Foram instaladas 11 luminárias e 6 postes novos no entorno do lago e em outras ruas do bairro 

Serviço foi feito a partir de pedidos apresentados ao departamento responsável 

Nogueira ganhou extensão da rede de iluminação pública nesta sexta-feira (10.03). A instalação de 11 luminárias e seis postes foi encerrada e agora o entorno do lago e outras ruas do bairro estão iluminadas. O novo sistema de iluminação deu mais segurança a moradores e frequentadores do bairro, que nos fins de semana tem um movimento ainda maior por conta da presença de visitantes e famílias com casas de veraneio nos distritos. 

Em fevereiro, o setor de iluminação pública esteve no local durante o mutirão de serviços promovidos pela prefeitura. A equipe colheu informações com os moradores e recebeu os pedidos para colocar novos pontos de luz próximo ao lago e nas ruas Norma Maria Rainner e Milton de Carvalho. Após estudo técnico, o trabalho foi feito ao longo da semana. 

A Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis (Comdep) também passou pelo local durante a semana. A Ponte Leopoldina recebeu nova pintura em branco e vermelho, revitalizando o guarda-corpo. 

“Quando fazemos os mutirões, levamos também a equipe de iluminação pública justamente para isso, pegar os pedidos da comunidade e agilizar o serviço. Estamos entregando uma demanda do bairro que conseguimos atender rapidamente”, disse o secretário de Obras, Ronaldo Medeiros. 

Morador do bairro há 60 anos, José Geraldo Machado afirmou que fica feliz em ver o bairro recebendo atenção da prefeitura. 

“Eu estou sempre tentando mobilizar os moradores, empresários e a prefeitura para fazer melhorias por aqui. Por isso é bom ver esse tipo de serviço. O lago ficava muito escuro, agora, com a nova iluminação, vai ficar muito melhor”, disse o morador.

Uma operação conjunta entre a Guarda Civil e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente notificou sete estabelecimentos e atendeu 28 ocorrências. As operações, que começaram na quinta (09.03), tiveram a segunda etapa realizada nesta sexta-feira (10). A ação foi planejada com base em denúncias de crimes ambientais. Nos sete estabelecimentos fiscais verificaram que os responsáveis não possuem alvará de funcionamento, nem o licenciamento ambiental obrigatório. A equipe atendeu chamados nos bairros Cascatinha, Nogueira, Itaipava, Corrêas, Valparaíso e Quitandinha. 

“O objetivo dessas operações é coibir os crimes ambientais que acontecem em Petrópolis. O saldo é bastante positivo. Nossa equipe conseguiu atender a um número grande de demandas em dois dias. Na semana que vem vamos organizar uma nova operação ao lado da Guarda Civil, sempre atendendo as demandas mais urgentes”, afirmou o coordenador e futuro secretário de Meio Ambiente, Fred Procópio. 

Na quinta-feira, os agentes notificaram o responsável por uma obra na Rua Visconde do Uruguai, no bairro Valparaíso. As intervenções realizadas não estavam autorizadas pela Secretaria. O dono do terreno tem prazo de cinco dias para solicitar os documentos, caso não faça neste prazo, será multado. No mesmo dia, em Corrêas, os fiscais flagraram uma oficina mecânica, que funciona como lava-jato, sem autorização. O proprietário foi autuado e precisa apresentar a licença ambiental em um prazo de 90 dias. 

Já na sexta-feira, os fiscais notificaram uma obra na Rua Venezuela, no Quitandinha. Os responsáveis não possuem alvará de funcionamento, nem o licenciamento ambiental obrigatório. Eles têm um prazo de 90 dias para entregar a documentação na secretaria. 

O fiscal da Secretaria de Meio Ambiente, Miguel Fausto, explicou como foi organizada a ação. 

“Nas últimas semanas recebemos uma série de denuncias. Com a Guarda Civil ao nosso lado, pudemos atender a maioria das solicitações. Temos nossos critérios técnicos para dar prioridade a cada chamado. Seguimos coibindo os casos de desmatamento, queimadas e movimentações irregulares de terra”, disse. 

Um novo cronograma de atendimento será montado de acordo com as demandas que chegarem ao Meio Ambiente. “As operações em conjunto continuarão sendo realizadas. Durante muito tempo não houve fiscalização e estamos mudando esta realidade. O nosso trabalho é coibir os crimes ambientais que vêm acontecendo na cidade e isso será feito com rigor”, assegura Fred Procópio.

