Vigilância Ambiental extingue plantão de monitoramento aos sábados a partir de (01.10)

194 mil pessoas já se protegeram contra a doença 

O Ministério da Saúde declarou o fim do surto de febre amarela em todo o Brasil por não registrar casos da doença desde junho, quando foi confirmado o último caso da doença no Espírito Santo. Em Petrópolis nunca ocorreu casos da doença, mas mesmo com a interrupção da transmissão no país, a Secretaria de Saúde ressalta a importância de manter as ações de prevenção e ampliação da cobertura vacinal para prevenir o surgimento de casos da doença no próximo verão, período com maior probabilidade de ocorrência. Atualmente há 194 mil pessoas imunizadas no município. 

O Ministério da Saúde passou a adotar o protocolo de imunização preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que indica a dose única da vacina contra a febre amarela para as áreas com recomendação de vacinação em todo o país. 

Seguimos o protocolo com a aplicação da dose única. Sendo assim, as pessoas que tomaram a vacina no passado já estão imunizadas. O município cumpriu o cinturão de imunização proposto pelo Ministério da Saúde vacinando mais de 80 mil pessoas, apenas em áreas verdes, entre março e abril deste ano. Em Petrópolis nunca foi registrado nenhum caso de febreamarela em humanos e não há nenhum paciente sob investigação ou com sintomas da doença no município. 

A campanha de vacinação contra a febre amarela teve início em Petrópolis no dia 18 de março com a chegada de 75 mil doses. Além de proporcionar um sistema de vacinação inédito, com 50 pontos de vacinação em todo município, a Saúde também adotou a vacinação volante, levando as doses às áreas de população da zona rural e famílias que vivem em locais próximos a matas. 

 Devem se vacinar crianças a partir de nove meses a adultos com até 59 anos. A imunização é contra indicada para gestantes, pessoas com o sistema imunológico debilitado e pessoas alérgicas à gema de ovo. Os idosos devem ser vacinados apenas com a liberação de um médico. 

Vigilância Ambiental extingue plantão de monitoramento

A Coordenação de Vigilância Ambiental está extinguindo a partir deste sábado (30.09) os plantões de fim de semana e feriados criados para auxiliar a população que encontrassem macacos sem vida ou debilitado durante o período de circulação de febre amarela no Estado do Rio. Os atendimentos passam a ocorrer de segunda a sexta-feira, de 8 às 17h, na sede da Vigilância Ambiental na Avenida Dom Pedro I, 353, Centro, ou pelo telefone (24) 2291-1797 todos os dias de 8 às 17h, inclusive aos sábados, domingos e feriados.

A coordenadora da Vigilância Ambiental, Maria Beatriz Pellegrini, explica que os plantões foram criados após o registro de um macaco contaminado com febre amarela em junho.

“Registramos casos de pessoas que envenenaram os animais por medo de se contaminar com febre amarela. A população não corre risco de pegar febre amarela por meio desses animais, a doença é transmitida por mosquitos que se encontram apenas em áreas de mata fechada. De todas as amostras enviadas ao laboratório no Rio de Janeiro, apenas uma se confirmou, reforçando que o vírus não circulou pela nossa cidade. Mas, caso a população encontre algum doentes ou mortos, eles precisam seguir para centros de reabilitação e também para laboratórios de referência para serem examinados, para isso é preciso que a população ligue e solicite a retirada dos animais com segurança”, orienta. 

 A vacina contra febre amarela está disponível nas seguintes unidades: 

  • Instituto da Mulher (antigo Centro de Saúde) - Rua Santos Dumont, S/Nº
  • PSF Alto da Serra - Rua Teresa, 2.024 (Praça Miguel Couto)
  • PSF São Sebastião - Rua São Sebastião nº 625
  • UBS Alto Independência - Rua Ângelo João Brand s/n
  • Ambulatório Escola - Rua Bernardo Proença nº 32
  • Hospital Alcides Carneiro - Rua Vigário Corrêa, 1.345
  • UBS Morin - Rua Pedro Ivo, n.º 81 – Morin
  • UBS Itaipava - Estrada Philúvio Cerqueira Rodrigues s/n
  • UBS Pedro do Rio - Estrada União e Indústria s/n
  • PSF Posse - Estrada União de Indústria nº 33.530
  • Coordenação Epidemiologia - Hospital Municipal Nelson de Sá Earp - Rua Paulino Afonso, 455. 

