Equipamento será construído pela empresa Macport Estruturas com verbas do Ministério do Esporte

Os skatistas de Petrópolis vão poder aproveitar mais um espaço para a prática do esporte na cidade – e o melhor, em nova modalidade. O Parque Municipal de Itaipava vai abrigar uma pista de “street”, categoria que simula um ambiente urbano comum, ou seja, a pista tem rampas, muretas, bancos, corrimãos e outros obstáculos.

Esta será a terceira pista de skate na cidade. As outras duas, na Praça Duque de Caxias, no Centro, no CEU (Centro de Esportes Unificados) da Posse são voltadas para a modalidade “vertical”, aquela que tem formato de “U”. A construção deste novo equipamento atende a maior parte dos praticantes do esporte: a Confederação Brasileira de Skate (CBSk) estima que 95% dos skatistas do país praticam o street, justamente pela facilidade usar diferentes espaços para realizar as manobras.

“Esta é mais uma modalidade que será adicionada no esporte petropolitano. O skate tem recebido atenção e apoio na cidade, com a realização de campeonatos reunindo atletas e o público que adora o esporte. Todos eles vão poder aproveitar mais essa opção, agora em Itaipava”, destaca o superintendente de Esporte e Lazer, Hingo Hammes.

A pista será construída pela empresa Macport Estruturas Ltda. pelo valor de R$ 247 mil, 13% abaixo do teto definido pelo edital de licitação. Os recursos são fruto de um convênio assinado com o Ministério do Esporte. O equipamento esportivo terá nove obstáculos de concreto e ferro, além de bancos para o público e paisagismo.

Este será mais uma obra em equipamento esportivo na cidade. Petrópolis também já garantiu verbas de R$ 4,7 milhões para reforma de nove quadras em Bairro da Glória, Cascatinha, Comunidade do Alemão, Taquara, Madame Machado, Amazonas, Vale do Carangola, Vila São José e Oswaldo Cruz. As melhorias vão desde reformas em piso, vestiário, troca de telas até a construção de coberturas. Os recursos fazem parte do investimento de quase R$ 10 milhões que a cidade terá em 2018 com investimento federal.

Em junho do ano passado, o Dia Mundial do Skate foi comemorado com um torneio realizado no CEU da Posse um torneio e que reuniu 14 praticantes amadores e iniciantes. Os skatistas ainda viram melhorias na Praça Duque de Caxias, com uma pequena reforma na pista e nos bancos, pintura e conserto de pontos de iluminação pública.

Em 2017, a prefeitura apoiou ainda eventos de corrida de rua, voo livre, futebol, futsal, ginástica, judô, basquete, taekwondô, vôlei, motociclismo, MMA, ciclismo, esgrima, handebol, karatê, rally e os paralímpicos bocha e natação.

Em 2018 serão 35 alunos participando das aulas

Relaxamento, concentração, improvisação e utilização do corpo como instrumento do ator. Essas foram algumas técnicas repassadas ao longo de 2017 para os alunos do curso de teatro da Casa da Educação. Em 2018, os 35 alunos do curso terão um incentivo a mais para as aulas: figurinos específicos de teatro que foram doados para a Casa.

As doações foram feitas pelo professor de teatro Nilson Tassi. “No decorrer do ano algumas peças de figurino do meu acervo pessoal de mais de 30 anos de teatro, bem como algumas peças de trabalhos desenvolvidos em escolas da rede municipal, algumas que foram doadas pela atriz Monah Delacy, foram transferidas para Casa de Educação. A doação foi feita para os figurinos continuem o seu propósito de levar aos alunos da rede pública o contato com o universo do teatro, para que todo esse envolvimento seja diferencial em suas vidas, promovendo o autoconhecimento, elevando a autoestima. O que espero é que, através do teatro, eles possam se tornar adultos mais sensíveis e confiantes”, afirma Nilson Tassi.