As solicitações dos usuários feitas através da Central de Atendimento da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) foi zerada pelos agentes em menos de três meses da nova gestão da Prefeitura. Foram 1.154 demandas atendidas em 70 dias, que estavam acumuladas desde 2015. Os pedidos eram referentes a retirada de veículos abandonados, pintura de vias, colocação de sinalização, entre outras. Os esforços dos agentes de trânsito foram fundamentais para a conclusão do trabalho. 

Nos últimos dois anos a orientação aos agentes de trânsito era que ficassem parados com os veículos da companhia, já que o recurso para abastecer os veículos foi cortado. A falta de gestão anterior acabou por acumular um número significativo de solicitações, resolvidos em tempo recorde. “Isso, sem dúvida, é o resultado dos nossos agentes, que estão motivados e trabalhando com afinco para resolver as demandas da cidade”, elogia o diretor-presidente da CPTrans, Maurinho Branco. 

Só no nos primeiros 10 dias de março, quase 200 solicitações foram atendidas. Em fevereiro, foram mais de 400 pedidos, referentes a veículos estacionados em porta de garagem e em viradouros de ônibus, problema de sinalização, denúncia de transporte irregular, entre outras. No mesmo período, a companhia advertiu 539 veículos e emitiu 284 notificações. 

“Estamos vivendo uma nova realidade dentro da CPTrans. Essa gestão representa o estilo de trabalho do prefeito Bernardo Rossi, que mesmo sem recurso, valoriza e motiva o trabalho dos profissionais da casa. Os agentes estavam extremamente desmotivados. Conversamos com as equipes e mostramos que, juntos, podemos construir uma cidade melhor. O reflexo é visível, na qualidade do trabalho que eles estão executando”, destaca Maurinho Branco. 

Agente de trânsito há 18 anos na CPTrans, o hoje chefe de divisão de apoio ao trânsito, Rodrigo Magalhães, explica que o bom resultado é proveniente do respeito e da valorização que a equipe é tratada. “Antigamente os agentes se sentiam oprimidos, não tinham acesso à chefia e, claro, estavam desmotivados. Como havia restrição no uso do combustível tínhamos que ficar baseados para economizar. Por mais que quiséssemos trabalhar a gestão nos podava. Hoje a realidade é outra”, desabafou. 

Nesta semana, uma operação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente em parceria com a Guarda Civil notificou sete estabelecimentos que não possuem licenciamento ambiental obrigatório. No total, foram atendidas 28 ocorrências em locais como Cascatinha, Nogueira, Itaipava, Corrêas, Valparaíso e Quitandinha. A operação foi realizada a partir de denúncias de crimes ambientais. 

A população de Petrópolis tem, entre os canais para informar crimes ambientais, o “Linha Verde”, serviço mantido pelo Disque Denúncia para esta finalidade. Este ano foram 22 denúncias de maus tratos, caça ilegal e comércio de animais, desmatamento e extração de árvores e poluição do ar – cinco a mais do que no mesmo período em 2016. Todas elas são recebidas de forma anônima e encaminhadas imediatamente para a Secretaria. A pasta responde da maneira mais rápida – dependendo do problema, é necessário apoio da Polícia Militar, como no caso de soltura de balões. 

Dentro dessa parceria entre a Secretaria e a Linha Verde, o contato é rápido. Após recebimento, a denúncia é repassada para o Comando de Polícia Ambiental (CPAm), que encaminha para a Unidade de Policiamento Ambiental (UPAm) correspondente, que, no caso de Petrópolis é a de Três Picos. Em geral, as denúncias feitas nesse serviço são tratadas como prioridade devido à gravidade do problema. 

De acordo com o Linha Verde, Centro, Itaipava e Quitandinha são os bairros com maior número de reclamações desde 2015. Foram 259 chamados nesse período. 

“A atuação em conjunto é fundamental para combater os crimes ambientais. Mas a peça principal dessa engrenagem é a população, que faz a denúncia. As denúncias são de todos os tipos, desde desmatamento até soltura de balões. Em parceria com o Linha Verde e com outros setores da prefeitura, como a Guarda Civil, podemos realizar um trabalho sólido, coibindo a ação dos criminosos”, afirma o coordenador e futuro secretário de Meio Ambiente, Fred Procópio. 

“É imprescindível que o petropolitano continue contribuindo com informações ao Linha Verde, a fim de que a própria Secretaria possa receber essas denúncias e executar as ações de redução ao crime ambiental em Petrópolis”, explica o coordenador do Disque Denúncia, Zeca Borges.]