*Atendimento de 9h às 19h30 – Com intervalo de 1 hora de almoço 

  • UBS Quitandinha - Rua General Rondon nº 400
  • UBS Retiro - Av. Barão do Rio Branco s/n 
  • UBS Itamarati - Rua HívioNaliato nº 169 

Rallye Caça ao Churrasco já revelou para o país um petropolitano campeão brasileiro da modalidade 

A 36ª etapa do Rallye Caça ao Churrasco de regularidade acontece neste domingo (01.10) com largada às 8h no lago do Quitandinha e chegada no Tênis Clube em Itaipava. Os pilotos que participam do evento devem doar um quilo de alimento não perecível que será doado para uma instituição carente do município. A edição, que marca os 32 anos de atividades, foi batizada com o nome do piloto Thiago Rizzo, que começou a carreira em 2001 na prova e hoje é bicampeão brasileiro de Rallye e campeão do Rallye dos Sertões 2015.

O objetivo da prova não é ser o mais rápido, mas sim, manter a regularidade e o cumprir os trechos estabelecidos pela organização do evento, mantendo o tempo mais próximo do indicado na planilha de navegação e o roteiro o mais exato possível. O superintendente de Esportes e Lazer da cidade, Hingo Hammes, destaca a tradição do evento na cidade.

“O Rallye Caça ao Churrasco é um evento da nossa cidade com reconhecimento nacional. Não apenas pela qualidade da prova, que funciona como uma preparação para os grandes eventos do país, mas também pelo lado social, já que tradicionalmente os organizadores recolhem alimentos para doação”, disse Hingo, ressaltando o apoio da prefeitura para a disputa.

“O nosso grande objetivo é o fomento ao esporte. Estamos apoiando as mais diversas modalidades que acontecem na cidade e não poderia ser diferente com um evento dessa proporção”, completa.

Na sexta-feira (29.09), os competidores recebem uma planilha com todas as informações necessárias do percurso: quilometragem, anotações sobre a trilha, médias horárias a serem cumpridas, tipos de trechos, avisos de perigo e ações a serem executadas. “A atenção nos detalhes é essencial. Feito isso, é se preparar para a largada, que acontece de um em um minuto”, explica Márcio Pereira, um dos organizadores da prova.

O carro mais decorado com o maior número de “zequinhas” também leva um troféu para casa. “Os “zecas” são os acompanhantes, que podem ser amigos ou familiares. O Rallye pode ser encarado como uma forma de treinamento, mas é, antes de tudo, uma grande brincadeira com o objetivo de fazer novos amigos e rever os velhos conhecidos”, completa Márcio. 

Finais de handebol e de futebol de campo acontecem no Laginha em Itaipava 

O domingo (01.10) será de decisões nos Jogos Universitários Petropolitano (JUP). As finais de handebol e de futebol de campo, no masculino e feminino, acontecem no Laginha Futebol Clube, em Itaipava, a partir das 13h. A competição, que conta com o apoio da Prefeitura reúne 12 atléticas de cursos diferentes em oito modalidades reunindo mais de mil alunos.

Em junho aconteceram os jogos de vôlei e futsal masculino e feminino. A prefeitura fez a entrega de toda a premiação dos torneios. Hingo Hammes, superintendente de Esportes e Lazer, usa o exemplo norte-americano para justificar o apoio ao esporte universitário.

