Notícias

Operação Verão visa inibir estacionamento irregular e motoristas dirigindo embriagados

Veículos que foram flagrados estacionado de forma irregular em locais próximos a cachoeiras e poços serão multados e rebocados pela CPTrans. A medida faz parte da Operação Verão que começou no fim do ano passado e que será intensificada pelos agentes da companhia. A intenção é inibir a prática desse tipo de irregularidade e impedir que motoristas dirijam após o consumo de bebidas alcoólicas. De maneira intermitente, os agentes de trânsito irão fiscalizar regiões do Bonfim, Itaipava, Secretário, Rocio e Caxambu punindo, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, as irregularidades.

A Operação Verão teve a sua primeira edição em 2017 e mais de 1000 veículos foram notificados e receberam orientação dos agentes da companhia sobre como proceder para se divertir, sem atrapalhar o trânsito ou representar insegurança para si e seu próximo. Para se ter uma ideia, em apenas um dos fins de semana, 960 motoristas chegaram a ser notificados. Esse tipo de ação surtiu efeito: nenhum acidente foi registrado nessas áreas durante o período que a operação ocorreu.

A atuação sempre vai priorizar a educação no trânsito, conversando e explicando os motoristas sobre como proceder sem atrapalhar o seu próximo. A CPTrans tem um histórico muito bom com essas ações, mas, independentemente delas o morador ou comerciante pode e deve denunciar a irregularidade à CPTrans pelos telefones 156 e 2237-1703. Isso é importante para que a Companhia possa enviar equipes e os flagrantes sejam realizados no ato. A CPTrans tem um número pequeno de agentes que se desdobram para atender o maior número possível de locais, por isso é importante contar com o apoio da população.

Na última segunda-feira (12.02), a equipe da companhia compareceu à Estrada da Vargem Grande, próximo à Cachoeira do Rocio, após solicitação de moradores sobre o estacionamento irregular. A equipe procedeu com as advertências aos motoristas. O objetivo, agora, é intensificar o serviço, uma vez que durante o período de Carnaval a equipe atuou em 64 eventos, atendendo a toda a demanda da cidade. A ação teve resultados positivos, com o trânsito fluído na maioria dos locais onde houve evento de Carnaval.

São 300 vagas para os interessados que podem fazer a inscrição pessoalmente

Seguem abertas as inscrições para a Corrida de Verão que acontece no dia 25 de fevereiro. São 300 vagas para a prova que tem um percurso de 7 quilômetros com largada na Cruz Vermelha, às 8h, e chegada no mesmo local. Os interessados em participar podem ir até a sede da Cruz Vermelha, que fica na Rua Carlos Gomes, 6, na entrada da Mosela. O valor da inscrição é de R$ 48 e os corredores terão direito a um kit composto por uma camisa, um chip de cronometragem e uma medalha de participação.

A largada será na Rua Carlos Gomes, seguindo pelo Quarteirão Ingelheim, descendo a Rua Henrique Cunha, depois a Frederico Pinheiro, a Afrânio Peixoto até a Rua Bingen. O retorno acontece até em frente ao Hospital Santa Teresa, seguindo pela Paulino Afonso, Francisco Manoel até a Ponte da Piabinha, quando é feito o retorno para a Cruz Vermelha.

“Não será obrigatório, mas quem quiser e puder ajudar, estaremos recolhendo 1kg de alimento não perecível, que vamos doar para Comunidade ampla visão, que fica no Duarte da Silveira, e precisa de ajuda”, afirma Marli Baffa, que representa a instituição em Petrópolis.

A prova acontece com o apoio da prefeitura, por meio da Superintendência de Esportes, da Companhia de Trânsito de Petrópolis (CPTrans) e da Guarda Civil Municipal. O objetivo é estimular cada vez mais a corrida de rua, considerado o esporte mais democrático do mundo. Dessa maneira, a Superintendência está estimulando a prática esportiva no município.

