos do material que será exposto.
“O convívio com a arte melhora as pessoas. A Casa recebe diariamente cerca de 300 pessoas, entre alunos, servidores e pais de alunos e eles fazem questão de visitar esses espaços. Pedimos aos interessados que nos procurem com a proposta da exposição. Os agendamentos serão feitos entre março e novembro de 2018”, explicou a diretora da Casa da Educação, Catarina Maul.
Quem visitou as exposições na Casa da Educação em 2017 pôde conferir, por exemplo, a mostra de fotografias “Minhas Raízes, Minha História”, com retratos sobre a colonização germânica em Petrópolis; Fotos sobre o “Cotidiano’, com imagens do fotojornalista Marco Oddone, desenhos de trajes inspirados em Dom Pedro II e uma exposição de artes plásticas, do artista Rafael José Dutra.
Vale destacar que todas as exposições têm visitação gratuita. A Casa da Educação fica na Avenida Barão do Rio Branco, nº 03.
Mulheres em situação de vulnerabilidade são capacitadas em curso gratuito
Projeto Costurando com Amor é realizado pela Comac e contempla mulheres assistidas pelo Cram com 16% das vagas
A quarta turma do projeto Costurando com Amor contará com 16% de suas vagas voltadas a mulheres assistidas pelo Centro de Referência e Atendimento à Mulher (Cram), resultado de uma parceria entre o órgão municipal e a Comissão Municipal de Atuação Comunitária de Petrópolis (Comac). O número de vagas destinadas ao Cram, no entanto, pode ser maior, dependendo da demanda. O curso, de corte e costura, tem duração de oito meses e terá início no dia 29 de março.
Em muitos casos assistidos pelo Cram - em 2017, 454 mulheres foram atendidas pelo órgão -, o que impede a mulher de romper a relação abusiva é a dependência, tanto emocional quanto financeira. No âmbito emocional, o órgão, que é subordinado ao Gabinete da Cidadania, realiza trabalho psicológico e social com as mulheres assistidas. No segundo caso, a solução está na capacitação profissional das vítimas.
“Muitas vezes, a mulher não consegue botar um ponto final no relacionamento abusivo por depender financeiramente do agressor ou por não poder sustentar os filhos sozinha. Por isso, a parceria com a Comac é de extrema importância. O trabalho realizado pelo Costurando com Amor é de altíssima qualidade, o que é muito legal por se tratar de um curso inteiramente gratuito”, destaca Cléo de Marco, coordenadora do Cram.
O Costurando com Amor está em sua quarta turma, e disponibiliza 30 vagas nesta edição. Destas vagas, pelo menos cinco são destinadas diretamente às mulheres assistidas pelo Cram, número que pode aumentar dependendo da demanda das vítimas. A parceria, que existe desde o primeiro ano do projeto, se consolida ainda mais em 2018.
“A seleção das contempladas acontecerá em conjunto com a equipe do Cram, analisando cada caso e vendo a necessidade de cada uma. O maior desafio é manter estas mulheres até o final do curso, é nosso dever como equipe. Como a Comac atua em inúmeras frentes comunitárias, este curso é apenas uma porta de entrada para a mulher e sua família em nossa instituição”, declara Fernanda Ferreira, presidente da Comac.
Para a coordenadora do Gabinete da Cidadania e presidente do Comdim, Anna Maria Rattes, parcerias são essenciais para realizar um trabalho social de qualidade. “O serviço de atendimento social prestado pela Comac é encantador, e esta parceria é apenas a primeira de muitas que estão por vir. Um trabalho social eficiente deve ser feito em conjunto, com uma política não partidária, levando em consideração as necessidades da população”, disse Anna Maria.
Inserção de vítimas de violência no mercado de trabalho é uma das prioridades do Cram
Em 2018 será implantado em Petrópolis o projeto Oficina de Capacitação Profissional para Mulheres em Situação de Vulnerabilidade, que contará com dois espaços escola que capacitarão aproximadamente 100 mulheres por ano, em três áreas distintas de atuação (costura, estética e culinária). O projeto é possível graças à emenda parlamentar de R$ 577 mil que foi destinada à assistência da mulher petropolitana.
“A mulher precisa se sentir empoderada, independente, e para isso ela precisa de um lugar no mercado de trabalho. As oficinas de capacitação vêm para isso, para mostra-la que ela não tem que passar por nenhum tipo de abuso e que ela pode sim ser dona de seu próprio destino”, frisa Cléo de Marco, coordenadora do Cram.
