44 monitores participaram do encontro na Casa dos Conselhos
Atividades diferenciadas no contraturno escolar são oferecidas nas escolas que atendem de forma integral na rede municipal – unidades que aderiram ao Projeto Piloto PIAC - Programa Integrado de Atendimento à Criança. Atualmente, oito unidades oferecem esse atendimento – o número dobrou de 2017 para 2018 – e para garantir a qualidade das atividades, a Secretaria de Educação promoveu nessa segunda-feira (30.07) um encontro com 44 monitores que atuam nessas escolas. Na ocasião, a partir da troca de ideias e informações, foi realizada uma avaliação dos resultados do 1º semestre e reflexões para preparação de atividades no 2º semestre.
“Esse tipo de troca é essencial para o sucesso do programa nas escolas, pois, por meio delas é possível identificar os avanços, bem como os entraves encontrados para que assim, de maneira eficaz, possa haver intervenções pontuais que visem alavancar a proposta acerca do trabalho desempenhado na educação de tempo integral”, disse a secretária de Educação, Samea Ázara.
“Nesse encontro os monitores puderam fazer uma auto-avaliação, falando sobre os pontos positivos do trabalho. Já identificamos a necessidade de se fazer um mapeamento da comunidade para que os moradores do entorno se tornem apoiadores do programa, além de um trabalho intensivo na mediação de conflitos”, afirmou Gloria Vargas, coordenadora pedagógica e administrativa de as escolas em tempo integral.
Ainda segundo Glória, os monitores detalharam uma mudança no comportamento das crianças com o tempo integral. “Eles notaram uma mudança positiva nos alunos que estão cada vez mais interessados nas atividades”.
Os monitores participarão ainda, durante o ano, de uma formação através de uma plataforma digital. “É um desafio lidar com as crianças, mas, também, é maravilhoso. Eles são agitados, mas muito interessados. Tem sido uma experiência incrível e eu adoro o meu trabalho”, contou Priscila Cunha, responsável pela oficia de Inglês no Colégio Gunnar Vingren.
“Eles aprendem muito rápido. Agora, quando entro nas salas eles já começam a cantar a musiquinha em inglês que eu ensinei a eles logo nos primeiros dias de aula”, completou.
Sobre a educação em tempo integral
Mais de 800 alunos foram matriculados nesse amo nas unidades escolares que oferecem educação em tempo integral. Na grade curricular, atividades diversificadas para os alunos desde a educação infantil (4º e 5º período) até o 5º ano do ensino fundamental I. A permanência do aluno o dia todo na escola com atividades de aprendizado envolve as comunidades e coloca Petrópolis no rumo certo: A transformação dos espaços em educação em tempo integral atende a meta 6 do Plano Nacional de Educação – PNE, aprovado pela Lei nº 13.005 de 25 de junho de 2014 e a meta 6 do Plano Municipal de Educação – PME. O Plano Nacional de Educação estabelece que, até 2025, 50% das escolas estejam funcionando em tempo integral.
Até a gestão passada apenas quatro escolas tinham acesso ao ensino integral e a meta estabelecida pelo governo federal é chegar a 50% da rede até 2025 com alunos estudando o dia todo. A educação em tempo integral funciona nas escolas: EM Soroptimista (Mosela), Escola São João Batista (Duarte da Silveira), Escola Paroquial São Francisco de Assis (Moinho Preto), EM Ana Mohammad (Sargento Boening), EM Leonardo Boff (Duarte da Silveira / Contorno), EM professor Nilton São Tiago (Nogueira – integral no 1º, 2º e 3º ano do ensino fundamental), EM Dom Pedro de Alcântara (Estrada Rio / Petrópolis) e Colégio Gunnar Vingren (Valparaíso).
Vale destacar que, cada escola escolheu quatro atividades ofertadas segundo a sua infraestrutura, além do acompanhamento obrigatório em língua portuguesa, matemática e pesquisas e projetos. A escolha seguiu os eixos definidos no Programa Integrado de Atendimento à Criança – PIAC. A carga mensal é de 20 horas, completando assim, 40 horas semanais do aluno na escola.