Agentes da Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias participaram de um workshop para a elaboração do Plano Local de Resiliência (PLR) nesta sexta-feira (13.07) em Angra dos Reis. O evento foi promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de colaborar no desenvolvimento e implementação de planos de redução do risco de desastres de origem natural dos municípios. Além de Petrópolis, participaram da reunião representantes das cidades de Niterói, Nova Iguaçu e Angra dos Reis.
Em outubro do ano passado, a prefeitura criou o Comitê da Cidade Resiliente (CCR), que busca tornar a cidade resiliente nos padrões da ONU. O comitê elaborou um plano com ações de prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação referentes aos riscos do município. Com 234 áreas de risco alto ou muito alto – equivalente a 18% do município - e um déficit habitacional de 12 mil casas, o governo municipal segue trabalhando pela prevenção aos desastres de origem natural da cidade.
“Desde o início da gestão, a prefeitura trabalha de forma preventiva, organizada e antecipada com o objetivo de proteger a vida dos petropolitanos. A ONU reconheceu os esforços e deu o título de Cidade Resiliente do mês de agosto do ano passado para Petrópolis. O reconhecimento internacional mostra que Petrópolis segue firme em busca o título de cidade resiliente.
Durante o workshop, o promotor da ONU no Brasil, Sidnei Furtado, frisou que a cidade é uma referência não apenas para o Rio de Janeiro, mas para todo o Brasil. Ele disse ainda que uma das determinações das Nações Unidas é assegurar que as cidades tenham uma resposta eficaz aos desastres. Neste ponto, Petrópolis conta desde o ano passado com os planos Inverno e Verão.
“Petrópolis reúne todas as condições de se tornar uma cidade modelo na redução de riscos de desastres em todo o mundo. O trabalho realizado pela Defesa Civil local é uma referência no Estado do Rio e no país”, disse Sidnei.
Petrópolis foi uma das duas cidades do Estado do Rio de Janeiro indicadas pela ONU como município com potencial de se transformar em modelo mundial para redução do risco de desastres, ao lado de Niterói, em julho do ano passado. As Nações Unidas listaram 50 cidades nas Américas, sendo sete no Brasil e apenas duas no Rio de Janeiro.
“Estamos empenhados em reunir cada vez mais informações sobre os riscos da cidade. A prevenção é o melhor caminho para Petrópolis. Dentro dos nossos limites, sempre juntos, trabalhamos para que Petrópolis deixe de ser conhecida pelas tragédias e passe a ser um modelo de prevenção aos desastres”, afirma o secretário.