Os assuntos que podem ser denunciados são maus tratos contra animais, queimadas, extração de árvores, extração irregular do solo, guarda e comércio de animais silvestres, caça ilegal de animais, locais de fabricação, comercialização e soltura de balões, poluição do ar, poluição das águas, desmatamento florestal, pesca irregular, construção irregular, lixo acumulado, locais de venda e fabricação de cerol e linha chilena. 

O telefone do Linha Verde é: 0300-253-1177. O custo é de uma ligação local

Mostra comemorativa pelo Dia da Mulher já pode ser visitada e ficará em cartaz no mês de março

Para homenagear as mulheres, em especial as de Pedro do Rio, o Centro Cultural do distrito exalta e valoriza a arte feminina com a exposição “Mulheres Pedrorienses e suas belas artes”. Mais de 60 trabalhos de 12 artistas da comunidade estão expostos no espaço durante todo o mês de março. São pinturas e artesanatos revelando o talento, alguns ainda desconhecidos, das moradoras de Pedro do Rio. A mostra pode ser visitada de segunda a sexta-feira, de 9 às 18h, com entrada gratuita.

“Acredito que mostrando o talento dessas belas mulheres é uma forma de homenagearmos, de modo geral, todas as mulheres. E o encanto da exposição é que elas estão se descobrindo, pois muitas moradoras já se conhecem há anos, mas não tinham ideia da arte que produziam”, explicou Joel Vieira, coordenador do Centro Cultural.

Estão expostos trabalhos em telas de pintura, colchas e toalhas de crochê, patchwork e artesanatos com garrafas. O acervo revela a sensibilidade feminina e o lado artístico de mulheres de 30 a 93 anos de idade.

“O público e elas estão adorando essa oportunidade de ver outra face da amiga, da vizinha. E estão gostando tanto que muitas mulheres estão se interessando em expor também seus trabalhos aqui”, comentou Joel.

O Centro Cultural Celina de Oliveira Barbosa, em Pedro do Rio, funciona de segunda a sexta-feira, de 9 às 18h. A visitação no espaço e na exposição é gratuita.

 

Esporte é ensinado também para alunos com deficiência

A história da capoeira começa no século XVI, na época em que o Brasil era colônia de Portugal. Com o passar do tempo, a arte conquistou cada vez mais adeptos, de todas as idades. Em Petrópolis, o professor Evandro de Souza, conhecido como “Fumacinha”, atua em escolas da rede municipal ensinando o esporte para as crianças, com destaque para os alunos especiais. Através da capoeira, as crianças conquistaram avanços importantes no desenvolvimento da coordenação motora e cognitiva.

“O trabalho desenvolvido pelo professor Fumacinha nos emociona. Além de ensinar a técnica, ele tem um olhar especial e muito cativante que aproxima as crianças. Elas adoram e nós temos muito orgulho de contar com a ajuda desse profissional na rede municipal de educação. É uma determinação do prefeito Bernardo Rossi que os alunos tenham cada vez mais acesso a atividades esportivas e lúdicas na rede”, afirma o secretário de Educação, Anderson Juliano.

A paixão de Fumacinha pela capoeira começou quando ele tinha dez anos. Há 23 anos ele realiza trabalhos com crianças. Segundo ele, aproximadamente 250 alunos de Petrópolis e São José do Vale do Rio Preto que possuem necessidades especiais participam das aulas.

“Conversei com profissionais, outros professores, fiz contato com pessoas para desenvolver da melhor forma possível esse trabalho. Não é fácil, mas conversamos com a escola para saber quais exercícios cada aluno pode fazer e adaptamos as atividades. A capoeira melhora a mobilidade deles. Alguns tinham dificuldade para levantar e hoje fazem isso, sozinhos. Ajuda na coordenação motora também”, apontou Fumacinha.

Jussara Lima é mãe de Ivan, de 25 anos. Cadeirante, Ivan tem paralisia cerebral com distonia generalizada. Ele faz aulas com Fumacinha há um ano. “Eu fiquei maravilhada porque pensei que capoeira ele nunca poderia fazer. Mas o professor me procurou e disse que queria trabalhar com ele. Ivan adora, ama. Fumacinha trata as crianças com muito carinho e o meu filho teve melhoras significativas nos movimentos com a ajuda da capoeira”, afirmou.

