A atividade aconteceu no Sesc de Nogueira, que já tinha recebido na semana passada os alunos da Comac e da escola Moyses Furtado Bravo. Além deles, o Proppaz também ocorreu este ano no Hercília Moretti.
Nesta quarta, os alunos puderam praticar esportes como futebol e vôlei e fazer outras atividades de lazer como pular corda. Em seguida, todos ganharam uma medalha.
O Proppaz existe desde 2008 e já transformou cerca de três mil alunos em jovens promotores da paz. O curso é ministrado para estudantes de 8º e 9º anos do ensino fundamental e dividido em três etapas.
Nas aulas, eles aprendem noções de cidadania, valorização da família, cultura da paz, educação para o trânsito, prevenção ao uso de drogas e motivação. Depois, eles têm a oportunidade de conhecer um pouco do trabalho dos agentes da Guarda Civil na orientação do trânsito, patrulhamento de pontos turísticos, fiscalização do patrimônio ambiental e o trabalho com os cães. A parte esportiva serve para permitir que os estudantes tenham um momento de descontração.
“A gente procura proporcionar, durante o Proppaz, oportunidades que muitas vezes os alunos não tiveram. Alguns deles nunca tiveram a chance poder vir ao Sesc e poder aproveitar o campo, as quadras e tudo que tem por aqui. Isso é importante para a autoestima deles e para mostrar que eles podem conseguir o que quiserem se seguirem o caminho do estudo e da paz”, falou um dos instrutores, o guarda civil Leandro Melo. Além deles, o curso também é ministrado pelos agentes Augusto Carvalho, Paulo Renato de Oliveira e Evandro Marcolino.
“Eu vim morar na cidade no meio do ano, mas ainda deu para participar do Proppaz e conhecer o que os guardas falaram sobre o respeito, sobre drogas, e tantos assuntos importantes. Foi muito bom ter tido essa oportunidade”, contou o aluno do 9º ano da Augusto Pugnaloni, Vinicius Martins, de 15 anos.
“O Proppaz foi muito bom e ter essa chance de participar dos jogos é muito legal por ter esse contato com os guardas. Eles foram muito legais e as lições que eles passaram são muito importantes para a gente”, disse Wendel Barroso, também estudante do 9º ano da escola, com 16 anos.