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Quinta, 11 Outubro 2018 19:08

Palestras, debate e capacitação: II Colóquio de Defesa Civil reuniu órgãos em busca de uma cidade resiliente

Foram três dias de congresso que teve como foco a redução do risco de desastres

Palestras, debates e a capacitação dos estagiários voluntários do SOS Chuvas: foram realizadas 21 horas de atividades dentro da programação do II Colóquio de Defesa Civil. O encerramento aconteceu nesta quinta-feira (11.10), com a apresentação dos trabalhos realizados pelas escolas dentro da política pública municipal de Defesa Civil nas Escolas. Participaram do congresso representantes da Defesa Civil Estadual e das cidades do Rio de Janeiro, Niterói e Nova Iguaçu, além de oito professores universitários convidados e do promotor da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil, Sidnei Furtado. O objetivo do evento foi discutir sobre a construção de cidades resilientes, com foco na prevenção aos desastres de origem natural.

 “Foram três dias de muito aprendizado. É muito importante a troca de experiências entre as equipes, o conhecimento acadêmico dos professores, assim como a experiência da comunidade com o Defesa Civil nas Escolas. O trabalho de prevenção aos desastres de origem é fundamental em uma cidade como a nossa”, afirma o secretário de Defesa Civil e Ações Voluntárias, coronel Paulo Renato Vaz.

O último dia do II Colóquio de Defesa Civil começou com a participação de seis escolas que apresentaram os trabalhos desenvolvidos dentro da política pública do Defesa Civil nas Escolas, além da capacitação dos estagiários do programa SOS Chuvas, promovida pelo secretário de Defesa Civil.

“A intenção é estarmos mais próximos das universidades e dos centros de pesquisa, assim como das outras Secretarias de Defesa Civil municipais. Não existe um saber mais importante que o outro. Nossa ideia é que o nosso congresso funcione como um modelo promotor da redução do risco de desastres para todo o país. Desde o ano passado realizamos uma série de ações com foco na prevenção aos desastres. Ganhamos o reconhecimento da ONU e do Tribunal de Contas do Estado por todo esse trabalho. Acredito que o nosso governo está no caminho certo”, explica Paulo Renato.

Na terça-feira, primeiro dia do congresso, participaram os profissionais de Defesa Civil e o promotor da ONU, Sidnei Furtado. O eixo profissional discutiu sobre a construção de cidades resilientes, com foco na prevenção aos desastres de origem natural. Na quarta, oito professores universitários palestraram sobre a importância das ações preventivas para o desenvolvimento de uma cidade resiliente. A política pública de inserção dos temas Proteção e Defesa Civil e Educação Ambiental foi destacada pelos representantes dos órgãos presentes.

"A prevenção é o melhor caminho para a construção de uma cidade resiliente. É fantástico que Petrópolis possa inserir os temas na rede municipal de ensino, fortalecendo o senso crítico dos alunos. É importante que os estudantes tenham a percepção de riscos e que tomem medidas para reduzir os perigos nos seus bairros”, garantiu Marcelo Abelheira, engenheiro civil da Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil do Rio de Janeiro (SUBPDEC).

O encontro dos profissionais faz parte do conjunto de ações do governo municipal no desenvolvimento de uma cultura de resiliência na cidade, promovendo a discussão dos moradores com os técnicos da Defesa Civil municipal. A ideia é aprimorar as ações antecipadas, buscando reduzir os riscos de desastres.

“É fundamental o compartilhamento de experiências na busca por uma cidade mais resiliente. Seguimos trabalhando de forma organizada e antecipada contra os desastres", disse Paulo Renato.