Em 26 de novembro de 2014, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura), declarou a roda de capoeira como sendoum patrimônio imaterial da humanidade. De acordo com a organização, a capoeira representa a luta e resistência dos negros brasileiros contra a escravidão durante os períodos colonial e imperial da história do Brasil.

Metas já são para abril; informatização do sistema também dará agilidade ao serviço

Uma série de melhorias estão sendo realizadas no órgão máximo de proteção ao consumidor de Petrópolis, o Procon. As medidas acontecem para ampliar e melhorar a qualidade no atendimento e garantir à população a resolutividade nas reclamações. O espaço começa a receber melhorias para ser informatizado, outras linhas de telefones serão reativadas, além do horário de atendimento que será ampliado. O serviço também será expandido para Itaipava. As medidas deverão ser concluídas até o mês de abril.

A informatização dos atendimentos será o primeiro passo para melhorar os serviços e será possível graças à doação de computadores da Defesa Civil, que estavam guardados desde o ano passado. Nos equipamentos serão utilizados o Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), que irá adiantar ainda mais o serviço, já que os formulários de reclamações serão feitos on-line e o sistema enviará, automaticamente, para a empresa alvo da irregularidade.

“É inadmissível que o atendimento continue sendo feito à mão. Hoje, em média, cada reclamante passa 50 minutos aqui, preenchendo papelada, contatando as empresas. Isso é muito demorado. São apenas 15 pessoas atendidas por dia, e mediante distribuição de senha, e esse número é muito baixo considerando uma população de 300 mil habitantes. Quando chegamos aqui nos deparamos com um atendimento precário: estrutura ruim, computadores doados estragando dentro dos armários, telefones sem funcionar. Uma situação de total abandono”, explicou o coordenador do órgão, Bernardo Sabrá.

Nem mesmo a estrutura do prédio – ao lado da Câmara de Vereadores – é conservado. Em dias de chuva as salas ficam inundadas. Água escorre pelas paredes e das calhas de iluminação. “É um ambiente inadequado para o usuário e para o funcionário, além de comprometer o armazenamento de dados e documentos”, completa Sabrá. (vídeo em anexo)

As melhorias para os usuários serão expandidas e descentralizadas. O Procon passará a ter um polo de atendimento à população em Itaipava, no Centro de Cidadania. A medida visa atender as pessoas que moram nos distritos, e que, muitas vezes, se deslocam até o Centro para realizarem as reclamações. Além disso, na sede do órgão, o horário de atendimento será ampliado em duas horas – de 10 às 17h. Atualmente, o usuário só tem acesso ao serviço a partir das 12h.

“Encontramos uma situação precária ao chegar aqui. Não há relatórios efetivos, os funcionários estão sobrecarregados. Vamos dar o choque de gestão que o prefeito Bernardo Rossi pediu, aumentando a eficiência e a qualidade do trabalho. Estamos planejando para poder atender o usuário da melhor forma possível, mas também para fiscalizar empresas que desrespeitem o consumidor. A qualidade no atendimento tem que vir de casa e é por isso que estamos focados em garantir um serviço de qualidade”, destacou o coordenador do órgão.

Mostra em comemoração aos 174 anos da cidade será inaugurada nesta sexta-feira (10.03) na Galeria Van Dijk

Exposição “O Olhar-Bety Watkins” e “Memória da Aéropostale” entram em cartaz na Galeria Aloísio Magalhães e Espaço Alternativo

Para celebrar os 174 anos de Petrópolis – no dia 16 de março – a Fundação de Cultura e Turismo resgata, em seu acervo, registros fotográficos da Cidade Imperial em cliques que revelam seu presente e passado. As imagens compõem a mostra “Petrópolis: Ontem e Hoje”, que será inaugurada nesta sexta-feira (10.03) na Galeria Van Dijk, no Centro de Cultura Raul de Leoni. Outras duas exposições também entram em cartaz, nesta sexta, na Galeria Aloísio Magalhães e Espaço Alternativo. São elas a mostra “O Olhar-Bety Watkins” e “Memória da Aéropostale”.

Na mostra fotográfica comemorativa, o público terá a oportunidade de conferir duas versões de Petrópolis em cliques de fotógrafos convidados a reinterpretarem os mesmos locais da cidade registrados nas fotos antigas. Mais que imagens encantadoras da charmosa Cidade Imperial, a proposta revela as perceptíveis mudanças nos traços do município ao longo do tempo.

