No CREI participam de oficinas no contraturno escolar os alunos que se enquadram na modalidade de Atendimento Educacional Especializado – AEE. Nesse ano, 284 estudantes participaram de aulas diferenciadas como informática, capoeira, música, teatro, oficina da palavra, psicomotricidade, culinária e braille.
A programação especial marcou a chegada das férias no CREI. As aulas retornam em fevereiro, de acordo com o calendário escolar.
Na ocasião, os puderam prestigiar apresentações especiais com direito a show do Coral dos Anjos e auto de Natal. Os trabalhos manuais feitos com materiais reciclados também ficaram à mostra.
“Fiquei encantada. Só tenho a agradecer por tudo o que esses profissionais fazem pelo meu filho”, completou Juciara. Paulo César possui deficiência auditiva.
Liliane Hottz Bastos é mãe da Gabriela. A menina, de 12 anos, tem dislexia e participa no CREI da oficina da palavra. “O trabalho realizado aqui faz toda a diferença para a minha filha. Ela melhorou muito e pude perceber essa melhora no resultado escolar também. Sou grata e fiz questão de prestigiar essa linda festa”, comentou.
A diretora do CREI, Claudia Mussel, ressaltou a importância da participação ativa dos pais. “Agradeço o apoio porque eles são peças fundamentais no trabalho especializado que é desenvolvido no CREI. Agradeço também à equipe maravilhosa que faz toda a diferença e aos alunos que são a razão de tudo”.
Bianca Paiva, diretora do Departamento de Educação Especial destacou a alegria dos alunos. “Foi uma oportunidade para eles mostrarem para os pais o que eles fizeram, com direito a plateia, aplausos e muita alegria. Esse tipo de atividade faz muita diferença na vida de cada um deles e nos coloca no caminho de certo de fortalecer a autonomia, socialização e emancipação desses alunos”.
A programação contou ainda com o lançamento do livro de receitas em braille, que foi confeccionado por quatro alunos com deficiência visual, com o auxílio dos professores. O livro, inédito na rede municipal de Educação, foi apresentado para os demais alunos e também para os pais.
“Eles participaram ativamente do processo de construção do livro, desde a escolha das receitas até a transformação em braille. Ficamos felizes com o resultado”, comentou o professor de culinária, Vitor Pizzi.