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Quinta, 22 Fevereiro 2018 18:46

Limpeza de rio chega a Bonsucesso

Prefeito Bernardo Rossi esteve no local nesta quinta (22.02) para acompanhar a sequência do serviço que já retirou mais 1,5 mil toneladas de sedimentos

O programa Rio Limpo chegou à Bonsucesso. O prefeito Bernardo Rossi acompanhou nesta quinta-feira (22.02) o serviço realizado com máquinas do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Neste mês de fevereiro, mais de 1,5 mil toneladas de sedimentos já foram removidas apenas naquele ponto. O trabalho, que integra o Plano Verão do município, já ultrapassou a marca de cinco mil toneladas já retiradas em diferentes pontos do Piabanha e também no Rio Quitandinha, na Cel. Veiga.

A dragagem é feita tanto diretamente pelo Inea quanto pelo município, autorizado pelo órgão estadual. A cooperação serve para evitar que os rios da cidade transbordem com chuvas de baixa intensidade, o que poderia ocorrer por causa da quantidade de terra, areia e eventualmente lixo presente no leito dos rios.

A prefeitura vem tomando uma série de medidas para reduzir os efeitos das chuvas de verão e para poder responder da melhor maneira possível em casos de temporais. A limpeza de rios é uma delas. Por causa das dificuldades financeiras, o Inea não vinha conseguindo fazer o serviço e, por isso, o município pediu autorização para fazer a dragagem. Aos poucos, o Inea também vem conseguindo retomar este trabalho que é fundamental para Petrópolis.

Desde novembro, a prefeitura já promoveu a limpeza de rios no Centro, na Mosela, na Cel. Veiga e na Ponte Fones, enquanto o Inea já esteve em Corrêas e agora em Bonsucesso. Na sequência, o órgão estadual fará a dragagem em Nogueira.

Em Bonsucesso, o trabalho foi bem recebido por quem trabalha na região. O taxista Evandro de Almeida atua no local há nove anos e diz que sempre que o nível do rio está mais baixo, o cenário é sempre o mesmo.

“A água baixa e aparece muito lixo. Eu já vi de tudo, sofá, televisão. Isso é feito por gente que não tem educação e não entende que o lixo acaba represando a água. Em 2011, a água subiu tanto que chegou a jogar para a rua e, quando baixou, o que se via era muito lixo”, conta.

Além do lixo, outros materiais como terra e pedras também atrapalham o caminho natural da água e podem causar transbordamentos. Por isso, o Inea deslocou duas máquinas e quatro caminhões para remover os sedimentos do leito do rio.

Serviço de manutenção viária da Secretaria de Obras ocorreu próximo à praça do bairro e nas localidades de Águas Lindas e Calembe

A Secretaria de Obras fez o serviço de manutenção viária em Nogueira na manhã desta quinta-feira (22.02). O trabalho de tapa-buraco ocorreu nas ruas de entorno da praça do bairro.

A Secretaria de Obras também fez tapa-buraco nas localidades de Águas Lindas e Calembe. Sete homens foram mobilizados com um rolo compressor e dois caminhões com 15 toneladas de asfalto cada, suficiente para cobrir 240 m² de buracos no total.

A manutenção viária em Petrópolis tem sido feita com frequência. No ano passado, a Secretaria de Obras realizou o serviço de tapa-buraco 439 vezes em mais de 250 ruas e a manutenção de calçamento ocorreu 359 vezes em quase 220 locais.

Entre ano, o trabalho já passou por Comunidade do Fragoso, Comunidade Florido, Alto da Serra, Centro Histórico, Estrada da Saudade, Sargento Boening, Secretário, Nogueira, Itaipava, Comunidade do Neylor, entre outros. Também tem sido feito um trabalho temporário de melhoria das condições da Estrada União e Indústria.

O presidente da Associação de Moradores de Nogueira, Jorge Luiz de Sá Lima, vê o serviço como bastante positivo. "Nesta época de chuva, é natural que tenha mais buracos. Então o tapa-buraco é bastante positivo e esperamos que mais para frente possam ser feitas coisas maiores aqui no bairro", disse.