São camisas, chapéus, lenços, casacos, roupas e época que prometem deixar as aulas em 2018 mais animadas. “Nesse primeiro ano os alunos das turmas de teatro da Casa de Educação tiveram o primeiro contato com a arte teatral. Puderam passar por várias etapas, nas quais trabalharam primeiramente os elementos essenciais para o desempenho da atividade, como o relaxamento, concentração, visualização e a utilização do corpo como instrumento do ator. Eles também aprenderam a valorizar a disponibilidade e a generosidade como qualidades imprescindíveis a quem deseja interpretar e contracenar”, explicou Nilson.

“Ao assumir a direção da Casa da Educação, em início de 2017, implantamos o trabalho teatral como atividade fixa do espaço. Conseguimos trazer para o nosso quadro um dos maiores especialistas em Teatro na Educação, Nilson Tassi, e temos uma sala totalmente adequada para as práticas. Creio que essa oferta esteja fazendo a maior diferença para os alunos, pois mais do que para a arte, o teatro prepara para a vida”, contou a diretora da Casa da Educação, Catarina Maul.

Alunos e servidores da Educação participam do curso

A criação de personagens também faz parte da grade do curso. “Eles aprenderam a trabalhar a improvisação, apenas com mímica e também com fala. Vários estímulos são dados para que o jogo teatral aconteça. Posteriormente trabalhamos a criação do personagem e a inserção de todos os elementos anteriores. Nesse ano, os alunos também vivenciaram uma montagem. As duas turmas de adolescentes trabalharam esquetes, com textos de Groucho Marx e Luiz Fernando Veríssimo”.

Servidores da Secretaria de Educação também participam de uma turma específica de teatro. “Esses profissionais também tiveram a oportunidade de encenar Romeu & Julieta de Willian Shakespeare, "Bailei na Curva" de Julio Conte, "O Beijo no Asfalto" de Nelson Rodrigues," As Eruditas" de Molliere e "A Partilha" de Miguel Falabella. Os textos tinham como tema o amor, namoro, casamento, traição e morte”, contou Nilson. Em outubro, os alunos de teatro participaram de um festival de esquetes no Theatro Dom Pedro. Na ocasião, eles puderam mostrar para os familiares tudo o que aprenderam ao longo do ano.

Serviço foi reestruturado pelo atual governo cumprindo as diretrizes da lei do SUS

Após a reestruturação da Vigilância Sanitária promovida este ano, a coordenação retirou de mercados e distribuidoras 28 toneladas de alimentos impróprios para consumo, além de realizar 1.760 visitas sanitárias. O serviço licenciou 4.364 estabelecimentos, o que corresponde a um aumento de mais de 100% em relação aos anos anteriores em que em média foram feitos 2 mil licenciamentos - à época ainda vinculada à Secretaria de Fazenda.

Os resultados foram verificados após a Secretaria de Saúde reorganizar os fluxos e protocolos de trabalho melhorando a assistência à população. Por 13 anos a fiscalização sanitária atuou dentro da Secretaria de Fazenda, descumprindo a lei 8.080 de 19 de setembro de 1990 que determinou a criação do SUS – Sistema Único de Saúde, que preconiza que a fiscalização sanitária esteja vinculada à Vigilância.

Com a nova estrutura a Vigilância também promoveu capacitações e educação continuada para população e profissionais do setor regulado, apuração de denúncias, inspeção sanitárias, monitoramento laboratorial de amostras a fim de se garantir a qualidade de produtos, entre outras atividades.  

No dia 29 de abril de 2017, a prefeitura sancionou a Lei Nº 7.512 de Reorganização da Estrutura Administrativa da Secretaria de Saúde onde foi criado um Departamento de Vigilância em Saúde, separando as atividades da Coordenação de Vigilância Ambiental e a Coordenação de Vigilância Sanitária.