Depois de um mês em cartaz no Centro Cultural Estação Nogueira, chega ao Centro de Cultura Raul de Leoni a síntese do trabalho de uma artista carioca por nascimento, mas petropolitana de coração. Em 15 obras de diversas tendências estilísticas, o público poderá apreciar o trabalho da restauradora e artista plástica Bety Watkins. A mostra revela as paixões da artista, suas viagens retratadas em telas, e a do marido, que presta homenagem à amada, falecida no ano passado. A exposição tem curadoria de Dulce Maia.

No Espaço Alternativo, os grandes pioneiros da aviação mundial são celebrados em fotos, textos e documentos na exposição itinerante que fica em cartaz durante todo o mês de março. “Memória do Aéropostale” revela a origem de uma das principais empresas da aviação, a Air France, companhia que se formou pela fusão de cinco outras empresas, entre elas a Aéropostale, na história que une a França e o Brasil. Mais do que contar parte importante da história da aviação, a mostra busca divulgar no Brasil o projeto de tombamento da rota da antiga Aéropostale pela Unesco. A exposição é uma realização da Associação Memória da Aéropostale no Brasil (AMAB) e do Raide Latécoère.

Todas as exposições têm entrada franca. As mostras podem ser visitadas de segunda a sexta-feira, de 10 às 17h, exceto “Memória do Aéropostale”, em cartaz no Espaço Alternativo, que pode ser visitada de 9 às 18h.

Serviço

Exposição “Petrópolis: Ontem e Hoje”

Onde: Galeria Van Dijk, no Centro de Cultura Raul de Leoni
Quando: de 10 de março a 7 de abril
Visitação: de segunda a sexta-feira, de 10 às 17h

Serviço

Exposição “O Olhar-Bety Watkins”

Onde: Galeria Aloísio Magalhães, no Centro de Cultural Raul de Leoni
Quando: de 10 de março a 7 de abril
Visitação: de segunda a sexta-feira, de 10 às 17h

Serviço

Exposição “Memória do Aeropostale”

Onde: Espaço Alternativo, no Centro de Cultura Raul de Leoni
Quando: de 10 de março a 7 de abril
Visitação: de segunda a sexta-feira, de 9 às 18h

Objetivo é o de estimular e capacitar as escolas municipais e Nudecs para prevenção de desastres.

As ações propostas pelo projeto “Fortalecendo a Resiliência aos Desastres na Região Serrana do Rio de Janeiro” já foram implantadas nas dez escolas municipais escolhidas para fazerem parte do programa. A primeira fase, que diz respeito à formação de Comitês de Segurança Escolar, está sendo completada nessa semana, com a formação do comitê na Escola Municipal Alto Independência.

O projeto que é financiado pela Fundação C& A Internacional e implementado pela Save the Children e pelo Instituto Fonte pelo Desenvolvimento Social, tem o objetivo de estimular e capacitar as escolas municipais e núcleos comunitários de Defesa Civil (Nudec) para se preparar e se prevenir de situações de desastres. Entre as medidas previstas estão a formação do Comitê de Segurança Escolar em cada escola, construção dos Mapas de Risco Escolares e construção do Plano de Ação e Segurança Escolar.

“Essa ação é muito importante para as escolas, alunos e para a toda a cidade e por determinação do prefeito Bernardo Rossi, a secretaria de Educação apoia todas as ações do projeto. As crianças aprendem e repassam as informações sobre prevenção de riscos para as famílias e comunidade, ou seja, é um trabalho que tem continuidade”, afirmou o secretário de Educação, Anderson Juliano.

Em todas as escolas foram construídos uma árvore de acordos e divididos os participantes dos Comitês em cinco Brigadas Escolares: prevenção, preparação, resposta, primeiros socorros e apoio psicossocial.

“A avaliação dos grupos é muito boa. Na maioria das escolas o Comitê se mostrou ativo e plural com a participação de orientadoras, estudantes, professores, funcionários e pais e mães dos estudantes. No decorrer do projeto também entrarão no comitê membros de Nudecs locais e agentes de saúde e endemias. Além da formação dos comitês, este primeiro encontro serviu para apresentar para o grupo os conceitos básicos para conhecer o que é o risco. Assim, já definimos as principais ameaças naturais e antrópicas, por meio da Matriz de Risco, que podem atingir a escola, entendemos o conceito de vulnerabilidade e listamos capacidades básicas para fazer frente aos riscos”, disse Rodrigo D´Almeida, da equipe Fortalecendo a Resiliência.