Leonardo Kronemberger, organizador do JUP, diz que o evento tem como objetivo reunir os universitários em uma grande confraternização. Ele também ressalta o apoio da prefeitura na realização das competições.  “São quase mil alunos envolvidos, entre jogadores, técnicos e torcida. Nosso próximo objetivo é envolver ainda mais cursos das universidades da cidade. Agradeço o apoio da prefeitura, que por meio da Superintendência de Esportes e Lazer, cedeu toda a premiação para os atletas. Dessa maneira, eles estão ainda mais motivados a participar”, disse.

Em outubro, será a vez do basquete, do tênis de mesa e do futebol de sete. Todas as modalidades acontecem no masculino e feminino, no Centro Esportivo Mário Mesquita.

“Vale ressaltar que muitos amigos disputam a competição em cursos diferentes, então por mais que exista uma grande rivalidade, as equipes se respeitam bastante e jogam de forma muito leal. O JUP tem sido um grande sucesso e vamos dar todo o suporte para que a competição aconteça em um grande nível”, desta o superintendente de esportes, Hingo Hammes. 

Para garantir a fluidez no trânsito e a segurança de petropolitanos e turistas na Serra Serata, equipes da CPTrans e da Guarda Civil foram disponibilizadas pela prefeitura. São dois veículos com agentes de trânsito realizando rondas na área de entorno do Palácio de Cristal, além de profissionais nas motociclistas e seis agentes de trânsito no perímetro.

Sem a necessidade de fechamento e inversão de via, como ocorreu durante a Bauernfest, as equipes estão atuando e só deverão fazer mudanças nessas áreas caso exista alguma intercorrência. O fluxo de veículos para a festa, no entanto, não deve gerar nenhuma alteração perceptível para o trânsito na área.

É uma operação diferenciada, mas que garante o fluxo de veículos naquela área. Queremos garantir a tranquilidade dos petropolitanos para que possam chegar à festa sem dor de cabeça. Já para aqueles que quiserem evitar a área da festa, há a opção de utilizar rotas alternativas.

Uma desses alternativas se dá no trecho entre Itaipava e o Bingen, que além da BR-040, tem a opção de passagem subindo o Quarteirão Brasileiro e saindo na Mosela. A opção se dá, também, para quem precisa fazer o caminho contrário. Alternativa entre o Bingen e o Quitandinha, evitando o Centro, é a passagem pelo Vila Militar, chegando no Valparaíso. Outra opção de passagem para o Valparaíso é a utilização da Comunidade Oswaldo Cruz – que dá acesso à rua do Cemitério Municipal. Entre o Itamarati e o Quitandinha, a rota alternativa é o Alto da Serra, pela Rua Santos Dumont.

“Estamos com equipes prontas para atuar e evitar que haja qualquer tipo de problema, a exemplo do trabalho que realizamos na Bauern e que não houve registros de ocorrência. Além das equipes disponibilizadas exclusivamente para a Serra Serata, também temos as rondas pela cidade, com 30 guardas civis e que podem ser direcionados para a festa italiana, caso seja necessário”, destaca o comandante da Guarda Civil, Jeferson Calomeni.  

Shows com Italia Nostra, Anna Hannickel e o Baile da Feliz Idade vão animar o público na Festa Italiana de Petrópolis, no Palácio de Cristal

A música vai tomar conta da Serra Serata 2017, nesta quarta-feira (27.09), contagiando o público com as mais variadas canções que marcaram épocas. A soprano Anna Hannickel vai encantar os presentes com sua voz interpretando clássicos da Itália, às 19h. Já o Quarteto Italia Nostra promete uma viagem por diversos estilos da música italiana, desde óperas às canções modernas, às 21h. Antes, tem o Baile da Feliz Idade em um formato especial para a Festa Italiana de Petrópolis, a partir das 17h.