Casa possui três espaços para exposições visuais

Além de oferecer atividades pedagógicas, esportivas e culturais no contraturno escolar, a Casa da Educação Visconde de Mauá mantém três espaços abertos para exposições visuais. Em 2017, os alunos da rede, profissionais que participam das atividades na Casa, além dos visitantes, conferiram dez exposições. Para esse ano, o agendamento para as exposições já começou.

Os artistas interessados devem entrar em contato com a direção da Casa da Educação pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. É necessário apresentar a proposta, portfólio e fotos do material que será exposto.

“O convívio com a arte melhora as pessoas. A Casa recebe diariamente cerca de 300 pessoas, entre alunos, servidores e pais de alunos e eles fazem questão de visitar esses espaços. Pedimos aos interessados que nos procurem com a proposta da exposição. Os agendamentos serão feitos entre março e novembro de 2018”, explicou a diretora da Casa da Educação, Catarina Maul.

Quem visitou as exposições na Casa da Educação em 2017 pôde conferir, por exemplo, a mostra de fotografias “Minhas Raízes, Minha História”, com retratos sobre a colonização germânica em Petrópolis; Fotos sobre o “Cotidiano’, com imagens do fotojornalista Marco Oddone, desenhos de trajes inspirados em Dom Pedro II e uma exposição de artes plásticas, do artista Rafael José Dutra.

Vale destacar que todas as exposições têm visitação gratuita. A Casa da Educação fica na Avenida Barão do Rio Branco, nº 03.

Projeto Costurando com Amor é realizado pela Comac e contempla mulheres assistidas pelo Cram com 16% das vagas

A quarta turma do projeto Costurando com Amor contará com 16% de suas vagas voltadas a mulheres assistidas pelo Centro de Referência e Atendimento à Mulher (Cram), resultado de uma parceria entre o órgão municipal e a Comissão Municipal de Atuação Comunitária de Petrópolis (Comac). O número de vagas destinadas ao Cram, no entanto, pode ser maior, dependendo da demanda. O curso, de corte e costura, tem duração de oito meses e terá início no dia 29 de março.

Em muitos casos assistidos pelo Cram - em 2017, 454 mulheres foram atendidas pelo órgão -, o que impede a mulher de romper a relação abusiva é a dependência, tanto emocional quanto financeira. No âmbito emocional, o órgão, que é subordinado ao Gabinete da Cidadania, realiza trabalho psicológico e social com as mulheres assistidas. No segundo caso, a solução está na capacitação profissional das vítimas.

“Muitas vezes, a mulher não consegue botar um ponto final no relacionamento abusivo por depender financeiramente do agressor ou por não poder sustentar os filhos sozinha. Por isso, a parceria com a Comac é de extrema importância. O trabalho realizado pelo Costurando com Amor é de altíssima qualidade, o que é muito legal por se tratar de um curso inteiramente gratuito”, destaca Cléo de Marco, coordenadora do Cram.

O Costurando com Amor está em sua quarta turma, e disponibiliza 30 vagas nesta edição. Destas vagas, pelo menos cinco são destinadas diretamente às mulheres assistidas pelo Cram, número que pode aumentar dependendo da demanda das vítimas. A parceria, que existe desde o primeiro ano do projeto, se consolida ainda mais em 2018.

“A seleção das contempladas acontecerá em conjunto com a equipe do Cram, analisando cada caso e vendo a necessidade de cada uma. O maior desafio é manter estas mulheres até o final do curso, é nosso dever como equipe. Como a Comac atua em inúmeras frentes comunitárias, este curso é apenas uma porta de entrada para a mulher e sua família em nossa instituição”, declara Fernanda Ferreira, presidente da Comac.

Para a coordenadora do Gabinete da Cidadania e presidente do Comdim, Anna Maria Rattes, parcerias são essenciais para realizar um trabalho social de qualidade. “O serviço de atendimento social prestado pela Comac é encantador, e esta parceria é apenas a primeira de muitas que estão por vir. Um trabalho social eficiente deve ser feito em conjunto, com uma política não partidária, levando em consideração as necessidades da população”, disse Anna Maria.

Inserção de vítimas de violência no mercado de trabalho é uma das prioridades do Cram

Em 2018 será implantado em Petrópolis o projeto Oficina de Capacitação Profissional para Mulheres em Situação de Vulnerabilidade, que contará com dois espaços escola que capacitarão aproximadamente 100 mulheres por ano, em três áreas distintas de atuação (costura, estética e culinária). O projeto é possível graças à emenda parlamentar de R$ 577 mil que foi destinada à assistência da mulher petropolitana.