Nas gestões anteriores, a Vigilância Sanitária executava as ações que hoje pertencem à Vigilância Ambiental. O atual governo assumiu o desafio de reorganizar os fluxos de trabalho para cumprir o que determina a Lei de criação do SUS. Uma das ações mais importantes foi trazer de volta a fiscalização sanitária. Antes se emitia apenas a licença sem avaliar os critérios de riscos sanitários. Hoje ela atua como órgão de promoção e prevenção de agravos a saúde pública se tornando um marco para o nosso município.

A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Elisabeth Wildberger, afirma que com base das diretrizes do governo, as Vigilâncias – Sanitária e Ambiental, estão em constante integração junto ao Cerest, Coordenação de Epidemiologia, e demais secretarias, como a de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente.

“Nosso trabalho integrado tem um único objetivo que é melhorar a Saúde da nossa população. Há inúmeras ações a serem realizadas como a do Programa Saúde na Escola em que iremos formar um vigilante mirim para despertar nas crianças a observação de produtos para proteger a sua saúde e de sua família”, diz Elisabeth Wildberger.

Ampliação dos serviços para 2018

A coordenadora da Vigilância Sanitária, Dayse Carvalho, anuncia que em 2018 haverá um cronograma de cursos mensais dando continuidade as iniciativas realizadas neste ano onde foram oferecidos cursos de manipulação de alimentos e de cuidados aos riscos envolvidos aos profissionais que atuam no ramo de estética e embelezamento.

A equipe da Vigilância também realizará trabalho junto aos grupos de convivências dos postos de saúde com rodas de conversas a fim de promover a prevenção de doenças causas por alimentos e hepatites B e C dentre outras infecções graves causadas por uso de instrumentais de manicure, pedicure e barbeiro de forma compartilhada sem o devido tratamento por esterilização.

“A vigilância sanitária pretende continuar com os cursos ofertados para o setor regulado do comércio de alimentos e estabelecimentos de embelezamento e ainda está planejado um curso voltado para a indústria de alimentos a partir de fevereiro 2018,tendo sido está uma solicitação do setor a partir das sete turmas de cursos aplicados para alimentos, tendo capacitado 355 manipuladores”, anuncia.

A Vigilância Sanitária também estará participando pela primeira vez do EDUCANVISA com aplicação de capacitação para professores e alunos das diversas faixas etárias em relação à Educação sanitária.

“Serão cinco escolas, uma em cada um dos distritos, onde os alunos aprenderão regras para compra e preparo dos alimentos, aquisição de medicamentos e prevenção da automatização, além do manejo do lixo, dentre outros temas a serem apresentados.

“Nosso objetivo é formar turmas do Projeto Vigilantes Mirins, uma experiência de cidadania para os alunos. Reforçaremos ainda a capacitação dos profissionais da própria vigilância em processo de educação continuada, como aconteceu em 2017 com as diretrizes dadas pela Anvisa e Vigilância Estadual do RJ”, finaliza Dayse Carvalho.

A empresa UP Soluções fará o trabalho de inserção social das famílias beneficiárias dos apartamentos

Empreendimento já alcançou 75,7% de conclusão

A implantação do maior projeto habitacional da história da cidade vai sendo cada vez mais consolidada pela prefeitura. Após atingir 75,7% de conclusão, foi definido a empresa que fará todo trabalho de inserção social dos 776 apartamentos construídos dentro do programa Minha Casa Minha Vida no Vicenzo Rivetti. A intenção é que esses moradores tenham efetiva participação para promover melhorias de qualidade de vida e para manter bem conservadas as moradias. É mais uma exigência da Caixa que está sendo cumprida por Petrópolis.

Até aqui, já foram definidos os responsáveis por fazer as obras de infraestrutura de pavimentação e sistema de drenagem (que será executada pela empresa Gravisa) e também de assessoria para gestão dos condomínios (responsabilidade da AJR). Todas essas contrapartidas são obrigatórias e, no caso das exigências técnico-sociais, são feitas com recursos vindos da Caixa para esta finalidade.