Atualmente 21 provas fazem parte do calendário da Superintendência e a expectativa é de que esse número chegue a 30. Os corredores da cidade terão uma grande variedade de provas ao longo do ano, com corridas em montanhas, trilhas e asfalto. O objetivo é que os petropolitanos cada vez mais pratiquem atividades físicas.

Em março, no dia 25, acontece mais uma etapa do Circuito Cervejeiro de Corrida, que também está com as inscrições abertas no site do evento. Na mesma data acontece o Serra Kids. No dia 8 de abril tem o Circuito Pocket Run, no Centro.

Cada vez mais os petropolitanos estão aderindo à modalidade e a Superintendência acredita no sucesso de cada prova realizada no município. A pasta está oferecendo ao longo do ano outros estilos de prova, com trechos em montanhas e trilhas cidade.

O Centro Cultural Estação Nogueira vai receber a exposição de artes plásticas “Colorindo a Vida”, da artista Márcia Loretti, entre os dias 02 e 31 de março. Cheia de cores fortes, as obras refletem a forma com que a artista vê a vida, já que ela transformou diversos momentos e vivências em arte. Petropolitana, Márcia também é psicanalista e diz que as obras vão muito além da estética.

“A arte transforma a vida da gente. Nas minhas obras uso sempre as cores quentes. Quando estamos tristes, elas nos estimulam a enxergar outros caminhos. Então as pessoas podem encontrar muitas cores fortes, como amarelo, vermelho, abóbora nesta exposição. Mas também o azul, para dar um equilíbrio”, explica Márcia Loretti, que há 19 anos é artista plástica.

Ela garante que o público encontrará na exposição quadros coloridos, cheios de vida, com muita expressão e que revelam um pouco de sua trajetória. A artista, que é nascida em Petrópolis, mas hoje é moradora de Areal, já teve suas obras expostas até fora no exterior, em países como Portugal e Itália, por exemplo. Com trabalhos reconhecidos através de premiações, ela conta com produção de pinturas em painéis, tecidos, material reciclado, trabalho em restauro, entre outros.

O Centro Cultural Estação Nogueira fica na Avenida Leopoldina, 317, Nogueira. O local funciona de 9h às 17h, de segunda a sexta-feira; de 9h às 14h aos sábados; e de 9h às 13h no 1º e 4º domingos do mês, pontos facultativos e feriados.

Equipe multidisciplinar orientará pacientes no momento da alta e por telefone no período de reabilitação domiciliar

Pela primeira vez um hospital público em Petrópolis instala um sistema para ouvir o paciente depois da alta hospitalar. O procedimento inicia ainda neste semestre no Alcides Carneiro, onde, em 2017, passaram por cirurgias mais de 7 mil pessoas.  

Os pacientes cirúrgicos terão continuidade do tratamento mesmo depois da alta médica. A segurança do paciente e o cuidado individualizado são os principais norteadores do protocolo que reforça para os usuários a importância de seguir as orientações profissionais para os cuidados com o banho, curativos a serem feitos em casa, fisioterapia, alimentação adequada, entre outros.

Pelo protocolo, a equipe formada por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêuticos, psicólogos, nutricionistas e fisioterapia, que esclarecerão as dúvidas e entregarão orientações ao paciente. Em até 15 dias após a alta, uma enfermeira irá telefonar para o paciente para saber se as orientações estão sendo seguidas e como está a recuperação do mesmo.

A iniciativa acompanha o crescimento do hospital que em 2017 realizou 10.062 internações, 8% a mais que no ano de 2016 quando foram realizadas 9.316.  A média de permanência destes pacientes é em média de 6 dias, nos 226 leitos disponíveis na unidade.

É preciso investir em projetos que tragam melhorias para o atendimento e informação dos pacientes. Este tipo de ação permite que o pós-operatório de cada um seja orientado de forma específica, observando as particularidades de cada caso, até para que o paciente se sinta seguro ao ir para casa. A individualidade de cada paciente precisa ser observada para que possamos oferecer o atendimento que nossa população merece.