“A mulher precisa se sentir empoderada, independente, e para isso ela precisa de um lugar no mercado de trabalho. As oficinas de capacitação vêm para isso, para mostra-la que ela não tem que passar por nenhum tipo de abuso e que ela pode sim ser dona de seu próprio destino”, frisa Cléo de Marco, coordenadora do Cram.

Os espaços escola contarão cada um com uma sala de formação profissional de beleza e estética, incluindo treinamento nas áreas de cabeleireiro, manicure e esteticista; uma sala de formação para corte e costura e uma sala com uma cozinha profissional e utensílios, que serão utilizados na formação de cozinheiras.

“O foco é fazer a mulher se sentir mais forte, construir uma nova realidade para ela. Com estas novas oportunidades, a expectativa é que a auto estima desta mulher seja restaurada, se tornando independente tanto financeira quanto psicologicamente”, destaca Liane Diehl, psicóloga do órgão.

Para denunciar ou solicitar informações, pode-se ligar para o telefone 2243-6152 ou comparecer à sede do Cram, localizada na Rua Santos Dumont, número 100, no Centro. O funcionamento é de segunda a sexta, de 8h às 17h. Em casos de emergência, a mulher pode ligar em qualquer horário para o número (24) 98839-7387, disponibilizado pelo órgão. Caso se sinta violentada de alguma forma, a mulher pode contatar a Polícia Militar pelos números 2291-5071, 2242-8005 ou 180, além de poder contatar via WhatsApp a emergência da Polícia Militar, pelo número (24) 99222-1489.

Petrópolis foi uma das cidades escolhidas pela apresentadora Angélica para gravar a última temporada do ano do Estrelas do Brasil, que faz parte do seu programa, Estrelas, da Rede Globo. A gravação aconteceu nesta quarta-feira e contou com outras convidadas famosas, a atriz Paola Oliveira e a jornalista Renata Ceribelli. A fábrica e a loja da Cerâmica Luiz Salvador, em Itaipava, o Restaurante ...Lá, em Secretário, o Galpão Caipira, no Vale das Videiras, e o Castelo de Itaipava foram os cenários do roteiro. O programa vai ao ar no dia 31 de março.

Na temporada Estrelas do Brasil, Angélica mostra históricas curiosas e personagens que se destacam em suas áreas, além de falar sobre a cultura de diferentes regiões do país. Na fábrica da Cerâmica Luiz Salvador, no Madame Machado, por exemplo, a apresentadora mostrou o trabalho manual que é feito desde 1952 e conversou com o artesão José Luiz Pereira Santiago, que trabalha na fábrica desde 1962. Quem apresentou o passo a passo do processo das cerâmicas para Angélica e a Paola Oliveira, que também gravou no local, foi a sobrinha de Luiz Salvador, Eliane Maria Amaral dos Santos, conhecida como Naná.

“Ando pela fábrica desde criança, quando meus pais trabalhavam aqui. A Cerâmica tem muita história para contar, muitas pessoas da comunidade trabalharam e trabalham aqui”, explica ela.

O Estrelas do Brasil também foi gravado no Restaurante ...Lá, onde elas falaram sobre o famoso sorvete de quindim, procurado por turistas de todas as partes do país, e também sobre os móveis antigos do local. No Galpão Caipira, a jornalista Renata Ceribelli partiu para percorrer uma trilha de bike na companhia do ciclista petropolitano Henrique Avancini e conheceu a região.

A primeira parada da apresentadora foi o Castelo de Itaipava, onde falou sobre a cidade de Petrópolis. Para o secretário da Turispetro, Marcelo Valente, o município é um dos principais destinos turísticos do Brasil e por isso vem sendo escolhido para gravações como essa, o que, consequentemente, atrai mais turistas e aquece a economia. “Realmente temos muitas ‘estrelas do Brasil’ em Petrópolis. A cidade tem um patrimônio histórico-cultural incrível, mas são os próprios moradores que fazem com que o município seja ainda mais especial”, destaca.