O trabalho social será realizado pela UP Soluções S/S Ltda., que venceu a licitação pelo valor de R$ 45.908,00 – 1,6% abaixo do teto. Os recursos virão do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), mantido pela Caixa para este tipo de trabalho.

Ela ficará responsável pela elaboração do projeto de trabalho social (PTS) e do plano de desenvolvimento socioterritorial (PDST), ou seja, ela vai desenvolver atividades para geração de trabalho e renda (cursos de capacitação e aproximação entre os futuros moradores e possíveis empregadores); educação sanitária e ambiental (prevenção a doenças e informações sobre preservação ambiental); educação patrimonial (ensino de manutenção preventiva das casas e treinamento para uso adequado dos sistemas de água, esgoto, coleta de lixo, fornecimento de luz); planejamento e gestão do orçamento familiar (orientação sobre orçamento familiar e como ter acesso a tarifas sociais em serviços públicos). Esse trabalho terá três meses de duração a partir da ordem de início e será estendido aos mais de três mil moradores que vão ocupar os apartamentos.

A construção das 776 unidades do MCMV no Vicenzo Rivetti ficou paralisada por três anos e ganhou ritmo em 2017, saindo de 5% para 75,7% na medição mais recente. O cenário em janeiro, de mato alto e nenhuma construção, deu lugar a quase todos os blocos já completamente erguidos e alguns deles já embolsados. Os apartamentos-modelo, que mostram como serão entregues as unidades, já foram apresentados à prefeitura e à Caixa pela empresa responsável pela obra, a AB Construtora. As casas são destinadas a famílias com renda de até R$ 1,6 mil por mês e vão reduzir a lista de pessoas que recebem aluguel social. Os beneficiários serão definidos pela Caixa.

Ao lado de Iterj e Cehab, serão 190 famílias que terão a documentação que finaliza o processo de regularização fundiária

O ano novo chegará ainda mais especial para 190 famílias que moram no Samambaia e no Castelo São Manoel. O processo de regularização fundiária será finalizado em janeiro, com a entrega da posse definitiva dessas casas. Serão as primeiras de 1,5 mil famílias que estão próximas de receber a documentação.

Em 2017, a prefeitura se aproximou do Instituto de Terras e Cartografias do Estado do Rio de Janeiro (Iterj) e da Companhia Estadual de Habitação (Cehab) depois de anos sem articulação entre o município e os órgãos. Foi isso que permitiu que os procedimentos fossem acelerados, com confirmação de cadastros dos moradores e a finalização do trabalho de levantamento topográfico.

No Samambaia, os beneficiados serão as 60 famílias que moram no Conjunto Habitacional Sérgio Fadel. Elas foram para lá sete anos depois de ficarem desabrigadas na chuva de 1988. No entanto, não foram cedidas formalmente. Por isso, em 2015, foi iniciado procedimento para que essas casas fossem regularizadas.

Já no Castelo São Manoel, são 130 moradias construídas pelo governo do estado e a União pelo programa Habitar Brasil (50) e também pelo município (80). Em 2001, o terreno foi considerado Área de Especial Interesse Social (AEIS) e as casas foram destinadas para famílias que tinham na época renda inferior a três salários mínimos, desabrigados ou que moravam em áreas de risco.

Para realizar a regularização fundiária, a família deve ter renda de até cinco salários mínimos e não pode possuir e nem ter condições de adquirir um imóvel. Além disso,o beneficiado não pode vender ou alugar a unidade habitacional regularizada para terceiros. Isso significa que o título de posse é dado às famílias estabelecidas naquele local e que não vão usar aquele imóvel para conseguir outra casa.

Além disso, o terreno tem que ser declarado como Área de Especial Interesse Social, o que significa que tem possuir condições para fornecimento de energia e abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta de lixo e rede de drenagem de águas pluviais.