O hospital também avançou com relação ao número de atendimentos ambulatoriais: foram 69.402, 6% a mais que 2016 com o total de 65.368. Ainda foram realizados 7.635 cirurgias e partos em 2017, 9,8% a mais que 2016 quando foram realizadas 6.959. Foram realizados 391.650 exames que representam 6,7% a mais que em 2016 quando foram realizados 367.153.

O hospital está em uma crescente e estamos investindo para ampliarmos o acesso, o número de cirurgias, atendimentos, exames e procedimentos em geral. O novo protocolo é uma oportunidade para os pacientes tirarem suas dúvidas e ainda buscaremos a continuidade do cuidado humanizado e assim conseguimos diminuir ou contribuir para evitar a reospitalização.

Novo centro cirúrgico e melhorias no centro de esterilização

Explorando todo potencial cirúrgico do Hospital Alcides Carneiro, a prefeitura projeta para este ano a criação de mais uma sala para o centro cirúrgico e reformas do centro de material e esterilização (CME). O centro cirúrgico do HAC, que conta com seis salas cirúrgicas, em média a unidade realiza 640 procedimentos por mês entre média a alta complexidade que significam 7,6 mil cirurgias de todas as especialidades disponíveis.Para o diretor da unidade, Filipe Furtuna, o atendimento por telefone reforçará as orientações já passadas na unidade.

“Procuramos deixar bem claros os cuidados em casa, que envolvem a forma correta de se fazer um curativo, fazer os exercícios recomendados, tomar os remédios nos horários indicados pelo médico. São cuidados tão importantes quanto à cirurgia em si, já que sem a continuidade do tratamento os resultados não serão 100% eficazes”, disse.

A iniciativa agradou pacientes e acompanhantes já internados no hospital. Denise Conforte é acompanhante de uma paciente que está internada na ala de oncologia e ginecologia do HAC e elogiou o atendimento humanizado das equipes.

“Acho esta iniciativa muito importante. Isto representa o espírito acolhedor que os profissionais da saúde aqui no Alcides Carneiro tem pelos atendidos. Tenho vindo acompanhar minha colega há 18 dias e não tenho nada a reclamar do serviço oferecido. A ouvidoria tem nos auxiliado de forma exemplar nas nossas dúvidas e nos contatos com as equipes de enfermagem e de médicos. Sabendo que vamos receber mais este acompanhamento, mesmo após a ida para casa, nos conforta e nos passa um sentimento de segurança”, disse.

Trabalho de manutenção de rede de águas pluviais tem sido intenso em Petrópolis por causa desses problemas

Só nessa semana, quatro locais tiveram problemas para passagem de ônibus por causa de rompimento de manilhas. A Secretaria de Obras precisou agir rapidamente para permitir a volta da circulação do transporte coletivo na Rua Cândido Portinari (Mosela), na Rua João Macedo (Gulf), na Rua Aldo Tamancoldi (Alto da Serra) e na Rua João Balter (Bataillard). Em todas elas, foi necessário trocar as peças quebradas. Em toda a cidade houve manutenção, em 2017, em 748 pontos em 222 locais.

E o que explica esses problemas são três fatores: a chuva intensa, o adensamento populacional e a corrosão das manilhas por reagentes químicos presentes na água. As manilhas têm vida útil, em média, de 40 a 50 anos. E a maior parte da rede de águas pluviais é antiga, foi implantada há mais de 30 anos. Uma época em que a população era menor: de acordo com o levantamento populacional do IBGE, em 1980 Petrópolis tinha 242 mil habitantes – bem distante da estimativa feita no ano passado, de 298 mil pessoas.

“As redes eram feitas para atender um determinado número de pessoas e hoje acaba atendendo mais. Uma rua que tinha 20 casas há anos atrás agora tem 30. Isso traz impacto para a rede”, explica o gerente de manutenção viária, Carlos Alberto Ribeiro – ele é o responsável pelo serviço de manutenção de rede na Secretaria de Obras.

Na Rua Cândido Portinari, uma das que teve o problema esta semana, o serviço foi feito pela segunda vez em seis meses. Porém, o problema ocorreu em pontos diferentes, o que ajuda a evidenciar que a rede é muito antiga.