Os espaços escola contarão cada um com uma sala de formação profissional de beleza e estética, incluindo treinamento nas áreas de cabeleireiro, manicure e esteticista; uma sala de formação para corte e costura e uma sala com uma cozinha profissional e utensílios, que serão utilizados na formação de cozinheiras.
“O foco é fazer a mulher se sentir mais forte, construir uma nova realidade para ela. Com estas novas oportunidades, a expectativa é que a auto estima desta mulher seja restaurada, se tornando independente tanto financeira quanto psicologicamente”, destaca Liane Diehl, psicóloga do órgão.
Para denunciar ou solicitar informações, pode-se ligar para o telefone 2243-6152 ou comparecer à sede do Cram, localizada na Rua Santos Dumont, número 100, no Centro. O funcionamento é de segunda a sexta, de 8h às 17h. Em casos de emergência, a mulher pode ligar em qualquer horário para o número (24) 98839-7387, disponibilizado pelo órgão. Caso se sinta violentada de alguma forma, a mulher pode contatar a Polícia Militar pelos números 2291-5071, 2242-8005 ou 180, além de poder contatar via WhatsApp a emergência da Polícia Militar, pelo número (24) 99222-1489.
Angélica grava programa Estrelas em Petrópolis com Paola Oliveira e Renata Ceribelli
Petrópolis foi uma das cidades escolhidas pela apresentadora Angélica para gravar a última temporada do ano do Estrelas do Brasil, que faz parte do seu programa, Estrelas, da Rede Globo. A gravação aconteceu nesta quarta-feira e contou com outras convidadas famosas, a atriz Paola Oliveira e a jornalista Renata Ceribelli. A fábrica e a loja da Cerâmica Luiz Salvador, em Itaipava, o Restaurante ...Lá, em Secretário, o Galpão Caipira, no Vale das Videiras, e o Castelo de Itaipava foram os cenários do roteiro. O programa vai ao ar no dia 31 de março.
Na temporada Estrelas do Brasil, Angélica mostra históricas curiosas e personagens que se destacam em suas áreas, além de falar sobre a cultura de diferentes regiões do país. Na fábrica da Cerâmica Luiz Salvador, no Madame Machado, por exemplo, a apresentadora mostrou o trabalho manual que é feito desde 1952 e conversou com o artesão José Luiz Pereira Santiago, que trabalha na fábrica desde 1962. Quem apresentou o passo a passo do processo das cerâmicas para Angélica e a Paola Oliveira, que também gravou no local, foi a sobrinha de Luiz Salvador, Eliane Maria Amaral dos Santos, conhecida como Naná.
“Ando pela fábrica desde criança, quando meus pais trabalhavam aqui. A Cerâmica tem muita história para contar, muitas pessoas da comunidade trabalharam e trabalham aqui”, explica ela.
O Estrelas do Brasil também foi gravado no Restaurante ...Lá, onde elas falaram sobre o famoso sorvete de quindim, procurado por turistas de todas as partes do país, e também sobre os móveis antigos do local. No Galpão Caipira, a jornalista Renata Ceribelli partiu para percorrer uma trilha de bike na companhia do ciclista petropolitano Henrique Avancini e conheceu a região.
A primeira parada da apresentadora foi o Castelo de Itaipava, onde falou sobre a cidade de Petrópolis. Para o secretário da Turispetro, Marcelo Valente, o município é um dos principais destinos turísticos do Brasil e por isso vem sendo escolhido para gravações como essa, o que, consequentemente, atrai mais turistas e aquece a economia. “Realmente temos muitas ‘estrelas do Brasil’ em Petrópolis. A cidade tem um patrimônio histórico-cultural incrível, mas são os próprios moradores que fazem com que o município seja ainda mais especial”, destaca.
Guarda Civil já está com mais agentes em ruas do Centro
Aumento do efetivo permite que a Polícia Militar possa deslocar mais homens para o patrulhamento ostensivo nos bairros
A Guarda Civil já está com efetivo maior nas ruas do Centro Histórico. A partir desta quarta-feira (21.02), a corporação está mantendo 40 agentes para o patrulhamento preventivo, 10 a mais do que o habitual. Dessa forma, a Polícia Militar poderá deslocar mais homens para o patrulhamento ostensivo nos bairros. A medida começou a ser discutida na última segunda-feira (19.02) durante a reunião do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) e determinada pelo prefeito Bernardo Rossi.
