Os pacientes estão sendo direcionados para a UPA Cascatinha
O primeiro dia fechamento para reformas no Setor de Urgência e Emergência do Hospital Alcides Carneiro (HAC), não impactou no atendimento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cascatinha. Durante o período de obras no HAC, a unidade de Cascatinha será referência para os pacientes da área clínica. Com a interdição parcial do HAC, foi registrado um aumento de 10% no movimento da UPA Cascatinha, ou seja, 15 pacientes a mais.
A UPA tem um registro diário de 150 pacientes, com capacidade de receber até 350 pessoas. O tempo médio de espera desde que a prefeitura assumiu as unidades por meio do Sehac é de 55 minutos.
“Desde segunda-feira, com o anúncio da interdição, nós já sentimos um aumento na quantidade de atendimento. Ontem, a urgência do HAC estava vazia, o que mostra que as pessoas já estão se dirigindo para as UPAs Centro e Cascatinha”, destaca do diretor geral das UPAs e do HAC, José Victor Caldeira, reforçando que apenas o atendimento clínico está suspensono Setor de Urgência e Emergência do HAC, a pediatria e a maternidade funcionam normalmente.
O aposentado Valdemar Carlos da Costa, 87 recorreu à unidade de Cascatinha hoje e confirmou a normalidade no atendimento. “Eu estava com a pressão um pouquinho alta e busquei a UPA de Cascatinha. Cheguei às 13h e sai por volta das 15h30, fui medicado e aguardei a pressão ser controlada. O atendimento foi tranquilo e o tempo de espera foi bom”, destaca Valdemar Carlos da Costa.
As intervenções realizadas no HAC irão adequar a unidade a uma nova metodologia de atendimentos, com fluxos mais rápidos para os casos classificados como sendo de urgência e emergência. A mudança se faz necessária tendo em vista o aumento de atendimentos. Este ano, já foram registrados 4 mil pacientes, o dobro do ano passado.