“No ano passado já havia tido esse mesmo problema e eles tiveram que vir aqui para fazer a manutenção. Mas o pessoal veio rápido para fazer o trabalho e é muito importante porque o ônibus acaba não subindo a rua e atrapalha a gente”, disse o industriário Antônio Pascoal, que mora na Rua Cândido Portinari.

Mais chuva, mais problemas com manilhas

O principal fator, no entanto, é chuva, que tem sido maior nos últimos tempos. Em janeiro de 2018, alguns locais chegaram a registrar um volume de água de 180% acima do mesmo mês no ano passado. No Dr. Thouzet, por exemplo, o acumulado de chuva este ano foi de 520 milímetros, muito mais alto que os 186 milímetros registrados em 2017. Isso não foi uma situação isolada: quase todos os pluviômetros da cidade tiveram um volume de chuva maior.

O motivo, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), é o maior número frentes frias estacionadas sobre a região Serrana, um fenômeno “normal” para órgão, mas que aumenta o volume de água passando pelas redes pluviais.

“A força da água é muito grande e as manilhas, que foram colocadas em uma época com vazão menor, não aguentam. Aliado a isso, está a corrosão, que é causada por produtos químicos comuns no dia a dia, como cloro usado no tratamento da água”, prossegue Carlos Alberto Ribeiro. Ele afirma que a corrosão pode diminuir a vida útil das manilhas em até 30%.

Também é pela força da água que abrem os buracos na rua – que são o indício mais visível de problema na rede de águas pluviais. Quando a manilha quebra, o material que faz o aterramento cai dentro da rede. A força da água leva esse material (terra) até o rio, abrindo espaço para mais que mais terra caia e seja arrastada. Esse é um ciclo que só tem fim quando é feita a substituição da peça quebrada.

Troca de manilhas é a solução mais viável

Só em 2017, a manutenção de rede de águas pluviais ocorreu 748 vezes em 222 locais. Só na última semana, houve troca de manilhas, além dos quatro locais que tiveram problemas para passagem do ônibus, nas ruas Alberto de Oliveira, Pedras Brancas (Mosela), Nelson Ferreira da Silva (Nova Cascatinha), Marechal Hermes (Quarteirão Ingelheim), Uruguai, Paula Buarque, Rua Colômbia (Quitandinha), Vital Brasil, Custódio Ferreira da Costa (São Sebastião), Almirante Tamandaré, Roberto Silveira, Oscar Weinscheck (Centro), Edson Carlos da Souza (Alcobacinha) eLocarno (Morin).

A simples substituição das manilhas quebradas por outras peças novas é a solução mais viável porque ela traz uma resposta rápida para o problema. Além disso, as novas manilhas também podem durar até 40 ou 50 anos, dependendo da forma de uso e da força da chuva ao longo do tempo.

A Secretaria de Obras mantém cinco equipes para fazer a manutenção da rede em toda cidade, todos os dias – inclusive fins de semana e feriados. Normalmente, o serviço é feito em um ou dois dias. Em caso de necessidade, como ao constatar um buraco na rua, a população pode pedir o serviço para a equipe de manutenção viária pelos telefones: 2246-8620 / 2246-8621 (Centro e arredores); 2246-8701 / 2246-8625 (Distritos); ou 2246-8702 (Posse).

Procedimento de Manifestação de Interesse abre às portas para novas propostas que deverão melhorar a mobilidade no município

Tecnologia inovadora, o MagLev, é uma das propostas que já tem interesse de implementação na cidade

A 14ª Conferência Municipal de Trânsito e Transportes lançou edital que abre às portas do município para o uso de outros tipos de transporte em Petrópolis. O edital apresentado busca projetos que apresentem viabilidade técnica e econômica-financeira, que irão beneficiar a população petropolitana caso seja aplicado na cidade. Tecnologia inovadora, como a do MagLev, é uma das que poderão ser implementadas. O projeto embrionário prevê a criação de um arco de 15,3 quilômetros, que vai do Bingen ao Quintandinha, passando pelo Centro, e capacidade de transportar até 130 mil passageiros ao dia.