Acompanhada pelo pianista Diego Forte, pela violinista Monique Cabral e pelo violoncelista Francisco Ytida, a cantora Anna Hannickel promete trazer a Petrópolis, na Serra Serata, a magia dos concertos ao ar livre da Itália. Com formação em um dos mais tradicionais coros do município – o Coral das Meninas Cantoras de Petrópolis – a soprano profissionalizou sua vocação na escola de música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

No coro, onde iniciou aos 8 anos de idade, Anna marcou sua trajetória como solista em grandes concertos no Brasil e no exterior. Em sua carreira solo, voltou a ser solista com a Orquestra Sinfônica Brasileira, tendo participado de eventos importantes e sendo regida por grandes maestros, como Isaac Karabtchevsk. Nesta quarta, ela vai mostrar ao público o resultado deste trabalho, às 19h, no palco externo no Palácio de Cristal.

Também no palco externo, às 21h, se apresenta o Italia Nostra. Formado pela soprano Patricia Scagliusi, pelo tenor Waldemar “Mamá” Motta, pelo barítono Angelo Tribuzy e pela pianista Wally Borghoff, o quarteto vai garantir ao público um passeio por um repertório exclusivamente italiano. No show, o Italia Nostra vai do tradicional napolitano, pelas árias de ópera, passando pela era de ouro dos festivais de San Remo dos idos da década de 60, chegando à época da globalização, com músicas que foram sucessos nas vozes de Andrea Bocceli, Lara Fabian e Eros Ramazzotti, onde o romântico italiano se funde com novas tendências.

Além das atrações musicais, o interior do Palácio de Cristal será o palco do Baile da Feliz Idade especial para integrar a programação da Festa Italiana de Petrópolis. Aberto a todos, o evento é voltado ao público da melhor idade para promover a integração e lazer aos vovôs e vovós. O baile vai acontecer de 17 às 19h.

E durante toda a festa, o gondoleiro estará na sua própria “Veneza”, nos jardins do Palácio de Cristal, em uma performance que diverte e atrai a atenção dos visitantes. O local ideal para garantir um registro como lembrança da Festa Italiana de Petrópolis. A Serra Serata 2017 acontece até 1º de outubro, no Palácio de Cristal, com entrada gratuita. A piazza estará aberta das 17 às 22h nesta quarta (27.09) e quinta-feira (28.09); das 17 às 24h na sexta-feira (29.09); abrindo às 10h no fim de semana e encerrando às 24h no sábado (30.09) e às 21h no domingo (1º.10).

Na quinta-feira (28.09) tem Petrópolis em Serenata no Morin e uma apresentação especial da Serenata Imperial na Serra Serata, no Palácio de Cristal

Em Petrópolis, a estação mais florida é recebida com serenatas contagiando diversos pontos da cidade, na quinta-feira (28.09), com projetos gratuitos do Instituto Municipal de Cultura e Esportes. No Morin, os moradores vão se encantar com os músicos do Petrópolis em Serenata que vão percorrer as ruas do bairro a partir das 19h. Já a Serenata Imperial fará uma apresentação especial dentro da Serra Serata 2017, a partir das 20h30 no Palácio de Cristal.

Projeto itinerante, o Petrópolis em Serenata vai embalar os moradores do Morin com canções do cantor Francisco de Moraes Alves, o Chico Alves, para homenagear o artista que deixou seu público há 65 anos. Considerado o maior cantor brasileiro, Chico Alves ficou conhecido pelo título de “Rei da Voz” e deixou um legado com mais de 500 discos e diversos encontros musicais com grandes nomes da cena, como Mário Reis, Carmen Miranda, Luperce Miranda, Tute, Noel Rosa, Ary Barroso e tantos outros.

Nesta quinta, o projeto vai relembrar sucessos na voz do cantor, como Mistério de Amor, A Mulher que ficou na taça, Fracasso, Adeus, Cinco letras que choram e muito mais. Os seresteiros darão início à apresentação na confluência das ruas Elísio de Carvalho, altura do número 133, com Bela Vista, seguindo por parte da Rua Pedro Ivo até o final da Rua Almirante Aristides Mascarenhas. Em caso de chuva, a serenata será realizada na Escola Paroquial N. S. da Glória.  