Aumento do efetivo permite que a Polícia Militar possa deslocar mais homens para o patrulhamento ostensivo nos bairros

A Guarda Civil já está com efetivo maior nas ruas do Centro Histórico. A partir desta quarta-feira (21.02), a corporação está mantendo 40 agentes para o patrulhamento preventivo, 10 a mais do que o habitual. Dessa forma, a Polícia Militar poderá deslocar mais homens para o patrulhamento ostensivo nos bairros. A medida começou a ser discutida na última segunda-feira (19.02) durante a reunião do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM) e determinada pelo prefeito Bernardo Rossi.

Os agentes foram deslocados para pontos como o final da Rua Washington Luiz, Obelisco, Praça da Inconfidência, entre outros. Na parte da tarde, o canil intensifica o trabalho de detecção de drogas e armas. As rondas de patrulhamento no período noturno também terão maior frequência. As medidas ocorrem após o anúncio de intervenção do governo federal na segurança pública do Rio de Janeiro.

Outro ponto é o patrulhamento noturno e uso de cães, que já estão sendo intensificados pela Guarda também nesta quarta-feira.

“É um planejamento que a Guarda vinha preparando para colocar em prática em março, mas que foi antecipado para atender a população nos locais mais movimentados, como áreas de comércio e de turismo”, destaca o comandante da Guarda Civil, Jeferson Calomeni.

Após o anúncio da intervenção federal, o 26º Batalhão da Polícia Militar passou a ter maior presença nos bairros. Para o comandante Oderlei Souza, os recentes casos de tiroteio no Quarteirão Brasileiro, Atílio Marotti e São Sebastião são reflexo dessa atuação.

“O policiamento nos bairros foi ampliado ao longo do ano de 2017, a partir da reativação dos 4 destacamentos (Itaipava, Cascatinha, Corrêas e Bingen) e de suas viaturas; foram 24 policiais a mais destacados para essas missões e 4 viaturas. Nesse momento estamos intensificando as operações em comunidades nos bairros. Esses casos recentes são fruto do aumento da repressão do batalhão”, analisa o comandante da PM.

Na terça-feira (20.02), o Exército fez um bloqueio no km 79 da BR-040, abordando carros e veículos de grande porte para coibir o transporte de drogas na principal rodovia de acesso a Petrópolis. Cerca de 20 homens e cinco viaturas participaram da ação.

Primeira reunião teve levantamento de materiais históricos e participação de ex-preso político

O Conselho Municipal de Tombamento Histórico, Cultural e Artístico (CMTHCA) teve, nesta quarta-feira (21), em reunião ordinária, a primeira discussão sobre o tombamento da casa utilizada para torturas e assassinatos, em Petrópolis, durante o período da Ditadura Militar. Conhecida como Casa da Morte, a proposta é que o local se torne um memorial.

De acordo com o presidente do conselho e coordenador de Planejamento e Gestão Estratégica do município, Roberto Rizzo, a ideia é que o assunto seja amplamente debatido entre todos os membros do grupo, ouvindo relatos e argumentos, para que, no tempo certo, seja tomada uma decisão sobre o processo.

“Esse assunto é muito importante, por isso deve ser debatido com o cuidado e responsabilidade que o tema merece. Vamos ouvir as opiniões de nossos conselheiros, ter a maior quantidade de informações disponíveis possíveis, para que, então, possamos debater sobre a continuidade do processo. Sabemos da importância histórica que tem aquele imóvel”, disse Rizzo.

Além dos conselheiros, participaram do encontro representantes da Comissão Municipal da Verdade, o vereador Luizinho Sorriso (PSB) e o presidente do Núcleo de Preservação da Memória Política, Maurice Politi.

Maurice foi preso político entre os anos de 1970 e 1974. Convidado pelos próprios conselheiros a participar do encontro, o escritor entregou ao presidente do Conselho materiais que colaboram para o conhecimento histórico sobre a Ditadura Militar e seus locais de tortura. Ele cedeu um parecer e livros que contam como foi o processo de tombamento de outros imóveis utilizados para este fim, como as antigas instalações do DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna), em São Paulo.

“Acho importante que o município esteja abrindo esta discussão com representantes da sociedade, e para aprofundar ainda mais o debate, é necessário que se tenha o máximo de material possível. Trouxe documentos e relatos de responsáveis por dar sequência a processos parecidos em outras cidades. Baseando-se nestes documentos, dá para ser ter uma ideia da relevância do assunto que estamos tratando e é possível, também, verificar os caminhos a se percorrer”, comentou Maurice.