No chamamento público apresentado pela CPTrans, é solicitado que as empresas conceituem todos os aspectos de aplicabilidade, instalação e funcionamento, que poderão ser necessárias para compor as peças de futura licitação destinada à implantação e operação de sistema de transporte. No estudo que deverá ser entregue à companhia até agosto, deverão conter informações sobre a máxima velocidade média operacional com o menor custo tarifário; a viabilidade do projeto, mediante demonstração das metas e resultados a serem atingidos, prazos de execução e de amortização do capital investido; harmonia com o Plano Diretor; indicação do impacto orçamentário-financeiro, entre outros.

O Procedimento de Manifestação de Interesse é um passo importante em direção ao futuro da mobilidade urbana na cidade. É o primeiro procedimento para que empresas e grandes grupos apresentem propostas que deverão beneficiar a cidade a longo prazo. O número de veículos cresce a passos largos em Petrópolis e fechamos janeiro com 167.220 emplacados no município – é mais de um automóvel para cada três pessoas. Por isso, precisamos de outras formas de transporte. Pensar na mobilidade urbana inclui vários aspectos e um deles é ter a real noção de como será o futuro na nossa cidade. Sabemos que esse assunto foi negligenciado por diversas administrações, mas a atual administração está correndo atrás desse prejuízo.

A proposta de implementação do MagLev sai na frente como alternativa de transporte em Petrópolis. A tecnologia desenvolvida na UFRJ em parceria com a Coppe e Lasup baseia-se em trem de levitação, que se move sem atrito com o solo durante seu deslocamento. No Brasil existe apenas um equipamento na Universidade Federal do Rio de Janeiro, que está em fase de testes, mas na China, país que o Brasil assinou um acordo de US$ 20 bilhões para financiamento de projetos no setor de infraestrutura, o equipamento já está consolidado.

“Esse recurso poderá ser utilizado para financiar a implementação do sistema em Petrópolis. Nossa proposta, com o MagLev, contará com tecnologia inglesa de ponta, além de estudos do próprio de Eduardo Gonçalves David, que é um dos que tem a patente dessa tecnologia no Brasil. Então, nossa intenção agora é montar um grupo para elaboração de um projeto detalhado dentro do que o edital apresentado define. Petrópolis pode ser a primeira cidade do país a ter o MagLev funcionando de forma plena. Inicialmente, nossa proposta é que ele saia do Quitandinha, passe pelo LNCC, Ponte Fones, Alto da Serra, Fábrica Dª Isabel até o Centro na altura da Praça São Pedro de Alcântara. De lá, parte para o Bingen, completando o arco que estamos propondo”, destaca a engenheira Angela França Pedrinho, uma das idealizadoras do projeto em Petrópolis.

O Plano Verão 2018 da prefeitura está mantido neste Carnaval e segue até meados de abril quando se encerra o período de chuvas fortes na cidade.  O mês de janeiro deste ano, com índice pluviométrico 180% maior em algumas regiões da cidade em relação ao mesmo período de janeiro de 2017, mostrou que a prevenção é garantia de segurança.

O trabalho de antecipação da prefeitura foi apresentado em novembro do ano passado e conta com mais de 250 pessoas preparadas para atuar durante o período de fortes chuvas no município. Prevenção é a prioridade do governo municipal desde 2017, quando foram realizados treinamentos, simulados e a preparação das equipes. O plantão permanente reúne Defesa Civil, secretarias municipais e órgãos como as polícias Militar e Civil, além do Corpo de Bombeiros. 

A resposta integrada é uma marca do nosso governo, graças à elaboração dos planos Inverno e Verão do município no ano passado. A resposta rápida e eficaz é fundamental em todos os casos, para possibilitar a volta da normalidade para a população no menor tempo possível.