Regularização fundiária será ampliada no município

Hoje, são quase 1,5 mil famílias em Petrópolis próximas de obter a documentação definitiva da moradia no processo de regularização fundiária realizado pelo município. Além de Samambaia e Castelo São Manoel, são moradores em comunidades no Atílio Marotti, VicenzoRivetti, Pedras Brancas, Vila São José, Siméria, Alto da Derrubada e Vale do Carangola.

O Iterj também realiza o trabalho em outros locais, como Unidos Venceremos (Retiro), 24 de Maio (Centro), Morro do Alemão (Retiro), Madame Machado (Itaipava), Vista Alegre (Araras), Contorno (Bingen), Moinho Preto (Mosela), Santa Luzia (Araras), Meio da Serra, Vila São Francisco (Serra Velha), Vale do Cuiabá (Itaipava), Duques, Agnela, Vila das Sete Casas, Arranha-Céu, Sumidouro e Bambuzal (todas ao longo da BR-040), Bonfim (Correas), Morro do Gavião (Fazenda Inglesa), Bairro da Glória, Sítio do Pica-Pau (Dr. Thouzet) e João Xavier.

O município também acompanha a regularização de 714 casas que está sendo realizada diretamente pelo governo federal no Morro da Oficina.

Em 2018, além da entrega dos títulos, a prefeitura vai iniciar o procedimento em outros locais. O Departamento de Habitação e Regularização Fundiária a iniciar os trabalhos para regularizar mais duas mil famílias. Para isso, o Iterj continuará a auxiliar nos trabalhos.

“Nós vamos contar com o Iterj para fazer todo processo de cadastro socioeconômico em novas áreas além daquelas em que a regularização acontece. Também será o levantamento topográfico e a pesquisa fundiária, para localizar o proprietário do terreno onde estão as casas”, explicou o diretor de Habitação e Regularização Fundiária, Antônio Neves.

Serviço de recolhimento gratuito de resíduos volumosos em casa foi reativado em maio

Em sete meses desde que o serviço foi retomado, o Disque Entulho já fez mais de duas mil coletas. Depois de ter sido interrompido em 2013, ele foi reiniciado pela Comdep e voltou a beneficiar a população mais pobre, que tem maior dificuldade de fazer o descarte correto dos chamados “resíduos volumosos”. Neste período, mais de mil toneladas de restos de obras, lixo verde, móveis e eletrodomésticos tiveram destinação correta.

O Código de Posturas determina que o gerador do entulho deve dar o destino correto, que é levar para o aterro de Pedro do Rio. No entanto, este é um serviço que pode ser caro – chega até R$ 300 uma viagem de caminhão, preço que é alto para pessoas com renda mais baixa.

Para agendar a coleta em casa, basta ligar para 2243-7822. No dia marcado, o solicitante deve colocar o entulho na rua principal – é importante ficar atento ao local da coleta, porque ruas muito estreitas podem atrapalhar o acesso do caminhão. Outro cuidado é com o peso: a coleta é de até 20 sacos com 25 kg. Acima disso, é necessário a utilização de tratores. O Disque Entulho tem rotas fixas de segunda a sexta, mas atende também os outros bairros de acordo com a disponibilidade do serviço.

Ao longo do ano, Comdep e Secretaria de Serviços, Segurança e Ordem Pública (SSOP) realizaram a coleta de mais de 140 mil toneladas de entulho e lixo verde em toda cidade. O trabalho para limpeza acontece simultaneamente a fiscalização contra o descarte irregular sobre ruas e calçadas. Quem é flagrado cometendo a irregularidade é multado em R$ 800 e intimado a fazer a retirada imediata.