Na próxima reunião do Conselho, marcada para o dia 21 de março, vai ser divulgado o cronograma dos debates.

Desapropriação do imóvel

Representantes da prefeitura vêm participando, desde o ano passado, de reuniões com a membros da Comissão Municipal da Verdade, que é composta por representantes do Ministério Público Federal, Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis (CDDH), entre outras autoridades, para discutir sobre a desapropriação da Casa.  Em 2017, o município deu início ao processo de tombamento municipal do imóvel para preservar suas características e continua buscando junto ao Governo Federal a liberação de recursos para fazer a desapropriação, uma vez que recursos solicitados por gestões anteriores não foram liberados, e não existe previsão orçamentária para custear a desapropriação.

“A prefeitura iniciou o processo para o tombamento municipal do imóvel com o objetivo de que não sejam perdidas as características originais da casa. A solicitação da Procuradoria Geral do Município foi encaminhada ao Conselho Municipal de Tombamento, que é responsável pela análise final. No Conselho, a avaliação é feita com base em critérios técnicos sobre a importância histórica, cultural ou artística do objeto do tombamento”, comentou o procurador geral do município, Sebastião Médici.

Upas registram aumento no número de casos de doentes

Após o período de Carnaval, a Secretaria de Saúde registrou alta nos atendimentos nas UPAS de pacientes com conjuntivite. Apenas nesta segunda-feira (19.02) na unidade do Centro foram atendidos 65 pacientes com a doença inflamatória. Por ser de fácil transmissão, a prefeitura faz um alerta para que nos sintomas iniciais – coceira e ardência nos olhos, a pessoa busque imediatamente uma das unidades de Saúde.

A inflamação atinge a membrana que recobre os olhos (conjuntiva), a conjuntivite causa um quadro de grande incômodo para os pacientes e exige tratamento imediato. Nos quadros leves é utilizado apenas um colírio com tratamento de até 3 dias, casos mais graves podem ser necessários o uso de anti-inflamatório, colírio e maior tempo de tratamento.

O superintendente Hospitalar de Urgência e Emergência, Claudio Morgado explica que a alta de casos começou em janeiro, logo com o aumento da temperatura no verão. Apenas na UPA Cascatinha foram registrados 144 casos em janeiro e 187 em fevereiro, a média segue nos atendimentos da unidade do Centro.

“Embora as conjuntivites possam ser de causa alérgica, viral, bacteriana ou por irritação química, somente as infecciosas (virais e bacterianas) é que são contagiosas. As virais são as que mais frequentemente são causas de epidemias. Tivemos muitos casos de pessoas que viajaram para praia no feriado de Carnaval e retornaram com a doença então a nossa orientação é que ao sinal inicial dos sintomas se procure atendimento médico para uma melhor resposta ao tratamento”, avalia.

A estudante Márcia Regina de Almeida, 24 anos, passou o carnaval na Região dos Lagos e retornou ao município com os olhos irritados. Aconselhada pela irmã ela buscou atendimento na UPA de Cascatinha.

“Vim, pois estava incomodando bastante e ardendo. Graças a Deus, a minha está no início então só vou usar um colírio, mas vi pessoas aqui com os olhos praticamente colados sem conseguir abrir. Fiquei assustada e acho importante a pessoa ficar atenta”, disse.

A médica da UPA Cascatinha Néli Barbosa Martins reforça que é importante as pessoas estarem sempre atentas aos sintomas iniciais que são os olhos vermelhos, secreção, lacrimejamento, pálpebras inchadas e sensação de areia nos olhos. Geralmente a conjuntivite acomete ambos os olhos e os sintomas podem perdurar por até duas semanas.

“Quando as pessoas chegam aqui como popularmente se fala, com os olhos grudados, a infecção já agravou. Então utilizamos medicamento intravenoso para que a pessoa possa abrir os olhos e aí sim poder fazer o uso dos colírios. É uma doença de rápido contágio então sempre alertamos a buscar atendimento quando os sintomas ainda são iniciais”, reforça.