Com 234 áreas de risco alto ou muito alto – equivalente a 18% do município - e um déficit habitacional de 12 mil casas, a prefeitura segue trabalhando com foco na prevenção aos desastres naturais. Além disso, a prefeitura segue com as ações de prevenção dentro dos programas Rio Limpo, que organizada a limpeza de bueiros e bocas de lobo; e o SOS Chuvas, em parceria com quatro universidades que disponibilizaram 50 estagiários que atuam em prevenção junto à Defesa Civil. 

O secretário de Defesa Civil, coronel Paulo Renato Vaz, destacou o trabalho em conjunto realizado pelos órgãos até o momento. Além dos diversos setores da prefeitura, participam do plano representantes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Exército, Aeronáutica, Rede Operações de Emergência de Radioamadores (ROER), Águas do Imperador, Cruz Vermelha, grupos de escoteiros, trilheiros e clubes Rotary.

“O trabalho antecipado é organizado por diversas mãos e o resultado disso vem sendo bastante positivo para a cidade. Todos os órgãos sabem a sua função e atendem o quanto antes os casos registrados na cidade. Dessa maneira, seguimos com o objetivo de transformar Petrópolis em um município resiliente modelo para o país”, disse Paulo Renato.

A Defesa Civil mantém o reforço na escala com todos os 55 agentes de plantão 24h e pede atenção aos moradores que vivem em áreas de risco para os alertas que podem ser acionados. O órgão segue monitorando os índices de chuva e os possíveis riscos para a população 24 horas por dia. A previsão até o final do verão, no dia 20 de março, é de que os índices de chuvas se mantenham altos.

"Existe uma grande preocupação justamente pelos índices acumulados neste mês.  É fundamental que a população que vive em uma área de risco tenha atenção redobrada, já que existe a previsão que a chuva continue até o final do verão", pede o secretário de Defesa Civil, reforçando que os moradores devem ligar para o 199 e informar caso tenham alguma ocorrência.

O Carnaval em Petrópolis foi aberto oficialmente na noite desta sexta-feira (09.02), no Baile da Cidade, que encheu o clube Petropolitano. Comemorando o seu centenário, quem animou os foliões foi o Cordão do Bola Preta, bloco que virou tradição no Rio. Antes de começar a apresentação, o baile fez uma surpresa e cantou parabéns para o grupo, com direito a bolo de aniversário. Durante a noite, os foliões não conseguiram parar de cantar e dançar ao som de marchinhas de Carnaval, samba e música popular brasileira no ritmo da festa. Agora, a folia continua com os blocos nos bairros, o Carnaval da Liberdade, na Praça da Liberdade e recreação infantil no Palácio de Cristal.

O baile foi organizado pelo Instituto Municipal de Cultura e Esportes (IMCE) e teve como madrinha a empresária Célia D'Azevêdo. Todo valor arrecadado com o evento será destinado ao projeto Morro das Cores, que é promovido pela ONG internacional “Artistlove”. O objetivo é dar empoderamento aos moradores e também ajudar desenvolver a comunidade através de trabalhos em grupo e individual para incentivar cada morador a evoluir o seu negócio, seu trabalho, seguir os seus sonhos.

Neste sábado (10.02) a festa continua com sete blocos espalhados pela cidade, como no Centro, Carangola, São Sebastião e Alto da Serra. E ainda atrações na Praça da Liberdade, como Fundo de Quintal, Taruíra e Tribo de  Gonzaga. No domingo (11.02), o destaque é a volta da Banda de Petrópolis, com concentração a partir de 10h na Rua Irmãos D’Ângelo. Blocos também farão a alegria dos foliões no Cascatinha, Morin, Carangola, Nogueira, São Sebastião, entre outros. E a praça recebe atrações musicais a partir de 11h, além de gastronomia, cerveja artesanal, Feira a Vera, feira hippie, entre outros. Durante todo o Carnaval, o Palácio de Cristal recebe bailinho infantil a partir de 14h.