Disque Entulho

Segunda-feira: Valparaíso, Centro, Caxambu e Morin

Terça-feira: Retiro, Carangola, Roseiral e Jardim Salvador

Quarta-feira: Bingen, Mosela, Quarteirão Brasileiro, Av. Barão do Rio Branco e Atílio Marotti

Quinta-feira: Quitandinha, Independência, Castelânea e Alto da Serra

Sexta-feira: Itamarati, Provisória, Floresta, Samambaia, Cascatinha e Estrada da Saudade

Programa do Ministério do Meio Ambiente tem o objetivo de reduzir o gasto nos prédios públicos

A prefeitura vai colocar em prática em janeiro o programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) do Ministério do Meio Ambiente. Estão sendo elaborados projetos para o uso consciente dos recursos naturais dos prédios administrados pelo governo municipal. Também serão realizadas ações para uma adequar o descarte dos resíduos gerados. Petrópolis será a primeira cidade da Região Serrana do Estado a participar do projeto, que tem como objetivo estimular os governantes a incorporar princípios e critérios de gestão socioambiental em atividades de rotina.

Durante o mês de dezembro, o Ministério ofereceu uma capacitação para os representantes das cidades que farão parte do A3P na cidade do Rio de Janeiro. Anderson Maverick, coordenador de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente, participou das atividades e destacou a importância da prefeitura programar ações sustentáveis.“A ideia é que a prefeitura se torne exemplo de práticas sustentáveis. Dessa maneira, outros segmentos da sociedade estarão dispostos a trabalhar com algum modelo de gestão socioambiental”, afirma, explicando ainda que medidas simples podem ser adotadas com esse objetivo.

“Lembretes para os funcionários desligarem a luz, terem atenção as torneiras dos banheiros e no gasto de papel para impressão, são medidas simples e que já ajudam bastante. Vamos trabalhar na elaboração de projetos que contribuam para uma gestão com princípios socioambientais. Nossa ideia é implementar primeiro no Centro Administrativo e depois no restante da prefeitura”, completa Anderson.

A adoção da A3P demonstra a preocupação da prefeitura em promover a preservação do meio ambiente. Ao seguir as diretrizes estabelecidas pelo programa, o órgão público protege a natureza e, em consequência, consegue reduzir seus gastos. Em todo o país, 165 instituições públicas possuem termo de adesão vigente com o programa.

Cães e gatos ficam estressados por terem o sistema auditivo mais sensíveis ao barulho das explosões

A Coordenadoria de Bem-estar Animal (Cobea) alerta para os cuidados necessários com os animais durante o Réveillon. Os fogos de artifício, tradicionais na passagem do ano, podem causar estresse em cães e gatos, além de danos à audição dos bichos, e em casos mais graves, ataques de pânico. Isso acontece por conta do sistema auditivo dos animais, que são mais sensíveis ao barulho das explosões.

A população deve ficar atenta à reação dos animais durante a queima de fogos. É importante que os donos coloquem placas identificando os pets, que podem fugir por conta do barulho. Segundo o veterinário da Cobea, Vitor Natan, algumas ações podem garantir que a virada de ano dos animais seja um pouco mais tranquila.

“É importante verificar se os ambientes da casa estão bem fechados, já que a primeira reação pode ser a fuga. Também é indicado os bichos ficarem em locais cobertos porque os barulhos ficam mais abafados dessa forma. Deixá-los presos em quintais ou varandas pode agravar a situação de medo”, explica o veterinário, que também deu dicas para quem não vai passar a virada de ano em casa.

“Nestes casos, medidas simples ajudam. O dono da casa pode deixar a televisão ligada ou uma roupa que tenha o cheiro do dono ou até mesmo deixar luzes ligadas na casa. Essas ações são um jeito de deixar os cachorros e gatos mais confortáveis. Simular a presença de alguém pode fazer com que a ansiedade e o sentimento de insegurança dos animais diminua”, garante.

Por precaução, o petropolitano Erick Gastadel Pujol vai levar sua cadela de 12 anos para um sítio em Sardoal, justamente para evitar o estresse dos fogos de artificio. “Minha preocupação é grande. Sei de várias mortes causadas pelo susto dos animais com os fogos de artifício. Como eu moro num bairro muito movimentado, é difícil evitar esse contato auditivo. Prefiro levar ela para um local onde o barulho é insignificante”, explica.