É difícil prevenir as conjuntivites, mas algumas medidas podem diminuir o risco de você adquirir uma conjuntivite, que são:

Não use maquiagem de outras pessoas (e nem empreste as suas). Evite compartilhar toalhas de rosto. Lave as mãos com frequência e não as coloque nos olhos sem higienização. Use óculos de mergulho para nadar, ou óculos de proteção se você trabalha com produtos químicos. Não use medicamentos (pomadas, colírios) sem prescrição (ou que foram indicados para outra pessoa). Evite nadar em piscinas sem cloro ou em lagos.

Aplicativos do banco serão disponibilizados no site da PMP

Mais de 60 produtores rurais puderam conhecer nessa quarta-feira (21.02) as linhas de crédito que o BNDES – Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico – disponibiliza para os empresários do setor. O encontro com técnicos do BNDES ocorreu na Casa da Educação Visconde de Mauá e foi realizado após um pedido do prefeito Bernardo Rossi. Para aproximar ainda mais os produtores e fomentar o crescimento do setor – Petrópolis conta com cerca de 800 produtores, cinco mil pessoas que vivem da produção rural – o banco vai disponibilizar no site da prefeitura dois aplicativos do banco: o canal ‘Desenvolvedor’ e um especifico que explica todas as linhas de crédito da instituição financeira. Essa será a primeira vez que os aplicativos do banco serão disponibilizados em um site governamental.

Segundo o assessor da presidência do BNDES, José Talarico, a meta do banco é a de se aproximar dos empresários e produtores rurais, fomentando o desenvolvimento econômico. “Ressalto que nada disso estaria acontecendo sem o empenho pessoal do prefeito Bernardo Rossi. A obrigação do BNDES é fomentar o desenvolvimento do Brasil e essa aproximação é muito importante. Através do apoio do prefeito Bernardo Rossi vamos inovar, disponibilizando na página da prefeitura os aplicativos que falam das linhas de créditos disponibilizadas pelo banco e o canal do desenvolvedor, que apoia o crescimento das empresas brasileiras”, afirmou José Talarico.

As linhas de crédito direcionadas para os produtores rurais, bem como os juros, prazos e carências de cada uma delas foi demonstrada pelo gerente de capacitação e Parcerias Institucionais do BNDES, Claudio Rabelo. Segundo ele, para esse ano, o BNDES tem um recurso de R$ 22,4 bilhões voltados para o financiamento. “Hoje, cerca de 50% dos investimentos do setor rural são feitos pelo BNDES. O encontro também foi importante para explicar que o BNDES não financia diretamente esse público. As linhas são disponibilizadas através de bancos parceiros”, contou Claudio Rabelo.

De acordo com a política do BNDES, podem solicitar financiamentos pessoas físicas (empreendedores com CNPJ) e jurídicas, cooperativas e associações, segundo uma classificação de porte de cada micro, pequena ou média empresa, ou ainda, produtor rural.

Entre as linhas disponíveis há, por exemplo, uma especifica para a compra de máquinas agrícolas novas e usadas (Moderfrota), uma para ações de preservação do meio ambiente (Programa ABC), financiamentos para irrigação (Moderinfa), armazenamento de grãos (PCA) e investimento de inovação tecnológica no setor (Inovagro).

Os produtores que quiserem uma linha de financiamento devem procurar um dos bancos parceiros, como Banco do Brasil, Caixa Econômica e Cresol. O banco fará a análise do crédito, vai negociar as garantias e visualizar as taxas. Só após esse trâmite será feita a liberação dos recursos para o agente financeiro.

Vale destacar que, no site do BNDES, os produtores rurais podem acessar o Canal do Desenvolvedor. Lá eles podem preencher os dados cadastrais e através da consulta, o portal avisa quais linhas de crédito estão disponíveis para atender a cada pedido. A solicitação pode, ainda, ser enviada diretamente para os bancos parceiros. Há também o BNDES online, onde algumas operações são aprovadas on-line.

Marco Ávila integrante da APHERJ – Associação dos Produtores Hortifrutigranjeiros do Estado do Rio de Janeiro – afirmou que a aproximação com o banco foi importante para os agricultores. “Foi bom para conhecermos as linhas. Tiramos dúvidas e agora sabemos de que forma podemos conseguir o financiamento”, disse.