O município passou à categoria A pelo Ministério do Turismo

Nova nota pode facilitar a captação de recursos federais para o setor

Petrópolis acaba de alcançar o topo do ranking do turismo nacional. O crescimento nos números de empregos e estabelecimentos no setor de hospedagem e o aumento do fluxo turístico doméstico e internacional foram as principais razões que levaram o Ministério do Turismo a subir a categoria do município, passando de “B”, para “A” no novo Mapa do Turismo Brasileiro. A categorização que identifica o desempenho da economia do setor nos municípios foi divulgada nesta quinta-feira (08.02) pelo órgão. O resultado faz com que a cidade, que recebe 1,6 milhão de pessoas por ano, seja ainda mais reconhecida não só no Brasil, mas também mundo afora, e ainda poderá facilitar a captação de recursos federais para o setor.

Essa é mais uma conquista para o município e mostra que investir no turismo é peça fundamental para fomentar a economia de Petrópolis. A primeira ação deste ano no setor foi o lançamento do calendário de eventos listando todas as atrações até dezembro.

São 30 mil empregos entre comércio, hotéis e restaurantes beneficiados quando o turismo é forte. A prefeitura sabe do potencial que Petrópolis tem como uma das vocações econômicas. Desde o início da administração, o setor é uma prioridade. O município criou a Secretaria de Turismo, a Turispetro; expandiu as festas, como a Bauernfest; criou outras, como o Natal Imperial, o que atraiu milhares de visitantes para a cidade; fez parcerias com a iniciativa privada; melhorou os circuitos turísticos; cuidou dos atrativos; e no início deste ano já fez o lançamento oficial do calendário anual de eventos da cidade.

A categorização dos municípios feita pelo Ministério do Turismo é feita a partir de quatro variáveis de desempenho econômico: número de empregos, de estabelecimentos formais no setor de hospedagem, estimativas de fluxo de turistas domésticos e internacionais. A partir do resultado, os municípios foram divididos por letras, que vão de ‘A’ a ‘E’. Segundo a portaria 39/2017 do MTur, somente municípios classificados entre ‘A’ e ‘D’ podem pleitear apoio a eventos geradores de fluxo turístico.

“Subir para o topo do ranking nacional estava no nosso plano de governo, e já conseguimos atingir a meta no início do segundo ano de administração. Esse resultado é muito gratificante para a cidade, faz com que Petrópolis seja ainda mais reconhecida, e demonstra que estamos no caminho certo, que precisamos continuar investindo no setor e receber bem os turistas”, explica Marcelo Valente, secretário da Turispetro, lembrando que o turismo é um dos principais fomentadores da economia no município. “Sabemos o quanto o turismo gera de empregos e renda e estamos trabalhando para fomentar ainda mais o setor, porque toda cidade ganha”, completa.

O turismo representa R$ 660 milhões do PIB anual do município. Com o crescimento do setor, mais de 30 mil empregos no comércio, hotéis, pousadas e restaurantes se beneficiam. Em grandes festas, como o Natal Imperial, chegam a ser injetados R$ 220 milhões na economia da cidade, com a passagem de mais de 330 mil pessoas pela festa em 2017.  No total, a cidade costuma receber 1,6 milhões de visitantes por ano, com 6.365 mil leitos disponíveis. Durante os eventos, rede hoteleira e restaurantes comemoraram seus estabelecimentos lotados, e chegam a registrar aumento entre 30% e 50%.

Os investimentos no turismo começaram já no início de 2017. No primeiro ano da nova administração do município, o setor ganhou prioridade com a criação de uma pasta exclusiva - a Turispetro, e todo movimento feito para divulgar a cidade em todo país e até mundo afora mostrou resultados que começam a ser sentidos na economia. Pontos turísticos, por exemplo, registraram crescimento no número de visitantes se comparado ao ano anterior. Assim como a ocupação nos hotéis e pousadas do Centro Histórico e distritos e o movimento dos restaurantes. A estimativa é de que a cidade tenha recebido 30% a mais de turistas no ano passado em comparação a 2016 em determinados fins de semana.