Os agentes foram deslocados para pontos como o final da Rua Washington Luiz, Obelisco, Praça da Inconfidência, entre outros. Na parte da tarde, o canil intensifica o trabalho de detecção de drogas e armas. As rondas de patrulhamento no período noturno também terão maior frequência. As medidas ocorrem após o anúncio de intervenção do governo federal na segurança pública do Rio de Janeiro.
Outro ponto é o patrulhamento noturno e uso de cães, que já estão sendo intensificados pela Guarda também nesta quarta-feira.
“É um planejamento que a Guarda vinha preparando para colocar em prática em março, mas que foi antecipado para atender a população nos locais mais movimentados, como áreas de comércio e de turismo”, destaca o comandante da Guarda Civil, Jeferson Calomeni.
Após o anúncio da intervenção federal, o 26º Batalhão da Polícia Militar passou a ter maior presença nos bairros. Para o comandante Oderlei Souza, os recentes casos de tiroteio no Quarteirão Brasileiro, Atílio Marotti e São Sebastião são reflexo dessa atuação.
“O policiamento nos bairros foi ampliado ao longo do ano de 2017, a partir da reativação dos 4 destacamentos (Itaipava, Cascatinha, Corrêas e Bingen) e de suas viaturas; foram 24 policiais a mais destacados para essas missões e 4 viaturas. Nesse momento estamos intensificando as operações em comunidades nos bairros. Esses casos recentes são fruto do aumento da repressão do batalhão”, analisa o comandante da PM.
Na terça-feira (20.02), o Exército fez um bloqueio no km 79 da BR-040, abordando carros e veículos de grande porte para coibir o transporte de drogas na principal rodovia de acesso a Petrópolis. Cerca de 20 homens e cinco viaturas participaram da ação.
Conselho dá início à análise sobre tombamento da casa utilizada pela Ditadura Militar, em Petrópolis
Primeira reunião teve levantamento de materiais históricos e participação de ex-preso político
O Conselho Municipal de Tombamento Histórico, Cultural e Artístico (CMTHCA) teve, nesta quarta-feira (21), em reunião ordinária, a primeira discussão sobre o tombamento da casa utilizada para torturas e assassinatos, em Petrópolis, durante o período da Ditadura Militar. Conhecida como Casa da Morte, a proposta é que o local se torne um memorial.
De acordo com o presidente do conselho e coordenador de Planejamento e Gestão Estratégica do município, Roberto Rizzo, a ideia é que o assunto seja amplamente debatido entre todos os membros do grupo, ouvindo relatos e argumentos, para que, no tempo certo, seja tomada uma decisão sobre o processo.
“Esse assunto é muito importante, por isso deve ser debatido com o cuidado e responsabilidade que o tema merece. Vamos ouvir as opiniões de nossos conselheiros, ter a maior quantidade de informações disponíveis possíveis, para que, então, possamos debater sobre a continuidade do processo. Sabemos da importância histórica que tem aquele imóvel”, disse Rizzo.
Além dos conselheiros, participaram do encontro representantes da Comissão Municipal da Verdade, o vereador Luizinho Sorriso (PSB) e o presidente do Núcleo de Preservação da Memória Política, Maurice Politi.
Maurice foi preso político entre os anos de 1970 e 1974. Convidado pelos próprios conselheiros a participar do encontro, o escritor entregou ao presidente do Conselho materiais que colaboram para o conhecimento histórico sobre a Ditadura Militar e seus locais de tortura. Ele cedeu um parecer e livros que contam como foi o processo de tombamento de outros imóveis utilizados para este fim, como as antigas instalações do DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna), em São Paulo.
“Acho importante que o município esteja abrindo esta discussão com representantes da sociedade, e para aprofundar ainda mais o debate, é necessário que se tenha o máximo de material possível. Trouxe documentos e relatos de responsáveis por dar sequência a processos parecidos em outras cidades. Baseando-se nestes documentos, dá para ser ter uma ideia da relevância do assunto que estamos tratando e é possível, também, verificar os caminhos a se percorrer”, comentou Maurice.
Na próxima reunião do Conselho, marcada para o dia 21 de março, vai ser divulgado o cronograma dos debates.