Já no Palácio de Cristal, dentro da programação da Festa Italiana de Petrópolis, os seresteiros da Serenata Imperial vão apresentar um repertório especial que inclui canções italianas para homenagear a Serra Serata com Samba Italiano, Volare, Mia Gioconda e Champagne. Além do programa dedicado aos ítalo-brasileiros, a apresentação, que será ás 20h30, também vai contar com uma participação especial do grupo de seresteiros de Matias Barbosa, Minas Gerais.

Programado para entrar no App Store no último domingo (24.09), o aplicativo Táxi Net Petrópolis deverá chegar à loja da Apple até meados do próximo mês. A garantia é da empresa responsável pela elaboração do software, que informou ter tido problemas para disponibilizar o app para celulares iPhones devido aos gráficos incompatíveis com o sistema operacional. Com isso, a empresa garantiu que já trabalha em uma solução, uma plataforma container chamada Táxi Cidade, onde será possível encontrar o Táxi Net Petrópolis e utilizá-lo por meio desse serviço.

Com apenas dois dias no ar, o aplicativo já conta com 183 cadastros concretizados e mais de 50 taxistas do Centro, Itaipava, Corrêas, entre outros pontos, utilizando o app para garantir suas corridas. Primeiro usuário do Táxi Net Petrópolis, o professor de matemática Marcelo Monsores ficou satisfeito com o serviço prestado. Ele explica que costuma usar táxi para se deslocar, já que dá aulas particulares, e que, com o aplicativo, ganha tempo e comodidade.

“Achei ótimo o aplicativo. Logo que chamei fui atendido pelo Luiz Alberto, que prestou um serviço excepcional. Agora, quero usar a função de programação que tem dentro do aplicativo. Isso vai me dar mais tempo e tranquilidade ao programar e ME deslocar para ir às aulas. Além disso, tem a questão da segurança, porque quando o taxista aceita a sua corrida, você sabe quem é ele, qual o carro em que está, a placa do veículo e a foto do próprio taxista. Como usuário deste tipo de aplicativo, achei o de Petrópolis bem completo”, elogia Marcelo.

Para usar o aplicativo basta fazer o download gratuitamente no Google Play, realizar o cadastro com os dados pessoais e com apenas um clique, necessário para inserir a localização do usuário, já é possível solicitar o taxista. Basta esperar alguns segundos até que a solicitação chegue ao profissional que está mais próximo ao local de origem e que ele aceite a corrida. O cliente, então, recebe informações sobre o condutor, sua localização e o tempo estimado de chegada ao lugar de espera. O usuário pode, ainda, fazer o pagamento via cartão de crédito ou no dinheiro.

“O aplicativo nasce da necessidade de modernização tecnológica. Em diversas cidades existe um parecido e nosso município carecia desse tipo de aplicativo. Desta forma, busquei uma empresa para desenvolver o software e garantir a segurança nas transações, mas só após a liberação é que fui informado do problema para o iOS. Tão logo, eu entrei em contato com a empresa e ela me explicou que já estava providenciando o ajuste e dando o prazo para até meados do próximo mês para poder disponibilizar o serviço”, explica o taxista Kléber Soares, responsável pelo Táxi Net Petrópolis.

A expectativa é que haja o crescimento gradativo de usuários e que toda a frota de cerca de 550 táxis esteja presente para auxiliar o usuário. Pela plataforma, a CPTrans vai conseguir garantir a qualidade no serviço prestado pelos permissionários.

Após a corrida, o passageiro tem a opção de fazer a avaliação do motorista. Isso nos garante que o petropolitano ou turista que utilize o serviço de táxi dê um feedback e que a gente consiga premiar aquele profissional que tenha se destacado. Isso garante, também, segurança para ambos. Uma vez que a gente consegue saber qual o taxista que está atendendo a uma chamada e também quem foi o cliente que a solicitou. Ou seja, é um serviço que traz comodismo, conforto e segurança a quem utilizar.