Caso o dono verifique algum comportamento estranho em seu animal após a queima de fogos, é fundamental procurar um veterinário de sua confiança. “Uma coisa que para nós dura segundos, para eles pode gerar efeitos graves. Caso note algum comportamento diferente do comum, procure logo por um veterinário e garanta que a saúde do seu animal esteja em dia”, completa Vitor. 

A festa mais esperada do ano chegou ao fim, mas a iluminação do Natal Imperial em Petrópolis permanecerá acesa até o dia 06 de janeiro, quando também acontece uma Folia de Reis no Centro Histórico e em Itaipava. A estimativa parcial é de que toda programação tenha superado em 10% o número de público previsto, assim como o valor injetado na economia, já chegando a 330 mil pessoas e uma movimentação financeira de R$ 220 milhões, incrementando a renda, do comércio, restaurantes, hotéis e pousadas. Até o encerramento da festa, os números devem subir ainda mais, já que o município espera continuar atraindo turistas e visitantes.

O Túnel de Luz da Rua 16 de Março, que está sendo a sensação do Natal Imperial, também mantém seus espetáculos diários, às 21h, 21h30 e 22h, até o dia 06 de janeiro, parando apenas na véspera do Réveillon (31.12) e no feriado do dia 1º de janeiro. O comércio da rua, inclusive, comemora os bons resultados da festa. O vídeo mapping com uma história natalina na fachada do Palácio Amarelo segue a mesma programação. No Palácio Quitandinha, a árvore flutuante no lago e a iluminação da fachada também ficam até o dia 6 de janeiro, assim como as exposições.

“Fechamos a programação deste mês com chave de ouro com uma edição extra da Parada Iluminada no Centro Histórico, que foi acompanhada por cerca de 15 mil pessoas. Tivemos mais de mil horas de programação, ruas do Centro iluminadas, árvores de Natal espalhadas pelos bairros, decoração especial no Palácio de Cristal e na Praça da Liberdade e ainda programação cultural e iluminação no Sesc Quitandinha. Sem dúvida, a festa foi um sucesso. E esperamos que toda essa iluminação continue atraindo os visitantes para Petrópolis até o dia 6 de janeiro, aumentando ainda mais a injeção de recursos na economia”, frisa o diretor-presidente do Instituto Municipal de Cultura e Esportes, Leonardo Randolfo.

Até o encerramento do Natal Imperial, também funciona o Doce Natal - Palácio de Cristal, aberto à visitação de 9h às 22h nos dias 27 e 28, com barracas abrindo ao meio dia. Na sexta (29) e sábado (30) barracas e o palácio funcionam de 10h à 00h. No dia 31 de dezembro o espaço recebe os visitantes de 9h às 16h, sendo que as barracas funcionam das 10h às 13h. No primeiro dia do ano, o horário de funcionamento será de 14h às 22h tanto para abertura do Palácio quanto para as barracas.

Ao  todo, o Natal Imperial contou com mais de mil horas de programação, sendo mais de 120 eventos organizados pela prefeitura. Destes, 20 eventos foram distribuídos por nove bairros: Alto da Serra, Castelânea, Mosela, São Sebastião, Carangola, além de Itaipava, Nogueira, Araras e Posse. Entre as atrações estavam grandes shows, como do padre Fábio de Melo, autos de Natal, recreação infantil, apresentações de 70 corais, teatro, entre outras. Mais de duas toneladas de alimentos foram arrecadados nos eventos. No Sesc Quitantinha, parceiro do Natal Imperial, foram 35 atrações – entre shows, espetáculos teatrais, exposições, contação de histórias, filmes – e 50 apresentações culturais. Milhares de micro lâmpadas foram espalhadas por árvores e prédios públicos do Centro Histórico, além da instalação de árvores de Natal medindo oito metros de altura em nove bairros: Bonsucesso, Posse, Pedro do Rio, Corrêas, Mosela, Alto da Serra, Nogueira, Bingen e Cascatinha.