Segundo Henrique Mesquita, do Sindicato dos Produtores Rurais de Petrópolis, o encontro serviu para os produtores pudessem comparar as linhas de crédito. “Quando se fala em crédito, sempre há dúvidas sobre prazos e juros e nada melhor do que poder conhecer de fato todas as linhas e para que cada uma serve. O encontro foi muito positivo”.

Também participaram do encontro o vice-prefeito Baninho; o presidente da Câmara Municipal, Paulo Igor; o subsecretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Pessoa e o diretor do Departamento de agricultura da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, José Maurício, além dos vereadores Jorge Relojão, Wanderley Taboada e Jamil Sabrá.

2º encontro do BNDES em Petrópolis

Esse foi o segundo encontro realizado entre a equipe técnica do BNDES e empresários petropolitanos. No dia 18 de janeiro de 2018, os técnicos participaram de uma reunião com 80 empresários no auditório do Centro de Modas e Serviços da Rua Teresa. Na ocasião, representantes dos bancos parceiros, como Caixa Econômica e Banco do Brasil estiveram no evento para tirar dúvidas sobre os pedidos de linhas de crédito. Foram, ainda, montadas baias para atendimento e muitos empresários, na hora, já puderam conferir os financiamentos, vindos do BNDES, e que são feitos por instituições bancárias.

Localizada no Caxambu, unidade atende 192 alunos

A Escola Abelardo de Lamare está com as obras já na reta final. A Secretaria de Educação realizou a reforma completa do telhado e parte elétrica, adaptações nos banheiros e revitalizações nas salas de aula. As salas do segundo andar da unidade estão sendo pintadas e após esse processo, será feita a pintura da fachada.

A EM Abelardo de Lamare atende em sua maioria, os filhos dos agricultores do Caxambu. Uma comunidade presente, amiga da escola que está sempre em busca de melhorias para o espaço educacional. A escola estava precisando muito dessa reforma. Uma parte do telhado, que foi refeita em 2016 já apresentava problemas em 2017 e, por isso, tivemos que reformar tudo. Agora, não há mais infiltrações nas salas de aulas e nem mofo. O local está muito organizado e agradeço a nova direção da unidade escolar pelo carinho e empenho.

As obras na EM Aberlardo de Lamare começaram em 2017 com a reforma do telhado e da parte elétrica. Agora, em 2018, as salas, banheiros e cozinha foram reformados. Atualmente, 192 alunos são atendidos na unidade educacional. Eles estão matriculados do 4º período da educação infantil até o 9º ano do ensino fundamental.

“A reforma na EM Abelardo de Lamare garante conforto e segurança para os alunos. É muito gratificante ver a alegria dos alunos e a disposição dos profissionais que atuam na escola”, contou a secretária de Educação interina, Samea Ázara.

A diretora da escola, Jaqueline Fragas Pires, afirmou que os pais e alunos estão felizes com a reforma. “Eles estão gostando e se adaptando. Estabelecemos novas normas, eles iniciaram o ano letivo com uniforme novo e estamos prevendo várias atividades diferenciadas para esse ano. Amo essa escola e fico emocionada ao ver essas melhorias”, disse Jaqueline.

Por meio de parcerias a EM Abelardo de Lamare vai ofertar, nesse ano, aulas de meditação e dança para os estudantes. Além dessas atividades, a nova direção da escola vai colocar em pratica três projetos diferenciados: Desenvolvendo Destinos, Psicomotricidade e Papo Aberto.

“Desvendando Destinos”, será com os alunos do 9º ano. A ideia é a de promover palestras com profissionais petropolitanos sobre a importância da continuidade dos estudos. O projeto de “Psicomotricidade”, para auxiliar alunos com atividades sobre domínio do próprio corpo e o projeto “Papo Aberto”, com sessões de conversa com os adolescentes sobre o cotidiano. Em 2018, o projeto “Profissão Escolar” terá continuidade. Com a orientação de professores, alunos do 5º ao 9º ano realizarão entrevistas com moradores da comunidade com o objetivo de resgatar a história do bairro. Nesse ano, o projeto fará o resgate da cultura portuguesa no bairro.

Outras 19 unidades educacionais estão passando por reformas. Em 2017, mesmo com as dificuldades orçamentárias, a Secretaria de Educação promoveu reformas em 19 escolas, com o uso de R$ 150 mil.