Para 2018, a Turispetro trabalha com o foco em um crescimento em torno de 20% em relação ao ano de 2017 nas hospedagens e 10% nos visitantes que não pernoitam na cidade. Isso em função, também, do lançamento antecipado do calendário anual de eventos.

Pilar da economia da cidade, o turismo conta com cerca de 8 mil empregos diretos ligados ao setor em Petrópolis, em hotéis, pousadas, restaurantes e agências de viagem. Os principais tipos de turismo são histórico-cultural, ecoturismo, turismo rural, turismo de compras, gastronômico, cervejeiro e religioso.

Desde outubro, coletivos fazem embarque e desembarque de passageiros em frente ao ambulatório

A extensão da linha de ônibus que atende o Hospital Alcides Carneiro (HAC) trouxe mais comodidade aos usuários que buscam atendimento no maior ambulatório da cidade. A mudança foi feita em outubro do ano passado, atendendo a pedidos de pacientes e acompanhantes que há anos precisavam subir uma ladeira de cerca de 200 metros.

O trajeto anterior até o ambulatório era considerado por idosos e pessoas com dificuldade de locomoção um verdadeiro transtorno. É o caso do aposentado Djalma Lima, de 80 anos. Ele lembra bem da dificuldade que tinha para chegar ao ambulatório e reconhece que, desde a implantação do novo itinerário, ficou muito mais fácil chegar e sair da unidade.

“Era um problema subir esta rampa toda. Poderia causar até alterações nos próprios exames que eu realizava. Por exemplo, chegava cansado e com a pressão arterial alterada. Levava mais de 30 minutos para subir. Agora, o ônibus está me deixando praticamente na porta do ambulatório. E na hora de ir embora, não preciso me preocupar. O ponto é bem estruturado e, se tiver que aguardar um pouco, estou em segurança e, o melhor, a poucos metros do ambulatório”, disse seu Djalma, que fez questão de elogiar o atendimento recebido no HAC.

“Não tenho nada a reclamar do atendimento aqui no Alcides Carneiro. Muito pelo contrário. Já precisei buscar atendimento público de saúde em cidades onde morei e posso dizer que não tem comparação. Petrópolis está muito à frente”, completou.

A aposentada Jandira Martins conta que também busca atendimento no ambulatório e, algumas vezes, leva o neto. Cada ida à unidade era um verdadeiro desafio para ela.

“Era muito difícil. Já precisei subir toda esta ladeira trazendo criança de colo. Mas agora está muito melhor. Preciso vir com frequência ao ambulatório para atendimento e, algumas vezes, trouxe meu neto, mas agora posso vir com ele sem problemas. Há muito mais conforto”, comentou dona Jandira.

A linha 606, que sai do Terminal Corrêas até o Hospital Alcides Carneiro, tinha como ponto de destino aos pedestres a entrada da unidade, até o início de outubro. A Secretaria de Saúde explica que o contato com a Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) foi fundamental para que se chegasse a um acordo com a empresa, e os coletivos pudessem ir até o ambulatório, contemplando o início e o fim dos atendimentos.

A Secretaria de Saúde está seguindo a gestão integrada, otimizando nossos recursos, economizando e priorizando a assistência da nossa população. Essa era uma solicitação antiga dos usuários e que agora pode atender.

Tão logo chegou a solicitação, a CPTrans realizou a manutenção. Foi um serviço simples, mas essencial para a população.

O ambulatório do Hospital Alcides Carneiro atualmente é o maior da cidade. Conta com 30 consultórios e atende, em média, mais de 5 mil pessoas por dia. O diretor da unidade, Filipe Furtuna explica que no local o atendimento preferencial para usuários acima de 60 anos e também acima dos 80 anos é prioridade, conforme a legislação vigente.

"Além disso, estamos disponibilizando todos os dias um lanche aos nossos usuários para que se sintam mais acolhidos durante o período de espera para a consulta. A vinda do ônibus era uma reivindicação antiga e pela gestão integrada do atual governo conseguimos viabilizar com facilidade. Juntos iremos avançar ainda mais", disse Filipe Furtuna.