Nas próximas semanas as escolas receberão a visita de um estudante da UFF encarregado de aplicar os questionários de linha de base. As informações formarão uma linha dos conhecimentos, atitudes e práticas dos participantes no início do projeto. O objetivo é o de medir o quanto foi apreendido sobre redução de risco de desastres nas escolas. Nos próximos encontros serão construídos os mapas de riscos nas escolas. O comitê vai definir como funcionará o sistema de alerta e construirá uma matriz de responsabilidades envolvendo os comitês. Este protocolo de ação será testado no último trimestre do ano durante simulados práticos.

O fechamento do projeto ocorrerá em dezembro com um seminário envolvendo todas as escolas e comunidades participantes nos dez territórios.

As dez escolas participantes do projeto são: E.M Luis Carlos Soares – Morin; E.M Clemente Fernandes – 24 de Maio; E.M Alto Independência – Alto Independência; E.M Santa Teresinha – Pedro do Rio; E. A Araras – Araras; E.M Beatriz Zaleski – Posse; E.M Amélia Antunes – Madame Machado; E.M Prof. Nilton São Tiago – Nogueira; E.M Fábrica do Saber – Cascatinha; E.M Johann Noel – Bingen. Uma reunião com as diretoras das escolas e os formadores do projeto foi marcada para o dia 3 de fevereiro. O projeto faz parte de uma pesquisa mundial que engloba cinco países: China, Índia, Bangladesh, México e Brasil, sendo que no Brasil, o projeto só ocorre em Petrópolis.

Companhia organizou uma festa com café da manhã, entrega de rosas e apresentação de dança

Uma comemoração na sede da Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis (Comdep) marcou o Dia Internacional da Mulher na manhã desta quarta-feira (08.03). Foi oferecido um café da manhã para as funcionárias, que receberam rosas das mãos do vice-prefeito Baninho e do diretor-presidente da empresa, Wagner Silva. Além disso, elas assistiram uma apresentação de dança. Dos 1,1 mil funcionários, a companhia tem 250 mulheres espalhadas em diversos setores, desde a limpeza e conservação da cidade até funções internas.

Baninho representou o prefeito Bernardo Rossi e afirmou que o trabalho das funcionárias já se apresenta em todo município. “O prefeito pediu que eu viesse aqui trazer o abraço e agradecer a cada uma de vocês. Gostaria de ressaltar o empenho de todos. A cidade já está com outra cara por causa do trabalho de cada uma aqui. Vocês são caprichosas e carinhosas, e por isso são o orgulho da Comdep”, declarou o vice-prefeito.

Para o presidente da Comdep, Wagner Silva, o trabalho delas vai ajudar a reerguer a empresa. “Vocês são muito importantes para a cidade, para a companhia e para a família de cada uma. Eu sei da dificuldade que todas têm para dar conta de todas as tarefas, mas vocês sempre encontram tempo para tudo. Tenho certeza que o trabalho de vocês vai nos ajudar a consertar os problemas que encontramos quando entramos aqui”, disse Wagner Silva, parabenizando a cada mulher que atua na companhia.

Após os discursos, eles cumprimentaram as funcionárias e deram flores de presente para as mulheres da Comdep. Entre elas estava a assistente financeira Verônica Sant’Anna de Lima, que foi escolhida como destaque da companhia. A comemoração ainda contou com meninas do balé da professora Fátima Cruz, do Colégio Estadual Princesa Isabel. Quatro meninas dançaram ao som da música “Fascinação”, de Elis Regina. O pastor Alex Vieira, também funcionário da Comdep, fez uma oração pedindo a proteção das trabalhadoras.

A telefonista Sônia Leite Guimarães, que trabalha atualmente na ouvidoria, adorou a festa. Com 17 anos de casa, ela ressalta a importância de valorizar e reconhecer o público feminino nesta data. “Somos guerreiras e batalhadoras, multitarefas, tendo que dar conta do trabalho, de casa, dos filhos, da família. Aqui na companhia, eu visto a camisa da empresa”, afirma.

 Há 27 anos, Sônia venceu o câncer de mama. A luta contra a doença a levou para Associação Petropolitana de Pacientes Oncológicos (APPO), onde chegou a ser presidente da instituição. A história não se apagou: ela faz questão de se colocar sempre à disposição das demais colegas que precisam de ajuda em alguma dificuldade. “Na verdade, Dia da Mulher é todo dia”, enfatiza.