Desapropriação do imóvel
Representantes da prefeitura vêm participando, desde o ano passado, de reuniões com a membros da Comissão Municipal da Verdade, que é composta por representantes do Ministério Público Federal, Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis (CDDH), entre outras autoridades, para discutir sobre a desapropriação da Casa. Em 2017, o município deu início ao processo de tombamento municipal do imóvel para preservar suas características e continua buscando junto ao Governo Federal a liberação de recursos para fazer a desapropriação, uma vez que recursos solicitados por gestões anteriores não foram liberados, e não existe previsão orçamentária para custear a desapropriação.
“A prefeitura iniciou o processo para o tombamento municipal do imóvel com o objetivo de que não sejam perdidas as características originais da casa. A solicitação da Procuradoria Geral do Município foi encaminhada ao Conselho Municipal de Tombamento, que é responsável pela análise final. No Conselho, a avaliação é feita com base em critérios técnicos sobre a importância histórica, cultural ou artística do objeto do tombamento”, comentou o procurador geral do município, Sebastião Médici.
Secretaria de Saúde alerta sobre surto de conjuntivite
Upas registram aumento no número de casos de doentes
Após o período de Carnaval, a Secretaria de Saúde registrou alta nos atendimentos nas UPAS de pacientes com conjuntivite. Apenas nesta segunda-feira (19.02) na unidade do Centro foram atendidos 65 pacientes com a doença inflamatória. Por ser de fácil transmissão, a prefeitura faz um alerta para que nos sintomas iniciais – coceira e ardência nos olhos, a pessoa busque imediatamente uma das unidades de Saúde.
A inflamação atinge a membrana que recobre os olhos (conjuntiva), a conjuntivite causa um quadro de grande incômodo para os pacientes e exige tratamento imediato. Nos quadros leves é utilizado apenas um colírio com tratamento de até 3 dias, casos mais graves podem ser necessários o uso de anti-inflamatório, colírio e maior tempo de tratamento.
O superintendente Hospitalar de Urgência e Emergência, Claudio Morgado explica que a alta de casos começou em janeiro, logo com o aumento da temperatura no verão. Apenas na UPA Cascatinha foram registrados 144 casos em janeiro e 187 em fevereiro, a média segue nos atendimentos da unidade do Centro.
“Embora as conjuntivites possam ser de causa alérgica, viral, bacteriana ou por irritação química, somente as infecciosas (virais e bacterianas) é que são contagiosas. As virais são as que mais frequentemente são causas de epidemias. Tivemos muitos casos de pessoas que viajaram para praia no feriado de Carnaval e retornaram com a doença então a nossa orientação é que ao sinal inicial dos sintomas se procure atendimento médico para uma melhor resposta ao tratamento”, avalia.
A estudante Márcia Regina de Almeida, 24 anos, passou o carnaval na Região dos Lagos e retornou ao município com os olhos irritados. Aconselhada pela irmã ela buscou atendimento na UPA de Cascatinha.
“Vim, pois estava incomodando bastante e ardendo. Graças a Deus, a minha está no início então só vou usar um colírio, mas vi pessoas aqui com os olhos praticamente colados sem conseguir abrir. Fiquei assustada e acho importante a pessoa ficar atenta”, disse.
A médica da UPA Cascatinha Néli Barbosa Martins reforça que é importante as pessoas estarem sempre atentas aos sintomas iniciais que são os olhos vermelhos, secreção, lacrimejamento, pálpebras inchadas e sensação de areia nos olhos. Geralmente a conjuntivite acomete ambos os olhos e os sintomas podem perdurar por até duas semanas.
“Quando as pessoas chegam aqui como popularmente se fala, com os olhos grudados, a infecção já agravou. Então utilizamos medicamento intravenoso para que a pessoa possa abrir os olhos e aí sim poder fazer o uso dos colírios. É uma doença de rápido contágio então sempre alertamos a buscar atendimento quando os sintomas ainda são iniciais”, reforça.
É difícil prevenir as conjuntivites, mas algumas medidas podem diminuir o risco de você adquirir uma conjuntivite, que são:
Não use maquiagem de outras pessoas (e nem empreste as suas). Evite compartilhar toalhas de rosto. Lave as mãos com frequência e não as coloque nos olhos sem higienização. Use óculos de mergulho para nadar, ou óculos de proteção se você trabalha com produtos químicos. Não use medicamentos (pomadas, colírios) sem prescrição (ou que foram indicados para outra pessoa). Evite nadar em piscinas sem cloro ou em lagos.