“O Natal superou as nossas expectativas. Até o dia 6 de janeiro ainda esperamos muito movimento na cidade, mas no balanço parcial, até agora, já observamos um aumento de 10% em relação à expectativa que fizemos antes do evento para a economia da cidade. Quando planejamos o evento, achamos que esse seria um ano de aprendizado para os próximos, mas a resposta de todos foi muito positiva. As pessoas vieram em peso, abraçaram a ideia e com isso superamos as nossas expectativas”, explica o secretário de Desenvolvimento Econômico, Marcelo Fiorini.

Circuito de Lazer da Barão, o Parque Natural da Ipiranga e o Parque Municipal em Itaipava estarão abertos

Para os petropolitanos que ficarem na cidade e desejam praticar alguma atividade física os espaços públicos estarão abertos no último dia do ano. O Circuito de Lazer da Barão funciona entre 8h e 13h e conta com a presença de um professor de educação física atendendo aos corredores até 12h. Para quem prefere estar mais próximo da natureza, o Parque Natural Municipal Padre Quinha, na Avenida Ipiranga, oferece trilhas e espaço para lazer com mesas e bancos disponíveis para refeições e outras atividades. O Parque Municipal Paulo Rattes, em Itaipava, também vai funcionar e conta com uma pista de corrida, quadras poliesportivas e ciclovia.

"Dessa maneira, garantimos que os atletas amadores da cidade possam realizar suas atividades normalmente no domingo. Nada melhor que terminar o ano dessa maneira, movimentando o corpo e promovendo diversos benefícios para a saúde", explica o superintendente de Esportes e Lazer da cidade, Hingo Hammes.

Em abril deste ano, a prefeitura estendeu o horário de funcionamento do Circuito de Lazer da Barão até 16h. O espaço passou a contar também com a presença de um professor e a distribuição de frutas para os corredores até 12h, tudo isso graças a uma parceria do poder público com a iniciativa privada. Em média, 500 pessoas utilizam o espaço aos domingos e feriados.

"Buscamos sempre atender aos pedidos das pessoas que utilizam o Circuito da Barão. Com um professor de educação física, garantimos que o exercício seja realizado de maneira correta, além do auxiliar com dicas para melhorar o desempenho individual e a medição da pressão arterial dos praticantes. Notamos que mais gente passou a utilizar o espaço após aumentarmos o horário de funcionamento", explica Hingo, anunciando também que, excepcionalmente, o espaço não estará disponível para os atletas no feriado de 1º de janeiro.

O Parque Natural da Ipiranga recebe em média 85 visitantes por dia. Durante o verão esse número aumenta, chegando a 120 pessoas. O local conta com uma área de 16,7 hectares com estágio avançado de Mata Atlântica e pode ser utilizado para trilhas e caminhadas. O espaço funciona diariamente, de 7h às 17h - no horário de verão até às 18h.

“O Parque Natural pode ser explorado para corridas, caminhadas e atividades de lazer em geral, fazendo que os petropolitanos procurem bastante este espaço. Temos um cuidado especial em preservar o local, que está pronto para receber os visitantes no último dia do ano”, garante o secretário de Meio Ambiente, Fred Procópio. 

Para quem mora nos distritos, o Parque Municipal Paulo Rattes, em Itaipava, conta com uma pista de corrida, quadras poliesportivas e ciclovia. O espaço é muito utilizado pelos frequentadores para caminhadas e piqueniques e funciona diariamente de 7h às 18h – durante o horário de verão de 7h às 20h. O Circuito de Lazer que funciona aos domingos no local, volta a funcionar normalmente no dia 7 de janeiro.