Serviço da Assistência Social já proporcionou um acolhimento e capacitação de sete famílias
A Secretaria de Assistência Social e a equipe responsável pelo programa Família Acolhedora foram homenageados, na noite desta quarta-feira (04.07), na Câmara de Vereadores. O reconhecimento, uma iniciativa do vereador Marcio Arruda, foi pelo um ano completado pelo programa neste mês. Até agora, já foi realizado um acolhimento e outras sete famílias já foram capacitadas para ser acolhedoras. O serviço, reestruturado pela Assistência, busca reintegrar crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica e negligência dentro do convívio familiar.
“Capacitamos estas famílias com o objetivo de proporcionar mais conhecimento sobre os processos de seleção do programa e estreitar os laços entre os envolvidos no sistema de acolhimento temporário. É uma grande honra receber este reconhecimento e nos motiva para continuar trabalhando ainda mais e prestar a assistência necessária para quem precise”, disse a secretária de Assistência Social, Denise Quintella.
A secretária de Assistência Social, Denise Quintella, espera conquistar o apoio de novos inscritos para abrigar as crianças e multiplicadores, além de empresas para abrigar os eventos de propagação do programa.
“O Família Acolhedora organiza o acolhimento de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar por meio de medida protetiva. Queremos garantir o direito deles à convivência familiar e comunitária. Então, o papel dos multiplicadores e das empresas apoiadoras é fundamental. Quanto mais inscritos, maiores são as chances de oferecermos um lar temporário a essas crianças que atualmente ficam em abrigos”, afirma Denise Quintella.
Por intermédio do programa, crianças e jovens de até 18 anos são acolhidos em casas de famílias credenciadas e recebem atendimento psicológico e social, estendido à família que as acolhe e também ao núcleo familiar biológico. Enquanto a criança está acolhida – em abrigos ou no núcleo familiar temporário - o programa articula os serviços necessários para que a família de origem resolucione a situação que motivou a medida protetiva.
“A medida protetiva é determinada pelo Juizado da Infância e Juventude e executada até que seja possível a reintegração familiar ou, na sua impossibilidade, encaminhamento para adoção. São crianças e adolescentes que precisam de afeto, carinho e atenção, por conta disso, vamos intensificar a divulgação deste programa”, afirma a Assistente Social do Família Acolhedora, Graciele Vanzan.
Para o vereador, esta é uma forma de reconhecer o trabalho que a secretária Denise Quintella realizada à frente da Assistência Social e a equipe que faz com o que o Família Acolhedora se desenvolva no município.
“Esta é uma justíssima homenagem para esta equipe, que liderada pela secretária Denise Quintella, trabalha com dedicação no desenvolvimento da Assistência Social no município. É um reconhecimento de mérito pela presteza e respeito com os quais lidam com esta tarefa”, comentou Marcio Arruda.
Quem pode ser acolhedor?
Para se credenciar como Família Acolhedora, os interessados devem procurar os profissionais do serviço e agendar uma entrevista. É necessário ter disponibilidade de tempo e afeto para cuidar da criança, idade entre 24 e 65 anos, boa saúde e zelar pela saúde da criança, garantir a frequência em escola. Além disso, é preciso que o interessado não esteja respondendo a inquérito policial ou envolvido em processo judicial e ter residência fixa no município.
O município disponibiliza subsídio financeiro à Família Acolhedora, nos valores equivalentes a meio salário mínimo ou um salário mínimo nos casos em que a criança ou adolescente a ser acolhido seja pessoa com deficiência. Para mais informações, a Secretaria tem disponível o telefone (24) 2249-4319.