Cadastro do ponto eletrônico é iniciado na rede de saúde 

A secretaria de Saúde já iniciou o cadastro da biometria de todos os funcionários da rede, inclusive médicos e cargos comissionados, para que a partir do dia 1º de outubro todas as horas de trabalho sejam registradas por meio de ponto eletrônico. A medida agrada à população e também aos funcionários.

Ana Paula de Souza Stutzel, 34 anos, costureira, atendida no Centro de Saúde, aprovou a iniciativa. “Fica mais sério, mais comprometido. Para a assistente técnica da Secretaria de Saúde, Roseli Ribeiro Soares é uma maneira de “todos os servidores e comissionados terem os mesmos direitos e deveres garantidos através do cumprimento da carga horária de trabalho”. Ela vê ainda mais benefícios: “além de ser importante para seguirmos uma rotina de trabalho, agora temos obrigatoriamente que parar uma hora para almoço e sair e entrar no horário correto”, afirma.

Os 37 postos de saúde da família e as 8 Unidades Básicas de Saúde, Coordenação de Epidemiologia, Laboratório Escola da Fase, em Cascatinha, Centro Odontológico, Vigilâncias Sanitária e Ambiental já estão com o Sistema Próprio de Controle de Ponto (SPCP) instalados nos computadores para que o servidor registre a presença por um sistema no computador fornecendo o número da matrícula.

Já os aparelhos de biometria  já estão instalados no Centro Administrativo (Secretaria de Saúde), Hospital Municipal Nelson de Sá Earp, Centro de Saúde, Samu, Pronto Socorro Leônidas Sampaio e Hospital Alcides Carneiro para cadastro dos funcionários.

É uma orientação em escala nacional em muitos estados e municípios feita pelo Ministério Público. Isso dá mais transparência ao gerenciamento do setor público.  Na gestão passada já havia orientação dos MP estadual e federal – em inquérito – determinando a medida que não chegou a ser executada.

“Quem ganha é a população, pois terá o horário de atendimento, principalmente médico regularizado cumprindo a carga horária pactuada no contrato de prestação de serviço junto à Secretaria. Teremos mais organização, controle e qualidade de gestão”, afirma a Superintendente de Atenção à Saúde, Fabíola Heck.

 “Um dos objetivos da implantação do sistema biométrico é permitir ao setor de RH agilidade nos processos da folha de pagamento, controle de horas trabalhadas, horas extras, entre outros. Estamos ainda cumprindo uma determinação do Ministério Público, da Conferência Municipal de Saúde e do Comsaúde”, disse Gil Veríssimo, diretor de RH da Secretaria de Saúde.

 Para o chefe de divisão de apoio, Leandro Cândido Pavone, a instalação do ponto vai promover a organização da rotina de trabalho do servidor.

“Vamos passar por um momento de três meses de adaptação, mas será muito importante para organizarmos a nossa rotina de trabalho. O servidor vai conseguir condicionar seu tempo de trabalho na parte da manhã e da tarde respeitando o horário do almoço de 1 hora de descanso, para mim a mudança é muito positiva”, afirma Leandro Pavone.

 HMNSE - No Hospital Nelson de Sá Earp a biometria tem validade já em outubro, porém em novembro a escala de plantões será alterada. No HMNSE, os enfermeiros cumpriam carga horária de 24 horas com folga de 72 horas e, em alguns casos, de um dia de trabalho por quatro de folga.  Com a biometria, haverá alteração de carga horária de 12hx36h ou o cumprimento de 24 horas por três dias de folga.  O prazo até novembro para que os funcionários se adéquem é um pedido do Sindicato dos Servidores Municipais (Sisep) feito à Secretaria de Saúde.

Projeto incentiva o estudo da Música Popular Brasileira

Sou invencível, O sonho de Ícaro, Dança do Pinguim. O Theatro Dom Pedro se encheu de música, cores e muita alegria nessa terça-feira (26.09), no segundo dia de apresentações do projeto Brasil Musical. Dezessete unidades da rede municipal de Educação, entre escolas e Centros de Educação Infantil participaram do evento.

 O projeto Brasil Musical ocorre na rede municipal há mais de 15 anos.  Promovido pela Secretaria de Educação, por meio da Casa da Educação Visconde de Mauá, tem como objetivo valorizar o desenvolvimento intelectual no processo de aprendizagem integrada.  Nesse ano, as escolas estão trabalhando os temas "A História do Brasil através da MPB e Músicas Infantojuvenis dos anos 80 e 90”.

 Nesse segundo dia de apresentações, cerca de 200 alunos participaram do Brasil Musical. Durante a manhã, as crianças da educação infantil foram o destaque do projeto. À tarde, alunos do ensino fundamental I e II participaram da atividade no Theatro Dom Pedro. Os alunos do Centro de Referência em Educação Inclusiva - CREI - apresentaram a música ‘A Casa’ de Toquinho e Vinícius de Moraes. A E.M Theodoro Machado levou para o placo um pout-pourri com músicas como ‘Sou Invencível’, 'Sonho de Criança’ e ‘Meu pintinho amarelinho’. Já os alunos da E.M Hildebrando de Carvalho se vestiram de vendedores de pipoca para dançar a música da Xuxa. Uni-Dune-Tê foi a música escolhida pelos alunos da E.M Dr. Barros Franco e Pinguim, também da Xuxa, foi a escolha dos alunos da E.M Paulo Saldanha. A Escola São Cristôvão ensaiou com os alunos as músicas Remexe, das Chiquititas e Dig-dig-joy, de Sandy e Júnior. Para fechar as apresentações da manhã, o CEI Sônia Regina Scudeze mostrou todo o talento dos alunos com uma encenação de "Sonho de Ícaro", de Biafra.

Todas as escolas receberam troféu de participação. “Essa é uma oportunidade que as crianças têm de descobrir um pouco mais sobre a história da música brasileira. Sei que os professores e pais relembraram um pouco a infância nessas apresentações. É um orgulho imenso estar à frente desse projeto tão bonito”, explica a diretora da Casa da Educação e criadora do projeto, Catarina Maul.

Nesse ano, uma apostila de orientação foi elaborada pela professora Catarina Maul, diretora da Casa da Educação e responsável pelo projeto, juntamente com o professor e historiador Norton Ribeiro e Jaqueline Valle, com o objetivo de orientar as diretoras sobre o trabalho com os alunos. O último dia de apresentações será 3 de outubro às 13h e contará com a participação de oito escolas com alunos do fundamental I e II.            

“Minha filha dançou a música Pinguim, uma música que já dançamos muito em casa. Adorei essa iniciativa. Todos os alunos estão de parabéns. Parecem artistas de sucesso”, contou Louise dos Santos, mãe da Kemilly Vittória, de 3 anos, aluna da E.M Paulo Saldanha.

Para organizadora do estudo, número de registro de ameaças e lesão corporal indicam que elas encontram canais de denúncias de violência

Município conta Cram e com Núcleo especializado na 105ª DP para acolher e orientar mulher sobre seus direitos 

A rede de acolhimento ao público feminino em Petrópolis, com o Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram) e o Núcleo de Atendimento à Mulher (Nuam) na 105ª Delegacia de Polícia, é o que explica o fato da cidade não ter registrado nenhuma morte por feminicídio – quando o homicídio ocorre pelo único fato de a vítima ser mulher. A análise é de uma das organizadoras do Dossiê Mulher 2017, a major da Polícia Militar Cláudia Moraes. O município não registrou nenhum homicídio ano passado, apesar do índice alto de casos de ameaças e lesão corporal. Os dados foram analisados nessa segunda-feira (25.09), durante a reunião do Conselho Comunitário de Segurança.

A major, que também é coordenadora dos conselhos comunitários de segurança, explica que a violência contra mulher acontece em diversas etapas: começa com a ameaça, evolui para lesão corporal até chegar ao homicídio. De acordo com o Dossiê Mulher 2017, foram realizados 807 registros de ameaças e 844 casos de agressão física.

“O fato de ter um alto número de registros de ameaças ou lesão corporal não significa que a cidade é violenta. Isso mostra que as mulheres se sentem seguras para denunciar esses crimes, denotam uma confiança nas instituições. A denúncia é a grande porta para impedir que se chegue em mortes. Quanto antes a mulher falar, melhor será para protege-la, é isso que permite o trabalho do Cram, da rede de Saúde, da delegacia”, analisa Cláudia Moraes.

“Há cidades que estão fechando esses canais de atendimento e você percebe no Dossiê que há um baixo número de ameaças e lesão, mas tem mortes. Aí a gente só descobre que aquela mulher era vítima de violência quando a gente encontra um corpo”, explica a major.

Os dados de Petrópolis chamam atenção depois de dois casos de tentativa de homicídio realizada por companheiro e ex-companheiro no Alto da Serra e na Mosela, respectivamente. No primeiro, a mulher foi acolhida com a ajuda do Cram, que também contribuiu para que o agressor fosse detido. No segundo, o Centro de Referência acompanha a evolução do estado de saúde da vítima, que segue internada no hospital.

A coordenadora do Cram, Raquel Gonçalves, concorda que o caminho para combater a violência contra o público feminino é através da denúncia e da punição aos agressores.

“Uma das nossas lutas é exatamente para que os agressores não fiquem impunes. Além de dar o apoio psicológico e a orientação jurídica, a gente busca conseguir medidas protetivas para ela. Hoje, os homens estão sendo presos a partir das denúncias que são feitas e isso serve de exemplo para que a gente consiga diminuir o número de casos”, diz Raquel.

O presidente do Conselho Comunitário de Segurança, Lédio Alencar, acredita que a Lei Maria da Penha é o principal fator que alertou as mulheres sobre seus direitos e que a conscientização é o caminho para minimizar a violência contra elas.

“Muitas mulheres deixam de denunciar por medo ou por alguma razão familiar, se omitem. E, com isso, as estatísticas sobem. É preciso que saibam cada vez mais que podem procurar o Cram, a delegacia ou a polícia para se proteger. Elas têm formas de se proteger e devem usar esses mecanismos”, afirma.

Em Petrópolis, 160 mulheres procuraram o Cram esse ano e houve mais 132 atendimentos de retorno (292 no total). O público feminino pode procurar o Cram que fica na Rua Santos Dumont, 100 – Centro. Para denunciar ou solicitar informações, basta ligar para o telefone: 2243-6152. O funcionamento é de 8h às 17h, de segunda a sexta. O Núcleo de Atendimento à Mulher (Nuam) fica na 105ª DP, no Retiro, 24 horas por dia, com policiais femininas atendendo as vítimas de violência em um ambiente reservado. A PM mantém o projeto “Guardiã da Vida”, que atende ocorrência de violência doméstica. Além disso, as petropolitanas também contam com o Ônibus Lilás, que foi reintegrado ao sistema de atendimento em agosto e atua como um “Cram itinerante”. Em outubro, ele estará na Posse para receber as moradoras do distrito.

Mais de 70 pessoas acompanharam a reunião do Conselho Comunitário de Segurança, realizada na Casa dos Conselhos. Estiveram presentes as secretarias de Serviços, Segurança e Ordem Pública e de Assistência Social, a Guarda Civil, o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e a Coordenadoria da Juventude, o 26º Batalhão da Polícia Militar, as duas delegacias, além de entidades como Associação Petropolitana de Pacientes Oncológicos (APPO), grupo Todos por Petrópolis (que dá apoio às forças de segurança do município), União Distrital de Associações de Moradores, OAB Mulher, Centro de Defesa dos Direitos Humanos (CDDH) e Casa Ronald McDonalds. Além do debate, os atores Soninha Maracanã e Thiago Freire também fizeram uma encenação ao som de “Sangrando”, música de Gonzaguinha.